quarta-feira, 31 de julho de 2019

VALE A PENA FAZER REVISÃO NA VOLTA ÀS AULAS?

Retomar o conteúdo do semestre anterior é essencial para o aluno assimilar novos conhecimentos e para o processo de ensino-aprendizagem ser completo

Com o final das férias se aproximando, é hora de planejar o conteúdo que será trabalhado nas primeiras semanas de aula. Apesar de alguns professores ficarem em dúvida sobre fazer ou não uma revisão do semestre anterior, coordenadores pedagógicos aconselham a prática para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça de forma completa.
“Durante as férias, é natural que muitos dos conteúdos ministrados em cada uma das disciplinas não tenham feito parte da rotina dos alunos, tornando mais natural ainda o esquecimento”, explica Luiz Otavio Ciurcio Neto, coordenador pedagógico do Ensino Médio do Colégio Poliedro (na foto, abaixo). Para ele, a revisão é extremamente importante para garantir a aprendizagem do que foi visto anteriormente e facilitar o aprendizado do que ainda será exposto ao estudante.
da volta às aulas atividades que reforcem conceitos, operações, regras e outros elementos essenciais para que os alunos consigam assimilar com mais facilidade o que virá em sequência. “Se eu não retomo o conteúdo, o processo de aprendizagem não será completo”, diz Adriana Ferreira, psicopedagoga e coordenadora pedagógica do colégio MOPI (foto mais abaixo).
A psicopedagoga reforça ainda a importância de resgatar o conteúdo não apenas na volta às aulas, mas durante todo o ano letivo. “Na verdade, é fundamental que em todo o processo de ensino-aprendizagem, o conteúdo dado no bimestre anterior seja resgatado”, completa. O ideal, diz, é que os alunos consigam sempre associar os novos saberes ao conhecimento prévio que possuem.
Como planejar as aulas?Essa revisão pode ser planejada e executada de diferentes formas, conforme o professor julgar mais adequado para aquele momento. “O professor precisa escolher a maneira mais adequada para o seu contexto, levando em conta as particularidades da turma, da disciplina, do planejamento e da escola”, orienta Luiz Otavio.
Buscar um caráter lúdico para as revisões, principalmente para as turmas do Ensino Fundamental I, pode ser uma boa maneira de conseguir a atenção dos estudantes. “Como a criança está vindo de um período de férias, essa revisão pede leveza”, diz a psicopedagoga Adriana Ferreira. “Se você chega com uma aula mais conteudista, na qual o aluno apenas copia do quadro, ele não se interessa. O lúdico faz com que o estudante se sinta motivado para esse momento”.
Nesse sentido, a coordenadora pedagógica orienta primeiro resgatar o conteúdo com essa pegada mais lúdica, depois sistematizar o que foi revisto e, por fim, fazer uma avaliação diagnóstica para identificar se os alunos conseguiram ou não alcançar o conteúdo desejado. “No Fundamental II e no Ensino Médio, a ideia se mantém a mesma. No entanto, para além dos jogos e brincadeiras, a ludicidade pode ser explorada em filmes e rodas de conversa”, exemplifica.
Se planejamento, ludicidade e debate têm um papel central no processo da revisão, é importante ter em vista que esse aprendizado não pode ser unilateral – do tipo em que o professor fala e o aluno escuta. “É essencial que o aluno se torne parte de do processo de revisão, para que esse momento seja significativo no aprendizado dele”, diz o coordenador pedagógico Luiz Otavio Ciurcio Neto.
Revisão na práticaÉ com isso em mente que Maria de Lourdes Parra prepara as aulas de revisão para os seus alunos. A professora do 2º ano do Ensino Fundamental da UME Therezinha de Jesus Siqueira Pimentel, em Santos (SP), procura estabelecer um diálogo com os estudantes para então propor as atividades. “Peço aos alunos para formar duplas, de modo que aqueles que já dominam os conteúdos ajudem os que ainda têm dúvidas. Dessa forma, as trocas entre eles tornam-se produtivas”, afirma. Assim como orienta a coordenadora pedagógica Adriana Ferreira, após os exercícios, a professora da rede pública avalia se ainda restam dúvidas entre os estudantes.
