sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

UM BALANÇO PEDAGÓGICO NO FINAL DO ANO LETIVO

Com a chegada das férias, é hora de analisar as ações que desenvolvemos durante o ano e organizar a finalização delas com os docentes.
O ensino e a aprendizagem são processos distintos: nem tudo aquilo que o professor ensina é assimilado pelos alunos. Uma única didática não garante a aquisição dos conteúdos, pois cada indivíduo constrói conhecimentos apoiados em suas experiências de vida e em sua bagagem cultural.
Por isso, quando elaboramos uma avaliação, devemos levar em conta tanto aquilo que foi aprendido quanto às condições oferecidas pelo docente. Nesse sentido, o aluno não é o objeto da avaliação, como se fosse o único responsável pelos seus êxitos e fracassos. Ele é sujeito ativo de um processo pedagógico que deve ser permanentemente acompanhado e planejado para satisfazer suas necessidades de aprendizagem.
Com a chegada das férias, é hora de analisar as ações que desenvolvemos durante o ano e organizar a finalização delas com os docentes. Além disso, é um bom momento para antecipar o planejamento do próximo ano. Compartilho com vocês alguns aspectos importantes para avaliar as aprendizagens adquiridas pelas turmas e identificar novos desafios que precisam ser trabalhados:
Análise das produções dos estudantes: com um estudo comparativo, observamos os avanços com base nas condições didáticas oferecidas e levantamos necessidades de aprendizagem por turma.
Organização dos índices de alfabetização: identificamos o progresso nas hipóteses de escrita dos alunos e tabulamos os níveis de cada um.
Análise do rendimento das turmas e dos alunos por disciplinas.
Identificação dos conteúdos trabalhados de acordo com os níveis de escolaridade do currículo da escola.
Apresentação dos dados para o diretor: discutimos em parceria a organização das turmas para o ano letivo que se iniciará.
Identificação dos alunos que necessitam de apoio na aprendizagem.
Planejamento das reuniões de pais: junto com a gestão, planejamos a reunião de pais para fechar o ano letivo com a exposição dos trabalhos dos alunos. Assim, proporcionamos a eles uma avaliação da escola e do progresso dos filhos.
Há muito trabalho para fazer, mas, priorizando as ações que descrevi, consigo finalizar o ano satisfeita com o resultado do trabalho desenvolvido.
E vocês, que ações organizam no final do ano em parceria com a gestão e a equipe de professores?
Abraços,
Eduarda

FEEEEEELIZ ANO NOOOOOOVO!!!

Último Dia Letivo do Ano e Missão Cumprida!


FELIZ 2018!

Que Deus abençoe à todos nós com Saúde e Paz,
Que 2018 seja um Ano de grandes realizações.

Nossas postagens retornam em janeiro se assim Deus Jeová nos permitir.



quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

PLANEJAMENTO DO PRÓXIMO ANO LETIVO DEVE COMEÇAR NO SEGUNDO SEMESTRE

Chegamos ao segundo semestre e a partir de agora os gestores de escolas e cursos já devem ficar de olho no planejamento do próximo ano letivo. É nesse período que se começa a analisar os investimentos a fazer, além de definir o quadro de horários, organizar matrículas, rematrículas e tantas outras questões importantes. Todo esse planejamento é fundamental, pois garante que o ano letivo seguinte comece bem estruturado e seja um sucesso.
A seguir, separamos 9 dicas que o ajudarão a realizar esse planejamento do próximo ano letivo e preparar o seu curso ou escola.

Veja como começar o planejamento do próximo ano letivo!

1. Faça o balanço patrimonial da escola

O balanço patrimonial é uma declaração exigida por lei que mostra a situação do patrimônio do curso ou escola no final do ano. Ele mostra um quadro preciso de sua situação contábil e financeira e permite que os gestores examinem o patrimônio da instituição, as suas obrigações (hipotecas, contas à pagar, etc) e o capital disponível em caixa.

