quarta-feira, 31 de outubro de 2018

COMO TRABALHAR A EDUCAÇÃO ESPECIAL EM SALA DE AULA

Olá, leitor!
Cada vez mais a mídia dá destaque para a necessidade de inclusão de pessoas especiais em nossa sociedade, entretanto, sabemos que esse processo de inclusão não deve acontecer apenas em ruas, teatros e cinemas, mas sim no dia a dia, na convivência com aquele que precisa ser incluso, e não tem ambiente melhor para que esse processo ocorra do que dentro de sala de aula.
É em sala de aula que as crianças em fase de aprendizagem, aprendem a lidar, respeitar e viver de forma pacífica com outras crianças que possuem necessidades especiais. Vale ressaltar, que a compreensão das necessidades especiais ainda está muito limitada a algum tipo de deficiência física e algumas doenças neurológicas.
“Alunos com necessidades especiais também são aqueles que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizado devido a: TDAH, problemas de dicção, bloqueio e rejeição ao aprendizado de uma língua estrangeira (filtro afetivo) e/ou transtornos comportamentais. Alunos superdotados também são considerados alunos com necessidades especiais.”
Mas e o professor? Como ele precisa trabalhar a educação especial em sala de aula sem prejudicar os diferentes tipos de alunos?
O professor de educação especial, além de ser responsável por suas atividades já rotineiras como preparação de plano de aula, elaboração de atividades e provas, ainda precisa analisar cada um dos casos de seus alunos e observar quais as competências e limitações dos alunos em sala de aula. Essa é uma das maneiras mais eficientes de trabalhar a educação especial.
Por outro lado, é importante deixar claro, que o professor não é responsável por fazer um diagnósticos de seus alunos para determinar se ele tem ou não alguma necessidade especial, essa é função dos pais. O professor tem a função de identificar a melhor forma para facilitar o processo de aprendizagem desse aluno. Isso sim é trabalhar a educação especial.

Como trabalhar a educação especial em sala de aula?


Sempre manter a calma

Por mais que em alguns momentos, possa ser difícil, é fundamental que o professor mantenha a calma em sala de aula, pois, todas as vezes que ele se exalta os alunos tendem a se comportar mal, e o controle que esse professor tinha sobre a turma, pode ser prejudicado.
Além disso, há casos de pessoas com necessidades especiais que em momentos de estresse, ficam agressivas e isso pode gerar uma situação desagradável.

O professor de educação especial precisa ter múltiplas funções

Exatamente devido as possíveis crises de agressividade de alguns alunos especiais (lembrando que isso não é uma regra, é um exemplo), entre outros problemas, o professor de educação especial precisa assumir diversas funções, ou seja, ora ele é professor, ora ele é um orientador dos pais, ora ele é psicólogo que precisa acalmar os ânimos.
Trabalhar a educação especial vai muito além de dar aula, é ser uma pessoa capaz de lidar com todos os tipos de situações de forma tranquila e ao mesmo tempo racional.

O professor de educação especial precisa ser flexível

Devido as inúmeras dificuldades que seus alunos possam apresentar, o professor precisa ser flexível, ou seja, ele tem que se adaptar e adaptar a sua didática para que todos os alunos possam compreender e aprender o conteúdo dado em sala de aula.
Isso talvez seja o que mais estimule um professor de educação especial a continuar dando aulas, é ele saber que as aulas nunca serão as mesmas, é saber que cada aluno entende de um jeito e ter que estudar uma forma de fazer com que todos entendam o conteúdo.
Você já pensou que essas formas diferentes de passar um conteúdo novo, fazem com que os demais alunos fixem mais o conteúdo da aula, já que ele verá a explicação da matéria mais de uma vez e de maneiras diferentes?

Planeje aulas divertidas

Quando você for planejar suas aulas e principalmente quando for aplicar essas aulas, tente fazer de uma forma divertida e descontraída, assim, além de você conseguir chamar a atenção de todas as crianças para você, ainda vai conseguir tornar a aula mais ativa e menos maçante.
Uma aula mais divertida estimula o aluno a querer aprender mais sobre determinado conteúdo, principalmente, aqueles considerados mais complexos por alguns alunos, sejam eles com ou sem necessidades especiais.

