quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

O JARDIM DE INFÂNCIA NÃO É PARA APRENDER A LER NEM A ESCREVER

A ideia foi defendida por Eduardo Sá no encontro “Vale a Pena ir à Pré”, uma iniciativa conjunta da Carlucci American International School of Lisbon (CAISL) e da revista Pais&filhos destinada a debater e esclarecer o valor do ensino pré-escolar na educação de uma criança.
Eduardo Sá, que começou por manifestar o seu desacordo pela “distinção que é feita entre educação infantil e ensino obrigatório”, considerou depois que ainda existem alguns “erros” nos moldes em que, por vezes, o ensino pré-escolar é praticado.
“O jardim de infância não é para aprender a ler nem a escrever”, criticou, lembrando que “as crianças antes de aprender a ler, aprendem a interpretar “ e que “não é por tornarmos uma criança um macaquinho de imitação que ela vai ser mais inteligente”. Eduardo Sá, psicólogo clínico com grande parte da sua carreira dedicada à psicologia infantil, defendeu que o jardim de infância deve antes ser um local onde a criança exerça atividade física pois, justificou, “as crianças aprendem a pensar com o corpo” e se souberem mexer o corpo “mais expressivas serão em termos verbais”.
Além disso, prosseguiu, o jardim de infância deve ser um local para a criança receber educação musical (“a música torna-os mais fluentes na língua materna”) e educação visual (“quanto mais educação visual tiverem, menos dificuldades têm de ortografia”). Por outro lado, disse ainda, as crianças precisam de “contar e ouvir histórias” no jardim de infância, sublinhando que “as histórias ajudam a pensar” e a “linguagem simbólica a arrumar os pensamentos”.
Mas, mais que tudo isso, o jardim de infância deve ser um espaço para a criança brincar. A brincadeira é um “patrimônio da humanidade” que a ajuda “a pensar em tempo real e a resolver dificuldades”, salientou o psicólogo, sublinhando que “brincar não pode ser uma atividade de fim de semana” nem os espaços para brincar podem estar confinados a pátios fechados. “É obrigatório que as crianças brinquem na rua”, defendeu.
Em suma, concluiu, “o jardim de infância faz bem à saúde” e é urgente que seja “acarinhado”. Sob pena de virmos a pagar no futuro “custos exorbitantes” por tal esquecimento

FONTE:


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

A FORMAÇÃO CONTINUADA E A SUA IMPORTÂNCIA PARA MANTER O CORPO DOCENTE ATUALIZADO

Atualmente a informação e o conhecimento são compartilhados de maneira muito rápida - de certa forma quase instantânea -, de modo que se manter atualizado é requisito indispensável para qualquer profissional. Ainda assim, é válido ressaltar que a informação só se torna conhecimento de fato quando é associada a algum sentido. Isso significa que cabe à escola possibilitar a construção do conhecimento dos alunos, já que os livros e a internet, por exemplo, disponibilizam, sobretudo, apenas informações. A formação continuada tem muito a oferecer nesse processo, porque ajuda o professor a melhorar cada vez mais suas práticas pedagógicas e com isso apoiar os alunos na construção de conhecimentos, e não apenas no acúmulo de informações.
A formação continuada de professores tem sido entendida hoje como um processo permanente e constante de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade dos educadores. Ela é realizada após a formação inicial e tem como objetivo assegurar um ensino de qualidade cada vez maior aos alunos.
Neste artigo você vai entender melhor quais os objetivos da formação continuada, seus principais benefícios e como ela pode ser implementada na escola.

Qual o objetivo da formação continuada?

Mais do que nunca, o educador deve se manter atualizado e bem informado não apenas em relação aos fatos e acontecimentos, mas, principalmente, em relação à evolução das práticas pedagógicas e às novas tendências educacionais. A formação continuada tem muito a contribuir nesse processo, uma vez que permite que o educador agregue conhecimento capaz de gerar transformação e impacto nos contextos profissional e escolar.
Com a formação continuada, o processo de aprendizagem e desenvolvimento do professor é constante e permeia o dia a dia da sala de aula. Dessa forma, o educador tem a oportunidade de refletir e aperfeiçoar as suas práticas pedagógicas e também de promover o protagonismo de seus alunos, potencializando assim o processo de ensino-aprendizagem.
No âmbito escolar, o educador atualizado e em formação ininterrupta se torna um facilitador e não apenas um transmissor de informações. Além disso, a formação continuada ajuda o docente a se tornar cada vez mais capaz de se adaptar àsrápidas e diversas mudanças do contexto educacional, contornando as dificuldades encontradas no dia a dia da sala de aula.
Sendo assim, a formação continuada auxilia professores e gestão escolar a ponderar e melhorar todos os aspectos pedagógicos, propondo estratégias com a finalidade de sanar dificuldades e sugerindo mudanças significativas para toda a comunidade escolar.