2. Veja quais investimentos precisam ser feitos

O balanço patrimonial indicará qual é o patrimônio líquido da instituição, ou seja, o capital que ela possui disponível em caixa. Parte desse capital pode ser investido, por exemplo, na modernização das salas de aula e na expansão do prédio. Este investimento é fundamental para a atração de novos alunos e também para a melhoria da imagem do curso ou da escola.

. Avalie o reajuste de mensalidades

Nestes últimos meses, será necessário analisar o reajuste de mensalidades, levando em conta as despesas da instituição, a folha de pagamento dos funcionários, a previsão do total de alunos pagantes, entre muitos outros fatores. Os gestores também devem adaptar o preço das mensalidades à atual situação econômica do país.

4. Verifique a disponibilidade dos professores

No segundo semestre, uma importante tarefa precisa ser realizada: a definição do quadro de horários. E para isso, os gestores devem verificar a disponibilidade dos professores, principalmente daqueles que trabalham em várias instituições de ensino. Quanto antes eles fizerem isso, menor será a correria nas semanas que precedem o início das aulas.

5. Organize a área de matrículas e rematrículas

Muitas matrículas e rematrículas ocorrem logo no segundo semestre. Por isso, é importante organizar o quanto antes a área da instituição responsável pela realização delas. Para que não haja confusão, é importante o curso ou escola contar com um sistema de gestão que possibilite a organização e o controle de todas as matrículas e rematrículas realizadas.

6. Comece a fazer o levantamento da demanda de alunos

A formação das turmas do próximo ano letivo dependerá da demanda de alunos. Para levantar essa demanda, os gestores precisam verificar a quantidade de matrículas e rematrículas já feitas nesse segundo semestre e também o número previsto de alunos que ainda irão se matricular no fim deste ano e no início do próximo.

7. Prepare as ações de marketing

Os pais que querem trocar seu filho de escola começam a avaliar as opções logo no segundo semestre. Daí a importância de preparar e colocar em prática as ações de captação de alunos logo nesse período. As escolas que não incluírem o marketing no planejamento do próximo ano letivo certamente perderão recursos financeiros e muitos alunos.

8. Faça uma pesquisa de satisfação com os pais e alunos

A pesquisa de satisfação é muito útil para identificar pontos que precisam ser melhorados. Ela pode ser feita pela internet, no site ou blog da instituição ou presencialmente, na hora em que os alunos estiverem fazendo a sua matrícula. É importante que essa pesquisa seja simples e rápida, para não tomar muito o tempo de quem a responde.

9. Organize a volta às aulas

O primeiro dia de aula é muito especial para os alunos, pois eles reencontram os amigos e os professores. É por isso que ele precisa ser muito bem planejado, para que todos se sintam acolhidos. As palestras, atividades e apresentações devem ser organizadas logo agora no segundo semestre, para que não haja correria dias antes do início das aulas.

Conferiu todas as nossas dicas para o planejamento do próximo ano letivo?? Então comece a colocá-las em prática agora mesmo! Compartilhe esse post com seus amigos e comente aqui sua opinião!

FONTE:
WPensar

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

QUESTÕES PARA DEBATER NO MOMENTO DE FAZER O BALANÇO DO ANO LETIVO

Um processo bem feito ajuda a organizar melhor a dinâmica do próximo ano

“Larguem o lápis... o tempo acabou!” Quantas vezes ouvimos esta frase em sala de aula, anunciando o fim de um tempo de prova ou coisa parecida? E quantas vezes precisávamos apenas de mais um pouquinho de tempo para concluirmos um pensamento ou uma ideia? Assim é na escola e na vida.

Estando na gestão de uma escola pública municipal que atende desde a Educação Infantil ao Fundamental II e entendendo que cada segmento tem suas particularidades e necessidades, é chegada a hora de toda a equipe escolar parar para fazer um balanço do ano letivo que está terminando. Muitos questionamentos surgem nesse momento:

- Conseguimos atender bem a cada segmento?