Trabalhar o respeito em sala de aula

Esse talvez seja um dos maiores desafios dos professores de educação especial, isso porque, há muito alunos que chegam na escola com aquela ideia de preconceito em sua mente, e trabalhar o respeito aos alunos com necessidades especiais, fica mais difícil.
Sabemos que a responsabilidade do professor não é educar e sim ensinar, mas a nossa realidade é outra, é exatamente nesses momentos que o professor se torna um educador, literalmente.
No momento em que o professor ensina os alunos a tratar os alunos da educação especial com respeito e educação, é nesse momento que se cria a igualdade.

O debate da inclusão deve acontecer dentro da escola

Muitas escolas fazem a matrícula de alunos com necessidades especiais e deixam a responsabilidade apenas para o professor, sem se preocuparem com o desempenho desse aluno durante o ano letivo, e essa é uma grande falha da instituição.
Trabalhar a educação especial em sala de aula, significa que toda a equipe da instituição de ensino, deve estar atenta àquele aluno em especial, e sempre que houver algum problema, todos possam sentar e discutir qual a melhor alternativa para lidar com aquela situação.
Dessa forma, o professor consegue lidar com esse aluno de forma mais eficiente, a escola fica sabendo o que está acontecendo com seus alunos e os pais ficam mais tranquilos em saber que seus filhos estão sendo bem tratados.

Foque nas competências e não nas limitações de seus alunos

Muitas pessoas sempre observam a pessoa com necessidades especiais a partir de suas limitações, mas o que você professor, acha de observar seus alunos por meio de suas competências e trabalhar esses pontos fortes?
Muitas crianças com necessidades especiais tem uma inteligência acima da média, cabe ao professor saber para qual área esse aluno pode se destacar mais e trabalhar para que essa competência seja aprimorada. Certamente o aluno se sentirá mais empenhado a estudar e aprender, a ponto de “esquecer” suas limitações.

Desafios do professor de educação especial

Sabemos que falando dessa maneira até parece fácil ser um professor de educação especial, mas nós do Canal do Ensino, sabemos as inúmeras dificuldades que um professor de educação regular passa. Sabemos que as dificuldades que um professor de educação especial passa, são ainda maiores. Dentre as reclamações de professores, as principais são:
  • Salas de aula cheias;
  • Tempo limitado e aulas “corridas”, sem tempo suficiente para identificarmos problemas e pensarmos em soluções para lidar com o aluno e, às vezes, com a família do mesmo;
  • Achar estratégias para incluir e envolver essas crianças;
  • Descobrir seus pontos fortes e fracos, múltiplas inteligências, etc;
  • Instituições de ensino oferecendo opções a estes alunos;
  • Trabalhar com “testes prontos”, que não estão adaptados para estes alunos;
  • Prover condições de trabalho que permitam acomodação às necessidades do aluno;
  • Trabalhar com as expectativas de forma diferente, encontrando uma forma de envolver este aluno, mas ainda continuando nosso trabalho com os outros alunos;
  • Trabalhar com estes alunos em níveis mais avançados (aulas de idiomas);
  • Falta de compreensão de turmas que reclamam da “lentidão” de uma aula que favoreça um aluno com necessidades especiais;
  • Grande esforço para integrar o aluno à turma e à aula, seguido de avaliação que trata a todos como iguais;
  • Baixa autoestima destes alunos com necessidades especiais;
  • Livros excessivamente calcados no paradigma visual.
Apesar dessas dificuldades, sabemos que o professor se empenha ao máximo, e que esse profissional pouco valorizado, mas muito dedicado é a base para o futuro do nosso país, e ao desenvolver o trabalho de inclusão de alunos com necessidades especiais dentro da sala de aula, esse professor está tornando o nosso país mais inclusivo e com mais respeito a todos.
O que você acha da inclusão em sala de aula? Qual a melhor forma de trabalhar a educação especial na sua opinião? Você tem alguma experiência com pessoas especiais?
Até mais!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

