domingo, 19 de março de 2017

QUE TIPO DE PROFESSOR QUERO SER?

Não é novidade que, de uma forma ou de outra, o ser humano busca alcançar o sucesso, a realização profissional. Logo tudo o que nos propomos a realizar na vida parte de um fator chamado MOTIVAÇÃO, pois é ela que nos impulsiona e norteia nossos objetivos.

Na vida profissional a motivação é a mola propulsora da realização das tarefas a nós confiadas. Acordar de manhã, ministrar uma aula que lhe tomou a noite para ser preparada, pensar nas expectativas dos alunos ao ler o texto escolhido, as discussões levantadas com sua temática, podem caracterizar como bons motivos ou não, depende da forma como queremos enxergar isso, e mais, depende de onde desejamos chegar com tudo isso.

Embora a motivação também tenha a ver com questões financeiras, com reconhecimento e prestígio, quando buscamos alcançar o sucesso temos de pensar que esses fatores não são os únicos que nos realizam como profissional e como pessoa. Estar bem consigo e com a família, partilhar as experiências no âmbito familiar e conciliar esses fatores é muito importante, já que, por mais imparciais que busquemos ser, os projetos da vida profissional e da vida pessoal se entrecruzam e acabam sendo complementares entre si.


Quando falamos em ser professor temos de ter em vista que muitas dificuldades aparecerão em nosso caminho: alunos desmotivados, indisciplina, má remuneração, enfim, não faltam problemas para compor essa lista. E não precisamos que ninguém nos diga isto, nossas próprias experiências em estágios, por exemplo, são suficientes para vivenciarmos muito do que desafia esta profissão. Porém, se tivermos bem sólidos em nós os motivos e principalmente os objetivos que nos levaram a escolher tal profissão, essas dificuldades servirão como motores de novas oportunidades que, por sua vez, nos levarão ao sucesso pretendido. E o mais importante: nos sentiremos realizados com o que fazemos!

Pensando ainda nas dificuldades às quais nos referimos aqui, é preciso deixar bem claro que o primeiro passo para tentar superá-las é aceitar o outro com todas as suas limitações, vê-lo como alguém que tem capacidade, que precisa de uma chance, que também tem problemas pessoais, que é membro de uma sociedade heterogênea, que sabe, e sabe muito! Além disso, todo o interesse demonstrado fará com que o outro tenha mais vontade de crescer, de se superar, de perceber que pode ir mais longe.

É preciso deixar claro que a formação de um educador deve ser plena, pois a aprendizagem de conteúdos é inútil se o indivíduo não obtiver formação plena. Valores, ética, respeito, compromisso, solidariedade, também devem ser ensinados porque fazem parte da formação cidadã do aluno. E lá fora, quando o mercado de trabalho ou questões familiares exigir desse aluno uma posição, um perfil de pessoa, uma decisão é dessa formação que lançará mão.

Lembro-me de minha saudosa professora de matemática do primeiro ano do ensino médio que me ensinou uma das lições mais importantes da vida e que, embora não haja resquícios daquelas fórmulas todas em minha mente aprendi que “devemos acreditar nas pessoas até que elas mesmas nos provem o contrário”! Pronto! Esta professora conseguiu deixar o seu legado!

Todas as questões aqui expostas servem para refletirmos o perfil de profissional que queremos ser. Aquele que busca sucesso, mas que só o entende enquanto realização profissional? Aquele que só ensina conteúdos escolares, mas não pessoais? Aquele que vê o ensino como uma oportunidade de ser a diferença na vida do outro?

Enfim... Ainda que sejamos professores que têm em vista um ensino funcionalista que busquemos as metodologias mais inovadoras, as teorias mais atuais, os recursos didáticos mais modernos tudo isso não valerá a pena se a formação plena a que nos referimos anteriormente não for priorizada. Só seremos bons professores se o que nos motivar for à paixão pela docência. Se não houver amor pela docência, caia fora! Nem você, nem os seus alunos merecem isto!

FONTE:

https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/que-tipo-de-professor-quero-ser/56122

sábado, 11 de março de 2017

QUAL É O PAPEL DA ESCOLA NO MUNDO DAS REDES SOCIAIS E DO GOOGLE?

Na era da informação, uma questão vem tirando o sono de muitos profissionais da educação: como lidar com as as redes sociais que, a cada dia, parecem ocupar mais tempo na vida dos estudantes? E qual o papel da escola em frente a este cenário?

As notícias e o conhecimento circulam a uma velocidade jamais vista, e tornou-se um grande desafio fazer a triagem do que é útil e do que não é, ou seja, do que vai servir para o futuro ou do que é apenas entretenimento imediato. Diante desse turbilhão de informações, qual é o papel da escola? Deve-se usar as redes sociais e ferramentas como o Google como aliados? Como fazê-lo sem perder a atenção dos alunos?
Não existe uma cartilha definitiva com soluções, mas vamos mostrar qual o papel da escola em frente a este desafio. Continue lendo!

Entender a potencialização do hipertexto é o primeiro passo

Um conceito que deve servir como primeiro passo aos professores é o de hipertexto. Desde que o sociólogo americano Theodor Nelson começou a usar o termo nos anos 60, essa realidade nunca esteve tão presente no mundo educacional.
Se, antes, as histórias nos livros eram contadas de maneira linear, com o surgimento da informática esse paradigma se quebrou. As informações e o conhecimento estão em todos os lugares, e é preciso selecioná-las de maneira interativa e recriar a partir delas.

Mais autonomia na aquisição do conhecimento

É possível dizer que o hipertexto afetou a forma como o professor trabalha. Hoje, ele é mais um mediador e colaborador do aluno e precisou abandonar a missão de simplesmente transmitir seus conhecimentos em um fluxo unidirecional.
Da mesma maneira que o leitor do hipertexto, o aluno agora é ativo em relação à aquisição do próprio conhecimento. É ele quem vai traçar suas linhas de interesse nesse mar de informações, selecionando, comentando e adicionando outros significados, e é dessa forma que ele deve trabalhar em pesquisas na web.