- A alfabetização aconteceu como deveria?

- As séries finais do Fundamental I e o Fundamental II amadureceram para a escrita, interpretação, criação, autonomia, raciocínio lógico e produção?

- Onde poderíamos ter dedicado mais o nosso tempo?

- Atendemos de forma diferenciada aos alunos com dificuldades? 

- Acertamos na divisão de turmas? 

- Trabalhamos como deveríamos a inclusão dos nossos alunos especiais?

- Os projetos realizados atenderam aos objetivos desejados?

- Envolvemos a família, como corresponsáveis do processo ensino-aprendizagem do próprio filho? 

- Criamos espaços e momentos de discussão para o diálogo entre família e escola?

Fez-se necessário, então, que cada questionamento fosse colocado na balança para, assim, fomentar e direcionar uma discussão avaliativa do corrente ano.
Quando utilizamos esse critério, acabamos voltando no espaço-tempo e relembramos as várias ações realizadas que favorecerão o ensino-aprendizagem do aluno e bem como a evolução desse processo. Agradecer e parabenizar a todo o grupo de professores pelo empenho e seriedade também é de suma importância, pois eles são os grandes responsáveis por todo sucesso do ano letivo.
No caso da escola em que trabalho, um caso marcante foi a turma do 3ºB, da professora Valéria. Todos os seus alunos precisavam muito mais do que uma professora para alfabetizá-los por já estarem repetindo o ano sem saber ler e escrever. Eles necessitavam de todo o carinho, empenho e dedicação dela para voltarem a acreditar que eram tão capazes quanto os demais alunos e, assim, conquistarem o domínio da leitura e escrita. Foi maravilhoso acompanhar essa experiência única.
Levantar e abrir discussão sobre os questionamentos também nos ajuda a organizar melhor a dinâmica do próximo ano. Além disso foi preciso tomar algumas medidas como:

- Conversar com cada professor e entender em que pé estavam as turmas e de que forma poderíamos ajudar nessa reta final;

- Organizar o reforço no contraturno para o Fundamental I e II, de acordo com as necessidades e com os alunos apontados pelos professores;

- Convidar os pais e responsáveis para mais um diálogo de sobre como a escola iria proceder e como a ajuda deles seria fundamental;

- Organizar o mutirão de alfabetização e letramento para os alunos  do Fundamental I, envolvendo estagiários, mães e professores voluntários.

Sabemos que há muito trabalho para ser feito, porém, se priorizarmos algumas ações,  conseguiremos finalizar o ano letivo com resultados reais, com foco no mais importante: o aprendizado do  nosso aluno.

E vocês, que ações organizaram  para o final de ano? Conte para nós como tem sido a sua experiência!

Abraços,
Marlúcia

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O PAPEL DO PROFESSOR COMO AGENTE DA TECNOLOGIA DO FUTURO

Frequentemente pensamos sobre o impacto da tecnologia na educação e de que forma o professor pode utilizá-la em sala de aula, porém muito pouco tem se falado sobre o impacto dos professores na tecnologia, e esse é um assunto importantíssimo a se discutir, afinal, os professores, por sua profissão e essência, são formadores de opinião.  Não há como ignorar o poder dos professores no que tange a despertar nos estudantes interesses e dons que, por vezes, de outra forma passariam despercebidos. Através deles, alunos podem interessar-se, amar ou até mesmo temer determinados assuntos. Sob essa ótica, qual a importância do professor para a evolução tecnológica no futuro?