10 LUGARES PARA ENSINAR FORA DA SALA DE AULA

Olá, professor!
Um estudo publicado pelo Instituto de Biociências, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sobre aulas diferenciadas e os efeitos disso na aprendizagem dos estudantes, diz que o ambiente precisa favorecer à aquisição do conhecimento. Ele aponta que pouquíssimos professores alegam não encontrar dificuldades para realizar atividades fora da sala de aula, ainda que a maioria deles declare que ensinar de maneira diversificada é capaz de gerar um aprendizado mais satisfatório.
Desde o início da educação infantil até o término da educação básica, as instituições de ensino esperam fornecer a seus alunos condições para que eles adquiram conhecimento e desenvolvam suas habilidades voltadas para o ato de se comunicar, compreender o mundo e seu ambiente, raciocinar, solucionar problemas, fazer escolhas, entre outras potencialidades. Para isso, é preciso adequar os conteúdos de forma que sejam contextualizados e relacionados à vida dos estudantes.
O recordista brasileiro de memória, Renato Alves, fundador de um próprio método de estudo e aprendizagem, destaca que cada matéria exige um processo cognitivo, ou seja, uma sala de aula, lousa e deveres domésticos rotineiros não podem ser considerados, singularmente, a melhor forma de estímulo à aquisição de conhecimento, ainda mais de modo igual para todas as disciplinas.
Existe, comprovadamente, um maior envolvimento dos aprendizes quando o conteúdo que se ensina nas escolas é associado com algo exterior a ela. Portanto, as atividades curriculares fora do ambiente formal da sala de aula é um método que enriquece o processo de transmissão de conhecimento e assimilação deste, o que significa um melhor rendimento escolar.
Claro, que se faz necessário um estudo dos espaços não formais e que se obtenha um bom entendimento do quanto o ambiente selecionado pode fornecer de material educativo para ser absorvido, pois são as experiências sensoriais que levam ao processo reflexivo relacionado à obtenção de conhecimento.
experiência vivida com o estudo promovido diretamente no meio aguça os sentidos, requer do aluno o desenvolvimento da observação, da pesquisa, da exploração, da curiosidade, da coleta e análise de dados, organização de ideias, exige uma autonomia diante dos fatos, isso prepara melhor o indivíduo para a vida cotidiana.
O uso de locais fora da instituição de ensino, por mais que gere estímulos e amplie o campo de informação, não exclui as salas de aula, pois é justamente a junção de conhecimentos já adquiridos com o conteúdo novo que fortalece o processo de aprendizagem. Quanto mais as atividades internas estiverem em concordância com as extracurriculares maior é a percepção de sentido e reflexão ao que é estudado, ou seja, maior aprendizado.
É importante questionar por que, mesmo cientes de todos os benefícios, as escolasdesenvolvem tão poucas atividades fora das salas. Ainda mais quando não necessariamente precisam envolver recursos financeiros. Por isso, para incentivar essa atitude foram separados 10 locais que podem ser aproveitados para ensinar:
1 – Museus
O Instituto Brasileiro de Museus tem cadastrado mais 3200 instituições museológicas em todo o país. Possuem inclusive um guia na versão impressa e digital para consulta.
2 – Exposições
Diversas exposições de diferentes gêneros passam pelo país, seja por amostras de pinturas, objetos, artistas plásticos e música. Guias regionais ficam disponíveis na internet.
3 – Parques
Apesar de não serem muitos, existem bons os parques públicos que podem ser aproveitados. Zoológicos e jardins botânico são ótimas opções também.
4 – Feiras
Diferentes feiras acontecem durante todo ano, de livros, ciências, tecnologia, artesanato, alimentos e é muito legal mostrar aos alunos como explorá-las.
5 – Teatro
Não existem somente as grandes produções, muitos grupos de teatro fazem apresentações gratuitas ou por um preço bem acessível.
6 – Cinema
O cinema na maioria das vezes é associado apenas com o entretenimento, as escolas esquecem de associá-lo ao estudo. Existem muitos filmes históricos atuais e até antigos que ficam em cartaz em salas específicas.
7 – Laboratório
Algumas instituições de ensino pouco usam seus centros de pesquisa. É preciso incentivar o experimento, por em prática o conteúdo e aproveitar as demais instalações dos complexos educacionais.
8 – Ao ar livre
Explorar o território como praças, centros históricos, comunidades (tribos indígenas, periferias, grupos religiosos) e bairros tradicionais.
9 – Reservas naturais
O Brasil é um país rico em natureza e em sua diversidade, conhecer as nascentes dos rios, cachoeiras, matas, fazendas – plantações, montanhas, praias, lagos. Todos esses ambientes possuem um tipo de vegetação, solo, animais, história, economia.
10 – Centros urbanos ou rurais
Quão diferente seria para um aluno entender física com uma visita a companhia de eletricidade/ hidrelétrica, estudar química e ciências sociais por meio da empresa de abastecimento de água, conhecer o processo de reciclagem participando do trabalho, entre tantos outros locais como redação de jornal, indústrias alimentícias, câmara dos poderes políticos, ONGs e etc. São atividades produtivas.
A educação formal também pode ocorrer fora da sala de aula e é uma estratégia de ensino-aprendizagem que deve ser mais compreendida e explorada por professores e pelas instituições.
Até logo!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