O dia a dia na sala de aula mostra que o diálogo e a troca de conhecimento são pontos centrais da revisão. Renata Pereira, professora de Literatura do Ensino Médio no Colégio Externato São Rafael, em São Paulo, conta que no retorno das férias sempre propõe aulas mais dialogadas e conversadas para retomar os pontos já trabalhados. “A partir do que os alunos trazem de referência do conteúdo aprendido no semestre anterior, montamos um quadro síntese compartilhado com todos da sala”, conta. Para a professora, essa é uma forma dos alunos se apropriarem do conteúdo, já que elaboram de forma visual aquilo que foi discutido.
Na busca por oferecer novos formatos de aula e ampliar o debate, a professora de Filosofia do Ensino Médio Esther Zambotti faz um resgate do que foi trabalhado no semestre anterior com recursos culturais e sociais que se conectam com as questões levantadas em sala de aula. “É uma aula na qual o conteúdo sai de uma bolha curricular e vai ao encontro de referências diversas, como filmes, poemas, livros, séries, desenhos e a própria realidade”, explica.
Esther acredita que a revisão é também um momento de oferecer novas oportunidades de aprendizado ao aluno – possibilitando a redescoberta de um conteúdo em diferentes contextos. Além da revisão em períodos específicos, a professora tem o hábito de fazer uma revisão diária com os alunos. “Consiste na retomada de conteúdos prévios em forma de comparativo com o que está sendo apresentado. Assim, debatemos, comparamos e assimilamos diferentes teorias, pensamentos e contextos”, diz a professora de Filosofia.
Algumas disciplinas, como Matemática e Ciências, pedem que os alunos coloquem a mão na massa e resolvam algumas questões durante a revisão. “Primeiro, apresento exemplos e resolvo exercícios diretos (do tipo “calcule”) e indiretos (situações problemas), sempre questionando os alunos para induzir a busca em suas memórias do período de explicação. Depois, proponho uma lista de exercícios dos dois tipos”, diz Bruna da Silva, professora de Matemática do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental na E.E. Dr. Generoso Alves de Siqueira, em Santo André (SP). O objetivo da professora é solidificar a base de conhecimento dos estudantes para que consigam absorver os próximos conceitos e resolver questões mais complexas.
Da mesma forma, a revisão pós-férias vale para as aulas focadas no vestibular. Heitor Ribeiro, professor de História no curso Anglo pré-vestibular, em São Paulo, comenta que o resgate do conteúdo ajuda o aluno a retomar o ritmo de estudo nessa fase. Para isso, ele busca propor questões estratégicas aos estudantes. “Utilizo exercícios que permitem uma maior reflexão e fixação de conceitos. Muitas vezes são aqueles de comparação ou que exigem mais de um conteúdo para responder”, fala. Assim, é no momento da correção que Heitor constrói uma explicação que permite fazer a revisão do conteúdo.
Revisão sem errosMesmo com planejamento, a revisão proposta pelo docente pode não sair como esperado, trazendo consequências negativas para o processo de aprendizagem. “No primeiro ano em que apliquei a revisão cometi o erro de colocar apenas problemas – exercícios indiretos. Os alunos não conseguiram compreender o conteúdo de forma significativa e acabei tendo um problema maior, já que os confundi no pouco que já tinham aprendido”, relata Bruna da Silva, professora de Matemática do Ensino Fundamental II.
Se durante o processo de revisão o aluno fica com a sensação de não entendeu nada, isso pode causar ansiedade e dificultar a compreensão dos próximos conteúdos, diz o coordenador pedagógico Luiz Otavio.  Por isso, é preciso estar sempre atento às necessidades da turma e ter bem definido quais são os objetivos da retomada do conteúdo.
“Escute os alunos e parta daquilo que eles já têm em mente. A revisão é um momento de refrescar a memória e não de depositar nomes e datas, porque aí ela perde seu sentido”, aconselha Renata Pereira. Para não perder tempo com detalhes, é indicado dar prioridade às dúvidas recorrentes e conceitos primordiais para as próximas aulas.
É interessante ter em mente como a turma se comporta e pensar até que ponto pode ir com a dinâmica idealizada. Se forem estudantes com uma postura mais introvertida, por exemplo, talvez uma roda de conversa não seja o mais indicado. “Se eu proponho algo que não atinge meus alunos, possivelmente não terei o retorno esperado. É por essa razão que considero, também, a revisão do nosso próprio trabalho como educadores uma prática essencial para o aprimoramento da docência”, finaliza a professora de Filosofia Esther Zambotti.
CRÉDITOS:  Nova Escola

