domingo, 26 de fevereiro de 2017

COORDENADOR PEDAGÓGICO: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ESSA PROFISSÃO

O coordenador pedagógico se afirma progressivamente como formador, orientador de um trabalho coletivo e como conexão entre os indivíduos, o projeto da escola e os conteúdos educativos. Leia neste texto tudo que você precisa saber sobre coordenador pedagógico.

O papel do coordenador pedagógico

O coordenador pedagógico é de extrema importância no ambiente escolar, tendo em vista que ele promove a integração dos indivíduos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo, de forma saudável, as relações interpessoais entre os envolvidos. É um profissional que atua entre a direção e os educadores. Veja nessa lista algumas atribuições do coordenador pedagógico:
» Avaliar e acompanhar o processo ensino-aprendizagem, além dos resultados de desempenho dos alunos
» Valorizar e garantir a participação ativa dos professores, garantindo um trabalho que seja integrador e produtivo.
» Organizar e escolher os materiais necessários ao processo de ensino-aprendizagem.
» Promover práticas inovadoras de ensino e incentivar a utilização de tecnologias educacionais.
» Fazer com que toda a comunicação entre estes dois públicos flua de maneira funcional;
» Averiguar se a conduta pedagógica dos docentes tem beneficiado o processo de aprendizado dos discentes;
» Formar educadores.

Os maiores desafios da coordenação pedagógica

Mesmo com tantas funções importantes, nas conversas que temos com profissionais de todo o país percebemos que os coordenadores comumente se veem em desvio de função, realizando tarefas que pouco agregam em suas responsabilidades, como a execução de eventos, por exemplo.
Veja a seguir os maiores desafios de um coordenador pedagógico e o que é possível fazer para vencê-los no dia a dia de uma instituição de ensino.

Gerenciar as dificuldades do dia a dia

O coordenador pedagógico é um profissional que muitas vezes atua como um “apagador de incêndios”. Ele resolve problemas pontuais com bastante frequência, o que o impossibilita de desenvolver e aplicar ações de longo prazo que ajudariam bastante a solucionar a raiz de todos os infortúnios vivenciados na escola. Tais profissionais precisam atentar-se à necessidade de agir preventivamente, e não reativamente, para que os níveis educacionais sejam cada vez melhores.
Outro desafio do coordenador pedagógico está na formação de equipes que o apoiem em sala de aula na resolução de situações emergenciais. É preciso desenvolver nos professorescompetências de gestão de conflitos para que pequenos problemas sejam resolvidos rapidamente, de forma que eles não venham a prejudicar o ambiente de aprendizado.


Ter autonomia para realizar suas funções

Os diretores precisam ver os coordenadores pedagógicos como um importante ponto de apoio na coliderança da instituição de ensino. Juntos, eles têm o papel de desenvolver o projeto pedagógico escolar e de apoiar os professores na aplicação dos parâmetros acordados para sala de aula. Mas mesmo que este trabalho seja feito em conjunto, quem se faz presente durante toda a averiguação, quem ajusta o processo e oferece a todos feedbacks é o coordenador pedagógico. Por isso, este profissional precisa ter autonomia para transitar entre os docentes e a direção, a fim de solucionar questões com agilidade, ser capaz de transmitir mensagens claras e objetivas e, o mais importante, proporcionar um ambiente de aprendizagem que seja funcional e favorável aos alunos.

Contar com o apoio da direção e dos professores para aprimorar os processos pedagógicos

Uma das funções do coordenador pedagógico é a de introduzir no ambiente escolar novas práticas que beneficiem o seu trabalho, os processos de aprendizagem e os de avaliação dos alunos. Mas, por mais que a inserção de novas metodologias e novos processos já seja entendida como necessária para aprimorar os processos de absorção de conteúdos, e para dinamizar as atividades burocráticas de todos os profissionais de uma escola, ainda assim, muitos coordenadores encontram dificuldades para receber o apoio da direção e dos docentes na implementação dessas novas práticas.
É preciso convencer o diretor a direcionar recursos para algo desconhecido até então e fazê-lo acreditar, efetivamente, na funcionalidade e nos benefícios que serão obtidos. Além disso, o coordenador precisa ser capaz de transmitir as vantagens também para quem irá utilizá-las (professores), a fim de conseguir essa crença e a consequente adesão daqueles que terão contato direto com as novas práticas.
Atualmente, é comum observarmos esse dilema na adoção de tecnologias educacionais. Os coordenadores gostam da ideia, mas precisam conseguir investimentos por parte da direção e, posteriormente, a adesão dos professores. Por isso, fizemos alguns materiais interessantes para você alinhar toda a equipe para um mesmo caminho.

