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CORPO DOCENTE: COMO MANTER OS PROFESSORES MOTIVADOS


Uma das tarefas mais difíceis de todo diretor ou gestor de instituição de ensino é manter os professores motivados. Os muitos desafios da profissão, a vida cotidiana estressante e outros fatores do dia a dia fazem com que muitos docentes se desanimem na sua trajetória de ensino.
No entanto, existem diversas medidas que os gestores podem tomar para tornar o ambiente educacional agradável e cativante, driblando os efeitos negativos da desmotivação.
Neste post, vamos dar várias dicas de como ter o corpo docente da instituição de ensino sempre engajado, garantindo uma boa gestão dos professores. Confira!

1. Incentive a capacitação profissional

Vivemos numa sociedade digital, com tecnologias educacionais em constante mudança e de acesso quase ilimitado de informações. Nesse cenário, muitos educadores se sentem paralisados ou perdidos, já que, em alguns casos, os alunos possuem conhecimentos que os docentes não dominam.
Dessa forma, incentive a contínua capacitação profissional por meio de cursos de extensão, pós-graduação, palestras, seminários e eventos. O objetivo é deixar os professores motivados e antenados com o que há de mais novo nos seus respectivos campos de saber.

2. Forneça uma estrutura equipada e atualizada

Uma grande fonte de desânimo dos professores é a falta de estrutura educacional adequada. A ausência de equipamentos como lousas, projetores, alto-falantes e computadores se torna uma enorme barreira para aulas criativas e cativantes.
Então, forneça sempre aos educadores uma estrutura equipada e atualizada para que eles consigam aproveitar ao máximo o próprio potencial e o de seus alunos. Além disso, lembre-se de otimizar processosda sua instituição escolar, investindo em tecnologias que eliminem burocracias desnecessárias na sua escola.

3. Mantenha diálogo e acompanhamento constantes

Não deixe que o professor se sinta perdido e isolado: tenha sempre um diálogo constante e acompanhe rotineiramente suas atividades, fornecendo um feedback sobre o seu trabalho. Para isso, veja algumas aulas de cada docente, anote os pontos fortes e os que ainda precisam melhorar.
Chame os educadores para conversas individuais e aponte as suas qualidades, mas não mostre os defeitos como falhas, e sim como aspectos que precisam ser aperfeiçoados. Indique materiais e cursos que possam ajudá-los. Um diálogo aberto e claro é um ótimo caminho para deixá-los à vontade e motivados para ensinar.

4. Dê autonomia aos professores

O diálogo e o acompanhamento constantes não podem entrar em conflito com a autonomia que é necessária para a prática educativa. A falta de independência para escolher suas próprias ações é inimiga da motivação.
Portanto, permita que os docentes escolham suas atividades pedagógicas, dando-os liberdade para tentar coisas novas nas salas de aula. É num ambiente autônomo que nascem as ideias e as práticas mais criativas!

5. Busque sempre uma gestão ética

Na sua jornada cotidiana de administração escolar, mantenha uma direção ética e uma liderança humanizada e democrática, tratando todos os professores com o devido respeito, evitando fofocas ou favorecimento de alguns docentes em detrimento de outros.
Um dos fatores que mais desanimam os educadores é um ambiente em que a injustiça e a desigualdade prevaleçam e no qual eles não tenham voz para opinar. Dessa maneira, crie uma gestão em que todos tenham a oportunidade de expressar suas opiniões e de colaborar para uma vida escolar cada vez mais interessante e rica.