terça-feira, 30 de julho de 2019

FÉRIAS DO MEIO DO ANO: HORA DE REORGANIZAR A ESCOLA


Quando chegam as férias do meio do ano, também chega a hora de reorganizar a escola. Alunos e professores se ausentam do ambiente escolar para curtir o merecido descanso. Afinal, ninguém é de ferro.
No entanto, as escolas não ficam vazias. Existe vida e rotina escolar durante as férias de inverno! Os protagonistas são os gestores escolares, que aproveitam o recesso de mestres e educandos para, literalmente, botar a escola em dia. Afinal, nas férias do meio do ano é hora de reorganizar a escola.

Como reorganizar a escola nas férias de inverno?

Com toda a certeza, essa é a pergunta número um nessa época: as férias do meio do ano. Não menos importantes, essas outras questões andam juntas: O que fazer? Iniciar por onde? Dá para fazer tudo que precisa ser feito?
Com o propósito de contribuir, Diário Escola, a melhor agenda digital de comunicação escolar do Brasil, trás 10 SUPERDICAS! Assim, os gestores escolares podem aproveitar bem as férias de julho e deixar o espaço escolar pronto para o retorno de alunos e professores.

1. Arrumar as salas. A sua, primeiro!


De fato, todas as salas precisam ser revisadas e arrumadas. A sua, inclusive. As salas destinadas à gestão são campeãs em acumular material e papelada. A hora é agora! Descarte o que for possível, separe o que pode ficar armazenado em outro espaço e organize o que for importante e indispensável. Pronto, vamos adiante!

2. Momento de reavaliação de processos e rotinas.


Inegavelmente, todo ano, os gestores das escolas têm um planejamento estratégico e operacional a seguir. Rotinas e processos que devem ser seguidos e cumpridos. No entanto, sabemos que o dia a dia cobra o seu preço e põe em risco metas e objetivos preestabelecidos. Esse é o momento de reavaliar e replanejar as atividades importantes e fundamentais a serem executadas no segundo semestre. Mãos à obra!

3. Vistorias e reparos. Agora ou nunca!


Sem dúvida, as escolas têm uma série de espaços e salas que precisam e devem passar por vistorias e reparos. No corre-corre do ano letivo e com a presença de alunos e professores, muitas vezes, fica impraticável fazer o que precisa ser feito. Aproveite ao máximo esse momento de recesso!

4. Organize o calendário do segundo semestre.


Nesse meio tempo, tire pelo menos uma manhã ou uma tarde para essa importante tarefa. No segundo semestre temos muitos feriados nacionais, além dos feriados locais e regionais.

Dias letivos…

Será que sua escola não será afetada por eles e conseguirá cumprir com os 200 dias letivos exigidos? Os dias de aula, provas e conselhos de classe estão corretamente planejados? É rápido, fácil e de grande importância rever o calendário escolar.

5. Burocracia nem sempre é ruim…


Assim sendo, existe toda uma burocracia que é do bem para reorganizar a escola! Esse é o momento de organizar, planilhar e conferir se os dados, notas, frequências estão correta e devidamente anotadas. Não deixe pendências para o final do ano…

6. Avalie os resultados.


Acima de tudo, esse é um bom momento para reavaliar expectativas, analisar e avaliar resultados e avanços pedagógicos das turmas e alunos. Tire um tempo para planejar quais ações, atividades ou procedimentos serão necessários para mitigar ou evitar as dificuldades apresentadas no primeiro semestre.