O professor, em seu papel influenciador, pode ajudar a modificar a tecnologia do futuro

O professor, por si, não necessita ser um perito em tecnologia. Porém, é essencial que mostre entusiasmo por ela, afinal, enquanto educadores, querem despertar a atenção dos alunos para suas aulas, e não há nada atualmente que atraia mais a atenção de crianças e jovens do que a tecnologia. Já não estamos mais em tempo de ignorar ou evitar o uso dela em sala de aula. Ela está aí, em todos os lugares, o tempo todo. Quantas pessoas não acabam seguindo uma carreira por influência de um determinado professor? Enquanto educadores, os professores exercem grande poder de persuasão em seus alunos e ao demonstrar entusiasmo pela tecnologia, podem inspirar seus alunos a tornarem-se os agentes modificadores da tecnologia do amanhã.

O desafio de usar a tecnologia para alguns professores

Alguns professores temem a tecnologia, têm receio de não saber como utilizá-la. Afinal, os maiores usuários dela são crianças e adolescentes, que em sua maioria aprenderam a utilizá-la por conta própria. Assim sendo, o educador não deve ter medo de fazer uso dela. Ele deve checar o material com antecedência. Se, na pior das hipóteses, acontecer algo errado, como, por exemplo, um Datashow não funcionar, o educador terá uma legião de alunos prontos para ajudá-lo a resolver o problema. Por muitas vezes, enquanto professores, desempenharemos o papel de alunos, e vice-versa, e isso é bom: não queremos alunos pensantes, ativos e participantes? Precisamos demonstrar a eles com sinceridade que temos interesse em modernizar a aula e ampliar nossa gama de atividades.
A tecnologia nos oferece um universo imenso de possibilidades para que as aulas sejam atraentes, interativas, e desenvolvam em nossos alunos o senso crítico.
Para que a tecnologia seja explorada pelo professor, sem que o mesmo sinta-se constrangido ou receoso, o educador pode começar a usá-la através de atividades simples e seguras, para, aos poucos, aventurar-se a explorá-la em todo o seu potencial. Algumas atividades seguras incluem:
Se necessário, o professor pode arrumar um ajudante para auxiliá-lo a preparar a atividade que usará tecnologia. Ele certamente terá muitos voluntários.
Aos poucos, o professor poderá optar por atividades mais complexas:
  • - Os professores de História, por exemplo, podem pesquisar figuras e sites interativos relacionados a qualquer período histórico;
  • - Os de Geografia encontrarão no Google Maps uma ferramenta poderosa para auxiliá-los nas aulas;
  • - Como o inglês é o idioma mais utilizado na internet, seus recursos para professores desse idioma são infindáveis;
E assim, sucessivamente, professores de todas as matérias encontrarão jogos, questionários, artigos, entrevistas, vídeos, filmes e imagens de todo tópico possível. Basta apenas explorar a internet previamente para descobrir os tesouros disponíveis para quem quiser desbravá-la. Tomando essa atitude, estaremos aguçando a curiosidade dos alunos e despertando seu interesse por nossa matéria, bem como pela tecnologia.
Precisamos formar, para o futuro, cidadãos que saibam utilizar a tecnologia a favor da educação, da ciência, da saúde e da sustentabilidade. O quanto você, professor, está disposto a colaborar para fazer essa diferença no futuro?

FONTE:
WPensar

COMO A TECNOLOGIA EDUCACIONAL VAI MOLDAR A SALA DE AULA DO FUURO

Na área da educação, todos os olhos estão voltados para a forma como a tecnologia educacional vem transformando o modelo tradicional de ensino e aprendizagem.


Mas… afinal de contas, o que é Tecnologia Educacional?

