segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

FELIZ ANO NOVO! FELIZ 2019...!


MUITA PAZ PARA O MUNDO INTEIRO!

10 SEGREDOS DO SUCESSO

10 segredos para conseguir chegar ao sucesso.


1- O sucesso depende de sua atitude: Para desenvolver uma atitude mentalmente positiva, você deve possuir objetivos pessoais e profissionais claros;
2- Conhecimento: é o principal passo para alcançar o sucesso;
3- Tenha uma ampla capacidade de relacionamento;
4- Seja um(a) obstinado(a) na busca por resultados positivos;
5- Não espere que o tempo resolva todos os seus problemas – o tempo ajuda em muitos sentidos, mas os seus desafios é responsabilidade sua e, portanto, devem ser superados por você;
6- Você pode e deve trabalhar duro, porém com a certeza de que o dinheiro existe para lhe servir, proporcionar-lhe prazer, e não, para lhe escravizar ou trazer-lhe infortúnio.
7- Divida sua rotina em etapas que devem ser cumpridas com sapiência e precisão;
8- Updated: atualize-se, leia bons livros, assista bons filmes, esteja antenado (a) às novidades tecnológicas;
9- Promova palavras e pensamentos positivos, eles possuem um alto impacto em sua vida;
10- Tenha muita fé, amor e esperança, pois dificilmente alguém conhecerá a sucesso sem essas três palavras.

Publicado por: evaldocosta

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domingo, 30 de dezembro de 2018

GESTÃO ESCOLAR: OS 5 PASSOS MAIS IMPORTANTES DO ENCERRAMENTO LETIVO

Férias de final do ano? Só para alunos e professores! A equipe envolvida na gestão escolar sabe que este, na verdade, é um período de muito trabalho. Além do processo de matrículas e captação de alunos em andamento, esse momento prevê atividades de encerramento letivo e preparação para o novo período de aulas. 
Então, que tal fazer um checklist? Vamos relembrar algumas tarefas básicas que não podem ser esquecidas para encerrar definitivamente o ano letivo e iniciar o novo período com o pé direito!

1. Encerramento das atividades relativas ao ano que acabou

Essa é a época perfeita para resolver definitivamente as questões relacionadas ao período letivo que está terminando. Por isso, aproveite o momento para colocar diversos itens em ordem.
Algumas tarefas específicas não podem ser esquecidas:
  • produção de balanços fiscais e outros documentos contábeis;
  • conferência dos registros acadêmicos: diários, notas, relatórios de rendimento dos alunos, atas de reuniões administrativas e do conselho de classe;
  • arquivamento dos itens que devem ser guardados;
  • levantamento completo dos casos de inadimplência para o encaminhamento ao setor de cobrança ou execuções legais;
  • emissão de documentos relativos a alunos em processo de transferência ou concluintes do nível de ensino mais elevado da instituição.
Essas e outras medidas são importantes para garantir que haja o menor número possível de pendências para o ano seguinte.

2. Manutenção da estrutura

O momento que os alunos ficam fora da escola é o mais indicado para realizar manutenções ou alterações na estrutura da instituição. Por isso, é importante fazer uma inspeção rigorosa para identificar a necessidade de reparos. 
O gestor também precisa avaliar o andamento do processo de matrículaspara, se necessário, remodelar alguma parte do prédio para acolher novas salas de aula. Vale lembrar que esse procedimento exige uma assessoria técnica especializada para não promover mudanças que comprometam a estrutura ou criem problemas legais. 

3. Análise dos dados referentes ao ano anterior

Muitas instituições de ensino optam por fazer o planejamento nesse período de férias. No entanto, é interessante envolver os professores nesse processo e, como eles estão em recesso, o momento pode não ser o mais apropriado. 
No entanto, pode ser muito útil realizar uma análise completa dos dados colhidos no ano anterior. Tanto os aspectos pedagógicos quando administrativos podem ser observados durante essa etapa.
Assim, o gestor vai conseguir descobrir algumas peculiaridades de sua IE que podem ajudar a identificar pontos que necessitam de melhorias:
  • existem turmas que como um todo tem desempenho abaixo do esperado?
  • por outro lado, é possível verificar que turmas muito bem sucedidas no geral apresentam um resultado mediano ou mesmo fraco em uma determinada área de conhecimento ou professor? 
  • os relatórios mostram alguma discrepância de rendimento significativa quando os alunos passam de um nível a outro (do EFI para o EF2, por exemplo, ou do EF2 para o EM)? 
Essas são apenas algumas das questões que podem ser analisadas a partir de relatórios e que mostram aspectos em que é necessário criar alternativas para a elevação do nível acadêmico. 
Fazer esse levantamento durante o recesso pode fazer com que o seu planejamento seja muito mais do que uma cópia dos conteúdos e planos do ano anterior. Pode tornar essa reunião em um momento para pensar e propor soluções que promovam a aprendizagem dos alunos. 