7. Cuidado com a evasão.


Ao mesmo tempo, preste atenção na frequência e no absenteísmo escolar. Nas últimas séries do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, infelizmente, é comum o abandono dos estudos. Não apenas avalie as faltas, mas aproveite para cumprir com sua obrigação constitucional sobre o absenteísmo escolar.

Não esqueça!

Se acaso detectar algum aluno com problemas de frequência, use o recesso para entrar em contato com ele e com a sua família. Sempre há tempo de retomar os estudos e não perder o ano.

8. Olhe para dentro.


Em outras palavras, aproveite o ambiente tranquilo e olhe para si. Faça uma autoavaliação! O planejamento está sendo cumprido? Objetivos e metas estão sob controle? Estou rendendo e desempenhando adequadamente? O que fazer para melhorar? O que precisa ser corrigido? Esse é um bom momento para avaliar o todo e as partes.

9. Segurança em primeiro lugar.


Mesmo que as atividades não cessem durante as férias escolares do meio do ano, em alguns dias ou finais de semana a escola poderá ficar completamente vazia. Se você não conta com um serviço de segurança e zeladoria, não esqueça de conferir os registros de água e gás, fechar todos os acessos e portões e de apagar as luzes.

10. Receba bem a todos na volta das férias.


Finalmente, além dos professores e dos alunos que frequentaram todo o primeiro semestre, sempre existe a possibilidade da contratação de novos funcionários, a rotatividade de professores e a transferência de novos alunos. Se prepare para receber bem todos e facilitar o processo de integração de todos com a comunidade escolar.

Tudo pronto ao reorganizar a escola durante as férias de inverno?


Por fim, e depois de tudo isso para reorganizar a escola, as férias de inverno estarão no final, com certeza. Durante as férias do meio do ano e na hora de reorganizar a escola, se achar que não conseguirá fazer tudo, priorize!

E, também, descanse!

É sério: arranje uns dias ou algumas horas por dia para relaxar. Afinal, ninguém é de ferro! Os gestores precisam voltar com as baterias recarregadas ao máximo para dar conta de todo o segundo semestre.
(...)
CRÉDITOS: Diário Escola