A tecnologia deve ser aliada, mas é preciso cuidados

A partir do momento em que o professor entende que a autoridade dele pode ser reduzida em favor de mais autonomia para os alunos, está pronto para usar as tecnologias como redes sociais e os mecanismos de busca como verdadeiros aliados.
O papel da escola nesse momento pode ser comparado ao de um maestro que vai reger uma orquestra, mas não vai tocar efetivamente a música. O professor, que nunca será substituído por essas tecnologias inovadoras, deve ser um orientador para ajudar o aluno a aprender a selecionar informações importantes que possam fazer a diferença no futuro. O uso de interações em mídias sociais no ambiente educacional tem crescido nos últimos anos, mas ainda é preciso gerenciá-lo muito bem.

Como despertar o interesse pela escola?

Professores muitas vezes se frustram por estar perdendo a batalha da distração. Como fazer a escola voltar a ser interessante? Algumas instituições criaram páginas ou grupos privados no Facebook, por exemplo, para funcionar como meios de troca de informação ou discussões das questões de classe.
Se os alunos passam horas nas redes sociais, a escola deve ocupar um espaço por ali também. Outros educadores vão além, e usam as redes sociais e tecnologias na própria sala de aula. Isso torna o ambiente mais interativo e faz o estudante se identificar mais com o conteúdo.
Aulas mais interativas, mais dinâmicas e que se servem de recursos tecnológicos para promover discussões tendem a despertar mais interesse. Por isso se diz que é possível sim usar o Google e redes sociais como aliados, mas, obviamente, o professor precisará reinventar a sua aula e, assim, sair da zona de conforto.
FOPNTE:

POR QUE OS ALUNOS DEVERIAM TROCAR O CADERNO PELO COMPUTADOR E CELULAR?

Controlar o uso dos celulares na sala de aula se tornou um dos maiores desafios enfrentados pelos professores atualmente. Os smartphones mantêm o aluno constantemente conectado à internet e, consequentemente, às redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, oferecendo um meio de entretenimento e distração durante as aulas.

No entanto, ao mesmo tempo, o aparelho é capaz de oferecer acesso a conteúdo de qualidade, relevante às disciplinas ensinadas e, muitas vezes, até mais atualizado do que o apresentado nos livros.
Diante disso, alguns professores já têm conseguido conciliar o uso dos smartphones e computadores com as aulas, transformando-os em um poderoso recurso pedagógico. Continue lendo e saiba um pouco mais sobre essa estratégia e por que ela está funcionando tão bem.

Educação que ultrapassa os limites da sala de aula

Em 2013, a Unesco emitiu suas Diretrizes de Políticas para a Aprendizagem Móvel. A instituição se mostrou a favor da incorporação dos celulares, tablets e computadores na sala de aula como uma forma de ampliar a aprendizagem para além do ambiente escolar, disponibilizando conteúdos educacionais para o aluno em qualquer aparelho que se conecte com a internet.
Embora o acesso a esses aparelhos ainda seja limitado por desigualdades socioeconômicas, com o apoio da escola, é possível garantir que todos os alunos tenham esse recurso à disposição.

Recursos multimídia para despertar o interesse

Não há dúvidas de que o papel dos professores está mudando, e o uso de computadores e celulares na escola pode contribuir para essa transição, de modo que o aluno passe a ter uma função ativa em seu aprendizado e o educador se torne mais um mediador do processo. O uso de recursos multimídia na sala de aula, seja com imagens, vídeos ou programas interativos atrai a atenção dos alunos e motiva-os a aprender.

Acesse aqui nosso infográfico e veja como reduzir gastos e contribuir com o meio-ambiente na sua escola por meio do AppProva!

Na Carmen Arace Middle School, em Bloomfield, nos Estados Unidos, o uso do computador no ensino teve resultados extremamente positivos nesse sentido. Jerry Crystal, especialista em integração tecnológica, reportou que os laptops adquiridos pela escola foram motivo de muito entusiasmo entre os alunos, que passaram a se interessar mais pelas tarefas desenvolvidas, e trouxeram uma sensação de descoberta e fascinação para o aprendizado.

Menos peso a ser carregado pelos estudantes

Esse é um ponto importante, apesar de frequentemente não ser levado em consideração nas discussões sobre o uso de tecnologia em sala de aula.
Ao terem que carregar livros, cadernos e outros materiais escolares, os alunos chegam a suportar uma carga superior à recomendada pelos médicos, o que os põe em risco de desenvolver problemas posturais e osteomusculares com consequências para o resto de suas vidas. Por outro lado, a substituição do material tradicional por computadores, tablets e atésmartphones na sala de aula gera uma redução significativa do peso da mochila.

Análise de desempenho facilitada

Softwares e aplicativos de ensino trazem ainda a grande vantagem de oferecer uma avaliação praticamente instantânea do desempenho dos alunos, já que as atividades feitas com o auxílio desses sistemas podem ser computadas automaticamente para análise.
Com indicadores precisos, fica mais fácil acompanhar em que temas a turma ainda apresentadúvidas e dificuldades e quais já está dominando, o que, naturalmente, auxilia o professor no planejamento das aulas e intervenções educacionais.
Além disso, as análises de desempenho individual geradas pelos programas facilitam a oferta de conteúdos e planos de estudo individualizados e sensíveis às necessidades, ao ritmo e aos interesses do aluno, mais uma realidade à qual a escola deve se atentar nos dias de hoje.

Possibilidades infinitas

A cada dia são lançados inúmeros novos aplicativos para celulares e tablets, muitos deles com temas educativos e didáticos, como materiais de preparação para o ENEM.
Com novidades surgindo diariamente, o progresso no aprendizado do aluno tem possibilidades infinitas que podem ser direcionadas de acordo com os objetivos do professor.