4. Planejamento e organização de novas turmas

Com o processo de matrículas em andamento acelerado, a equipe técnica já tem informações suficientes para começar a antecipar a organização das turmas. Fazer isso com antecedência permite uma reflexão melhor sobre a distribuição dos alunos, levando em consideração seu rendimento.

5. Elaboração de documentação para a Diretoria de Ensino

O início do ano marca a necessidade de entregar diversos documentos à Diretoria de Ensino. Calendários, grade curricular com seus respectivos horários, informações sobre os professores e sua formação… Aproveite o momento para tomar essas providências. 
A verdade é que a gestão escolar demanda uma série de atividades, e realizar cada uma delas é um grande desafio. Quer conhecer outras ferramentas para enfrentá-los? Então não perca tempo! Assine agora mesmo a nossa newsletter e receba em seu e-mail muitas dicas e sugestões para promover o sucesso de sua instituição de ensino!

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sábado, 29 de dezembro de 2018

8 SINAIS QUE VOCÊ PODE ESTAR SOFRENDO DA SÍNDROME DE BURNOUT

Veja como reconhecer alguns sintomas para tentar reverter a situação antes de chegar ao esgotamento total


Você sabe o que é síndrome de burnout? Imagine que você está desenvolvendo um trabalho desafiador. Você se sente entusiasmado, cheio de criatividade e satisfeito por alcançar resultados tão bons.
No meio de todos esses sentimentos, você sabe, no fundo, que esse trabalho também é esmagador. São vários desafios e inúmeros problemas que vão surgindo ao longo do caminho. Você acumula tarefas, é pressionado e cobrado por todos os lados. Você não tem horário certo para nada – nem para comer, nem para dormir ou ver a família.
É nesse cenário que ela aparece.  A Síndrome de Burnout é uma espécie de esgotamento profissional, que vem de um período prolongado de estresse. É como se você sentisse um cansaço sem fim, uma falta total de energia. A motivação que você sentia dá lugar à irritação. Você não consegue se concentrar em nada, sente-se desanimado e fracassado.
Para saber se você está perto disso, confira as dicas do Forbes Coaches Council e fique bastante atento.

Como saber se você está sofrendo da síndrome de burnout

  1. Você evita conversas difíceis

Fugir de conversas mais complicadas é um sintoma sutil de burnout que, com o tempo, pode se tornar bastante óbvio. É claro que muita gente faz isso mesmo sem ter a síndrome, mas é preciso ficar atento aos motivos que levam a essa fuga. Um comportamento de alerta é não concluir tarefas ou não assumir compromissos que possam levar a mais reconhecimento e aumento de responsabilidade.
  1. Você não consegue se concentrar

Se você olha para a tela do computador durante o dia todo e não consegue manter o foco para produzir qualquer coisa é bom ficar atento. Você pode estar começando a se sentir esgotado. É hora de mudar sua rotina. Uma dica é começar algum exercício físico ou iniciar um velho projeto pessoal que você tenha guardado na gaveta. A meta é buscar energias positivas.
  1. Você evita interagir com outras pessoas

Atenção: se você não sente vontade de participar de reuniões, atender telefone, conversar qualquer bobagem na hora do café ou até mesmo sair da sua mesa, possivelmente você esteja perto do esgotamento total. Segundo os especialistas, burnout é comumente encontrado em profissões de serviços humanos, porque as interações humanas exigem energia e engajamento, não importa se você é um introvertido ou extrovertido. Para evitar o esgotamento social, a dica é estabelecer uma rotina com autocuidado, exercícios, meditação e alimentação saudável.
  1. Você assume uma máscara