Embora a Tecnologia Educacional já faça parte da realidade das escolas há muito tempo, o conceito é tão amplo quanto atual. A TE se refere a todo o conjunto de recursos tecnológicos que podem ser utilizados a serviço da educação, desde as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), até a implantação de um laboratório de robótica, por exemplo. Em outras palavras, o conceito
[…] se relaciona com a aplicação de recursos tecnológicos como ferramenta que pode auxiliar ou aprimorar métodos de ensino. Trata-se de usar a tecnologia a favor da educação, promovendo maior desenvolvimento e melhor acesso à informação.www.revistaeducacao.com.br/a-evolucao-da-tecnologia-educacional-e-os-beneficios-na-pratica/
Alguns exemplos de aplicação da Tecnologia Educacional:
  • - em gadgets – lousa digital, mesas educacionais, tablets etc.
  • - em softwares – livro digital, jogos educacionais, aplicativos etc.
  • - em outras soluções educacionais – ambiente virtual de aprendizagem, videoaulas, realidade aumentada etc.

Como a tecnologia está transformando a educação

Para continuarem sendo relevantes, as escolas e as salas de aula precisam acompanhar a mudança de comportamento e da realidade em que os alunos estão inseridos. Algumas iniciativas transformadoras se tornaram possíveis apenas com o uso da tecnologia, entre elas:

Personalização do ensino

Hoje já existem ferramentas capazes de oferecer ao professor uma noção geral sobre o desempenho da turma e, o mais importante, sobre o desempenho de cada aluno individualmente. Dessa forma, ao invés de oferecer um ensino padrão e esperar por bons resultados nas avaliações e vestibulares, é possível sugerir atividades e métodos de estudo mais adequados a cada estudante.

Dinamização do estudo

Está cada vez mais difícil captar a atenção dos alunos com aulas expositivas e engajá-los em uma discussão e reflexão sobre conteúdos. A Tecnologia Educacional trouxe para essa área soluções como o ensino híbrido e a sala de aula invertida, que conferem ao aluno maior autonomia, e o colocam na posição de protagonista do processo de aprendizagem.

Canal de diálogo entre aluno e professor

Quando gestores e professores estão familiarizados e preparados para trabalhar a tecnologia em sala de aula, é possível reduzir o choque entre uma geração que é nativa digital (os alunos) e outra, formada por membros das gerações X e Y (os professores). Superado o obstáculo, a tecnologia se torna uma linguagem comum, utilizada por estudantes e docentes, e o diálogo flui de forma mais natural, além de efetiva.

Por onde começo a aplicar a Tecnologia Educacional em minha escola?

Planejamento prévio

A tecnologia por si só não é capaz de transformar a realidade de uma escola. Antes de qualquer coisa, é preciso garantir que existam condições básicas de infraestrutura para a implantação de soluções tecnológicas. Também é necessário que gestores e professores estejam preparados para trabalhar as novas soluções, engajados na adaptação de práticas docentes e métodos de avaliação à nova realidade.

Uso de softwares para automatizar atividades mecânicas

A Tecnologia Educacional permite, hoje, automatizar muitas atividades, como gestão escolar e financeira, sistemas de resolução de atividades e avaliação, envio de notificações, entre muitas outras funções. Dessa forma, pode-se economizar um tempo precioso, que poderia ser investido no desenvolvimento de novos projetos e para dedicar mais atenção ao aluno de forma personalizada.

Aliar-se a um sistema de ensino que esteja pensando a educação do futuro

Uma parceria com um sistema de ensino pode significar um grande passo para inserir a TE na realidade de sua escola. Um bom sistema de ensino pode oferecer a estrutura necessária em termos de suporte técnico para implantação de softwares e plataformas, capacitação e engajamento de equipes, assessoria pedagógica, geração de dados educacionais, entre várias outras ferramentas que podem colocar sua escola na vanguarda da educação.

FONTE:
WPensar

TECNOLOGIA PODE RENOVAR A EDUCAÇÃO EM UM CENÁRIO DE MUDANÇAS

Os alunos de hoje são muito diferentes dos que tínhamos há 15 anos. Devido à revolução tecnológica, crianças e adolescentes interagem com mais frequência com telas do que com pessoas. Eles estão sendo criados em uma comunidade global, sem que para isso precisem deixar suas casas. As mudanças são muitas e grandes. Por isso, não é mais possível, nem viável ensinar esses jovens com os mesmos métodos pedagógicos utilizados nas últimas décadas e sem os benefícios da tecnologia. É necessário renovar a educação como um todo.
Algumas medidas, relacionadas ao uso da tecnologia, podem ser adotadas pela escola a fim de fazer com que a educação acompanhe o compasso das mudanças mundiais.