BRINQUEDO EDUCATIVO NA SALA DE AULA: APRENDIZADO E DIVERSÃO

Olá, leitor!
Traremos neste conteúdo alguns aspectos importantes do aprendizado em sala de aula. Mais especificamente sobre como o brinquedo educativo é uma potente ferramenta para auxiliar no aprendizado, desenvolvimento e evolução das crianças.
Além de exemplificar, mostrar benefícios e como escolher o melhor instrumento de aprendizado, vamos mostrar as diferenças para com o brinquedo pedagógico.
Seja você profissional da educação, pai ou mãe de uma criança em desenvolvimento, é imprescindível adquirir conhecimento e ampliar a extensão de sua atuação em uma das fases mais importantes para o desenvolvimento de uma criança.
Fique por aqui e saiba tudo sobre a função do brinquedo educativo em sala de aula. Além do ganho no desenvolvimento a criança se diverte e torna-se mais apta ao crescimento linear. Acompanhe!

Entenda o conceito de brinquedo educativo


A princípio, pode parecer que toda forma de brinquedo é igual. Seja na escolha dos brinquedos para bebê de 5 mesesbrinquedos para bebê de 7 meses ou brinquedos para crianças de 5 anos.
É fundamental compreender que existem diferentes finalidades sobre cada atividade a que uma criança é exposta.
Sendo assim, podemos assumir que o brinquedo educativo é aquele com a finalidade de oferecer o desenvolvimento de determinadas habilidades. Enquanto se diverte e brinca, a criança está em constante evolução sem a necessidade de um tutor para aquela atividade.
Temos como exemplo claro de brinquedo educativo, aqueles que apresentam cores vibrantes e barulhos instigantes para a criança. Brinquedos de encaixe e de empilhamento são alguns exemplos básicos desse tipo de brinquedo.
É recomendado, no entanto, a supervisão de um adulto para diminuir os riscos de acidentes. Por meio da atividade de tentativa e erro, como no brinquedo de encaixe, a criança desenvolve habilidades específicas e ainda se mantém entretida.
Leia mais sobre alguns brinquedos indicados para utilizar em sala de aula neste outro artigo!
A princípio, pode parecer que toda forma de brinquedo é igual. Seja na escolha dos brinquedos para bebê de 5 mesesbrinquedos para bebê de 7 meses ou brinquedos para crianças de 5 anos.
É fundamental compreender que existem diferentes finalidades sobre cada atividade a que uma criança é exposta.
Sendo assim, podemos assumir que o brinquedo educativo é aquele com a finalidade de oferecer o desenvolvimento de determinadas habilidades. Enquanto se diverte e brinca, a criança está em constante evolução sem a necessidade de um tutor para aquela atividade.
Temos como exemplo claro de brinquedo educativo, aqueles que apresentam cores vibrantes e barulhos instigantes para a criança. Brinquedos de encaixe e de empilhamento são alguns exemplos básicos desse tipo de brinquedo.
É recomendado, no entanto, a supervisão de um adulto para diminuir os riscos de acidentes. Por meio da atividade de tentativa e erro, como no brinquedo de encaixe, a criança desenvolve habilidades específicas e ainda se mantém entretida.
Leia mais sobre alguns brinquedos indicados para utilizar em sala de aula neste outro artigo!