Acesso para estudantes portadores de deficiência

Para estudantes com deficiência auditiva ou visual, por exemplo, o celular na sala de aula pode ser essencial, já que ajuda a oferecer oportunidades mais próximas às dos outros alunos, visto que os recursos multimídia facilitam a compreensão do conteúdo e a interação do aluno portador de deficiência com o professor e os colegas de sala.
Os smartphones, os tablets e os computadores vêm facilitando nosso dia a dia em diversas áreas e tarefas. Na escola, isso não será diferente. Cabe aos educadores aprender a incorporar o celular na sala de aula de modo a torná-lo um incentivo e não um empecilho ao aprendizado.
FONTE:

4 MOTIVOS PARA A ESCOLA ADOTAR FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS DE APOIO AO ENSINO

Há pouco tempo — talvez um pouco mais de uma década —, o processo de aprendizagem era estático. Os alunos tinham como suporte o professor e livros didáticos e, quando muito, os docentes mais inovadores levavam um filme ou uma música para ilustrar alguma situação do conteúdo ministrado, de forma a trazê-lo para mais perto da realidade dos estudantes a fim de despertar neles o interesse e a curiosidade pelo conhecimento.

Atualmente, no entanto, a busca por informações sobre temas diversos está “a alguns cliques” de quem quer que tenha interesse em buscá-las, e as abordagens são as mais interessantes possíveis. Diante disso, novos métodos de educação podem surgir, aproveitando o que atecnologia tem a oferecer para mudar a relação dos estudantes com a escola, os professores e o conhecimento.
Resta, porém, a dúvida sobre a efetividade da incorporação das ferramentas tecnológicas ao ensino e o conflito entre seus benefícios e a distração que tais recursos podem causar nos alunos. Se essa dúvida também faz parte das suas hesitações quanto à adoção de mais ferramentas tecnológicas na sua instituição de ensino, conheça agora alguns motivos para mudar de ideia.

Engajamento fora da sala de aula

É claro que somente os conteúdos ministrados em sala de aula não permitem ao aluno assimilar a matéria abordada em sua plenitude. Ele precisa reforçar o aprendizado realizando pesquisas efazendo os exercícios do dever de casa. Porém, com tantos recursos mais atrativos à sua volta — vídeo games, computadores, tablets e smartphones —, como engajá-los nas atividades de lápis e papel?
Adotar atividades que podem ser realizadas nas plataformas que mais atraem os jovens é uma maneira de fazer com que continuem seus estudos fora da escola de forma mais natural, contribuindo para o seu aprendizado e ainda explorando recursos que só esses meios oferecem.
É possível, por exemplo, solicitar que um vídeo seja assistido na web para a próxima aula, montar animações para explicar conteúdos de Ciências ou garantir acesso a obras de domínio público pela internet.

Melhor relação custo benefício

Adquirir equipamentos tecnológicos para uso em sala de aula obviamente envolve investimentos, tanto financeiros quanto de capacitação de pessoal para lidar com essa novidade. Contudo, embora esse seja um procedimento oneroso em um primeiro momento, sua relação custo-benefício, na realidade, é positiva, considerando que a médio e longo prazo trará um retorno recompensador aos processos de aprendizagem e à imagem da instituição.

Assimilação do conteúdo

É muito mais fácil assimilar conteúdos de maneira ilustrativa, dinâmica e com linguagem próxima daquela vivenciada em momentos de lazer — e prazer — do que através de um recurso estático, que em nada condiz com as nossas rotinas diárias.
Nesse sentido, contar com atividades em smartphonestablets ou computadores facilita o processo de aprendizagem do aluno, trazendo melhores resultados em exames como o ENEMe, consequentemente, melhorando a reputação da instituição no mercado.

Feedback imediato

Fazer exercícios de múltipla escolha em um aplicativo para aparelhos móveis ou programa de computador significa, frequentemente, que a atividade será corrigida de maneira automática, dando autonomia ao estudante para conferir seus resultados. Além disso, quando estes podem ser enviados aos professores, dão a eles uma ideia precisa da competência dos alunos em cada matéria, revelando pontos de dificuldade que precisam ser retrabalhados na escola.
FONTE:

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Celular pode ser aliado — e não vilão — na sala de aula

O objetivo desse texto é apresentar uma nova visão dos tradicionais laboratórios de informática escolares. Mais de 70% das escolas que visitamos em todo o Brasil não utilizam o laboratório de informática de maneira constante. Em muitos locais, ele é tão obsoleto que não funciona ou está sempre com problemas, desmotivando o uso entre professores e alunos.
Procurando entender mais sobre o assunto, listamos os três principais motivos que levam ao pouco uso dessa ferramenta:
1) Os computadores muitas vezes são lentos. Como a duração da aula é de aproximadamente 50 minutos, os professores não conseguem desenvolver seus planos pela falta de estrutura de rede e de máquinas
2) Vários locais em todo o Brasil ainda não possuem internet de alta velocidade. A ausência da estrutura de rede prejudica bastante o acesso aos conteúdos que estão disponíveis para consulta/uso
3) As escolas não possuem, na grande maioria das vezes, uma divisão clara de TE (tecnologia da educação) e TI (tecnologia da informação). A TI de uma escola é o setor responsável pela infraestrutura, ou seja, por garantir que a rede e as máquinas estejam em perfeitas condições para os alunos, professores e demais colaboradores. Já a TE é o setor responsável por utilizar, analisar, construir e avaliar os instrumentos de tecnologia na educação da escola, além de conversar com os professores e pedagogos para organizar atividades, exercícios e tarefas. Claro que se a escola não tiver recursos para desenvolver um time de TI e outro de TE, a TI, desde que devidamente capacitada, pode realizar os dois.
Pensando nisso, procuramos algumas boas práticas que podem ajudar bastante a otimizar esses problemas. Gostaríamos de apresentar um novo modelo de laboratório de informática.
O Laboratório de informática 2.0 já está presente na sala de aula da grande maioria das escolas brasileiras, porém despercebido e subestimado. Afinal de contas, o que é esse tal 2.0?
Com o avanço das tecnologias móveis, boa parte dos alunos possui um smartphone. Quase 50% da população brasileira já possui um aparelho desse tipo e, graças a esse desenvolvimento, também evoluímos bastante na tecnologia 3G.
Tais celulares têm o mesmo potencial de pesquisa e atividades que os computadores e, apesar de serem considerados os “vilões” que atrapalham as aulas, podem ser utilizados como um excelente instrumento apoiador do professor no processo de ensino. Existem inúmerosferramentas educacionais gratuitas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula – e o AppProva é um deles.
Como isso é possível? Através da plataforma, o aluno realiza exercícios e testes simulados que o preparam para os diversos exames de entrada para o ensino superior (especialmente o ENEM). O ambiente lúdico e desafiador favorece o engajamento do usuário, que ainda recebe feedbacks baseados em seu desempenho. O estudante consegue direcionar seu estudo para as áreas nas quais apresenta mais dificuldade. Dessa forma, o celular pode se tornar um elemento valioso no ambiente educacional. Veja abaixo o vídeo de apresentação do AppProva!
Considerando os custos e dificuldades que a manutenção do tradicional laboratório de informática ocasiona, e a crescente familiaridade dos jovens com o dispositivo móvel, por que não utilizá-lo com a mesma função e de uma forma tão mais efetiva?
FONTE:

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Por que a escola deve se aproximar dos interesses dos alunos?

A revolução digital que vivemos atualmente, capitaneada pela popularização da internet por meio dos diversos dispositivos eletrônicos, como celulares e tablets, mudou substancialmente a forma como nos comunicamos, fazemos negócios, nos informamos e interagimos socialmente.
As crianças e jovens que estão na escola hoje são filhos dessa revolução tecnológica. Seu desenvolvimento foi acompanhado e documentado por câmeras digitais, mensagens instantâneas e compartilhamentos de fotos e vídeos. A geração acostumada a curtir e compartilhar sua vida na internet cresceu se relacionando de forma orgânica com a tecnologia. Ao contrário de seus pais, que tiveram que buscar em cursos e manuais o conhecimento sobre o funcionamento de computadores, esses jovens já aprenderam a lidar com gadgets desde o berço.
Descubra a seguir por que a escola deve estar próxima do interesses dos alunos!

Motivação

A necessidade de trazer para a escola esta realidade tecnológica é reconhecida por todo bom professor: não é possível manter o espaço da sala de aula desconectado de um mundo que tem seus limites expandidos através da internet, das redes sociais e da realidade virtual. O desafio do professor não só é adaptar ferramentas tecnológicas para a sala de aula, mas também levar a sala de aula para o ambiente virtual, ampliando o acesso do aluno a materiais, ferramentas e conteúdos que possam ajudá-lo em seus estudos.
Ao encontrar na escola um ambiente favorável ao uso de tecnologias digitais, tal qual ele está acostumado em seu dia a dia, o aluno se sente mais motivado e envolvido nas atividades, já que para esses jovens, que desconhecem um mundo sem celulares e tablets, tais ferramentas são meios comprovadamente eficazes de interagir e se informar; logo, não faz sentido não usá-los em sala de aula.

Interação

Além de permitir o acesso do aluno a conteúdos relevantes para seus estudos, o uso de tecnologias no processo pedagógico estimula a interação e compartilhamento de conhecimento, criando um ambiente onde o aprendizado colaborativo é valorizado, reproduzindo dentro do contexto educacional as potencialidades das redes sociais, como a possibilidade de interação por meio de debates, grupos e comunidades de apoio e compartilhamento de experiências.

Autonomia

Mais do que preparar os alunos para interagir com meios tecnológicos, o professor atual precisa motivá-los a buscar ativamente o conhecimento, de forma cada vez mais autônoma. O acesso a ambientes virtuais com fins educacionais permite o engajamento do aluno em seus estudos para além dos muros da escola, ampliando a experiência educacional e apoiando a busca pela contínua evolução do conhecimento. Além disso, a diversidade de formatos de conteúdo disponibilizados em meios eletrônicos permite ao professor preparar suas aulas de forma inovadora, atraindo a atenção e o interesse do aluno.

Praticidade

Não é interesse exclusivo dos alunos o uso de tecnologias na escola: o professor pode e deve utilizá-las não apenas na interação com os alunos, mas também no planejamento e organização de suas aulas, elaboração de conteúdo e de avaliações. Plataformas que oferecem bancos de questões, criação de simulados e listas de exercícios, correção automática de questões e análise de resultados são uma excelente forma de otimizar o processo pedagógico, tornando-o mais produtivo e eficiente.
A apropriação de ferramentas tecnológicas pelo professor, atualizando sua prática educacional, traz consigo a possibilidade de motivação e engajamento dos estudantes por meio de um ambiente moderno e conectado. Quando o professor abraça a tecnologia, mais do que levar a internet para escola, ele leva a escola para a internet, fazendo com que ela finalmente alcance a realidade do século XXI.
FONTE:

Facebook

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Como usar a tecnologia para preparar aulas?

Todos os dias vemos novas tecnologias surgirem. É evidente a presença de aparelhos eletrônicos e aplicativos em nosso dia a dia, já que essas ferramentas têm o poder de facilitar muitas de nossas tarefas cotidianas. E isso não é diferente em sala de aula!
Com o uso dessas tecnologias, principalmente dos computadores, smartphones e tablets, a dinâmica das aulas não está mais limitada aos ensinamentos transmitidos no papel e, hoje, os conteúdos também podem ser exibidos digitalmente. Por isso, é importante que as escolas e os professores se preocupem em inserir tecnologias em suas aulas, novos conhecimentos e benefícios para o desenvolvimento dos alunos.
Neste post daremos dicas de como preparar ótimas aulas usando a tecnologia. Confira a seguir:

Identificar as melhores ferramentas

Para decidir quais ferramentas utilizar nas aulas, é importante fazer uma pesquisa sobre as diversas possibilidades existentes no mercado. Se há alguns anos o computador era a única opção tecnológica para a realização de aulas mais dinâmicas, atualmente é possível desenvolver atividades diversas através de tablets e até smartphones. Uma experiência diferente que o tablet pode promover é a interatividade obtida por telas touchscreen — o que pode ajudar no desenvolvimento do raciocínio lógico, além da coordenação motora.