segunda-feira, 29 de julho de 2019

CRONOGRAMA DE AÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

Muito a fazer e pouco tempo? A saída é realmente a organização

O estabelecimento de um cronograma com metas objetivas, de curto e médio prazos, ajuda o coordenador a aproveitar melhor o tempo na escola.
No dia a dia da escola, vão surgindo inúmeras situações que acabam alterando o planejamento previsto. São pais que aparecem na escola sem marcar horário, problemas que o professor não conseguiu administrar sozinho na sala de aula, docentes que tiveram de se ausentar por algum motivo, materiais pedidos que não ficaram prontos… No fim da jornada, sempre tenho aquele sentimento de algo que ficou para trás.
Dentro da minha rotina, uma das minhas reflexões cotidianas é como eu poderia lidar melhor com o tempo para poder atender a todas as demandas.  O meu período de trabalho na escola é de 24 horas semanais e eu coordeno uma equipe de dez docentes, além de ter de cumprir outras funções, como fazer observação de sala de aula e fazer reuniões com a minha diretora. Como dar conta de todas essas responsabilidades em tão pouco tempo?
Uma das estratégias que utilizo é o estabelecimento de um cronograma com as ações semanais e mensais que devo realizar em busca das minhas metas estabelecidas no bimestre que estão  de acordo com o plano de intervenção pedagógica e o plano de formação dos professores. Em um dos textos que escrevi aqui no blog (clique aqui para ler), sobre esse último plano, mencionei que organizo um cronograma para cumpri-lo. Hoje, vou fornecer mais detalhes sobre ele.
Como organizo o cronograma
O meu cronograma é bem simples e construído depois de levantar os conteúdos e determinar o plano de formação. Nesse documento consta como e quando vou cumprir tudo, assim, evito me perder com as tarefas imprevistas.
Como exemplo, gostaria de compartilhar o meu cronograma do início deste bimestre (clique aqui para vê-lo). Ele possui as seguintes metas:  avaliação do primeiro semestre, replanejamento, apoio aos professores no levantamento dos conteúdos do bimestre, cumprimento do  plano de formação,  organização da rotina dos docentes  e previsão de avaliações internas. Muita coisa para apenas dois meses, não? A saída é realmente a organização.
Como formato esse documento
  •  Organizo uma tabela e a preencho com as ações que devo realizar, quais serão as estratégias usadas, as funções dos envolvidos e quais materiais serão utilizados;
  • Coloco o que e quem deverá cumprir a ação/atividade naquela semana ou dia para que, no prazo estabelecido, eu consiga identificar o que eu devo fazer e o que os professores  precisam me entregar. Por exemplo, se tenho uma reunião de análise de dados da escola, começo a pensar na duração desse encontro e em quais condições deverão ser garantidas para conseguir chegar ao meu objetivo. Para isso, muitas vezes antecipo também o cronograma dos professores, que preparam os materiais que vamos usar com antecedência;
  • Costumo utilizar cores para poder identificar bem rapidamente o que é minha tarefa e qual é a dos professores;
  • Ao determinar um conteúdo no plano de formação dos docentes, planejo quais materiais vou utilizar e de que forma. Por exemplo, se vou discutir o conteúdo “pontuação” na formação dos professores, peço a eles que planejem uma atividade com o conteúdo e faço previsão de uma observação de sala. Tudo isso para colher subsídios e escrever adequadamente a pauta da reunião, também já determinada no cronograma;
  • Comunico e compartilho com os professores o documento, pois eles devem saber quais são as ações previstas para aquele bimestre e poder enxergar o processo formativo.
Ao comparecer na supervisão semanal comigo, após o conhecimento do cronograma, o professor já tem em mente o que vamos planejar ou qual será nossa reflexão para o período.
E vocês? Também organizam cronogramas mensais ou semanais?
Abraços, Eduarda.
CRÉDITOS: Nova Escola

terça-feira, 23 de julho de 2019

QUER SE TORNAR UMA PESSOA DE SUCESSO? COMECE COM ESTES 12 HÁBITOS

O sucesso depende de boas atitudes e hábitos saudáveis. Confira nossas 12 dicas e chegue lá mais rápido!


O sucesso nunca teve um significado tão subjetivo. Antes, a sua definição estava diretamente relacionada à conquista de status e de bens materiais, como casas e automóveis. Mas hoje é mais difícil afirmar com exatidão o que é preciso para que alguém seja considerado uma pessoa de sucesso. Que ótima notícia, não é mesmo? O "ter" saiu de cena e deu espaço ao "ser". Isso expande o significado do sucesso, possibilitando objetivos maiores e muito mais duradouros.
Não existe mais um roteiro predefinido sobre a melhor faculdade a seguir, a melhor cidade para se viver e tampouco a idade certa para iniciar qualquer projeto de vida. A liberdade de escolha de cada um é o que define e expande as possibilidades de crescimento pessoal e profissional.
Mas, apesar de muitas regras terem perdido espaço, bons hábitos sempre foram (e sempre serão) fundamentais para quem quer chegar lá. Esses hábitos podem ser sintetizados em duas palavras-chave, a serem lembradas por toda vida: esforço e dedicação. Ou mesmo em uma única frase: aquilo em que você investir tempo e atenção vai crescer!
Então, que tal adquirir hábitos que vão transformar você em uma pessoa de sucesso? Listamos 12 dicas capazes de ajudá-lo a começar a trilhar seu caminho de sucesso agora mesmo. Confira a seguir!

1. Fazer uma boa gestão de tempo

O dia tem 24 horas, mas, com tantos afazeres (e também distrações), às vezes parece que nada ou muito pouco foi feito. Para evitar esse tipo de sensação, um bom caminho é dividir o tempo do seu dia de acordo com as tarefas que pretende executar. Estabeleça metas realistas conforme o tempo de que precisa para concluir cada uma dessas tarefas. Lembre-se de dar destaque àquelas que têm prioridade.
Nessa divisão de tempo, defina momentos para cuidar de sua saúde, com descansos e exercícios físicos, além de lazer e momentos com sua família e amigos. Na dúvida, opte sempre pelo equilíbrio.