Dar continuidade ao ensino em casa

Atualmente, é possível ter acesso aos professores, recursos e deveres por meio da internet. Tais recursos podem ser acessados em tempo real sempre que necessário. Desta forma, o que foi aprendido em sala pode ser expandido fora do ambiente escolar.

Estabelecer projetos e pesquisas

O aluno pode aprender ainda mais fazendo pesquisas escolares em casa ou mesmo na escola. Desenvolver projetos é um das formas eficazes de renovar a educação, pois, com eles, acontece a interação e a troca de ideias entre alunos e há o incentivo de aprender a aprender, ou seja, os estudantes buscam conhecimento sozinhos, seguindo as tendências desejáveis da educação atual.

Atender às necessidades de todos os alunos

Quando os alunos interagem com o computador, faz com que eles desenvolvam seu potencial de forma gradativa, ou seja, eles aprendem dentro de seu próprio ritmo. Assim, é possível acompanhar a evolução dos estudantes e respeitar o ritmo de aprendizagem de cada um deles, o que condiz com a modernidade que precisamos em nossas salas de aulas. Além disso, portadores de necessidades especiais, hoje incluídos nas salas comuns, são amplamente beneficiados pela tecnologia, havendo uma vasta gama de programas específicos para estudantes com dificuldades motoras, intelectuais, visuais ou auditivas.

Utilizar livros interativos

Por meio de livros virtuais interativos, o aluno pode participar da execução de fórmulas químicas, ver o corpo humano em toda sua dimensão e de modo tridimensional, entre outros recursos. Tais livros são constantemente atualizados, o que traz uma imensa vantagem se comparados aos livros tradicionais. Além dessa questão, há a vantagem de não precisar carregar o excesso de peso que os livros didáticos impressos impõem às costas das crianças e adolescentes. Modernos, arrojados e motivadores, voltados para os tempos atuais, os livros virtuais enriquecem as aulas.

Expandir o universo dos alunos

Com a tecnologia, há a possibilidade de expansão do universo dos alunos, que podem interagir entre si, quer seja com os companheiros de sua sala, quer seja com estudantes de outras salas, escolas e até mesmo de outros países. As interações proporcionam mais aprendizagem e a diversidade de pontos de vista e culturais, tornando o aluno mais ciente do mundo que o cerca.

Evoluir os processos administrativos da escola

Para renovar a educação é preciso também renovar o administrativo. Para que uma escola seja bem gerida, é essencial que o gestor disponha de tempo hábil para dedicar-se à educação. Por meio de um sistema escolar de qualidade, é possível dinamizar toda a burocracia escolar, bem como ter contato direto com pais, que ficarão cientes de tudo que ocorre com seus filhos na escola.
Isso aumenta a eficiência da escola como um todo, além de gerar economia, pois muito do que precisa ser impresso passa a constar apenas virtualmente, evitando assim o desperdício e acúmulo de papel. Assim, se um pai precisar, por exemplo, de uma declaração com as notas de seu filho, poderá ser feita de maneira dinâmica, permitindo ao gestor dedicar mais tempo ao que realmente importa: a educação.

FONTE:
WPensar

O DIÁRIO DE CLASSE

IMPORTÂNCIA DO PREENCHIMENTO CORRETO DO DIÁRIO DE CLASSE

O Diário de Classe é um documento oficial da Unidade Escolar e um instrumento de responsabilidade do PROFESSOR com a finalidade de registrar e documentar a frequência e o aproveitamento individual do aluno regularmente matriculado. É também, o documento de controle e confirmação do trabalho do professor e dos alunos. Devido à sua importância, deverá ser preenchido somente pelo professor de forma cuidadosa, sem rasuras e à caneta.

ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR REFERENTES AO DIÁRIO DE CLASSE

- Preencher o diário de classe de acordo com as aulas ministradas, conforme as orientações estabelecidas no Regimento Interno da U.E.;

- Garantir a clareza e a sequência lógica nos registros dos conteúdos de forma que seja possível identificar a relação entre o diário de classe e o planejamento pedagógico;

- Lançar os registros diariamente;

- Preencher o diário com letra legível, sem erros ou rasuras;

- Não fazer registros a lápis no diário de classe (somente à caneta);

- Registrar nos espaços reservados os conteúdos com as datas de sua realização, de acordo com o planejamento;

- Registrar nos espaços reservados: as avaliações e recuperações paralelas, total de faltas dos alunos e o resultado bimestral;

- Entregar a Equipe Pedagógica, conforme data estabelecida no calendário escolar os diários de classe totalmente preenchidos;

- Informar a secretaria da U.E. sobre a presença de aluno em sala de aula que não consta nome no diário;

- Lançar no diário de classe, os dias que NÃO são considerados letivos, tais como: reunião pedagógica, colegiado de classe não participativo, etc;

- Ao lançar no diário os projetos desenvolvidos na UE, especificando o conteúdo trabalhado e não somente o nome do Projeto;

- Realizar e registrar avaliações e recuperações paralelas;

- Seguir e cumprir as orientações de preenchimento do diário de classe;

- O controle de frequência das crianças e adolescentes é de responsabilidade do professor que deverá comunicar a secretaria escolar a ausência de até 5 (cinco) dias consecutivos ou 10 (dez) dias alternados.

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO DIÁRIO DE CLASSE

- é necessário que esteja nítido o nome do professor; 

- deve conter os dias letivos com o mês referente

- os comparecimentos dos alunos deverão ser representados com a letra C, as faltas com a letra F; 

- as aulas faixas devem ser colocadas em espaços separados; 

- as aulas que forem ministradas pelos auxiliares de ensino devem ser registradas com a frequencia do aluno; 

- ao final do bimestre deverá ser registrado o total de faltas dos alunos;

- é imprescindível a colocação dos conteúdos trabalhados em cada aula com a referida data (dia e mês);

- resultados das avaliações realizadas por meio de provas e outras atividades, com o referido tipo de Avaliação e a data (dia e mês). 

- resultados das recuperações paralelas realizadas por meio de provas e outras atividades, com o referido tipo de Avaliação e a data (dia e mês). 

- ao final do bimestre deverão ser registradas as médias bimestrais;

- observar todos os fatos importantes ocorridos em sala de aula (indisciplina, alunos com chegada tardia, alunos fora da sala de aula sem autorização do professor, alunos encaminhados à Equipe Pedagógica, etc.);

Ao final de cada bimestre letivo, o diário de classe deverá conter, além dos itens acima citados, o número de aulas previstas, aulas dadas pelo professor e aulas dadas pelo auxiliar (o Colegiado de Classe Participativo é considerado aula dada).

O Diário de Classe deverá ser entregue a Equipe Pedagógica devidamente assinado, ao final de cada bimestre, para conferência dos registros e posterior arquivamento. Esse procedimento deverá obedecer às datas fixadas no calendário escolar.


CONHEÇA AS MUDANÇAS DO "PNLD" PARA 2018

Escolas ganham opções, mas podem perder autonomia na seleção de livros didáticos

O Ministério da Educação (MEC) implementou mudanças no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Num decreto publicado no dia 18 de julho, mudou a composição das comissões que avaliam as obras e ampliou o escopo de materiais didáticos que podem ser comprados, entre outras alterações que passam valer em 2019 (veja um resumo delas abaixo). É a maior reforma no programa desde 1995.