Não confunda com brinquedo pedagógico

Assim como citado acima, existem algumas distinções no objetivo de expor as crianças ao brinquedo educativo e ao brinquedo pedagógico.
De forma simples, os brinquedos de caráter pedagógico são, via de regra, acompanhados pela instrução e supervisão de um adulto. Portanto, é fundamental que o educador transmita as orientações apropriadas para que a criança alcance o objetivo da interação.
Eles são destinados à aprendizagem e desenvolvimento específicos de uma habilidade. Podemos assumir alguns exemplos como: brinquedos que utilizam o alfabeto, incentivam o uso de numerais, dominós, quebra-cabeças e jogos de memória.
Na interação com o brinquedo pedagógico é responsabilidade do educador ajudar a criança com aquela habilidade estipulada. Vale a ressalva de que nada impede o educador de utilizar um passatempo pedagógico na questão educativa ou vice-versa, desde que assistida e direcionado para seu objetivo.
Tem o sonho de se tornar professor do ensino infantil? Conheça 20 dicas que podem facilitar o processo!

Conheça 6 benefícios da utilização em sala de aula

Agora que você conhece um pouco mais sobre a definição de instrumento educativo é o momento de conhecer alguns benefícios intrínsecos a esse aprendizado. Lembrando que uma das finalidades é manter a criança entretida e aprendendo. Confira!

1 – Desenvolve especificamente a inteligência coletiva

Como todos sabemos, o ato de brincar com os colegas é uma atividade que oferece a criança uma visão aproximada da realidade que a cerca. Em outras palavras, quando um brinquedo educativo é utilizado, mais de uma criança interage na mesma atividade.
Isso proporciona a oportunidade de buscarem juntas uma solução para o problema. Por conseguinte, a inteligência coletiva é desenvolvida de forma horizontal e orgânica, sem a necessidade de supervisão de um educador ou qualquer adulto.

2 – Estimula noções não cognitivas

Vamos supor que a criança está em contato com um brinquedo educativo com a finalidade de encaixar peças. Por meio da concentração colocada na atividade, a criança estimula e desenvolve a paciência e a disciplina, a fim de buscar a melhor solução.
Na maioria dos cenários escolares, dificilmente tais características são trabalhadas e, portanto, o brinquedo se torna peça fundamental. Além da diversão, interação social e noções não cognitivas ampliadas, a criança melhora sua convivência diária com os colegas.

3 – Incentiva a atividade inclusiva

O brinquedo educativo possui um aspecto vital para o desenvolvimento adequado da criança. Seja em cálculos básicos ou noções básicas de português, por exemplo, todas as crianças possuem certas dificuldades.
Quando o educador expõe essas dificuldades particulares a todos, a criança se torna passível de intimidação e possível retraimento. Por outro lado, essa é uma das vantagens do brinquedo educativo, ou seja, ele permite a abordagem da forma como a criança tiver mais facilidade.
De forma inclusiva, essas interações estimulam o amadurecimento individual de cada criança. Sem sombra de dúvidas, essa experiência é importante para o restante das atividades, mesmo que estas venham a expor sensibilidades.