Dicas para otimização de rotina

Pare e pense só por um minutinho: se fosse possível realizar um desejo instantâneo, qual seria seu pedido? Por mais que sejam muitas as vontades e possibilidades, ao menos um pedido é consenso: obter mais tempo. Isso porque, na complexidade do mundo contemporâneo e com uma demanda cada vez maior de profissionais capacitados, acaba sendo preciso se reinventar constantemente. E atrelado a isso ainda existem as inúmeras obrigações do cotidiano, tanto na esfera pessoal como no âmbito profissional.
E com tantos compromissos diários, 24 horas costumam ser insuficientes para realizar bem todas as atividades, não é mesmo? Pois foi pensando nesse dilema que resolvemos apresentar aqui algumas dicas para ajudar os coordenadores pedagógicos a otimizar o tempo. Imagine que maravilha chegar ao final do dia com as pendências devidamente solucionadas e aquela ótima sensação de dever cumprido! Tudo bem que não realizamos desejos, mas com certeza iremos ajudá-lo nessa missão. Então vamos lá?


Aposte na tecnologia

Não restam dúvidas que os recursos tecnológicos revolucionaram o sistema de ensino, certo? Na prática, porém, muitos profissionais ainda não têm a dimensão exata do quanto esses instrumentos são benéficos quando empregados adequadamente. Mas é provável que, até mesmo os mais desligados em relação às novidades desse universo, já tenham se deparado com plataformas e softwares especializados que foram responsáveis por uma melhoria significativa no âmbito acadêmico.
Nesse contexto, os aplicativos se mostram instrumentos ideais para auxiliar no processo de administração do tempo, otimizando ainda mais a rotina de trabalho do coordenador pedagógico, carreira marcada por momentos de extrema correria. Existem, por exemplo, apps com agendas que organizam as atividades de acordo com os compromissos e com as respectivas datas livres, além de sincronizar os dados com o telefone e o computador. Basta fazer uma pesquisa rápida para encontrar um recurso que seja mais compatível com suas necessidades. Perca o receio de se aventurar por esse universo!
Aplique o método Pomodoro
Tendo recebido esse nome em homenagem ao cronômetro em formato de tomate usado por seu idealizador, o italiano Francesco Cirillo, o método Pomodoro se mostra extremamente eficiente para os profissionais da coordenação pedagógica. Com a técnica, os coordenadores pedagógicos conseguirão agilizar as tarefas ao evitarem as distrações externas. Para tentar entender melhor essa técnica, confira o passo a passo a seguir:
1) Crie uma lista de tarefas a serem realizadas;
2) Programe no seu relógio um cronômetro de 25 minutos;
3) Exerça uma tarefa por vez, sem interrupções, até o tempo se esgotar;
4) Descanse seu corpo e sua mente durante aproximadamente 5 minutos;
5) Faça o mesmo processo 4 vezes, com atividades diferentes;
6) Tire um momento de relaxamento de 30 minutos;
7) Na sequência, dê continuidade ao exercício, repetindo os mesmos passos.

Tente programar sua agenda

É essencial criar o hábito de fazer uma programação, desenvolvendo planejamentos específicos e otimizando demandas do cotidiano. Assim você tem muito mais chances de efetivamente conseguir cumprir os prazos das tarefas, evitando sobrecargas ou rotinas de trabalho dobrado.
Caso não consiga montar uma agenda mental, escreva no papel mesmo seus compromissos diários para não correr o risco de perder o prazo ou de se esquecer de uma atividade importante. E registre todas essas informações em um único local, já que a desorganização é uma poderosa inimiga de quem quer otimizar seus dias.

