quinta-feira, 25 de agosto de 2022

SUPERVISÃO ESCOLAR


Imagem: ESCON


1. introdução

história da educação brasileira aponta as várias tentativas de resolução dos problemas recorrentes ao longo de sua existência. Foram várias as teorias criadas e uma gama de mecanismos que prometiam – e prometem – promover o encontro do ensino com a aprendizagem, do processo pedagógico com o sucesso.

Dentre os mecanismos encontrados pelos pensadores da educação – pessoas engajadas na busca por melhor qualidade do ensino – está a supervisão escolar. A palavra supervisão é etimologicamente explicada da seguinte maneira: super (sobre) + visão (ação de ver), ou seja, ação de ver sobre, visão sobre, visão abrangente. A supervisão está relacionada à visão panorâmica de alguma coisa que, no nosso caso, são as ações promovidas no contexto educacional.

Nesse contexto, supervisor é o profissional que pratica a supervisão. A sua função é ficar sempre atento a todos os acontecimentos da escola, seja no âmbito pedagógico ou administrativo.

2. Um pouco de história

Segundo informa Giancaterino (apud Lagar et al., 2013, p. 44) A supervisão no Brasil surgiu a partir da Reforma Francisco Campos, com o Decreto 18.890 de 1931. Ainda no século XIX, com o PA-AEE (Programa Americano-Brasileiro de Assistência ao Ensino Fundamental) foram formados os primeiros supervisores, com vista na sua atuação no ensino primário, conhecido por “elementar”. A finalidade desta atuação, segundo o que se pregava, era a modernização do ensino e o preparo do professor leigo. A formação ofertada aos supervisores pioneiros dava ênfase aos métodos e técnicas de ensino, “sendo a supervisão a ação necessária ao controle do trabalho docente”. (Lagar et al., 2013, p. 45)

Para Medeiros (apud Lagar et al., 2013, p. 45):

A supervisão escolar passa a incorporar tanto em sua concepção como na prática os pressupostos e a linguagem das teorias de administração de empresas, configurando-se como um serviço técnico independente de qualquer opção política e ideológica, ou seja, um serviço neutro.

Em análise do contexto acima, o que se conclui é que “a aparente neutralidade escondia as forças que buscavam enfraquecer a participação social. O papel do supervisor concentrava-se nos aspectos tecnoburocráticos educacionais”. (Lagar et al., 2013, p. 45)

O supervisor, de acordo com essa visão tecnicista, desempenhava o papel de controlar a execução das tarefas, respectivamente ligadas aos devidos profissionais competentes. Havia a separação entre aqueles que criavam e os que executavam e, apesar de ser pregada uma formação de supervisores voltados às práticas pedagógicas, eles na verdade voltavam-se exclusivamente às questões burocráticas, deixando de lado o que se referia ao processo de ensino-aprendizagem.

De acordo com Rangel (apud Lagar et al., 2013 p. 45), o supervisor era “considerado o instrumento de execução das políticas centralmente decididas e, simultaneamente, o verificador de que essas mesmas políticas eram seguidas”.

2.1. A supervisão na atualidade

Atualmente, a concepção de supervisor e de supervisão escolar é revestida por profundas mudanças. Se antes o supervisor tinha uma função completamente técnica e burocrática, hoje ele é ligado fundamentalmente ao trabalho docente, orientando, coordenando, sendo parceiro no processo de ensino-aprendizagem. Porém, mesmo essa sendo a atual concepção de supervisão, ainda se ver frequentemente, na prática, atuações impregnadas de influências pretéritas.

Na ótica de Rangel (apud Lagar et al., 2013, p. 45):

O supervisor não é um técnico encarregado da eficiência do trabalho e, muito menos, um controlador de produção; sua função e seu papel assumem uma posição social e politicamente maior, de líder, de coordenador, que estimula o grupo à compreensão – contextualizada e crítica – de suas ações e, também, de seus direitos.

Nesse sentido, o supervisor transcende a função meramente de inspeção e passa a coordenar o trabalho pedagógico. Nesse novo cenário ele torna-se um parceiro do docente, com vistas na conclusão de uma aprendizagem real, significativa. Isso significa que essa é a atual prática dos supervisores nas escolas? Receio que não, pelo menos na grande maioria. O grande problema da educação brasileira é esse distanciamento entre teoria e prática. Enquanto os costumes insistirem em arquivar as teorias revolucionárias e fazer prevalecer as práticas defasadas, continuaremos rumando ao insucesso.