Encontrar os softwares e aplicativos ideais

No mercado atual existem muitos softwares e aplicativos disponíveis, que podem ser utilizados em sala de aula. O professor e a escola devem realizar uma pesquisa para encontrar um software ou aplicativo que se adequem ao que se deseja trabalhar na aula.
Alguns desses aplicativos ajudam alunos a estudarem para provas, vestibulares e outros exames através de situações que simulam a prova que será realizada futuramente. Existem também softwares que trazem atividades que contam com imagens e vídeos, o que costuma ajudar o aluno a visualizar e fixar melhor o conteúdo abordado.

Esses softwares e aplicativos possibilitam ao aluno, inclusive, fazer essas atividades em sua casa, de forma remota. Assim, o professor poderá acompanhar o desempenho de seus alunosfora de sala de aula, através dos resultados dessas atividades.

Sincronizar conteúdos transmitidos dentro e fora da sala de aula

Os assuntos que são abordados em sala de aula devem estar sincronizados com os trabalhos e atividades feitos remotamente. Essa continuidade é muito importante para a assimilação de conteúdos. As atividades serão melhor assimiladas quando correlacionadas umas às outras e à explicação do professor.

Preparar atividades que estimulem o desenvolvimento dos alunos

As atividades escolhidas pelo professor devem ter o objetivo de estimular o desenvolvimento dos alunos com relação ao assunto que se deseja abordar. O professor e a escola terão que analisar qual tecnologia é possível aplicar em suas aulas, de acordo com a infraestrutura da escola, e também de acordo com o perfil dos alunos e da matéria em questão. Tecnologias são muito bem-vindas, desde que sejam feitas pesquisas sobre como aplicá-las dentro e fora da sala de aula.
FONTE:

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Os desafios dos professores com a geração Z

Os nascidos a partir da década de 90 pertencem a um grupo chamado geração Z. Por terem tido, desde muito cedo, acesso às mais diversas formas de tecnologias, representam atualmente um grande desafio aos professores.
Com o acesso facilitado à internet, aos smartphonestablets, computador e tantas outras tecnologias altamente atrativas, manter-se focado e interessado dentro de sala de aula é uma tarefa complicada.
Pensando nisso, falaremos no artigo de hoje sobre as dificuldades enfrentadas pelos educadores, além de dar dicas para lidar com esses desafios. Confira a seguir!

Celulares, smartphones e tablets

Devido à praticidade no transporte e manuseio desses aparelhos, os celulares, smartphones e tablets talvez sejam os instrumentos tecnológicos mais impactantes em uma sala de aula. O acesso à internet e as inúmeras funções disponíveis dessas tecnologias atraem a atenção e ointeresse dos alunos, o que eventualmente resulta em distração e dificuldades para compreensão da matéria.
Embora alguns sejam contra, o uso dessas ferramentas em sala de aula, com certas ressalvas e combinados com a turma, é claro, podem auxiliar — e muito! — os professores, em diversas questões. Afinal, não estando proibidos de utilizar esses dispositivos, os alunos ficam menos ansiosos e impacientes. Nesse sentido, os professores podem, ainda, propor o uso dessas ferramentas como um meio de buscar informações em pesquisas escolares, que sejam pertinentes ao assunto abordado em determinada aula.

Redes sociais

Uma pesquisa realizada pelo pesquisador Lincoln Bernard McCoy, em 2012, com mais de 700 alunos de seis universidades norte-americanas, revelou que mais de 90% dos alunos utilizam alguma tecnologia durante as aulas. Desses alunos, 66% relataram que o objetivo do uso era para checagem de redes sociais. Esses dados sugerem o quão impactante o uso de tecnologias é no ambiente escolar. Por isso, é muito importante que o professor faça uma avaliação rígida sobre o uso da tecnologia, que deve ser aliada e não uma adversária no processo pedagógico.
É neste ponto que se torna extremamente importante a conscientização dos estudantes: debater sobre o uso das tecnologias, fazê-los repensar sobre as desvantagens do seu uso insustentável e orientar o uso em sala de aula. Essas ações ajudam a manter equilibrada a relação aluno-professor, da mesma forma que possibilita ao aluno avaliar, por contra própria, suas ações. Assim, ele terá uma posição muito mais ativa e responsável com relação aos seus atos.

Atividades avaliativas e o acesso à informação

Com um acesso rápido e fácil a quaisquer informações através dos sites de busca, tornou-se bem menos trabalhoso realizar pesquisas acadêmicas. Por outro lado, o uso do “Ctrl C + Ctrl V” tem dinamizado, excessivamente, a produção textual — a ponto de fazer com que o aluno não precise escrever ou ler seus textos e, ainda assim, conseguir elaborar pesquisas e atividades avaliativas.
A experiência do professor em identificar essas falhas é crucial. Ele deve incentivar discussões após a realização das pesquisas, garantindo que o aluno perceba sobre a necessidade de uma busca mais informativa e cuidadosa. Ele também pode orientar seus alunos a citarem as fontes da pesquisa e a dissertarem sobre os temas.

Geração Z e as ferramentas online

Existem vários desafios para um professor que tenta equilibrar a necessidade do uso da tecnologia e o desenvolvimento educacional. Esse docente, como peça-chave no processo de aprendizado de seus alunos, deve agir de forma analítica e criativa, utilizando as ferramentas online como aliadas: trazendo-as para o ambiente escolar, de forma a engajar, motivar e estimular o interesse da geração Z.
FONTE: 

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Tecnologia na educação: Como garantir mais motivação em sala de aula?

Fazer uso da tecnologia na educação já é uma necessidade inadiável, reconhecida por todo profissional do ensino que anda atualizado com as últimas tendências na área. Dito isso, no entanto, é preciso se dar conta de que a forma com que esse recurso deve ser empregado em sala de aula nem sempre é clara.
Simplesmente usar ferramentas tecnológicas na escola, como fim em si mesmas, não é bem o objetivo, concorda? Pois sendo assim, vale a pena pesquisar e experimentar para descobrir de que maneiras a tecnologia pode ser empregada para melhorar efetivamente o aprendizado dos alunos e o dia a dia dos professores.
Pensando nessa questão, elaboramos a seguir um guia completo sobre tecnologia no ensino, mostrando formas de utilizá-la da maneira mais produtiva, além de como lidar com seus principais problemas e introduzi-la adequadamente na instituição de ensino. Continue lendo e fique por dentro!