Um indicador claro de que o burnout está próximo é você deixar de ser autêntico. É como se você usasse uma máscara de que “está tudo ok” e se escondesse atrás dela. Se isso estiver acontecendo, é hora de parar para avaliar a situação. Se não for possível conversar abertamente com chefe e equipe, faça uma auto-reflexão. Faça uma lista dos seus principais valores e se pergunte quais você foi deixando para trás. Pergunte-se de que forma o seu trabalho atual está alinhado aos seus valores – e, se a resposta não for boa, faça um plano para criar alinhamento entre eles.
  1. Você tem dificuldade para se engajar

Se você está achando difícil se envolver com pessoas ou projetos no trabalho, esse também pode ser um sinal de esgotamento. Para ajudar você a se recuperar, tente identificar a causa raiz e busque o apoio de colegas, gerentes ou profissionais. Burnout ocorre muitas vezes como consequência de excesso de trabalho ou de incompatibilidade entre o trabalho e as suas habilidades.
  1. Você está sempre irritado

Irritabilidade é um sintoma menos reconhecido de burnout. Esse sentimento, no entanto, pode afetar seus colegas, seu trabalho e até ir para casa você! Uma pessoa com burnout fica irritada por se sentir pouco eficiente e sem propósito. Se você estiver se sentindo assim, é preciso investigar as causas para buscar soluções.
  1. Você se sente entediado

Aquele mesmo trabalho que deixava você entusiasmado e cheio de criatividade agora drena a sua energia e joga você para baixo? Sinal de alerta. Se você se sente constantemente entediado, identifique o que está causando esse sentimento. Depois, procure novas formas de dar vida à situação. É preciso lembrar o que fazia você amar o seu trabalho e se sentir motivado todos os dias.
  1. Você se tornou cínico

Segundo os especialistas, um dos muitos sinais de esgotamento do trabalho é um sentimento de desilusão e cinismo. Você pode começar a questionar a importância do seu trabalho. Uma coisa é você se sentir mal humorado de vez em quando, mas ficar assim constantemente é um indício sério de que algo não vai realmente bem. Vale tentar se envolver em um grupo ou tarefa diferente do que você está fazendo atualmente para mudar o ritmo, trabalhar com pessoas diferentes ou obter uma nova perspectiva.
Por fim, se muitos desses sintomas estiverem presentes na sua rotina e você sentir que não tem força para reverter a situação sozinho, busque a ajuda de um especialista. Síndrome de burnout é coisa séria.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

GESTÃO EDUCACIONAL: PARTICIPAÇÃO EFETIVA

A gestão educacional, uma vez colocada em prática de forma efetiva, tende a render bons resultados no ambiente escolar.

Uma equipe caminhando sob a liderança de um gestor ...

O trabalho de um bom gestor faz toda a diferença

Uma equipe caminhando sem a presença dele...

Lacunas não podem separar um líder de seus comandados


Aparentemente, meras ilustrações. Contudo, em se tratando do universo educacional, tal dualidade denota um grau de relevância indiscutível. Dessa forma, a começar pela entrada dos alunos no portão do colégio até o término, que é quando se fecham os portões simbolizando que mais um dia de trabalho foi concluído, o papel exercido pelo gestor educacional pode ser o resultado de tantas vitórias, como pode também ser a “conquista” de inevitáveis fracassos. Em razão disso, caro educador, pode ser que se sinta inserido em um grupo coeso, sólido, alicerçado. Um grupo que, caso esse alicerce, por um motivo ou outro, apresente “rachaduras”, tão logo haverá medidas corretivas, cujo intuito é sanar os contratempos da melhor forma possível.

No entanto, pode ser que os sulcos se mostrem tão profundos, que a única porta de saída a ser encontrada é, senão, os temíveis desmoronamentos. Sim, desmoronamentos, evasões, repetências, entre outras barreiras mais. Estamos nos referindo a “saldos” contabilizados ao final de uma jornada letiva, embora não nos situemos, ainda, na rotina, ela mesma, de todos os dias, de todas as horas. O saldo? Indisciplina, falta de comprometimento para com as obrigações a serem cumpridas, enfim, muitas são as ocorrências.