2. Seguir uma rotina

A palavra "rotina" muitas vezes traz uma carga negativa. Mas, nesse contexto em que buscamos aplicá-la, só tende a trazer benefícios. A criação de hábitos positivos é fruto de uma rotina bem-definida e aplicada. Combina com planos de longo prazo e, consequentemente, planejamento.
Sendo assim, procure seguir os passos necessários para alcançar seus objetivos, sejam eles pequenos ou ambiciosos, sem se perder pelo caminho. Quanto maior a conquista, maior o esforço necessário.
Por exemplo, se o seu ideal é aprimorar a língua inglesa em um ano, perceba quais pequenas mudanças em sua rotina diária precisam ser adotadas. Que tal uma hora de estudos todos os dias? Ou seis horas de aulas online por semana e meia hora de leitura diariamente?
Escolha um objetivo, trace uma estratégia para alcançá-lo. Para não perder a motivação, acompanhe a sua evolução aos poucos e reconheça sempre o seu esforço!

3. Aprimorar-se constantemente

Não são apenas os seus objetivos que precisam estar atualizados; você também! Por isso, esteja sempre de olho nos cursos, workshops, palestras e leituras relacionadas à sua área de atuação ou àquela em que gostaria de estar.
Se não dispuser de um valor em seu orçamento dedicado exclusivamente à sua educação e aprimoramento, planeje-se para tal. Mas, enquanto isso não for possível, lembre-se de que a internet é uma grande biblioteca de conteúdo, gratuito e disponível em tempo integral. Basta ter atitude e interesse, e logo você estará cada vez mais pronto para conquistar todo o sucesso que almeja.

4. Cuidar da saúde

Não custa lembrar que uma boa saúde é essencial para ter sucesso em qualquer atividade. Se seu corpo e sua mente não estiverem saudáveis, você dificilmente vai ter ânimo para investir em alguma coisa.
Sendo assim, procure manter uma alimentação saudável, uma rotina regular de sono, de hidratação e de exercícios físicos. Falando em atividades físicas, elas geram mais energia, melhoram o humor e a disposição para cumprir as tarefas diárias e para atingir as metas que o levarão ao sucesso profissional.

5. Manter pensamentos positivos

Existe medida certa para o entusiasmo? Não sabemos. Mas a verdade é que a maior parte das pessoas bem-sucedidas é entusiasmada, feliz e, principalmente, otimista. Esse perfil atrai mais oportunidades de emprego e, como consequência, está mais propenso ao sucesso.
Exercite o bom humor e a paciência diante dos imprevistos que surgem o tempo todo. Pense positivamente e aprenda que os erros podem ser uma ótima oportunidade para fazer tudo ainda melhor.

6. Preservar amizades

Carreira e vida pessoal bem-sucedidas dependem de boas relações humanas, construídas e preservadas ao longo do tempo. Sendo assim, sempre que tiver uma oportunidade, converse com as pessoas, descubra mais sobre elas e troque contatos. Assim você conseguirá, no mínimo, expandir sua rede de contatos — e quem sabe até ganhar novos amigos.
Treine também a sua empatia e procure maneiras de ajudar os outros sem exigir nada em troca. Compartilhe conhecimentos, ideias e dúvidas. A solução de um problema que vem tirando o seu sono pode estar em uma simples conversa com um ex-colega de escola ou vizinho. Comunique-se pessoal e virtualmente sempre que puder e percebe os benefícios!

7. Organizar-se

Já falamos alguns tópicos acima sobre a importância de "planejar para conquistar". Mas a dica de agora vai além: estamos falando de organização em todas as esferas da sua vida; do seu quarto à sua mesa de trabalho. Da sua vida pessoal à financeira. A organização diminui a sua ansiedade e, por consequência, aumenta as suas chances de sucesso.
Não sabe por onde começar? As finanças são um bom primeiro passo. Procure ter total controle dos seus gastos e guardar um percentual de tudo aquilo que receber, por menor que seja. Para isso, lance mão de planilhas ou do tradicional caderno de bolso e caneta, anotando cada despesa — até o café na padaria!
E não pare por aí. Separe um momento (que tal um dia específico da semana?) para organizar os ambientes em que o foco e a produtividade precisam estar nas alturas. Mesa de estudos, de trabalho, quarto e assim por diante. Acostume-se com a organização e espante a bagunça para longe!