1. Introduzindo a tecnologia na escola

Se a intenção é que o emprego da tecnologia na educação não seja um fim em si mesmo, isto é, que os recursos sejam usados para trazer melhorias efetivas para a escola, será preciso realizar algumas mudanças na dinâmica das aulas.
Nesse caso, é interessante preparar a introdução da novidade de maneira diferente para cada um dos grupos a serem afetados por ela, a saber:

1.1. Corpo docente e funcionários

Contar com o apoio de professores e outros colaboradores no processo de adotar a tecnologia na escola é fundamental, afinal, são eles que irão lidar diretamente com a questão, por isso, quanto mais a favor da mudança estiverem, melhor.
Além de motivar o uso da tecnologia entre esses profissionais, porém, é preciso ainda ajudá-los a empregá-la da melhor maneira possível, oferecendo treinamentos, aulas de informática e até funcionários auxiliares para deixá-los mais seguros com o uso dos novos recursos.
Acompanhar a relação de cada um com as tecnologias adotadas a fim de diagnosticar problemas, receber feedbacks e promover uma melhoria constante também é essencial.

1.2. Pais e responsáveis

envolvimento dos pais na educação de seus filhos é de grande importância para o sucesso dos estudantes. Diante disso, promover a participação dos familiares nas mudanças a serem implementadas para a adoção da tecnologia em sala de aula é outro passo fundamental.
Por meio de reuniões, notificações e uma comunicação aberta entre os pais e a escola, é possível que eles contribuam para a introdução da tecnologia, aumentem o engajamento dos filhos, ofereçam feedbacks enriquecedores e, mais importante, compreendam e apoiem a iniciativa.

1.3. Alunos

Com a geração Z nascida e criada em um mundo dominado pela tecnologia, é difícil imaginar que possa haver qualquer tipo de resistência por parte dos alunos na implementação da tecnologia em sua educação.
Ainda assim, é preciso cuidar de sua preparação para receber a novidade justamente para que a familiaridade com os recursos digitais não os leve para longe do aprendizado, restringindo seu uso da tecnologia ao entretenimento ou atividades que poderiam ser feitas fora da sala de aula.
Os motivos por trás da introdução das ferramentas tecnológicas, bem como os objetivos de cada uma delas, devem ser conhecidos pelos alunos, e a atitude esperada deles em relação a isso deve ser sempre clara e relembrada quando necessário.

2. Entendendo as demandas de seus alunos

Outro ponto importante para a escola que deseja realmente aproveitar os benefícios que a tecnologia pode oferecer no lugar de simplesmente adicioná-la à gama de recursos disponíveis nas salas de aula é pesquisar e entender as principais demandas dos alunos.
Dessa maneira, é possível empregar justamente os recursos de que eles precisam para melhorar seus resultados, além de garantir que a medida fará efeito em sua motivação e engajamento.
Para tal, é interessante procurar saber:
  • que tipos de aparelhos tecnológicos os alunos mais usam fora da sala de aula;
  • quais são os programas e aplicativos mais usados por eles, tanto para atividades relacionadas à escola quanto para seu próprio entretenimento;
  • qual é a familiaridade de cada um com os diferentes tipos de recursos disponíveis no mercado;
  • de que tipo de informação ou conhecimento do uso da tecnologia os alunos mais podem precisar em suas futuras vidas profissionais;
  • e o que eles gostariam de aprender ou dominar quando o assunto é tecnologia.
A partir daí, os gestores da escola podem entender quais ferramentas e recursos terão mais utilidade e aceitação em sala de aula (tablets, e-readers, smartphones), além de poderem criar atividades específicas relacionadas à tecnologia, como oficinas de edição de vídeo, aulas de informática, programação básica, etc.

3. Como mapear os principais problemas em sala de aula?

Para usar a tecnologia com o objetivo de sanar problemas em sala de aula, deve-se, em primeiro lugar, localizar esses problemas, certo? Dessa forma, as chances de que as mudanças surtam efeitos positivos são muito maiores.
Realizado tanto antes quanto após a implementação da tecnologia, o mapeamento das dificuldades — dos alunos e dos professores — é crucial para a melhoria constante do ensino, e pode ocorrer da seguinte maneira:

3.1. Antes da implementação

Além da pesquisa realizada entre os alunos para entender suas principais demandas, vale pedir ainda a professores e colaboradores que observem, em sala de aula, quais são as principais dificuldades no dia a dia — da falta de motivação dos estudantes à escassez de oportunidades e conhecimento para adotar novas práticas de ensino, por exemplo.
A partir desse levantamento, pode-se estudar os recursos disponíveis para escolher aqueles que melhor atendem a essas demandas e traçar um plano de melhoria em longo prazo.

3.2. Após a implementação

Nas primeiras semanas após a adoção da tecnologia em sala de aula, deve-se acompanhar a adaptação de professores e alunos para sanar possíveis resistências e dificuldades iniciais.
Depois disso, o monitoramento deve continuar não apenas para prevenir problemas e garantir que as ferramentas continuem a ser usadas da forma correta como, também, para analisar os resultados obtidos a fim de continuar avançando.
Vale lembrar que, após a implementação, é possível que problemas que passaram desapercebidos antes dela se revelem — como, por exemplo, dificuldades de alunos específicos com o uso da tecnologia —, devendo ser então estudados e devidamente sanados.