Compartilhe a execução de tarefas

Acredite: seus colegas, amigos e familiares podem ser tão eficientes quanto você. Então dê a eles um voto de confiança ao começar a delegar tarefas que podem perfeitamente ser realizadas por outras pessoas. Seja na vida pessoal ou no âmbito profissional, solicitar ajuda na execução de atividades do dia a dia é uma ótima alternativa para aliviar o peso, amenizando consideravelmente a sobrecarga de trabalho.
De fato, a coordenação pedagógica é uma profissão repleta de desafios, que exige paciência, dedicação e, claro, tempo para lidar com as obrigações pertencentes ao cargo. É preciso, portanto, contar com ferramentas e estratégias eficientes para auxiliar na complicada tarefa de melhorar a rotina de trabalho. Então não perca tempo: coloque nossas sugestões em prática e otimize seu tempo!


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O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NAS AVALIAÇÕES DE APRENDIZADO

Aferir o aprendizado dos alunos é essencial para que os gestores da escolas possam atuar de forma mais acertiva e para que os professores possam fazer intervenções que levem os alunos a avançarem em seu processo de aprendizagem. Para isso, é preciso que cada escola tenha clareza de quais são as expectativas de aprendizagem para cada ciclo.
No último artigo da série sobre o papel do coordenador pedagógico nas escolas (veja aqui o primeiro, o segundo e o terceiro), feito com base no estudo da pesquisadora Silvana Tamassia, que relata a experiência na formação de gestores no curso de Gestão para a Aprendizagem, realizado pela Fundação Lemann em parceria com a Elos Educacional, vamos abordar a terceira frente de atuação desse profissional: o acompanhamento do resultado das aprendizagens dos alunos por meio das avaliações internas e externas.

1- Faça uma avaliação institucional

Para acompanhar o processo e saber se as expectativas de aprendizagem foram alcançadas uma avaliação institucional é um ótimo recurso. Veja abaixo uma sugestão de como planejar e executar uma avaliação institucional.
Esta organização deve ser feita em conjunto com os professores, de modo que ela se baseie nas expectativas de aprendizagem para determinado ano e para que se tenha um parâmetro sobre como os alunos estão em relação à essas expectativas, independente do que o professor já tenha trabalhado.
“A avaliação institucional serve para que o coordenador pedagógico tenha um olhar macro sobre a escola e elementos para que no dia das reuniões possa ter propostas concretas para discutir com o grupo, assumindo o papel de quem orienta e apóia o professor neste processo.”

2- Tenha um instrumento de monitoramento

Ele é importante para que se possa acompanhar os resultados e observar de forma sintetizada o desempenho de cada turma da escola. Esta síntese permite que se obtenha um panorama geral da escola e que seja possível analisar os resultados para saber quais as melhores estratégias e ações.
“Uma gestão baseada em resultados faz com que o trabalho da equipe esteja mais focada onde realmente deve estar – na aprendizagem dos alunos – e se baseia em situações e condições concretas e não em “achismos” que muitas vezes acabam desviando a equipe das reais causas dos problemas.”

Veja um pequeno exemplo apresentado no curso Gestão para a Aprendizagem, que mostra como podemos ter uma síntese dessas aprendizagens para o monitoramento das ações na escola:
  • É possível observar por meio das cores que na linha horizontal temos o rendimento dos alunos, permitindo perceber se eles já avançaram com relação aos conteúdos e se precisa de maiores desafios; já nas linhas verticais é possível verificar quais os conteúdos que precisam ser mais aprofundados em sala de aula.
  • Na comparação dos meses de março e agosto, é possível observar que existem dois momentos diferentes da avaliação. No primeiro, percebe-se que as habilidades relacionadas à localização de informações implícitas no texto era uma dificuldade da maioria dos alunos, enquanto que o segundo mostra que essa dificuldade foi superada por boa parte deles.
“Com estas informações em mãos fica mais fácil para o coordenador sugerir e planejar os momentos formativos na escola, pois este mapeamento demonstra também onde o coordenador pedagógico precisa atuar de maneira mais propositiva para trazer elementos que possam contribuir com a formação do professor e, assim, melhor trabalhar com estas habilidades em sala.”