Nesse sentido, gerindo uma equipe, zelando pelo patrimônio de uma instituição em que anos vão, anos vêm, lá ela se encontra, pronta para abrigar, acolher aqueles que farão a diferença de um mundo melhor, sai ele, o líder, em busca de averiguar como está o andamento, seja nos arredores, seja dentro da sala de aula. Problemas? Ah, sim, como não citá-los? Contudo, há alguém com poderes plenos para tomar providências, decisões. Mas pode ser que tais medidas precisem ser adotadas de forma coletiva, conjunta. Mas como, se o planejamento, como o próprio nome já retrata, está todo traçado?
Entra em cena algumas tomadas de atitudes realizadas de forma democrática e, sobretudo, de forma coletiva. O que estava todo planejado, retoma-se, repensa-se, torna-se flexível, passível a mudanças cujas intenções são de atuar diretamente na problemática, mas com uma ressalva: contando com a participação,  “com o sim”, de alguém, ninguém menos que o gestor, uma pessoa que deve estar sempre  à frente de tudo o que ocorre nos arredores (nas dependências físicas de um modo geral), bem como no interior, no coração da escola, tomado num sentido metafórico da palavra: a sala de aula. O professor não pode achar que está sozinho, desemparado, em meio à sua laboriosa caminhada, por isso, uma força-tarefa tem de ser montada, cujo intento deverá se prestar a um único objetivo: o aprendizado dos alunos.
Resolução? Essa sim, de forma conjunta, contando com a participação dos professores e, numa última instância, com o aval do gestor, deverá ser colocada em prática. No caso de indisciplina, qual será ela? Chamar os pais ou responsáveis?  Ou qual seria a medida a ser adotada? Dependendo de qual seja, bem como dependendo de nenhuma, a escola, no próximo ano, terá o mesmo público que de agora, referente ao ano em questão?  É, pois, um acaso a se pensar...

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

ANDRAGOGIA E A ARTE DE ENSINAR AOS ADULTOS

Andragogia (do grego: andros - adulto e gogos - educar), é um caminho educacional que busca compreender o adulto. A Andragogia significa, “ensino para adultos”. Andragogia é a arte de ensinar aos adultos, que não são aprendizes sem experiência, pois o conhecimento vem da realidade (escola da vida). O aprendizado é factível e aplicável. Esse aluno busca desafios e soluções de problemas, que farão diferenças em suas vidas. Busca na realidade acadêmica realização tanto profissional como pessoal, e aprende melhor quando o assunto é de valor imediato. O aluno adulto aprende com seus próprios erros e acertos e tem imediata consciência do que não sabe e o quanto a falta de conhecimento o prejudica. Precisamos ter a capacidade de compreender que na educação dos adultos o currículo deve ser estabelecido em função da necessidade dos estudantes, pois são indivíduos independentes autodirecionados. 

Na Andragogia a aprendizagem adquire uma particularidade mais localizada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem, para a aplicação prática na vida diária. Os alunos adultos estão preparados a iniciar uma ação de aprendizagem ao se envolver com sua utilidade para enfrentar problemas reais de sua vida pessoal e profissional. 
A circunstância de aprendizagem deve caracterizar-se por um "ambiente adulto". A confrontação da experiência de dois adultos (ambos com experiências igualadas no procedimento ativo da sociedade), faz do professor um facilitador do processo ensino aprendizagem e do educando um aprendiz, transformando o conhecimento em uma ação recíproca de troca de experiências vivenciadas, sendo um aprendizado em mão dupla.

São relações horizontais, parceiras, entre facilitador e aprendizes, colaboradores de uma iniciativa conjunta, em que os empenhos de autores e atores são somados. A metodologia de ensino e aprendizagem fundamenta-se em eixos articuladores da motivação e da experiência dos aprendizes adultos.

Nesse processo os alunos adultos aprendem compartilhando conceitos, e não somente recebendo informações a respeito. Desta coexistência e participação nos processos de decisão e de compreensão podem derivar contornos originais de resolução de problemas, de liderança, identidades e mudanças de atitudes em um espaço mais significativo. 

Em classes de adultos é arriscado assinalar quem aprende mais: se o professor ou o estudante. Na educação convencional o aluno se adapta ao currículo, mas na educação de adulto, o aluno colabora na organização do currículo. A atividade educacional do adulto é centrada na aprendizagem e não no ensino, sendo o aprendiz adulto agente de seu próprio saber e deve decidir sobre o que aprender. Os adultos aprendem de modo diferente de como as crianças aprendem. Portanto é essencial que os métodos aplicados também sejam distintos. A finalidade é o de propor como o adulto aprende, não avaliar sua capacidade de aprendizagem. A aprendizagem procede mais da participação em tarefas , do estudo em grupo e da experiência. O papel do educador é facilitar a aprendizagem, enfatizando, nesse procedimento, a bagagem de informação trazida por seus educandos. 
Ref: Gabriel Perissé 