Os benefícios da formação continuada

Quando o docente busca se aprimorar, ele abre espaço para novas práticas educacionais e com isso dá um novo significado ao espaço escolar. O educador que busca a evolução constante das suas competências desenvolve, por exemplo:
  • Didáticas de aulas mais dinâmicas na transmissão do conteúdo das disciplinas;
  • Maior engajamento dos alunos em atividades de aprendizagem;
  • Detecção mais fácil das dificuldades de aprendizagem e construção de novas estratégias para contorná-las.
Assim, as práticas de aulas desatualizadas, caracterizadas por uma linguagem diferente daquela dos alunos, serão repensadas. Com isso, a dinâmica de aula melhora, bem como o engajamento dos alunos e a motivação destes com o processo de aprendizagem.

Por que e como implementar a formação continuada?

Um tema muito discutido ultimamente é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que passa a ser o documento norteador das escolas de todo país. A BNCC coloca a formação continuada dos professores como pauta obrigatória nas escolas, o que torna essa formação ainda mais importante para as instituições.
Por outro lado, a falta de tempo dos docentes é um fator que preocupa muitos diretores e coordenadores na hora de organizar um programa de formação para a sua equipe. Nesse cenário, novas possibilidades proporcionadas pela tecnologia têm oferecido alternativas que facilitam a implementação de uma cultura que valoriza a formação continuada em qualquer instituição.
Existem, por exemplo, plataformas online como o PROFS que oferecem cursos voltados especificamente para a formação continuada de educadores. Alguns temas que podem ser trabalhados nesse tipo de curso são, por exemplo:
  • Habilidades em sala de aula, como oratória, lousa, preparação de aula e expressão corporal;
  • Como incorporar as novas tecnologias e tendências na sala de aula;
  • O desenvolvimento de competências socioemocionais dos alunos;
  • Métodos de avaliação e acompanhamento do desempenho e desenvolvimento dos alunos.
Uma das maiores vantagens dos cursos online para formação continuada é a sua flexibilidade: cada docente evolui nas capacitações de acordo com a sua rotina, de maneira presencial ou à distância, e consegue progredir por meio de pequenas entregas, conforme a sua disponibilidade.
Além disso, existem cursos que oferecem tutorias para apoio ao professor ou que adotam metodologias como o Microteaching, que faz uso da tecnologia para tornar a formação continuada ainda mais produtiva.

Conclusão

A formação continuada deve ser encarada como uma grande aliada dos educadores, uma vez que contribui para a evolução constante do trabalho do docente. Isso porque ela favorece a criação de novos ambientes de aprendizagem, dando novo significado às práticas pedagógicas. Além disso, com a BNCC ela também é elevada a ferramenta fundamental, que deve ser promovida pela escola.
Da mesma forma que o mundo evolui de forma rápida e a tecnologia assume uma relevância cada vez maior no processo de aprendizagem, a formação de professores também acompanha essa evolução, por meio dos cursos de formação continuada online, por exemplo.


FONTE:  PAR

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

COMO FAZER UM USO DIDÁTICO DA AULA DE INFORMÁTICA NA ESCOLA?

Por Eduarda Rozemberg
Com tantas opções de recursos tecnológicos voltados para a educação disponíveis, aproveitar a aula de informática dentro da escola pode contribuir significativamente para o sucesso dos processos de ensino e aprendizagem.
Selecionamos algumas dicas para se fazer um uso didático da aula de informática na instituição, trazendo benefícios tanto para sua prática docente como para seus alunos.