Em relação ao atual papel de líder que o profissional da supervisão assume, é bom que se compreenda essa liderança como sendo a capacidade de ouvir e ser ouvido, de conduzir os trabalhos de acordo com o diálogo, com as competências necessárias. Essa é uma liderança que se confunde com a parceria. Em dias atuais, não devemos relacionar a postura do líder com ações ou imposições meramente autoritárias escondidas na definição de hierarquia. A educação não funciona por imposições, mas sim por parceiras e compartilhamentos.

3. Considerações finais

A supervisão escolar, necessário ao bom andamento das ações da educação, deve ser praticada com cuidado e conhecimento de causa. É importante uma formação complementar para o educador que resolver assumir o compromisso de supervisionar os trabalhos escolares. Na atualidade, o supervisor deverá ser um profissional consciente de seu papel de mediador do trabalho docente, de facilitador das ações pedagógicas, de orientador de práticas condizentes com o cenário onde se foca o seu trabalho. A supervisão perpassa a função burocrática e prioriza as ações pedagógicas.

Num cenário de incertezas e incoerências nas práticas de ensino, o papel do supervisor escolar é de fundamental importância para a construção de um novo paradigma de educação, que priorize os saberes prévios dos alunos e concilie as novas teorias da aprendizagem com as práticas necessárias para o sucesso do ensino que, como consequência, conduzirá à aprendizagem.

Referência bibliográfica:
LAGAR, Fabiana; SANTANA, Bárbara Beatriz de; DUTRA, Rosimeire. Conhecimentos Pedagógicos para Concursos Públicos. 3. ed. – Brasília: Gran Cursos, 2013.

FONTE: https://www.infoescola.com/pedagogia/supervisao-escolar/

terça-feira, 23 de agosto de 2022

CONSELHO ESCOLAR

 
Imagem: Município de Luiz Alves

PERGUNTAS E RESPOSTAS: COMO FUNCIONAM OS CONSELHOS ESCOLARES?

A participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental para garantir a qualidade da Educação. Candidatar-se a uma vaga em Conselhos Escolares é uma boa forma de acompanhar o trabalho feito pelos gestores, docentes e funcionários da escola e de se envolver diretamente nas decisões que serão tomadas.

O Conselho é responsável por zelar pela manutenção e por participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Além disso, tem um papel fundamental na democratização da Educação. A meta 19 do Plano Nacional de Educação (PNE) propõe estratégias para assegurar condições a gestão democrática da educação. Uma dessas estratégias é justamente a formação e o fortalecimento dos Conselhos Escolares. O texto ressalta a necessidade da articulação do Conselho Escolar com os outros órgãos colegiados, de forma que ele seja o aglutinador das demandas e encaminhamentos.

Mas você sabe como ele funciona? Descubra com as perguntas e respostas abaixo:

O que são os Conselhos Escolares?

São órgãos colegiados que debatem, acompanham e deliberam sobre questões político-pedagógicas, administrativas e financeiras das escolas. São formados por representantes da comunidade escolar e local.

Toda escola deve ter Conselho Escolar?

Não existe obrigatoriedade para a criação de Conselho Escolar em cada escola. A existência deles favorece a gestão democrática.

Quem pode participar?

Podem participar representantes de pais, alunos, professores, demais funcionários da escola, membros da comunidade local e o diretor da unidade escolar.

Como são eleitos os representantes?

Cada escola deve estabelecer seu próprio regulamento para a eleição dos integrantes do conselho. Este regulamento deve conter regras transparentes e democráticas. A convocação para a criação do conselho pode surgir por iniciativa do diretor da escola ou de qualquer um dos representantes.
Os conselheiros devem ser escolhidos pela sua possibilidade de efetiva participação, disponibilidade e compromisso. É preciso saber também dialogar e respeitar as decisões da maioria.

Quem pode votar na escolha dos conselheiros?

Cada escola define em seu próprio regulamento como deve ser feita a eleição dos conselheiros e quem tem direito a voto. Em Londrina, segundo o Ministério da Educação (MEC), podem votar todos os servidores em exercício na escola, os pais dos alunos e os alunos matriculados maiores de 16 anos.