Algumas alterações parecem ter agradado - ao menos aos gestores públicos. No 16º Fórum Nacional da Undime, realizado no Ceará em agosto, por exemplo, o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva, empolgou a plateia de 1.200 pessoas ao anunciar a inclusão, no programa, de livros do professor para a Educação Infantil e para a disciplina de Educação Física.

Mas há um ponto polêmico - pouco discutido até agora - que altera drasticamente a dinâmica do PNLD. As redes municipais e estaduais poderão escolher os livros que serão utilizados em todas as escolas. Antes, os estabelecimentos tinham liberdade garantida para escolher o que quisessem. Isso significa que as redes terão mais poder de decisão sobre as escolhas pedagógicas.

Essa não é uma alteração qualquer. O PNLD é o tipo de programa que tem impacto direto na sala de aula. Em alguns casos, são os livros didáticos que ditam os conteúdos e até o ritmo de trabalho da turma. Caso as redes optem por aderir ao modelo de escolha padronizada, muita coisa pode mudar na sua escola e no seu planejamento.

AGORA É COM OS GESTORES


Secretarias municipais e estaduais ganharão mais poder sobre o PNLD
Como era

A escola tinha autonomia para avaliar o catálogo de livros do programa e escolher os que mais agradassem. A seleção era feita por meio de resenhas que o MEC disponibilizava.

Como ficou

As redes terão a opção de determinar o uso de um material ou dividir as unidades em grupos que elegerão as obras por meio de votação. O decreto não detalha como isso seria feito.

O que pode acontecer

Existe a preocupação de que as escolas percam a possibilidade de escolher o que acharem mais convenientes para a sua realidade. Além disso, as novas regras podem fortalecer o mercado editorial de sistemas de ensino, que poderão ser adquiridos pelos municípios via PNLD. "Assim, aumenta o controle sobre o trabalho do professor, que se vê obrigado a seguir um roteiro sem brechas para adaptações", argumenta Circe Bittencourt, docente da USP e crítica desse tipo de material.

MAIS MUDANÇAS


Outras medidas que fazem parte da reforma no programa
Outras cabeças

O decreto reformula a comissão técnica que avalia e escolhe as obras que entram no catálogo do programa. Antes, o MEC delegava essa tarefa apenas a grupos de especialistas de universidades públicas. Agora, o corpo de avaliadores incluirá profissionais indicados por entidades como o CNE e o Consed - inclusive professores de Educação Básica. Isso será feito por meio de uma chamada pública para selecionar especialistas. A única exigência é que os escolhidos tenham mestrado. "Esse é um ponto que pode prejudicar a qualidade da análise. Não há um critério técnico claro para efetivar essas nomeações", critica Flávio de Campos, historiador pela USP e autor de livros didáticos para Ensino Fundamental.

A criança é a dona

A partir de 2019, todos os livros do Ensino Fundamental 1 serão consumíveis, ou seja, não precisarão ser devolvidos no fim do período letivo. Atualmente, esse benefício é concedido apenas até o 3º ano. Em nota divulgada pelo MEC, o secretário de Educação Básica, Rossieli Soares da Silva, defende que a mudança traz autonomia para o aluno, que poderá usar o livro de forma mais intensiva, fazendo anotações, por exemplo. O Fundamental 2, no entanto, pode receber materiais mais deteriorados: o ciclo de uso vai aumentar de três para quatro anos.

Tem para o professor

Além de softwares, jogos e outros materiais, o PNLD passará a distribuir livros do professor para Educação Infantil e Educação Física, áreas que ficavam de fora. As obras devem trazer orientações e atividades que o docente pode utilizar para preparar a aula. "A mudança é muito bem-vinda. Na Educação Física, existe essa demanda há muito tempo. As faculdades já utilizam obras de referência", explica Caio Martins Costa, coordenador do Instituto Esporte Educação e especialista em currículos.