FONTE: GENNERA
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A DOR E A DELÍCIA DE SER PROFESSOR


Gilmar de Oliveira

Escrevo este artigo justamente no dia 15 de outubro, dia do professor. Tenho sido um ferrenho crítico à atuação dos professores da região norte de Santa Catarina. Tanto por serem vítimas passivas do mau ensino universitário quanto por deixarem o desânimo tirar a magia da busca por qualidade nas aulas. Ser crítico é querer o melhor, é se preocupar por um futuro melhor para nossos filhos. 
A busca pela qualidade e pela superação deve ser o norte de todos, principalmente do professor.
Afinal, o que é ser professor? Qual é o perfil do professor ideal?
Não há nem deve haver professor perfeito. Não existe aula perfeita, nem ser humano perfeito. A aula é essencialmente uma relação de feeling, de percepção entre o professor e os alunos, mediados por um conhecimento multiplicado e exposto a novas inserções.
Assim, o professor é a peça primordial para que possamos fazer o que nossa programação genética exige desde que nascemos: aprender, comunicar, pensar, conviver. 
Um professor ideal é aquele que sabe ouvir. É receptivo, equilibrado nas ações de ouvir e de expressar. Alguém que seja ao mesmo tempo imaginoso e "pés-no-chão". 
O professor nota 10 coloca a ansiedade para escanteio, pois faz do planejamento e do domínio de conteúdo os maiores aliados de sua racionalidade. Assim, traz consigo a segurança. Não é frio; é gentil, educado, cordial, sorridente e afetuoso, ainda que sua neutralidade o leve a usar a razão e a ciência antes de tudo. O professor-modelo é um cientista e um artista. Aprende e ensina, precisa de pessoas ouvindo-o.
As atividades do professor ideal são planejadas para educar, divertir e despertar o gosto pelo saber mais. Tais atividades se envolvem por uma conversa interessante, sagaz, atualizada e curiosa, atraindo os alunos para o novo, para a busca de sentido em cada atividade, em cada assunto. Ou seja, dentre os traços ideais estão a criatividade, a iniciativa, a organização mental, a perseverança e a auto-estima elevada. Fatores que nos tornam pessoas saudáveis, antes de tudo. 
Os alunos do professor nota mil são exigentes, são barulhentos, mas são organizados. Riem muito, são críticos, mas não desdenham, apontam saídas e propostas, buscam mais conhecimento, trazem complementos às aulas e silenciam quando o grande mestre inicia sua explicação. A bagunça é fruto da impaciência, da falta de soluções, do saco-cheio que apela ao autoritarismo, ao grito, á ameaça. Um professor-fera, modelo, ideal é apenas alguém que é paciente, criativo e que sabe cativar.
Um professor genial é aquele que antes de ensinar por explicações, ensina por seu exemplo. É o que pratica o que ensina em seu cotidiano, que mostra a finalidade de cada tema, que insere na vida de cada aluno novas idéias e possibilidades. Não força a novas condutas, mas abre um leque de opções a muitos alunos que, sem esta grande figura, não teriam alternativas de transformar sua vida.
Ser um professor-modelo é acordar vibrando com a nova aula, com os novos assuntos, com as atividades que vai trabalhar em sala. Como um novato, mesmo prestes a se aposentar. Todo dia, para este professor, é o primeiro dia de trabalho e o último. Não importa seu tempo de carreira, ele sabe da responsabilidade, das dores do ofício e da chance que tem de fazer a diferença.
Seus alunos o admiram pelo conhecimento, pelo preparo e pelo respeito que tem pelos alunos. Não por ele ser a autoridade, mas por esta vir de seu conhecimento e de sua relação saudável com seu grupo. Repare: o preparo, a criatividade e o carisma do Mestre deixam a turma envolvida; a aula flui bem.
Para isso, é preciso ser paciente e abnegado, determinado a não esmorecer, porque sabe o mestre que sua jornada é longa, que a vida moderna incita à diversão rápida e vazia, a falsos caminhos que atraem os mais jovens e nada formam. E sabe o mestre que seu sacrifício não é recompensado com um salário digno. Mas ainda assim, não se permite ser um profissional que ensina mal porque recebe mal. 
A recompensa material virá quando o professor reassumir sua auto-estima e sua dignidade na eficácia plena de seu trabalho e da cobrança para que todos assim procedam.  A sociedade voltará a respeitar o professor quando nossas atitudes voltarem a ser transformadoras de vidas, com nossa conduta e nossa formação. A luta de ser o mais próximo da perfeição deve existir mesmo que estejamos mais próximos do erro e da podridão. O modelo para que nossa sociedade siga o caminho de um mundo melhor vem de quem dirige a sala de aula com ÉTICA. Um professor não deve ensinar valores: deve vivê-los. 
Ser educador no Brasil (o país mais desigual do mundo) exige do professor ideal a busca constante da dignidade e da competência, ambas univitelinas. Ser digno, como professor, traz respeito e novas condutas nas salas mais desordeiras, na escola mais desorganizada, nos dirigentes mais corruptos e dos colegas mais estressados e perturbados. E, como resultado, o professor digno e competente transforma a Educação em VIDA. Fácil não é, mas caro Mestre, tua busca será recompensada!