Como é a estrutura do conselho?

O diretor escolar atua como coordenador na execução das decisões do conselho e como articulador das ações de todos os segmentos. Ele pode ser também o próprio presidente do Conselho Escolar, já que isso fica a critério de cada regulamento. Os membros efetivos são representantes de cada segmento. É importante destacar que ninguém tem autoridade especial fora do conselho só porque faz parte dele.

Quais são as atribuições dos conselheiros?

O Conselho Escolar é responsável por zelar pela manutenção e por participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Ele deve contribuir com as ações dos dirigentes escolares para assegurar a qualidade de ensino e a gestão democrática na escola.
Cabe aos conselheiros, por exemplo, definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à unidade escolar e discutir o projeto pedagógico com a direção e os docentes.

Qual a importância do conselho dentro das unidades escolares?

Por ser um espaço que reúne diferentes atores da comunidade escolar, o Conselho tem um papel muito importante na democratização da Educação e da escola. As ações do conselho colaboram, por exemplo, para conferir mais transparência e legitimidade às decisões tomadas. Além disso, o conselho proporciona mais controle da sociedade sobre a execução da política educacional.

Qual lei regulamenta os conselhos escolares?

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu artigo 14, estabelece que cada sistema de ensino deve definir suas próprias normas de gestão democrática do ensino público, de acordo com suas peculiaridades.
“Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na Educação Básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da Educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.”

No PNE, os Conselhos são citados na meta 19:
“19.5) estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e conselhos municipais de educação, como instrumentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;”

Existe algum tipo de formação para os conselheiros?

O MEC oferece encontros e cursos de formação presenciais e a distância para qualificar a atuação dos conselheiros escolares. De acordo com dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (SICE) foram matriculados 88.959 conselheiros no Curso de Formação para Conselheiros Escolares ofertado pela Secretaria de Educação Básica em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, entre os anos de 2013 a 2017. Do total de matriculados 63% são conselheiros escolares de escolas municipais. O relatório informa, também, que 39.115 Escolas/Creches possuem Conselho Escolar em funcionamento.

Onde posso encontrar mais informações?

No site do MEC, existem diversas publicações disponíveis para leitura que tratam do tema. Além disso, existe também o Banco de Experiências de Conselhos Escolares, que contribui para a troca de ideias e iniciativas entre os conselhos de diferentes escolas e localidades.
– Site do MEC
– Banco de Experiências de Conselhos Escolares

FONTE: https://todospelaeducacao.org.br/noticias/perguntas-e-respostas-como-funcionam-os-conselhos-escolares/

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

GRÊMIO ESTUDANTIL - Representando o Corpo Discente

 
Imagem: SlideShare


  O QUE É UM GRÊMIO ESCOLAR?  

O que é um grêmio escolar/estudantil?

O grêmio estudantil é uma forma de organização colegiada ou hierárquica composta pelos alunos de uma escola com o objetivo de representar o seu corpo discente de forma livre e autônoma. Ele promove o diálogo entre estudantes e os profissionais que atuam na unidade, como professores, coordenadores e diretor. Além da defesa dos interesses do alunado, o grêmio também é responsável por realizar atividades culturais e esportivas no ambiente escolar.

Qual a importância do grêmio?

Além de dar voz oficial às demandas estudantis dentro da gestão escolar e defender os interesses dos alunos, o grêmio é importante por ser uma das primeiras oportunidades que os jovens têm de representar seus interesses e agir politicamente por meio da participação democrática, conciliando opiniões diversas por meio do diálogo. Assim, pode-se dizer que o grêmio ajuda a incentivar o protagonismo juvenil.

Existe legislação sobre o assunto?

Sim. A Lei Nº 7.398, sancionada em 4 de novembro de 1985 – durante a redemocratização do Brasil –, dispõe sobre a “organização de entidades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências”. É conhecida como a “Lei do Grêmio Livre”.

O texto é de autoria do então deputado Aldo Arantes (PCdoB), conhecido por sua trajetória na luta estudantil durante a ditadura. À época, o primeiro artigo foi vetado pelo presidente da República, José Sarney, por ser considerado inconstitucional (leia mais aqui).