4 – Transmite autoconfiança

Dentro do universo do jogo quem dita as regras é a própria criança. Desse modo, ela é responsável por encontras as soluções, mesmo que simplórias, para a resolução do problema.
De forma independente a criança aprimora sua proteção contra possíveis e futuras decepções, pois nesse momento ela é quem está no comando da situação. Uma vez confiante, novos horizontes se tornam passíveis de exploração.

5 – Coloca a imaginação para funcionar

O fator imaginação é um dos mais importantes aspectos do desenvolvimento do aprendizado. O brinquedo educativo oferece uma nova perspectiva que possivelmente não seria possível apenas em sala de aula.
Profissionais da educação infantil baseiam suas aulas e materiais acerca de um direcionamento singular, a imitação dos comportamentos. Não que seja negativo, mas isso limita o crescimento adequado da criança, pois dificilmente permitirá incorporar traços pessoais.
Com o jogo educativo é possível romper tal estereótipo, pois não se baseia na imitação, mas sai na criação e utilização da imaginação. Afinal de contas, grande parte dos jogos tem como foco o processo adotado para a resolução, e deixa em segundo plano a resolução em si.

6 – Aprimora e desenvolve a memorização

Via de regra, as melhores e mais reconfortantes memórias estão atreladas aos bons momentos experienciados. Então é primordial que o brinquedo educativo faça parte da sala de aula, pois permite justamente isso, a criação da memória baseada em um momento afetivo entre colegas.
Antigamente quando o ensino era transmitido apenas em sala de aula, as crianças deixavam de apresentar traços marcantes nesse sentido.
Amplie o alcance dessas dicas com este outro artigo completo que já passou por aqui!

Veja alguns exemplos de brinquedos educativos

Engana-se quem pensa que o brinquedo educativo deve ser caro ou mesmo comprado. Existem diferentes ferramentas elaboradas a partir de materiais reciclados.
Por meio do reaproveitamento de materiais que seriam descartados, é possível elaborar ideias criativas e que ajudam no aprendizado. Veja a seguir alguns exemplos:
  • Fantoches;
  • Quebra-cabeças;
  • Dominó;
  • Cidade de blocos gigantes;
  • Encaixe as formas geométricas.

Brinquedos educativos feitos a partir de madeira

Brinquedos feitos a partir de madeira oferecem grandes possibilidades, uma vez que são resistentes e atendem diferentes idades. Um dos brinquedos mais produzidos a partir de madeira são: alfabetos e letras.
Excelente opção para o início da alfabetização das crianças. Além disso, é barato e pode ser atrelado as outras atividades, como em uma tarefa em que seja exigido o encaixe de peças.
Vale ressaltar a necessidade de adequar a atividade à faixa etária, ou seja, não construir um brinquedo educativo de encaixo com pinos, para crianças pequenas, pois além de atuar de forma negativa a criança acaba frustrada.

Grandes empresas criam brinquedos adequados

Sem dúvidas, as empresas especializadas em brinquedo educativo atuam de forma contundente na criação das atividades. É possível encontrar todo tipo de atividade que atende todas as faixas etárias.
Temos, por exemplo, a Fisher Price que é uma das referências e possui um dos mais icônicos brinquedos educativos. O laptop infantil é capaz de acompanhar as crianças desde os 6 meses até seus 2 anos, pois oferece diferentes níveis de atividades.
Claro, esse tipo de brinquedo dificilmente será encontrado em uma instituição de ensino, devido ao seu alto custo. Contudo, é uma excelente forma de ampliar a efetividade do aprendizado da sala de aula em casa.

Descubra a recomendação para cada idade

Esse é um dos pontos de maior importância, pois é o momento onde serão definidas as atividades por idade. De nada adianta o educador disponibilizar um brinquedo educativo para crianças que ainda não atingiram aquele nível de desenvolvimento e maturidade.
Em vista disso, separamos por idade a melhor forma de abordar cada uma das atividades propostas. Acompanhe e descubra onde seu pequeno aluno ou filho se encaixa. Acompanhe!