3- Fique atento a indicadores externos

Neste papel de olhar macro da escola, o coordenador também precisa estar atento aos indicadores externos, como o Ideb e seus componentes (fluxo ou rendimento e aprendizado ou proficiência).
“Eles não substituem as avaliações internas, pois não indicam o que cada aluno precisa melhorar, mas sim como está cada escola em relação às habilidades avaliadas, comparando-a com outras em todo o Brasil, dando parâmetros para que a escola saiba o quanto está avançando em relação a ela mesma e em relação às outras de sua região ou do país.”
É importante o coordenador pedagógico se apropriar destes dados, para que possa analisar os resultados de sua escola e busque entender o que levou àquele resultado, para que junto ao grupo procure novas estratégias que possam revertê-lo e superá-lo a cada ano. No QEdu, os dados de Ideb, Fluxo e Aprendizado são apresentados em detalhes para permitir ao coordenador  planejar os momentos formativos na escola com base nestas informações, instrumentalizando o professor para o uso de novas estratégias em sala de aula.
“Só assim, com base em dados, em evidências, o coordenador poderá fugir do papel de ‘bombeiro’, que passa a maior parte do tempo ‘apagando incêndio’, para que possa agir na causa dos problemas, garantindo assim a aprendizagem de seus alunos e, consequentemente, a melhoria dos indicadores de sua escola.”

FONTE: http://blog.qedu.org.br/blog/2015/05/01/o-papel-do-coordenador-pedagogico-nas-avaliacoes-de-aprendizado/

O PAPEL, A FORMAÇÃO E OS DESAFIOS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO.

Já há alguns anos a escola deixou de ser espaço só de alunos, professores e direção. Uma outra figura tem surgido nesse cenário e ganhado um papel fundamental quando o assunto é melhorar a aprendizagem dos alunos: o coordenador pedagógico.
Com base no estudo da pesquisadora Silvana Tamassia, que relata a experiência na formação de gestores no curso de Gestão para a Aprendizagem, realizado pela Fundação Lemann em parceria com a Elos Educacional, o QEdu vai produzir uma série de artigos falando sobre o papel desse profissional e de sua atuação conjunta com os diretores nas escolas para a aprendizagem dos alunos. Neste artigo introdutório, vamos abordar o papel do coordenador pedagógico na escola pública, seu processo de formação, rotinas e desafios.

O papel do coordenador pedagógico

É preciso profissionalizar cada vez mais o papel deste importante ator nos processos educacionais para que ele atue de fato mobilizando o grupo para a melhoria das práticas pedagógicas na escola. O que acontece em muitos casos é que o coordenador não consegue organizar sua rotina de modo a focar nas ações pedagógicas e prioritárias e acaba se perdendo no dia a dia da escola, envolvido principalmente em problemas de indisciplina, como comenta a especialista em Educação Infantil e Séries Iniciais, Lidiane Cristina da Silva.
Nós, Coordenadores Escolares, passamos a ser reconhecidos como “faz tudo”, pois além de auxiliar o professor na construção e aplicação de seu planejamento, propor avaliações paralelas periódicas, desenvolver os projetos na escola, precisamos assumir outras funções, como preencher registro de ocorrência de alunos e professores, enviar bilhetes, dar advertência, redigir atas, cuidar da entrada tardia e saída antecipada dos alunos, cobrar o uso do uniforme e vestimentas adequadas ao ambiente escolar, e, com tudo isso, o trabalho pedagógico na sua essência fica adormecido.
Dentro da rotina da coordenação pedagógica, é importante organizar, portanto, uma agenda que garanta que o coordenador possa estar em três frentes de atuação:
  1. Planejando e conduzindo as reuniões pedagógicas na escola;
  2. Acompanhando a ação pedagógica do professor em sala de aula por meio de observações planejadas;
  3. Acompanhando o resultado das aprendizagens dos alunos por meio das avaliações internas e externas.

A formação dos coordenadores

Quase 90% dos profissionais que hoje assumem a função de coordenador pedagógico nas escolas vieram das salas de aula, mas não têm formação para uma coordenação pedagógica, que exige mais do que conhecimentos didáticos e metodológicos. É o que argumenta Silvana Tamassia.
“As faculdades de Pedagogia precisam formar futuros professores, diretores e coordenadores, sendo necessário o desenvolvimento de um currículo que possa atender todas as demandas desses futuros profissionais, porém a extensão dessa necessidade não cabe ou não está organizada de modo que seja possível ser detalhada e aprofundada nos anos do curso de Pedagogia e isto acaba dificultando um aprofundamento nos estudos e, consequentemente, na formação deste profissional.”
Além disso, os coordenadores pedagógicos precisam desenvolver um papel de líder para que possam atuar de forma eficiente com seu grupo. Precisam ainda conhecer estratégias formativas para que possam desempenhar seu papel de formador do grupo de professores que acompanha. Nesse ponto, ter passado pela sala de aula ajuda os coordenadores a contribuírem com a prática pedagógica docente.