A lei não obriga a existência do grêmio nas escolas, mas garante que as organizações dos alunos ocorra na forma de “entidades autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicas esportivas e sociais”. Ainda segundo o texto, o estatuto do grêmio deverá ser aprovado em assembleia geral convocada pelo corpo discente da escola. Além disso, os dirigentes e representantes devem ser escolhidos pelo voto direto e secreto.

Assim como a Associação de Pais e Mestres (APM), a instituição do grêmio como instrumento de gestão democrática também está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) vigente, aprovado em 2014, na estratégia 19.4.

No caso da rede estadual paulista, existe uma lei específica sobre a criação dos grêmios nas escolas, de autoria do deputado Bruno Covas (PSDB).

Como o grêmio atua?

O grêmio representa os interesses dos alunos nas reuniões dos representantes de classe, do conselho escolar e da associação de pais e mestres (APM). É nesses momentos que ele pode levar as demandas estudantis para professores, direção e comunidade, além de participar de decisões que impactam diretamente na vida da escola.

Vale destacar que a escola deve ceder um espaço para os encontros dos alunos responsáveis pelo grêmio.

Como é criado o grêmio?

Não existe, na legislação federal, um modelo fico de grêmio. As diretrizes dadas para a criação dessas organizações nos moldes como vemos hoje partiram do Sou da Paz (leia mais abaixo).

Normalmente, um grupo de alunos decide pela criação de um grêmio estudantil e conversa com a diretoria da unidade. Todos os alunos devem ser comunicados e ter acesso à proposta para que os interessados formem uma comissão responsável por elaborar um estatuto – a chamada “comissão pró-grêmio”. Este documento será debatido e aprovado em uma assembleia geral para a qual é convocado todo o corpo discente. Nessa assembleia, são definidos diversos aspectos importantes referentes à gestão do grêmio, como: nome do grêmio, membros da Comissão Eleitoral, época de campanhas das chapas e datas das eleições, além de ser aprovado o estatuto.

Os interessados em concorrer na eleição para a gestão do grêmio devem formar chapas e, durante as campanhas, apresentar propostas para o ano que ficarão à frente do órgão. Pode haver debates entre as chapas candidatas, como num processo eleitoral comum, que devem ser organizados pela Comissão Eleitoral. Todos os alunos podem assistir.

A eleição, cujo voto é secreto, deve ser organizada pela mesma Comissão Eleitoral. Para apurar os votos, devem ser chamados os representantes de classe (estudantes que representam uma turma – normalmente é um menino e uma menina) e dois representantes de cada chapa. O resultado do pleito deve ser registrado numa ata pela comissão pró-grêmio, que enviará esse documento e o estatuto para a diretoria escolar. Após essa entrega de documentos, ocorre a posse dos diretores do grêmio pela chapa vencedora.

A ideia é que esse processo ocorra no início do ano letivo, para garantir a melhor atuação do grêmio.

Quem pode participar?

Todos os alunos matriculados e frequentes de uma escola podem se envolver no processo de criação e organização do grêmio. Mesmo que não façam parte dele de forma ativa, podem levar suas demandas, sugestões e opiniões para os diretores da entidade, já que o grêmio não representa somente os interesses dos alunos que atuam nele, mas de todo o corpo discente da escola.

Os momentos de participação de todo o alunado ocorrem nas assembleias gerais. As reuniões do grêmio também devem ser abertas.

Qual o destino das verbas arrecadadas pelo grêmio? 

O dinheiro deve ser usado para a realização de eventos e atividades do grêmio, sempre com foco na escola. Compra de materiais e organização de passeios culturais são bons exemplos da utilização dessa verba. Palestras, campanhas educativas, montagens de peças teatrais e campeonatos esportivos também.

A diretoria da escola pode impedir a criação de um grêmio?

Não, porque a legislação federal garante a sua existência (ver acima).

Quantas escolas têm grêmio no Brasil?

Infelizmente, não há dados oficiais sobre o número de grêmios estudantis nas escolas brasileiras. Os questionários das avaliações nacionais e os formulários do Censo Escolar, ambos realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), não pedem essas informações.