4. A importância da atualização do profissional com as últimas tendências em educação

Na era da comunicação, a formação continuada é exigência em praticamente qualquer área. Mas, mesmo antes da revolução trazida pela informática, a atualização constante dos profissionais da educação já era um requisito para seu sucesso. Afinal, ensinar requer, antes de tudo, aprender, e, para isso, o professor precisa estar a par das descobertas e tendências mais atuais da disciplina que ensina.
Ademais, a própria forma de ensinar vem passando por transformações aceleradas nos últimos anos, com o surgimento da chamada educação 3.0, por exemplo. Nesse contexto, manter-se informado acerca das inovações em pedagogia é imprescindível para que o profissional do ensino continue realizando seu trabalho com qualidade.
Ao se familiarizarem com as tendências relacionadas à tecnologia na educação, os professores entrarão em contato com novas formas de ensinar e poderão desenvolver — caso ainda não o tenham — o hábito de continuar atualizando-se para descobrir outros usos das ferramentas disponibilizadas, novos programas e aplicativos de ensino, e por aí vai.
Com isso, ganha-se em flexibilidade, promovendo a capacidade dos profissionais de se adaptarem a mudanças e aprenderem a lidar com novidades na escola.
À medida que se acostuma a usar as novas ferramentas, o professor poderá ainda melhorar suagestão de tempo dentro e fora da sala de aula, assim como estreitar seu relacionamento com os alunos por meio da interação dos aparelhos eletrônicos, tão presentes no dia a dia deles.
A atualização impulsionada pela adoção da tecnologia, portanto, permitirá ao profissional da educação não apenas manter-se em dia com o que há de mais recente em sua área, como também trará benefícios diversos para a sua rotina, sua relação com os estudantes e o funcionamento da própria escola.

5. Moderando o uso da tecnologia

Usar a tecnologia em sala de aula visa aproveitar todas as vantagens que ela pode trazer para professores, pais e alunos, correto? Não se trata, assim, de ignorar as dificuldades que já existem (ou que possam eventualmente surgir no processo), muito menos de criar uma relação de dependência com as ferramentas tecnológicas.
Felizmente, é a própria adoção da tecnologia que permitirá à escola moderar seu uso pelos alunos com muito mais eficácia.
Ao ensinar como e quando esse recurso deve ser usado, além de controlar os momentos em que eles serão empregados em sala, o professor pode direcionar a capacidade dos estudantes de usar os aparelhos eletrônicos em seu próprio benefício, reduzindo seu uso inadequado e aumentando sua habilidade de lidar corretamente eles.
Com a aplicação consciente da tecnologia na escola, é possível, por exemplo:
  • combater o cyberbullying e outras formas de preconceito;
  • reduzir a distração causada pelos smartphones e aparelhos mobile;
  • equilibrar o tempo que os estudantes dedicam aos jogos eletrônicos, aos estudos e à prática de atividades físicas;
  • e promover a pesquisa em fontes on e off-line confiáveis, aumentando o senso crítico dos alunos.
ensino híbrido, que combina a educação tradicional e o uso da tecnologia para conquistar a personalização do ensino, também pode ajudar a conciliar a utilização de ferramentas digitais e a atenção a aulas presenciais, assim como o uso de livros físicos, por exemplo.
Qualquer que seja a metodologia adotada pela escola, é importante que, durante a transição pela qual ela passará para implementar o uso da tecnologia, haja processos claros entre os profissionais e os alunos, bem como o diálogo constante para lidar com obstáculos e dificuldades.
Aos poucos, com horários e expectativas bem definidas em relação à utilização das novas ferramentas, será possível educar docentes e discentes para que todos se beneficiem e aprendam a usar a tecnologia a seu favor, sem se tornarem dependentes dela.

6. Estimulando a leitura em sala de aula com ajuda da tecnologia

O desinteresse pela leitura é um problema recorrente nas escolas hoje em dia, principalmente entre os jovens da geração Z. De fato, algumas pessoas chegam a associar essa questão à afinidade dos alunos com a tecnologia, entretanto, na realidade é possível, sim, usar o universo digital para incentivar o hábito de ler. Veja como:

6.1. Aproveite os livros em diferentes formatos

Poder ler em tablets, smartphones e até e-readers, além de ser bastante prático, é uma excelente maneira de motivar os jovens que não se desgrudam das telinhas a descobrir o mundo da leitura. Alguns aplicativos contam com opção de consulta a dicionários dentro dos próprios livros digitais, e há também bibliotecas que fazem empréstimos de e-books. (Confira você também nossos e-books gratuitos!)
Outra ideia para desenvolver o gosto pela literatura usando a tecnologia é por meio dos audiolivros, que também contribuem para que alunos com diferentes perfis de aprendizado possam desfrutar igualmente dos livros trabalhados em sala.

6.2. Transforme a leitura em uma experiência multimídia

Um excelente exemplo de como a leitura pode ser interativa e multimídia é a série de webcomics (quadrinhos para a web) Homestuck, publicada no site MS Paint Adventures entre 2009 e abril de 2016.
Composta por uma combinação de texto, imagens estáticas e animadas, jogos em Flash e vídeos que somam mais de 8 mil páginas e 800 mil palavras, a série pode ser “lida” no original,em inglês, ou em português.
Inspirando-se nessa ideia, professores podem também aproveitar a tecnologia para tornar a experiência de leitura mais interessante e enriquecedora ao assistir a filmes, reviews em vídeo, entrevistas com o autor e outros documentos on-line, realizar pesquisas diversas, ler e compor fan fics (ficções escritas por fãs de séries de livros infanto-juvenis populares, como Game of Thrones ou Harry Potter), etc. Basta usar a criatividade!

