sábado, 20 de fevereiro de 2016

O MOVIMENTO MAKER, VERSÃO TECNOLÓGICA DO FAÇA VOCÊ MESMO, CHEGA À ESCOLA

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A ideia é dar espaço e valorizar a criação e a descoberta dos alunos


O que é: a proposta do "faça você mesmo" é dar espaço e valorizar a criação, a descoberta, o pensar de forma diferente. Na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, importantes pesquisas têm sido feitas sobre o tema. Uma das iniciativas é o Fablab@School, desenvolvido pelo brasileiro Paulo Blikstein, professor da Faculdade de Educação de Stanford. O pesquisador tem implantado fablabs em escolas do mundo todo. Os espaços são preparados para desenvolver a criatividade e o empreendedorismo e são equipados com impressora 3D, cortadora a laser e instrumentos de robótica.

Como fazer: normalmente o movimento maker demanda um espaço físico a exemplo de um laboratório, onde sejam disponibilizados equipamentos como notebooks, impressora e óculos 3D, softwares e ferramentas. As atividades são desenvolvidas com foco no interesse dos estudantes. Para Paulo Blikstein, do FabLab@School, é fundamental que mais e mais as atividades ligadas ao movimento maker sejam incluídas no currículo como parte fundamental dele, e não apenas como atividades extracurriculares opcionais.

Dificuldades: entre as limitações da implantação de espaços como esse está o custo para a compra de todos os equipamentos necessários. No entanto, máquinas como impressoras 3D e notebooks estão se tornando mais acessíveis, o que pode contribuir para a redução do custo de montagem de um espaço maker nos próximos anos.

Na prática: no início deste ano, o Colégio Bandeirantes, em São Paulo (SP), transformou a antiga sala de informática no espaço-laboratório Hub, local onde professores e alunos do ensino fundamental e do ensino médio podem desenvolver projetos pessoais ou em grupo e fazer todo tipo de experimento. O espaço tem sido usado nos intervalos de aula e no contraturno, além de fazer parte do planejamento de aulas em algumas disciplinas - como ciências, artes, música, física e biologia - e projetos especiais, como a Feira da Ciência. Quem quiser também pode participar de oficinas sobre tecnologia e artes. "Queremos trabalhar a aprendizagem com mais experimentação e investigação", explica Emerson Bento Pereira, diretor de tecnologia educacional do Bandeirantes.

FONTE: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/211/movimento-maker-um-espaco-para-criacao-330337-1.asp


ENTENDA O QUE É O ENSINO HÍBRIDO E COMO COLOCÁ-LO EM PRÁTICA

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Método busca a personalização do ensino ao alternar momentos em que o aluno estuda sozinho, em ambientes virtuais, e em grupo



O que é: também chamado de blended learning, o método alterna momentos em que o aluno estuda sozinho - em geral em ambiente virtual - e em grupo, quando interage com seus colegas e o professor. "O cerne é a personalização do ensino. Buscamos diferentes ferramentas - não somente as tecnológicas - para suprir as necessidades do aluno contemporâneo", explica Adolfo Tanzi Neto, consultor pedagógico e de pesquisas da Fundação Lemann.

Como fazer: há diversas maneiras de adotar o ensino híbrido. Um recurso que vem sendo bastante usado é a rotação. O professor divide a sala de aula em várias estações com atividades diferentes, mas que se complementam. Pelo menos uma delas propõe o uso de plataforma digital. O aluno deve passar por todas as estações ao longo da aprendizagem de determinado conteúdo. "Ele deve ser protagonista e buscar o conhecimento segundo seus próprios interesses", explica Ailton Luiz Camargo, professor de história do Colégio Objetivo Sorocaba e da rede municipal de Iperó (SP). Nesse sentido, o professor também deve assumir um novo papel. "Ele deixa de ser a primeira fonte de informação e conhecimento e passa a ser o mentor que guia a aprendizagem dos alunos", diz Mario Junior Mangabeira, coordenador da gerência de formação do projeto Educopédia.

Dificuldades: para quem co­meça a trabalhar com o ensino híbrido, há dois grandes desafios: a falta de ferramentas tecnológicas educacionais adaptativas em português - a maior parte está disponível apenas em inglês - e a limitação de escolas conectadas à internet. De acordo com o Censo Escolar, apenas 50% delas têm acesso à internet. Para Adolfo, no entanto, esse não deve ser um impedimento, já que o ensino híbrido vai muito além da tecnologia. "Podemos começar a mudar os espaços dentro da sala de aula, o papel do professor e incentivar a autonomia para uma aprendizagem mais personalizada do aluno, sem tecnologias digitais." Mario lembra também que o sucesso da aplicação do ensino híbrido envolve a mudança nos currículos e referenciais, na organização do tempo e do espaço escolar e nos equipamentos disponíveis na sala de aula.

Na prática: o Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP), é uma das escolas participantes do projeto Ensino Híbrido, realizado pela Fundação Lemann. O Dante utiliza o aplicativo Mindjet, cuja proposta dos professores em utilizá-lo para incentivar os alunos a trabalhar, dentro e fora de sala de aula, com mapas mentais resultou na obtenção do título Apple Distinguished Education (ADE). O pensamento é organizado a partir de palavras-chave e recursos como imagens e vídeos. A base do projeto é o conceito de sala de aula invertida (que integra o conceito de ensino híbrido), em que o aluno é estimulado a ter um conhecimento prévio do assunto antes da explicação do professor. O resultado do projeto da Fundação Lemann deve ser divulgado em 2015 em uma plataforma gratuita onde será possível acessar dicas práticas e fundamentações teóricas.

FONTE: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/211/ensino-hibrido-dois-em-um-330335-1.asp


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

DESVENDE O SEGREDO, PROFESSOR!

O Segredo de uma boa aula não está nos conteúdos, mas nas estratégias, no tratamento dado às temáticas em sala de aula. São as estratégias que motivarão ou não os seus alunos à participarem e se envolverem completamente no processo.


BLÁ-BLÁ-BLÁ de conteúdos desconexos da realidade do aluno, conteúdos que não os servirá pra nada! Simplesmente pra nada! e ainda passar uma tarde sentado numa carteira fazendo "tarefas" que não estimulam a criatividade e o prazer de aprender?!
Geralmente, essas tarefas são questionários, respostas que o aluno dará depois de uma rápida explicação sobre uma temática. Depois? Depois tudo começa de novo num ciclo vicioso...