Os desafios do coordenador pedagógico

O coordenador pedagógico precisa parar de ser o profissional que somente “apaga incêndios” nas escolas. Para Lidiane, o principal desafio do coordenador pedagógico é conseguir lidar com as dificuldades do dia a dia, mas também pensar em ações de longo prazo que possam agir na raiz do problema da instituição.
Precisamos desenvolver alternativas para que a função pedagógica tenha a função de prevenção, desenvolvendo projetos para este fim e que estes estejam em consonância com as reais  necessidades da escola atual, pois só assim poderemos alcançar níveis educativos cada vez melhores, visando uma educação básica de qualidade.
Para isso, pode formar sua equipe para lidar com situações emergenciais e também na gestão de sala de aula, ajudando a criar dentro de sala de aula um ambiente mais favorável para a aprendizagem dos alunos “que, com o decorrer do tempo, certamente irá contribuir para a diminuição dos casos de indisciplina”, conforme explica Tamassia.
“Neste ponto, destacamos também a importância da parceria entre coordenador e diretor escolar. É importante que o diretor também veja no coordenador este agente de formação na escola, organizando pequenas ações do dia a dia entre os componentes da equipe, de modo que este possa desenvolver o seu papel pedagógico e formativo.”
Nesta coliderança, ambos assumem o papel de líderes da aprendizagem na escola e o compromisso de colocar em prática o projeto político-pedagógico, sempre com foco no aprendizado dos alunos.

FONTE: http://blog.qedu.org.br/blog/2015/05/01/o-papel-do-coordenador-pedagogico-nas-avaliacoes-de-aprendizado/

sábado, 25 de fevereiro de 2017

A LUVA E A MÃO


Por incrível que pareça, na escola pública, a maioria dos professores não se preocupa com qual a forma de aprendizado de seus alunos - como aprende, apresenta uma temática de estudo uniforme para toda a turma e, mesmo sabendo que as pessoas aprendem de "jeitos" e tempo diferentes, aplica as mesmas estratégias de ensino para todos - desprezando, assim, o funcionamento do órgão do aprendizado, o cérebro. Aliás, nem sequer estuda como este órgão assimila os novos conteúdos, como ele se torna plástico ao receber uma nova informação.
Os professores simplesmente utilizam uma via de mão única, "repassam" os conteúdos de forma homogênea, sem se preocuparem com a diversidade de conhecimento e possibilidades de aprendizado mútuo ali presentes em sala de aula. É a famosa EDUCAÇÃO BANCÁRIA apontada por Paulo Freire e discutida há anos.
A Neuroeducação chega como Farol à iluminar as práticas docentes "velhas" e que, ainda, permeiam nossas salas de aula  (Geraldo Baronni).

NEUROEDUCAÇÃO




TIC NA EDUCAÇÃO: COMO CRIAR UM BLOG PRA ESCOLA, UM PROJETO OU UMA DISCIPLINA

Imagem: Google Imagem
Um blog é uma ferramenta que pode auxiliar e muito o processo de ensino aprendizagem, inclusive levando a sala de aula pra fora da escola e do horário de aula.
A proposta aqui é criar um blog pra escola, para um projeto específico ou para uma disciplina. Não estou falando aqui sobre um blog que um professor já possui e no qual aborda temas relacionados a sua disciplina para todos que estejam procurando essa informação. Vou explicar para que entendam qual a ideia por traz da proposta.