Autora: Amelia Hamze 
Educadora 
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

FONTE:  

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

CULTURA ORGANIZACIONAL: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O ASSUNTO

(TROCA-SE EMPRESA POR ESCOLA)

Se você indagasse a um dos seus funcionários qual o propósito da empresa, eles seriam capazes de responder? Em um negócio sustentável, não apenas os empresários e a gestão devem ter a clara consciência da razão de ser da organização, mas também toda a equipe. Essa consciência é alinhada por meio da cultura organizacional.
Quanto maior a empresa, mais se elevam os desafios de formar e manter uma cultura forte, fator de fundamental importância para que as pessoas que fazem parte da organização compartilhem da missão e valores propostos para o sucesso do negócio.
Para se comprometerem com os objetivos organizacionais e, com isso, terem condições de contribuir, individualmente e em grupo, com o planejamento estratégico, é necessário que os funcionários acreditem na empresa.
Nesse cenário, encontrar profissionais que tenham uma alta afinidade com os valores do negócio é fundamental para garantir os resultados esperados. Isso porque candidatos alinhados com os objetivos organizacionais entregam o necessário para elevar o desempenho da empresa, que, assim, pode se manter competitiva no mercado.
No entanto, chegar a esse cenário ideal requer esforço e dedicação, principalmente da alta liderança, que deve estar comprometida em construir e manter uma cultura organizacional forte e saudável.
Neste post, separamos tudo o que você precisa saber sobre cultura organizacional e como implantá-la na sua empresa. Acompanhe!

O que define uma cultura organizacional?

Cultura organizacional, cultura empresarial ou cultura corporativa são os termos que definem o conjunto de hábitos e crenças firmados por meio de normas, valores, expectativas e atitudes compartilhados por todos os integrantes de uma empresa.
Nesse contexto, a cultura organizacional também representa as percepções da liderança e colaboradores, assim como reflete a forma de pensar que predomina na organização. Isso significa que a cultura corporativa é a representação das normas não escritas e informais que orientam o comportamento das pessoas em uma empresa.
Intrinsecamente, a cultura organizacional é a responsável por definir a missão e provoca o surgimento dos objetivos da empresa. Portanto, ela deve ser alinhada a outros aspectos das decisões e ações da companhia, como direção, planejamento, organização e controle, para que se possa melhor representar a organização.
Assim, é importante salientar que cultura organizacional e liderança andam lado a lado, já que é importante que os gestores decidam (ou alinhem) o que é esperado dentro da empresa.
Para tanto, as seguintes questões devem ser avaliadas:
  • Somos uma organização aberta a ideias?
  • Quais são as métricas para mensurar um bom trabalho?
  • Queremos que os processos sejam bem definidos e seguidos à risca?
  • Aceitamos inovação?
  • Valorizamos o aprendizado ou somos uma empresa mais rígida?
Todas essas definições devem partir da liderança, para que a cultura organizacional represente os objetivos do negócio.

Componentes da cultura organizacional

Agora que você já sabe o que é cultura corporativa, que tal aprender quais são os seus componentes? Ela tem três níveis que se diferenciam: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas. Acompanhe cada um deles!

1. Artefatos

São responsáveis por constituir o primeiro nível da cultura, sendo os mais perceptíveis e, portanto, os mais superficiais. Artefatos são as situações concretas que cada indivíduo consegue enxergar, ouvir e sentir quando se depara com uma organização.
Incluem os padrões, produtos, serviços e o comportamento dos membros de uma empresa. Por exemplo, quando você visita uma instituição, consegue perceber como as pessoas se vestem, se comunicam entre si, se comportam e o que, naquele ambiente, é importante e relevante para elas.
Portanto, os artefatos são todas as situações que podem sinalizar de forma visual ou auditiva como é a cultura da organização e compreendem os heróis, as cerimônias, os lemas, os símbolos e as histórias, por exemplo.

2. Valores compartilhados

São os valores relevantes e constituem o segundo nível da cultura. São o que torna o ambiente organizacional importante para as pessoas e que define os motivos pelos quais elas fazem o que fazem.
São gatilhos mentais que servem como justificativas aceitas por todos os integrantes de uma sociedade. Na maioria das culturas corporativas, os valores são criados pelos fundadores da empresa.