8. Ler diariamente

É certo que existem muitos filmes, séries e vídeos incríveis à disposição o tempo todo. Mesmo assim, o hábito da leitura jamais deve ser perdido. Ele exercita sua mente, aprimora sua ortografia, aumenta seu vocabulário, amplia seus horizontes e o mantém bem-informado.
Leia pelo menos 30 minutos por dia, para agregar novos conhecimentos e aprimorar suas capacidades profissionais. Escolha o material de sua preferência. Pode ser um jornal, revista, blog ou, claro, bons livros. Com essa simples atitude você vai conseguir se destacar em relação aos outros profissionais.

9. Persistir

Em qualquer trajetória que você escolher, vai encarar dificuldades — mas persista. Encontre formas de se manter motivado, mesmo quando as coisas não acontecerem da maneira como você gostaria.
Muitas vezes, é preciso ouvir alguns (ou vários) "nãos" até que o tão sonhado "sim" aconteça. Essa história é comum a grandes profissionais de inúmeras áreas, passando por escritores, artistas e cientistas. Mas eles acreditaram em seus potenciais e hoje têm o sucesso que sempre desejaram.
Quando faltar energia para continuar, pare, descanse e reflita. Volte ao ponto inicial, quando planejou suas metas, e revise seu plano. Perceba o que deu errado e como você pode fazer diferente. Se for necessário, mude e comece tudo de novo, quantas vezes precisar!

10. Não se subestimar

Questões emocionais têm muita influência no sucesso pessoal e profissional. Conseguir controlar os sentimentos nem sempre é fácil, mas é necessário. Procure separar a vida profissional da pessoal e tente não deixar os acontecimentos de uma influenciarem no bom andamento da outra.
Substitua pensamentos ruins por outros bons e foque sua energia em novos aprendizados e no aprimoramento das habilidades e conhecimentos que já tem. Seguindo essa dica à risca, o resultado só pode ser positivo!

11. Falar menos e escutar mais

Todas as pessoas têm algo a ensinar. Tanto aquelas que o inspiram, por já estarem no lugar aonde deseja chegar, quanto aquelas que você nem imagina que têm muito a compartilhar. Para ter sucesso, você precisa estar mais disposto a ouvi-las do que preocupado com o que tem a dizer.
Quem escuta mais do que fala torna-se mais perceptivo, empático e apto a ajudar os outros. Além disso, percebe melhor seu ambiente e se torna mais atento às boas oportunidades.

12. Atualizar seus objetivos

O sucesso não é estático. Ele depende de manutenção diária. Comemore sempre as vitórias e os planos que deram certo, mas sem perder de vista os novos rumos. Isso evita a tão comum zona de conforto e faz com que você se sinta desafiado e motivado todos os dias. Por isso, toda vez que alcançar um objetivo, estabeleça outro um pouco mais difícil e, em seguida, seus próximos passos.
Para tornar suas metas mais palpáveis, faça listas e desenhos, reveja sempre o que definiu. Assim, estará cada dia mais próximo de onde deseja chegar.
Como você pode perceber, os hábitos para se tornar uma pessoa de sucesso são construídos diariamente. Alguns são mais fáceis, enquanto outros podem ser difíceis de adquirir. Mas acredite, não é impossível. Existem milhares de casos de pessoas bem-sucedidas para comprovar. Basta persistir e enxergar nas dificuldades obstáculos a serem superados!
Para começar essa nova jornada, que tal dar o primeiro passo? Curta nossa página no Facebook e fique por dentro das melhores dicas para o sucesso acadêmico, profissional e pessoal!
CRÉDITOS:  Universia Br