Criar um blog pra escola

Criar um blog pra escola pode ajudar a informar os alunos, os pais e responsáveis e demais membros da comunidade que estejam interessados no que está acontecendo dentro da instituição de ensino. Um blog pra escola tem que ser criado com o aval da diretoria da escola e planejado para que tenha a função para a qual está sendo criado.
Pode ser utilizado pra divulgar projetos realizados pelos alunos, datas comemorativas e outros temas relacionados. Dependendo da finalidade do blog pode ser também um projeto abraçado por alguns alunos que se destacam na produção de textos, sendo assim os “jornalistas” que irão produzir conteúdo de qualidade e que realmente interessa aos leitores do blog.
O blog pode ser aberto a todos na internet ou apenas aos alunos, pais, responsáveis e corpo docente, sendo convidados a participar através de um e-mail válido. Cabe ao planejamento inicial definir esse ponto com uma justificativa válida.

Criar um blog pra uma disciplina

Um blog criado pra uma disciplina em específico pode ser utilizado para fixação de conteúdos, resolução de exercícios e para levar os alunos a pesquisar e produzir conteúdo de qualidade. O espaço de comentários deve ser utilizado para questionamentos e colocações que não foram ainda feitos em sala de aula.
Deve ser planejado tendo em mente se todos os alunos da escola irão ter acesso, ou somente os alunos que estão cursando a disciplina ou ainda se será aberto a todos na internet ou restrito.
O professor pode também permitir que todos os alunos produzam conteúdo supervisionado no blog ou então que alguns alunos (monitores) produzam conteúdo.
Algumas disciplinas em que um blog poderia ser utilizado com facilidade seria história, geografia, português e inglês. Claro que todas as disciplinas podem ser abordadas, mas as disciplinas com material que envolve muita leitura e fixação de datas e locais terão uma ajuda substancial de um blog para ajudar a fixar o conteúdo de maneira mais agradável.

Criar um blog pra um projeto

Você pode criar um blog para um projeto ou trabalho específico. Os alunos são avaliados pelo engajamento e produção do conteúdo no blog.
Novamente o planejamento é essencial para o sucesso do blog. Como é um blog voltado para a avaliação dos alunos não é interessante que ele seja divulgado, ou seja, deve ser um blog restrito a turma que está trabalhando no projeto.
Nesse tipo de projeto pode também ser criado vários blogs, um pra cada grupo de alunos. É uma maneira de gerar um comprometimento maior com o projeto.
Por exemplo, o desenvolvimento de um trabalho sobre a revolução francesa ou o descobrimento do Brasil pode ser um tema que irá render ótimos resultados se um blog for utilizado como base para a produção do conteúdo relacionado ao tema.

Como criar um blog na plataforma Blogger

Posso garantir que criar um blog e mantê-lo é uma tarefa, hoje, muito simples. Conheço crianças que tem blogs de sucesso, tendo aprendido tudo que era necessário fazer na própria internet, mostrando que um blog (já na sua construção) leva o aluno a busca pelo conhecimento, ensinando-o a construir o seu conhecimento utilizando informações espalhadas pela rede mundial de computadores.
Mas para que a ideia não fique pela metade, no próximo artigo vou ensinar, passo a passo, a planejar e criar um blog na plataforma blogger. O Blogger é uma plataforma de blogs gratuita, ou seja, você não tem que pagar nada pra ter seu blog no ar em 5 minutos.
O planejamento também é importante, esse sim o passo crucial que pode influenciar todo o projeto de implantação de um blog na sala de aula. Então vou começar pelo planejamento e depois ensino como criar o blog.
FONTE: http://gfsolucoes.net/como-criar-um-blog-pra-escola-i/

domingo, 19 de fevereiro de 2017

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E ESTRATÉGIA

Leandro Karnal


"Ócio Criativo"

Acesse o Site de Ledandro Karnal:

INVEJA E FRACASSO

Falar mal dos outros, muitas vezes sem motivo, não seria inveja?! Ou seria uma pseudosuperioridade?!

Veja o que Leandro Karnal diz:


O HÁBITO DE FALAR MAL DOS OUTROS

Na Escola, também e infelizmente, fala-se mal dos próprios companheiros, sem o menor pudor, sem a menor consideração... sem a menor Educação.
Fala-se sem base, sem justificativa, sem motivo, sem real conhecimento de causa. Simplesmente falam!

Leandro Karnal aborda a temática...