FONTE: http://www.jornaldaeducacao.inf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=796#myGallery1-picture(2)

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O professor ideal


Alunos respondendo a questionários na sala de aula é uma cena comum de ser vista. Porém, o que também se tem visto nos colégios atualmente são os alunos avaliando os professores. Essa é uma prática cada vez mais habitual nas escolas brasileiras e que traz muitos benefícios ao processo de ensino, pois acompanha o dia a dia na sala de aula. O próprio professor considera que esse tipo de avaliação é positiva para o seu trabalho, pois, às vezes, alguma falha que nem ele identifica pode ser sinalizada. E essa é a oportunidade para tentar melhorar o desempenho ou mudar de postura.
Porém, a eficiência do resultado desse tipo de pesquisa não está somente em avaliar o professor, mas no que fazer com o resultado da avaliação. Essa é uma resposta que requer reflexão, pois ser um bom educador não significa apenas ter uma classe com notas altas ou ser um professor admirado pelos alunos. Para chegarmos ao perfil ideal de um bom docente, é necessário avaliar uma série de fatores como motivação, grau de ensino, didática, plano pedagógico e satisfação com o trabalho, dentre tantas outras questões.
Para tentar oferecer uma resposta, o Ministério da Educação (MEC) compilou pesquisas de padrões de docentes em sete países. O MEC chegou a uma lista com 20 características para o perfil do professor ideal. Entre elas podem se destacar as mais essenciais como domínio do conteúdo curricular da disciplina; escolher estratégias coerentes de avaliação de acordo com os objetivos da aprendizagem; desafiar os alunos ao conhecimento; instituir e manter normas de convivência em sala de aula; otimizar o tempo disponível para o ensino; avaliar e monitorar a compreensão dos conteúdos; manter contato com os pais dos alunos.
Todas essas questões são de efetiva importância para o desempenho do professor em sala de aula e o reflexo de seu trabalho. O professor deve estar atento às dificuldades de cada aluno e saber orientar no momento adequado. Por isso, comunicar-se com os pais é um dos pontos que deve ser destacado. O aprendizado só é completo se o aluno tiver auxílio da família. O lar deve ser uma extensão da sala de aula, principalmente nos primeiros anos do ensino fundamental.
O estudo do MEC também mostrou que a avaliação de professores não é a única ferramenta para medir o desempenho em sala. Para se ter um resultado adequado é necessário combinar diversas estratégias que vão analisar todo o ambiente escolar, desde a gestão até a rotina de ensino. Dessa forma, será possível considerar outros valores que também são positivos, como o comportamento do professor, suas atitudes e demonstração de valores em sala de aula.
Além disso, outro ponto importante verificado pelo MEC é estabelecer a participação dos avaliados na definição de critérios e metas. Assim o corpo docente conseguirá apoiar o procedimento e vai verificar nesse tipo de pesquisa uma oportunidade pedagógica em benefício de todos.
Alexandra Soares de Lima é coordenadora pedagógica do Centro de Educação João Paulo II.
FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/o-professor-ideal-79d23nbaeirce30b5kh52392h

 O que é ser professor?


Como seria o professor ideal?


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DIÁRIO DE CLASSE


O Dário de Classe é um dos documentos da escola. É o documento que especifica o desenvolvimento do trabalho do professor. Ali, são registrados tudo o que acontece em sala de aula, desde os conteúdos, a frequência do aluno, as notas, a carga horária da disciplina... E se é um DOCUMENTO, então supõe-se não haver rasuras! Documento nenhum tem rasuras, por que então teria o Diário de Classe? As informações ali contidas devem estar atualizadas e serem fidedignas para que o "documento" tenha validade e credibilidade. Então, professor, tenha bastante cuidado com esse documento pois ele é a prova de seu trabalho, lembre-se que ele é assinado e carimbado pelo seu coordenador, dando validade ao que você realizou.
Além disso, tem a questão da organização do docente, um material organizado sempre é visto com bons olhos. Isso ajuda a se ter uma visão de excelência no trabalho.