FONTE: https://todospelaeducacao.org.br/noticias/perguntas-e-respostas-o-que-e-um-gremio-escolar/

domingo, 21 de agosto de 2022

LABORATÓRIO EDUCACIONAL DE INFORMÁTICA - Sua importância nas escolas

 
Imagem: Grátis PNG

  A importância dos laboratórios de informática  

A importância dos laboratórios de informática nas escolas é quase que uma retórica. Não há mais fundamentos em não ter uma sala desse tipo no ambiente escolar.

No laboratório os alunos terão um contato com os computadores. Esse contato pode ser através de aulas de informática básica ou até mesmo em aulas complementares sobre as matérias comuns da escola, com jogos educativos sobre matemática, química, português, entre outras.

Oferecendo essas oportunidades de estudos diferenciados para os alunos, o interesse neles em aprender vai ser mantido.

Outra característica importante dos laboratórios de informática é que é muitas vezes nele que crianças e jovens tem o primeiro contato com computadores, firmando assim a importância social desse ambiente, pois é através deles que há a inclusão digital de pessoas que não poderiam ter acesso a tecnologia de outra forma.

Esses laboratórios não só auxiliam no aprendizado mas tem um importante papel para que crianças com condições menos favoráveis possam ter chances iguais no futuro.

Cuidados necessários com o Laboratório

Apenas ter o laboratório não é o suficiente. Computadores são máquinas que, apesar de simples e com funcionamento fácil, é necessário manutenção e atualização de seus componentes e de software para que você sempre tenha o aparelho em perfeitas condições de uso.

Em nível escolar é preciso considerar a importância do funcionamento de todas as máquinas, e também considerar que há um número grande de aparelhos para serem consertados em caso de defeito.

Algo que é preciso entender é que a manutenção de computadores é muito mais cara quando feita de forma reparatória ao invés de feita de forma preventiva.

Para grandes laboratórios o ideal é que a escola contrate uma empresa que ofereça medidas preventivas, com visitas semanais ou quinzenais para checar as máquinas tanto na parte de hardware como na de software, realizando até mesmo a limpeza das peças.

Com essa medida a escola pode estar segura de que terá um laboratório sempre funcional e pronto para auxiliar muitos alunos.

As escolas que vocês conhecem possuem algum laboratório? Como é a sua estrutura?

FONTE: https://canaldoensino.com.br/blog/laboratorio-de-informatica-a-importancia-nas-escolas

domingo, 14 de agosto de 2022

AEE, um Espaço Especial.

 
Imagem: Facebook

Atendimento Educacional Especializado: o que é, para quem é e como deve ser feito

É uma parceria entre profissional especializado e educador para checar se existem barreiras para a aprendizagem

Você já se perguntou quem é o público-alvo do Atendimento Educacional Especializado (AEE)? Não são apenas as crianças com deficiências e transtorno do espectro autista, são também as crianças com altas habilidades e superdotação.

Nenhuma criança ou jovem com deficiência deve estar fora da escola. Já matriculado, o estudante precisa se desenvolver em sala de aula e saber que, se necessário, pode contar com o apoio do AEE, que é um serviço de apoio à sala de aula comum.

 “Não é um reforço e nem uma sala em separado. O AEE é um serviço desenvolvido por um profissional especializado que, em parceria com o educador da turma, verifica as barreiras para a aprendizagem e escolhe ambientes e formas de trabalho adequadas para cada estudante”, explica Liliane Garcez, Gerente de Projetos do Instituto Rodrigo Mendes

, idealizador do curso a distância Portas Abertas para Inclusão e do Portal DIVERSA, plataforma colaborativa de práticas em Educação inclusiva.

Em uma série de vídeos, Liliane Garcez explica mais detalhes sobre o que é o AEE e qual o público-alvo da Educação especial. Você poderá entender como organizar sua rede e estruturar as salas de recursos multifuncionais. Além disso, os vídeos convidam a fazer uma reflexão sobre a mudança de cultura dos profissionais, que possibilita um modelo de Educação inclusiva – e não apenas de integração – para que o direito à Educação de todos seja cumprido.

O que caracteriza o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e quais estudantes devem ser atendidos?

O AEE foi criado para atender o público-alvo da Educação especial, que são as crianças com deficiências, transtorno do espectro autista, altas habilidades e superdotação. Ele é um serviço de apoio à sala de aula comum, para que se ofereça meios e modos que efetive o real aprendizado dos estudantes.

Qual a formação profissional esperada para os profissionais do AEE e como deve ser organizada sua formação continuada?