O ÓCIO É O INÍCIO DA CRIAÇÃO

Leandro Karnal diz como estimular a Criatividade


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA PÚBICA

A Estrutura Organizacional da escola depende muito de suas necessidades. Predominantemente, o organograma é elaborado pela Secretaria da Educação dando uniformidade à rede, melhorando o acompanhamento e intervenções por parte desta secretaria. Contudo, a escola deve fazer a sua parte e organizar-se para que os serviços realizados nesta aconteça em tempo hábil e com excelência.  Portanto, o organograma demonstra como a escola ou entidade está organizada para realização de um serviço, mas, veja bem, não adianta ter uma estrutura organizacional se cada setor não realizar sua função específica, dando condições que outro setor a faça também. As funções setoriais não devem misturar entre si, por conta de algum setor ficar sobrecarregado e não realizar satisfatoriamente a sua função. Cada setor deve ter seus instrumentais próprios, adequados ao serviço que presta. É responsabilidade da Direção a organização, as intervenções propícias e a fiscalização do cumprimento de suas funções.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O QUE É UMA WEBQUEST E COMO UTILIZAR NA SALA DE AULA

Desde que tive minha monografia de pós graduação aprovada tinha o projeto de publicar esse artigo, abordando Webquests, mas o tempo passou e agora finalmente consegui um tempo pra colocar o projeto em prática.

O que é uma Webquest?

Webquest é uma atividade investigativa, que se caracteriza pelo fato de que toda, ou pelo menos uma parte, da informação com a qual os alunos interagem vem da internet.
O conceito foi apresentado em 1995, por Bernie Dodge, professor da universidade estadual da Califórnia (EUA), no intuito de usar a internet de forma criativa.

Como funciona a Webquest

Numa webquest é proposto aos alunos a resolução de um problema. Para isso eles precisam pesquisar na internet, guiados por critérios e perguntas específicas, evitando assim a dispersão com distrações com jogos online e redes sociais. Essa ferramenta funciona melhor quando utilizada em grupos de alunos e desenvolve a capacidade de pesquisar assuntos na internet, de encontrar a informação que precisa e transformá-la em conhecimento para solucionar o problema proposto.

Problemas na implantação de uma Webquest

Como a webquest precisa estar disponível na internet, surge aqui um problema que talvez impeça a sua implementação na sala de aula, a falta de habilidade dos professores com programação e desenvolvimento web. Isso pode ser resolvido de duas maneiras simples:
  • Na primeira a escola contrata um desenvolvedor web que irá criar e manter as páginas das webquests sempre disponíveis.
  • Na segunda, os professores podem procurar por sites que disponibilizam espaço gratuito para criar webquests. Um desses sites é o webquestBrasil. Nele é possível criar e hospedar sua webquest gratuitamente, bastando apenas para isso realizar um cadastro.
Mendes (2009) relata a utilização de webquests no ensino de Geografia. Ela destaca como vantagem o enfoque diferenciado que a webquest dá a questão da pesquisa na internet, guiando os alunos por temas definidos e tarefas específicas, auxiliando-os na construção de seu conhecimento.
Esse enfoque diferenciado faz toda a diferença, pois os alunos são orientados e seguem um roteiro pré-definido, o que evita as distrações que a web oferece e ao mesmo tempo revela uma gama de informação que provavelmente o aluno não teria acesso na sala de aula, por vários fatores, entre eles desinteresse, tempo reduzido das aulas, falta de material didático, entre outros.

Aprendemos melhor com os outros

O trabalho com webquest baseia-se na convicção de que aprendemos mais e melhor com os outros do que sozinhos. Este tipo de trabalho, portanto, promove a aprendizagem cooperativa, colocando pessoas em contato com pessoas, estimulando o aluno a transformar ativamente a informação e incentivando a criatividade. Nele, professores e alunos podem observar melhor como ocorre a percepção da informação e os processos de apropriação, construção e aplicação do conhecimento”. (MENDES, 2009, p. 17).

Conclusão

A Webquest auxilia o aluno a focalizar a busca do conhecimento na internet, evitando caminhos que o levem a distrações ou até mesmo a informação de baixa qualidade e lhe mostrando como obter os melhores resultados numa busca por conhecimento direcionada pelo professor.