3. Pressuposições básicas

As pressuposições básicas formam o nível mais íntimo, oculto e profundo da cultura organizacional. Compreendem as percepções, as crenças inconscientes, pressuposições e sentimentos dominantes pelos quais as pessoas se guiam.
Assim, a cultura também representa a forma de fazer as coisas dentro do ambiente organizacional, muitas vezes utilizando situações não faladas ou escritas.

O papel dos funcionários na cultura organizacional

Os colaboradores aprendem a cultura organizacional utilizando diversos meios, como símbolos materiais, histórias, rituais e cerimônias. Veja, a seguir, mais detalhes sobre cada um deles.

Símbolos materiais

Os símbolos materiais constituem a comunicação não verbal. O tamanho do ambiente físico da empresa, a arquitetura da edificação, as salas e mesas e a disposição dos objetos constituem símbolos materiais que estabelecem o grau de diferenciação ou igualdade entre indivíduos e o tipo de comportamento esperado pela empresa.

Histórias

Experiências do passado, de modo geral, são o alicerce do presente e explicam a legitimação das práticas atuais, que podem ser regras de conduta, corte ou recolocação de pessoas, contos e passagens sobre o fundador da empresa, histórias sobre dificuldades ou eventos especiais.

Rituais e cerimônias

Rituais e cerimônias são sequências de eventos que se repetem e expressam os valores principais da organização. As festas de final de ano e as comemorações do aniversário da empresa são rituais que integram os membros da organização para motivar e reforçar aspectos da cultura da empresa, bem como amenizar as discordâncias de interesse.

Linguagem

Muitas companhias e até mesmo setores dentro delas fazem uso da linguagem como uma forma de identificar membros de uma subcultura ou cultura. Ao aprender a linguagem, os integrantes de uma organização confirmam a aceitação da cultura e ajudam na preservação da mesma.
As organizações criam termos únicos para descrever stakeholders ou produtos. Também a vestimenta das pessoas e os documentos utilizados são maneiras de expressar a cultura organizacional.

Qual a importância de uma cultura organizacional forte?

Promover a formação de uma cultura organizacional forte traz uma série de vantagens competitivas para a organização, que ajudarão no crescimento da empresa e no desenvolvimento de um posicionamento de mercado que a diferencie da concorrência.
Uma cultura organizacional forte proporciona um ritmo crescente de desenvolvimento e que torna viável o planejamento de metas sustentáveis. Existem fatores similares positivos observados em organizações que atuam em uma filosofia interna poderosa. Conheça algumas delas adiante.

Fortalecimento da imagem da companhia

A valorização do capital humano nas empresas está fortemente relacionada à cultura organizacional. Uma empresa que cuida de seus colaboradores oferece oportunidades de ascensão de carreira e incentiva a participação nas decisões organizacionais. Assim, ela passa a ter uma boa imagem dentro do mercado, construindo a sua marca empregadora.
Esse posicionamento ajuda não só na hora de contratar os melhores talentos, mas também revela responsabilidade em relação ao público interno.

Índices de produção mais elevados

Quando as pessoas encontram um bom ambiente de trabalho, em que têm liberdade para expressar as suas opiniões e se sentem confortáveis, elas conseguem contribuir com mais engajamento e dedicação, o que eleva os índices de produção da empresa.

Alinhamento entre membros da equipe

Uma cultura organizacional saudável é praticada em todos os níveis hierárquicos da empresa, desde a diretoria até os colaboradores operacionais.
Quando existe o alinhamento entre as equipes, os colaboradores sabem de forma exata qual a postura a ser adotada e têm acesso a uma comunicação padrão para todos os funcionários.
O alinhamento entre os membros da equipe reduz de forma satisfatória os boatos e organiza todos sob a mesma filosofia de trabalho, proporcionando o engajamento da equipe e eliminando questões de entrosamento.

Quais são os tipos de culturas organizacionais?

Você sabia que, nas empresas, são encontrados diferentes tipos de culturas organizacionais? Confira cada um deles e como eles se relacionam com os colaboradores.