É importante que os profissionais tenham especialização em Educação inclusiva, o que é ainda mais completo do que as formações especializadas em determinadas deficiências, como auditiva ou visual. 

Como deve ser realizada a troca de informações entre os professores de sala de aula e profissional do AEE? Os estudantes com deficiência devem frequentar uma sala de recursos multifuncionais e isso precisa ocorrer no contraturno das aulas regulares durante todo o ano?

O AEE pode ser realizado em uma sala de recursos multifuncionais (SRM), mas não apenas nessa sala. O professor do AEE trabalha em parceria com o educador de sala de aula comum, quando esse profissional achar necessário e complementar ao trabalho realizado com os demais alunos. “É o profissional da sala de aula comum que vai verificar quais barreiras ocorrem para a aprendizagem e como o profissional especializado pode colaborar para o trabalho na sala, na biblioteca, no pátio ou sala de computação”, diz Liliane.

Como o AEE pode ser organizado na rede e dentro da escola, contemplado no Projeto Político Pedagógico (PPP)? Qual o papel da coordenação e gestão escolar no planejamento do trabalho do profissional do AEE?

O AEE ocorre em períodos específicos por semana, no contraturno. Em outros momentos, o profissional também deve realizar um diálogo constante com professores e estudantes. Esse trabalho deve estar previsto no PPP de cada escola e organizado pelo conjunto de profissionais: gestores escolares, secretaria de Educação e educadores.

Quais os ganhos da turma que convive com as crianças com deficiência?

As mudanças que a Educação inclusiva pode proporcionar são benéficas para todos os estudantes e educadores.

ASSISTA AOS VÍDEO NO LINK ABAIXO:
Nova Escola Gestão

sábado, 13 de agosto de 2022

ENTENDA A IMPORTÂNCIA DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

 
Imagem: Ícaro TV

Criar o hábito da leitura nas crianças desde cedo é uma das melhores formas de incentivar  a curiosidade, desenvolver o raciocínio lógico e habilidades de comunicação. Ler com os pequenos em casa é uma das maneiras de formar leitores, entretanto, a escola também possui participação fundamental nesse processo. Na sequência deste post vamos falar sobre a importância da biblioteca escolar no desenvolvimento das crianças e como sua ausência pode impactar o aprendizado dos alunos.


 Importância da biblioteca escolar no aprendizado 


A biblioteca escolar tem como principal função fortalecer e complementar o planejamento pedagógico das escolas, atuando como recurso essencial no processo de aprendizado dos alunos. 


Além de incentivar e valorizar a leitura através dos diferentes livros, títulos e autores, a biblioteca funciona também como espaço de estudo e pesquisa para os estudantes, sendo essencial para aqueles que não possuem tais recursos disponíveis em seus lares, como ambiente adequado, internet e computadores.


Segundo o manifesto elaborado pela Unesco em parceria com o A Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA), “a biblioteca escolar promove serviços de apoio à aprendizagem e livros aos membros da comunidade escolar, oferecendo-lhes a possibilidade de se tornarem pensadores críticos e efetivos usuários da informação, em todos os formatos e meios.”


Objetivo da biblioteca escolar no desenvolvimento do aluno

O documento relata também a contribuição da biblioteca no ambiente da escola. Além de fornecer suporte aos professores e conteúdos aplicados em sala de aula, a biblioteca escolar possui diversos objetivos, como: 


  • desenvolver e manter nas crianças o hábito e o prazer da leitura e da aprendizagem;

  • proporcionar experiências  destinadas à produção e uso da informação voltada ao conhecimento, à compreensão, imaginação e à diversão;  

  • apoiar a comunidade estudantil no processo de aprendizado e na prática de habilidades para avaliar e usar a informação, em suas variadas formas, suportes ou meios;

  • dar aos alunos acesso à diferentes ideias, experiências e opiniões, seja a nível local, regional, nacional ou global; 

  • desenvolver habilidades socioemocionais através da organização de atividades que incentivem a conscientização cultural e social.


Através dos pilares acima, a biblioteca escolar reforça o conceito de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais na formação de cidadãos responsáveis e de uma sociedade democrática.


FONTE: https://www.melhorescola.com.br/artigos/entenda-a-importancia-da-biblioteca-escolar-no-desenvolvimento-da-crianca