FONTE: http://gfsolucoes.net/webquest-utilizar-sala-aula/

TIC NA EDUCAÇÃO: COMO CRIAR UM BLOG PRA ESCOLA, UMPROJETO OU UMA DISCIPLINA – PARTE I


Imagem: Google imagem
Um blog é uma ferramenta que pode auxiliar e muito o processo de ensino aprendizagem, inclusive levando a sala de aula pra fora da escola e do horário de aula.
A proposta aqui é criar um blog pra escola, para um projeto específico ou para uma disciplina. Não estou falando aqui sobre um blog que um professor já possui e no qual aborda temas relacionados a sua disciplina para todos que estejam procurando essa informação. Vou explicar para que entendam qual a ideia por traz da proposta.

Criar um blog pra escola

Criar um blog pra escola pode ajudar a informar os alunos, os pais e responsáveis e demais membros da comunidade que estejam interessados no que está acontecendo dentro da instituição de ensino. Um blog pra escola tem que ser criado com o aval da diretoria da escola e planejado para que tenha a função para a qual está sendo criado.
Pode ser utilizado pra divulgar projetos realizados pelos alunos, datas comemorativas e outros temas relacionados. Dependendo da finalidade do blog pode ser também um projeto abraçado por alguns alunos que se destacam na produção de textos, sendo assim os “jornalistas” que irão produzir conteúdo de qualidade e que realmente interessa aos leitores do blog.
O blog pode ser aberto a todos na internet ou apenas aos alunos, pais, responsáveis e corpo docente, sendo convidados a participar através de um e-mail válido. Cabe ao planejamento inicial definir esse ponto com uma justificativa válida.

Criar um blog pra uma disciplina

Um blog criado pra uma disciplina em específico pode ser utilizado para fixação de conteúdos, resolução de exercícios e para levar os alunos a pesquisar e produzir conteúdo de qualidade. O espaço de comentários deve ser utilizado para questionamentos e colocações que não foram ainda feitos em sala de aula.
Deve ser planejado tendo em mente se todos os alunos da escola irão ter acesso, ou somente os alunos que estão cursando a disciplina ou ainda se será aberto a todos na internet ou restrito.
O professor pode também permitir que todos os alunos produzam conteúdo supervisionado no blog ou então que alguns alunos (monitores) produzam conteúdo.
Algumas disciplinas em que um blog poderia ser utilizado com facilidade seria história, geografia, português e inglês. Claro que todas as disciplinas podem ser abordadas, mas as disciplinas com material que envolve muita leitura e fixação de datas e locais terão uma ajuda substancial de um blog para ajudar a fixar o conteúdo de maneira mais agradável.

Criar um blog pra um projeto

Você pode criar um blog para um projeto ou trabalho específico. Os alunos são avaliados pelo engajamento e produção do conteúdo no blog.
Novamente o planejamento é essencial para o sucesso do blog. Como é um blog voltado para a avaliação dos alunos não é interessante que ele seja divulgado, ou seja, deve ser um blog restrito a turma que está trabalhando no projeto.
Nesse tipo de projeto pode também ser criado vários blogs, um pra cada grupo de alunos. É uma maneira de gerar um comprometimento maior com o projeto.
Por exemplo, o desenvolvimento de um trabalho sobre a revolução francesa ou o descobrimento do Brasil pode ser um tema que irá render ótimos resultados se um blog for utilizado como base para a produção do conteúdo relacionado ao tema.

Como criar um blog na plataforma Blogger

Posso garantir que criar um blog e mantê-lo é uma tarefa, hoje, muito simples. Conheço crianças que tem blogs de sucesso, tendo aprendido tudo que era necessário fazer na própria internet, mostrando que um blog (já na sua construção) leva o aluno a busca pelo conhecimento, ensinando-o a construir o seu conhecimento utilizando informações espalhadas pela rede mundial de computadores.
Mas para que a ideia não fique pela metade, no próximo artigo vou ensinar, passo a passo, a planejar e criar um blog na plataforma blogger. O Blogger é uma plataforma de blogs gratuita, ou seja, você não tem que pagar nada pra ter seu blog no ar em 5 minutos.
O planejamento também é importante, esse sim o passo crucial que pode influenciar todo o projeto de implantação de um blog na sala de aula. Então vou começar pelo planejamento e depois ensino como criar o blog.

FONTE: http://gfsolucoes.net/como-criar-um-blog-pra-escola-i/