Culturas adaptativas

Caracterizam-se por serem flexíveis e são voltadas para a mudança e inovação. As culturas adaptativas estão presentes em organizações que adotam e fazem constantes atualizações e revisões em suas culturas, caracterizando-se por serem criativas, inovadoras e não terem medo de mudanças.
Assim, dividem-se, de um lado, pela necessidade de mudança e pela adaptação para assegurar a sua constante atualização; e, de outro, pela necessidade de se equilibrar para garantir a identidade da organização. A cultura adaptativa é muito comum no Japão, onde tradições milenares convivem com a mudança e a inovação de forma constante.

Culturas conservadoras

São caracterizadas pela manutenção de costumes, ideias, valores e tradições. São instituições conservadoras que se exilam do mundo, como se nada estivesse acontecendo ao seu redor.

Culturas fortes

Organizações com cultura organizacional forte compartilham os seus valores de forma constante e a maioria dos colaboradores é influenciada por comportamentos e expectativas. Empresas como IBM, Google e Honda estão entre aquelas que ostentam culturas fortes.

Culturas fracas

Culturas fracas podem ser facilmente alteradas, como em empresas que ainda são jovens e podem comunicar os seus novos valores sem que isso seja uma grande questão para os funcionários, diferentemente do que acontece em grandes corporações, que já têm uma cultura enraizada e, quando precisam mudar os seus direcionamentos, demandam da liderança um esforço bem maior.

Como construir uma cultura organizacional?

O primeiro passo para construir uma cultura organizacional é entender quem é o seu negócio. Para isso, é preciso catalogar e diagnosticar os pontos que seguem abaixo:
  • missão e visão;
  • valores;
  • meios e medidas.
Ao defini-los, o importante é identificar realmente quem é a empresa, para que a missão e visão não acabem sendo apenas um quadro bonito na parede.
Na verdade, é a cultura que define a missão e faz nascer o estabelecimento dos objetivos da organização. Para tanto, ela precisa ser pensada em conjunto com outras fases das decisões e ações da empresa, como organização e planejamento.
Conquistar uma cultura corporativa eficiente exige muita dedicação, principalmente da alta liderança. Fique atento aos pontos abaixo!

Imagem do CEO e líderes

A imagem dos gestores sempre influencia a cultura organizacional de forma direta. Isso porque eles serão os primeiros a formar o time da empresa e os responsáveis pelas primeiras contratações.
Além disso, são exemplos para os níveis hierárquicos inferiores. Assim, se o CEO ou os demais gestores deixam de acreditar e praticar a missão e os valores da organização, dificilmente conseguirão que os outros colaboradores o façam.

Itens do cotidiano

Detalhes do cotidiano da empresa, que podem parecer insignificantes em um primeiro momento, interferem diretamente na cultura organizacional. Acompanhe os exemplos que separamos para você!

Horário flexível

Organizações rígidas quanto ao horário de trabalho constroem uma cultura diferente daquelas que têm horário flexível ou que possibilitam o trabalho remoto. Estas, geralmente, são empresas jovens e muito mais preocupadas com a entrega do que com a presença do funcionário no escritório.

Dress code

Da mesma forma, é fácil compreender que a cultura de uma instituição que exige roupa social dos funcionários é diferente daquela que permite o uso de bermuda. A informalidade revela uma empresa moderna, enquanto que a formalidade demonstra uma cultura tradicional.

Comunicação e transparência

O nível de transparência das informações e a forma como a empresa se comunica com a equipe também colaboram para a construção de uma cultura.
Caso o seu desejo seja criar uma organização que valorize as pessoas, estabeleça diferentes canais de comunicação, para tornar mais fácil a horizontalização da informação e o acesso aos gestores.
Também é importante compartilhar com a equipe o máximo de dados acerca da empresa, inclusive resultados financeiros e planejamento estratégico. Isso auxilia no aumento do engajamento e da motivação dos colaboradores.

Eventos sociais

Promover momentos de confraternização é uma ótima oportunidade para a socialização entre os funcionários. Assim, eles podem se conhecer melhor, e isso aumenta o entrosamento entre as equipes, o nível de comprometimento com o outro e uma série de outros benefícios.
Mas esses não são os únicos passos para criar uma cultura organizacional forte. Todo o processo começa na contratação do time de colaboradores. Quer saber como isso acontece? Então confira a seguir!

Como a cultura deve ser tratada na fase de contratação de funcionários?