Saiba quais recursos utilizar na aula de informática

A evolução tecnológica fez com que a maioria das pessoas se mantenha conectada a todo o momento e na sala de aula não é diferente. Por isso, o processo de digitalização das escolas vem acontecendo gradativamente nos últimos anos - um processo essencial e sem volta, considerando-se a relevância cada vez maior da tecnologia na comunicação, no trabalho e em todas as outras esferas do cotidiano.
No entanto, são vários os fatores que influenciam a disponibilidade de recursos tecnológicos na sala de aula, sendo que o principal deles diz respeito à infraestrutura da escola.
Uma boa sugestão para começar a tirar melhor proveito dos benefícios trazidos pelas aulas de informática é descobrir quais recursos sua escola dispõe para que os estudantes possam ter contato didático com a tecnologia.
Algumas instituições de ensino contam com salas de informática onde há apenas computadores. Outras unidades escolares possuem outros dispositivos, como lousas digitais e tablets, além de alguns aplicativos especificamente desenvolvidos para fins didáticos, como o Plurall ou o AppProva. Também há professores que aproveitam o uso do celular em sala como uma solução alternativa para inovar no processo de ensino e aprendizagem.
Independentemente da realidade da instituição, conhecer as ferramentas e as possibilidades disponíveis para o ensino facilita desde o planejamento das aulas até a prática propriamente dita, além de, é claro, trazer novidades para os alunos que auxiliam no seu desenvolvimento e engajamento em sala.

Ajude os alunos a manter o foco

A aula de informática costuma criar mais motivação nos estudantes, visto que ela atrai bastante o interesse e a atenção dos alunos. Entretanto, durante o uso de quaisquer que sejam os equipamentos tecnológicos, é válido conscientizar os alunos de que tais ferramentas estão sendo usadas em prol do aprendizado.
Ter uma conversa sobre os reais propósitos da informática na escola pode ser uma boa forma de evitar que os estudantes se dispersem ou utilizem tais recursos de forma inadequada. A verdade é que boa parcela dos jovens utiliza a tecnologia fora da escola como forma de entretenimento. Na sala de aula, porém, os alunos devem perceber que o clima é diferente, com fins puramente didáticos.

Faça conexões com a matéria

Uma das grandes dúvidas dos professores está relacionada às formas de conseguir ensinar determinados conteúdos com a ajuda do computador. Nesse caso, basta estabelecer conexões entre a disciplina a ser ministrada e as possibilidades que uma aula de informática na escola oferece.
O educador pode, por exemplo, jogar palavras cruzadas on-line em uma aula de língua portuguesa ou apresentar aos alunos ferramentas e aplicativos que os ajudem a estudar para os conteúdos vistos em sala. A realização de atividades digitais também surge como uma ótima alternativa, já que os resultados são disponibilizados rapidamente, fornecendo um panorama de pontos de melhoria em tempo hábil para os alunos tomarem as devidas providências até o teste real.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento criado para nortear o que é ensinado em todas as escolas do Brasil, prevê o uso da tecnologia na sala de aula. Isso porque a tecnologia tem alterado a maneira com que os alunos aprendem e interagem com o mundo. A cultura digital está apontada na quinta competência geral da BNCC.
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, p. 9).

Favoreça ao máximo a interação

Os jovens já estão familiarizados a ler, ouvir e entender termos como compartilhamento, redes sociais e tantos outros que sugerem interação entre os indivíduos via internet. Por isso, desenvolver atividades dentro da sala de informática que promovam essas interações entre os alunos pode ser uma excelente forma de conseguir que eles cooperem uns com os outros e, consequentemente, aprendam em conjunto.
Propor o desenvolvimento de blogs colaborativos ou a realização de trabalhos em equipe em ambientes virtuais são exemplos de atividades que podem ser propostas com o uso da informática. Tais práticas pedagógicas podem estimular a interatividade e desenvolver as capacidades trabalhadas em grupo.

Conclusão

É importante ter em mente que as ferramentas tecnológicas devem ser encaradas como aliadas do professor, não fazendo o ensino de refém da tecnologia. A informática é essencial e deve ser inserida no contexto da sala de aula, mas desde que sirva para tornar a aprendizagem dos alunos mais significativa ao criar experiências que possam ser aproveitadas não apenas no contexto escolar, mas ao longo das vidas dos discentes.


A tecnologia é uma grande aliada ao aumentar o desempenho dos alunos. Gostaria de saber outras formas de desenvolvimento? Baixe o nosso guia:

como-fazer-um-uso-didatico-da-aula-de-informatica-na-escola

FONTE: 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

ABORDAGEM DA TEORIA À PRÁTICA

A sociedade atual por ser social e historicamente construída pelo homem necessita de linguagens plurais para dialogar e interagir com a diversidade. Nesse sentido, a educação reproduz a sociedade por também ser social e historicamente construída pelo homem e, em conseqüência disto, historicamente sempre teve a obrigatoriedade de dar respostas e interferir nas demandas que os contextos depositaram e colocam. 