6.3. Apresente os alunos a boas fontes on-line

A internet, sem sombra de dúvida, contém um número assustador de informações incorretas, textos mal-escritos, reportagens tendenciosas e outras mídias que podem acabar prejudicando os alunos com senso crítico em desenvolvimento.
Entretanto, é inegável que, em meio a tudo isso, há também uma infinidade de fontes interessantíssimas, que podem contribuir para enriquecer as pesquisas dos estudantes e apresentar-lhes pontos de vista únicos e completos.
Antes de condenar as pesquisas on-line, portanto, é muito produtivo que o professor procure conhecer os sites mais confiáveis para repassá-los aos alunos e ajude-os também a reconhecer, sozinhos, os sinais de que um texto é relevante e verídico.
Alguns bons exemplos são:
  • páginas de universidades, em que os estudantes podem encontrar artigos acadêmicos sobre diversos assuntos;
  • o site Domínio Público, em que se encontra uma variedade enorme de e-books gratuitos em português;
  • revistas digitais gratuitas financiadas pelas universidades e órgãos de fomento à pesquisa (como aquelas disponíveis no Portal de periódicos da Capes);
  • e o Project Gutemberg, site com e-books gratuitos em diversas línguas;

7. 4 usos para dispositivos e programas inovadores na escola e na sala de aula

Depois de entender melhor os benefícios do uso da tecnologia em sala de aula, é hora de conferir algumas ideias práticas para aproveitar programas e ideias inovadoras na sua escola. Acompanhe:

7.1. Pokemon Go

O game da moda no momento, Pokemon Go é um aplicativo que usa a tecnologia de realidade aumentada — misturando elementos virtuais com o mundo real — para que os jogadores possam capturar Pokemons (“monstros digitais” que fazem sucesso desde o início dos anos 2000) dependendo de sua localização no GPS.
A ideia de utilizar o app na escola é aproveitar o entusiasmo dos alunos pelo jogo para motivá-los a aprender, tirando benefício de seus pontos positivos (como interação social e estímulo à prática de atividades ao ar livre) e chamando a atenção para possíveis pontos negativos (distração ao caminhar pela cidade e uso em excesso).
Se quiser saber mais, não deixe de ler também nossos outros dois textos sobre o assunto:

7.2. Wikipédia

Apesar de não equivaler a uma enciclopédia física e conter, como muitas fontes de informações na web, artigos com erros e problemas diversos, a Wikipédia também pode ser uma excelente ferramenta de aprendizado, desde que utilizada corretamente.
E é aí que entra o papel do professor: no lugar de proibir ou condenar o uso do site — que, convenhamos, dificilmente deixará de ser consultado pelos estudantes —, o ideal é que o professor ensine-os a usá-lo da maneira mais proveitosa possível.
Para isso, algumas recomendações interessantes são:
  • observar as referências ao final de cada artigo, bem como as notas referenciais ao longo do texto;
  • comparar o mesmo artigo em diferentes idiomas (em português e inglês, por exemplo) para verificar se há disparidades e, ainda, ganhar vocabulário na língua estrangeira;
  • e dar preferência aos artigos destacados pelo próprio site e evitar aqueles indicados como incompletos.
Embora não deva ser usada como fonte única para a realização das pesquisas, a Wikipédia pode ser um excelente recurso para solucionar dúvidas rápidas, como a biografia de um personagem histórico, datas de acontecimentos importantes ou dados como a ordem dos planetas no Sistema Solar, etc.

7.3. Khan Academy

Criada por uma empresa sem fins lucrativos, a Khan Academy é uma plataforma on-line com videoaulas gratuitas sobre dezenas de assuntos diferentes, de Matemática a Empreendedorismo e Animação digital.
Por meio do site, os alunos podem aprender mais sobre as matérias da própria escola, além de se dedicarem a conteúdos de interesse pessoal ou habilidades extracurriculares. Há também ferramentas gratuitas para que pais e professores acompanhem o desenvolvimento dos estudantes e saibam o que eles estão aprendendo.
Na escola, a plataforma pode se tornar uma maneira de motivar o aprendizado ao criar um espaço em que o aluno estudará uma disciplina por hobby, por exemplo, ou mesmo enriquecer o ensino das matérias normais por meio dos vídeos.

7.4. Google Cardboard

Google Cardboard é um apetrecho que permite transformar qualquer smartphone em óculos de realidade virtual. Podendo ser feito de papelão a materiais mais sofisticados, o Cardboard pode ser confeccionado pelos alunos como parte de um projeto de atividades manuais e, depois ser usado nas outras disciplinas como forma de interação multimídia com o conteúdo.
Com a ferramenta e o aplicativo da Google, é possível assistir a vídeos em 360°, visitar espaços históricos no Google Earth e até jogar games imersivos, por exemplo.

8. Usando a tecnologia também para a avaliação do aluno

Finalmente, é interessante ficar por dentro das maneiras com que a tecnologia pode ser usada para avaliar os estudantes, otimizando o tempo do professor, potencializando o diagnóstico de dificuldades e, consequentemente, melhorando o desempenho e motivação dos alunos.
Mesmo que não substituam por completo outros tipos de avaliação — visto que a variedade nos métodos avaliativos é, aliás, o mais recomendado para cobrir os diferentes perfis de aprendizado —, as provas digitais podem ser corrigidas por computador e ainda fornecem automaticamente dados sobre o desempenho dos estudantes para análise e comparação pelos gestores.
Aplicativos como o AppProva, por exemplo, contribuem para aumentar o engajamento dos alunos por meio da gamificação e do uso dos celulares em sala de aula, funcionam como treinamento para provas como o ENEM, e permitem que a avaliação dos alunos seja realizada no próprio app, com envio imediato dos resultados aos professores e geração de gráficos para acompanhar seu desenvolvimento.
Outros tipos de avaliação que fazem uso da tecnologia são os trabalhos que envolvem a produção de vídeos, apresentações de slides, animações e demais mídias digitais, assim como participação em jogos educativos, fóruns on-line, aulas virtuais e muito mais.
Além de diversificar o tipo de avaliação oferecido pela escola, deixar que os alunos usem a tecnologia para mostrar o que aprenderam enriquece sua experiência e aumenta sua segurança e entusiasmo com os estudos.

Conclusão

Apostar no uso de ferramentas tecnológicas no ensino já é requisito para as escolas que desejam se destacar pela inovação e atualização com as mais modernas tendências pedagógicas.
Ainda assim, para que a tecnologia não se torne um fim em si mesma, é preciso estudar as melhores formas de empregá-la a fim de trazer benefícios para professores e alunos, aumentando a motivação de ambos em sala de aula.
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