Contratar pessoas alinhadas com a cultura da empresa é fundamental para o sucesso das relações de confiança no trabalho, ambiente organizacional e qualidade das entregas. Portanto, o processo de recrutamento nas empresas deve receber atenção especial dos gestores.
Isso porque uma cultura é feita por pessoas. Se você permite que sejam admitidos profissionais avessos à cultura que deseja implantar, pode haver desmotivação, queda de rendimento e, inclusive, afetar os resultados. Assim, estar atento ao fit cultural é tão importante quanto focar nas habilidades técnicas dos candidatos a uma vaga.
Para alinhar a cultura organizacional frente aos novos colaboradores, aposte nos processos de integração desses profissionais, em treinamentos constantes e valorize cada processo de evolução deles.

Como identificar o perfil do candidato ideal para minha empresa?

Ainda não sabe como identificar o perfil do profissional ideal para a sua organização? Além de ficar atento às tendências de recrutamento, é importante considerar as questões abaixo. Acompanhe!

Trace o perfil do candidato ideal

Alinhar os escopos de competências com a gestão da área é o primeiro passo para encontrar osperfis comportamentais ideais para o cargo. Findada essa etapa, alguns aspectos devem ser avaliados, como mostramos abaixo.

Verifique a compatibilidade (ou fit) cultural

É preciso estar atento e apurar se os candidatos têm as características mais importantes para a organização e se os objetivos futuros dos profissionais têm relação com o que a empresa almeja para longo prazo.
Caso contrário, depois de pouco tempo, o profissional pode sair da empresa e você terá que refazer todo o processo, o que significa perda de investimentos e tempo.
Na entrevista de emprego, é importante reservar um tempo para que o candidato fale sobre os seus hábitos e objetivos. Analise se ele poderá se adaptar bem à cultura da empresa, pois apenas dessa forma os resultados serão efetivos.

Não apresse o processo seletivo

Atropelar as fases dos processos seletivos é uma das maiores falhas dos gestores. Isso porque, durante as etapas de qualquer processo de seleção, é possível identificar possíveis gaps e desalinhamentos entre o perfil do candidato e o que a organização espera.
O perfil do candidato ideal é aquele que está disposto a crescer com a empresa e que, além das competências técnicas esperadas para o cargo, também está disposto a enfrentar desafios e está alinhado com os objetivos organizacionais.

Capacidade técnica

Depois de analisar a formação exigida para o cargo, é importante deixar o candidato falar sobre as suas últimas experiências profissionais de sucesso.
Dessa forma, você poderá avaliar quais conhecimentos técnicos foram usados e como ele agiu nas situações em que não tinha as habilidades técnicas para aquela questão.
Mas atenção! Por diversas vezes, o perfil do candidato ideal pode não ser aquele com vários diplomas e cursos, mas sim aquele que tem as habilidades de que o mercado precisa.

Histórico profissional

Compreender quais foram as atribuições do profissional nas empresas onde ele trabalhou, os desafios enfrentados e os motivos de suas escolhas auxilia a ter uma leitura do candidato que vai além do que está no currículo.
Como vimos ao longo deste conteúdo, escolher as pessoas que vão fazer parte da organização é uma etapa fundamental para a criação de uma cultura organizacional que possa contribuir para elevar os resultados da empresa. Para tanto, os profissionais devem estar alinhados com os objetivos que o negócio pretende alcançar.
Uma equipe de alta performance é conquistada por meio de uma gestão de talentos comprometida com os objetivos organizacionais, que acompanhe os funcionários desde o primeiro contato, dando a eles uma experiência construtiva tanto para o desenvolvimento profissional deles quanto para a empresa.
Nesse processo, o comprometimento da liderança é fundamental, e você deve investir em uma efetiva comunicação com toda a empresa, fazer a gestão de conflitos de forma eficiente e horizontalizar a informação, o que proporcionará uma maior abertura entre líderes e liderados.
A partir dessas ações, é possível criar harmonia entre as equipes, que poderá refletir nos resultados organizacionais, além de assegurar a sustentabilidade da empresa com uma perspectiva concreta de futuro.
Assim, a cultura organizacional é capaz de se imortalizar ao longo das gerações devido ao fato de não estar mais relacionada, de forma direta, a seus fundadores, consolidando o seu lugar no mercado. Para construí-la, é preciso manter a transparência nas informações e no planejamento, a fim de alcançar os objetivos traçados.
Da mesma forma, é preciso estar atento à contratação e ao onboarding, já que novos colaboradores podem trazer um grande impacto para a cultura organizacional, tanto a curto quanto a longo prazo.
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