Bebês de 5 meses até 2 anos

Nessa fase são indicados brinquedos que possuem cores vivas e apresentem algum efeito sonoro. Essas duas características atuam diretamente no desenvolvimento das primeiras percepções, como visual e auditivo da criança.
Assim como citamos acima, os brinquedos de encaixe atuam na conciliação das diferentes formas existentes, bem como na coordenação motora. Mesclar brinquedos que possuem diferentes texturas ajuda no estímulo ao tato.
Uma dica válida é utilizar fantoches, pois amplia o fator concentração, atenção e consequente criatividade.

Crianças de 2 a 4 anos

Para crianças nessa faixa etária é importante se atentar a alguns pontos distintos como: desenhos; blocos de encaixe; quebra-cabeças.
Os desenhos atuam de forma a criar uma base motora para posteriormente ser formada a caligrafia. Quanto aos brinquedos educativos de blocos de encaixe, são responsáveis por oferecer o dimensionamento de tamanhos, cores e coordenação motora.
Quebra-cabeças são recomendados, desde que atendam de forma eficiente e com número de peças reduzidas. Conforme a prática, é recomendado elevar o nível do desafio para o desenvolvimento do raciocínio e noção de espaço.

Crianças de 4 a 6 anos

Nessa fase da evolução infantil é interessante aumentar o nível de interação com brinquedos educativos mais avançados. Não somente brincadeiras físicas, com tabuleiros e peças, mas também com brincadeiras que agrupam mais alunos como amarelinha, por exemplo.
Outras ferramentas educativas devem ser utilizadas, como: massa de modelar; argila; areia. Experimente aplicar sessões de “pula corda”, pois amplia o equilíbrio e deslocação física.
Todas as utilidades citadas para essa idade fornecem algum tipo de benefício, como é o caso da areia, argila e massa de modelar. Habilidades como criatividade e desenvolvimento tátil são observados em crianças.
Veja onde encontrar atividades de alfabetização para aliar aos brinquedos e aprimorar ainda mais seu plano de aulas.

Brinquedo educativo: como escolher o mais apropriado

Agora que designamos cada brinquedo educativo para sua respectiva idade, é essencial apontar outros cuidados. Quando o educador ou mesmo os pais adquirem brinquedos para as crianças, é necessário se atentar, por exemplo, ao selo de Certificação do INMETRO.
Isso porque, esse órgão é responsável por fiscalizar todos as questões acerca de um produto. Segurança, qualidade, proteção à integridade da criança e tantos outros parâmetros são observados pelo órgão.
Dito isso, veja a seguir algumas referências na hora de escolher o brinquedo educativo mais apropriado para uma sala de aula!

Dimensão dos brinquedos

Todos sabemos que uma das situações mais recorrentes, é a ingestão de pequenas peças pelas crianças. Portanto, é fundamental estar de olho nos brinquedos e suas partes pequenas e removíveis.
Outro ponto de importância é quanto ao tamanho e peso do brinquedo, pois assim como mencionamos acima, alguns brinquedos educativos podem ser produzidos com madeira e isso certamente aumenta o peso do brinquedo.

Cuide do olfato e da saúde da criança

Alguns brinquedos possuem odores que podem desencadear uma alergia na criança. Fique atento para que a criança não entre em contato com algo que possa ser negativo para sua saúde.

Extremidades pontiagudas

Cuidado nunca é demais, não é verdade? Alguns brinquedos possuem extremidades que podem ocasionar lesões graves e devem, portanto, passar por um pente fino antes de disponibilizar às crianças.

Nível de toxicidade

Por meio do selo de certificação do INMETRO, você encontra informações que constam qualquer tipo de atenção extra com o produto.
Alguns brinquedos levam componentes químicos em sua fabricação, via de regra, relacionado aos objetos plásticos. Logo, muita atenção para não colocar a criança em risco de contaminação.

Últimas considerações

Esperamos ter apresentado o conteúdo mais completo acerca do que representa o brinquedo educativo na educação e desenvolvimento das crianças.
Algumas das dicas apresentadas acima são ideais para atender com eficiência a demanda das crianças. Afinal de contas, nessa etapa da vida é que desenvolvemos grande parte da nossa capacidade intelectual, motora e de raciocínio.
Aproveite alguns conteúdos encontrados aqui no Canal que certamente irão auxiliar e facilitar a transmissão de conhecimento às crianças, confira!
Esperamos ter contribuído para melhorar a forma como encara a educação infantil.
Saiba que trazer diferentes formas de brinquedo educativo para a sala de aula, além de divertir e entreter os alunos, será imprescindível para o desenvolvimento do adolescente e posteriormente do adulto capacitado.
Ficou dúvidas ou gostaria de acrescentar algo? Deixe nos comentários e nos ajude a melhorar cada vez mais nossos conteúdos.
Até logo!

domingo, 28 de outubro de 2018

QUAL A IMPORTÂNCIA DE DIVERTIR OS ALUNOS EM SALA DE AULA?

Para manter os alunos motivados, é preciso deixar o ambiente escolar mais divertido e interativo
Olá, pessoal
Matérias extensas e complexas, aulas longas, cansaço, tecnologia ativa e cobranças de todo o lado. Estudar é muito mais do que ler e entender sobre determinados assuntos, é preciso dedicação, paciência, foco e, principalmente, estar atento a todo momento para garantir que o estudo seja eficaz. Esse trabalho, aliás, vem das duas partes, dos professores aos alunos.
No entanto, com a tecnologia cada vez mais em alta, com crianças e jovens em geral quase sempre conectados, é difícil chamar a atenção dos alunos em meio a tantas adversidades. Para diversificar o conteúdo e garantir uma maior interatividade, os professores e as escolas tem investido em métodos de ensino que fogem do tradicional. Além de videoaulasaplicativos, recursos holográficos e de mídia em geral, muitos tem dado preferência à aulas mais divertidas e dinâmicas por meio de atividades diferentes.
Segundo especialistas, é de extrema importância que os profissionais procurem maneiras diferentes de aplicar a matéria em sala de aula. Isso porque, a tendência, principalmente nessa era tecnológica, é de que os estudantes se distraiam mais facilmente.
Recomenda-se que os profissionais busquem aulas mais dinâmicas e que saiam do básico. Dessa forma, em vez de apenas escrever na lousa, eles podem apostar em uma aula mais expositiva, com falas e exemplos. Além disso, há quem prefira apostar na tecnologia e utilizar o período em sala de aula apenas para debater ou apresentar temas a fim de garantir a interação entre alunos e professores.
O ideal, ainda, é que independente da forma utilizada, ela não se torne frequente. Isso porque, depois de um tempo, essa metodologia pode cansar ambos os lados.

Atividades em sala de aula

Uma das melhores formas de divertir os alunos em sala de aula é por meio de atividades, dinâmicas e jogos. Além de permitir que as pessoas interajam entre si, é possível que elas desenvolvam um maior interesse em descobrir a matéria e em aprender. Isso porque, elas passam a descobrir o novo e, como sabemos, tudo o que é novo, é interessante.
Há uma infinidade de modelos de atividades que podem ser utilizados. Para saber qual é o mais adequado para cada turma, é preciso levar em consideração fatores como idade, nível de escolaridade e, claro, quais as matérias que devem ser estudadas.
Em geral, são indicadas iniciativas que incentivem a discussão. Nesse caso, dinâmicas ou discussões após apresentação de trabalhos, vídeos ou palestras, são uma ótima pedida. Em casos mais específicos, como de estudantes prestes a realizar o Enem ou vestibular, uma boa dica é apostar em quizzes ou testes online. Dessa forma, é possível realizar rankings e ainda entender as dificuldades dos alunos para que eles possam se desenvolver melhor na prova.
Para crianças menores, também são indicados jogos educativos que estimulem a memória ou, simplesmente, ajudam a decorar o alfabeto e a tabuada, por exemplo.
Até mais!