Ao analisarmos as práticas pedagógicas, cabe-nos inquietarmos com a dicotomia que existe entre a teoria e a prática, como se elas não fossem as duas faces de uma mesma moeda. Constatamos, através de estudos feitos que, a formação docente é construída historicamente antes e durante o caminho profissional do docente, e que, se faz também no social. Cria-se então um círculo vicioso, onde a formação docente depende basicamente, tanto das teorias, quanto das práticas desenvolvidas na vida escolar. De acordo com o currículo por competências, a nova ênfase educacional baseia-se na mobilização dos saberes construídos para solucionar problemas específicos. Não podemos enfatizar a teorização em detrimento da prática. 

Quando o docente se apropria do conhecimento e se beneficia das contribuições teóricas referentes às compreensões de aprendizagem, escolhe as melhores formas de trabalhar, vence as dificuldades e vê com clareza as novas possibilidades de uma atuação com qualidade. Assim sendo, as probabilidades de reflexão e crítica sobre as práticas docentes surgem com maior coerência. 

Pimenta (2005, p.26) afirma que o saber docente não é formado apenas da prática, sendo também nutrido pelas teorias da educação. Mediante esta afirmação fica claro que, a teoria tem importância fundamental, pois ao nos apropriarmos de fundamentação teórica nos beneficiamos de variados pontos de vista para uma tomada de decisão dentro de uma ação contextualizada, adquirindo perspectivas de julgamento para compreender os diversos contextos do cotidiano. A interação dialógica entre saberes gera o desenvolvimento de uma prática pedagógica autônoma e emancipatória. 
Nós, professores, precisamos refletir sobre a constituição e interação dos saberes, que ratificam a prática do fazer docente. 

O desafio fundamental para o profissional da educação é distinguir e compreender as teorias subentendidas na sua própria prática e, originar condições para que diante das teorias, modifique seus pontos de vista, atitudes, posturas e atuação no exercício educacional. 

“O nosso saber é o sentido que damos à realidade observada e sentida num dado momento. Existe no tempo, como uma paragem, uma etapa. Está em constante transformação, em perpétuo movimento, tal como uma sinfonia inacabada”. Barth , (apud FIORENTINI; SOUSA Jr.; MELO). 

Por Amélia Hamze
Colunista Brasil Escola

FONTE:  

sábado, 16 de fevereiro de 2019

PLANEJAMENTO ESCOLAR - SAIBA COMO PLANEJAR O ANO LETIVO

A organização do planejamento escolar é um dos pontos essenciais para que a escola obtenha bons resultados de ensino. Sem planejamento, a equipe docente se dispersa: cada um realiza suas próprias atividades sem uma coordenação que integre esse trabalho aos objetivos pedagógicos da escola.
Cuidar para que isso não ocorra é função do gestor e do coordenador pedagógico. E a maneira que eles têm de fazer esse controle é através da elaboração do planejamento escolar, que se desdobra no calendário do ano letivo, na criação de planos de aula e no planejamento de todas as demais atividades previstas.

Neste post reunimos alguns passos essenciais para que esses profissionais desenvolvam o planejamento escolar de acordo com os objetivos estabelecidos no PPP (Projeto Político Pedagógico), que deve ser considerado um ponto de partida para planejamento do ano letivo.

O que é planejamento escolar?

O “planejamento escolar” é um planejamento periódico das atividades de uma escola por um semestre ou ano letivo. Esse plano deve ser elaborado por toda a equipe de gestão da escola e pode ser registrado em um documento escrito. Além disso, o planejamento escolar também pode ser elaborado de maneira participativa, com a presença de outros integrantes da comunidade escolar. (como alunos, responsáveis e demais funcionários).
Além de contemplar questões burocráticas da escola, como o cumprimento a todas as normas da legislação, esse planejamento também deve tratar das questões pedagógicas.
Esse plano é o que estabelece os ciclos de avaliação, por exemplo, e  define projetos pedagógicos especiais que a escola pode vir a desenvolver. (como uma feira de ciências ou um projeto social, por exemplo). Como dissemos, também é com base nesse planejamento que os professores devem estabelecer os planos de aula.

Como fazer o planejamento escolar?

Os passos fundamentais para um planejamento parecem simples, mas são capazes de resumir integralmente a tarefa. Ao reunir sua equipe para a elaboração do planejamento escolar, pense nas seguintes etapas:
  • Reunir os objetivos propostos para a equipe com base no PPP
  • Determinar as estratégias necessárias para alcançá-los
  • Adequar as estratégias ao dia a dia escolar

Do que eu preciso para colocá-lo em prática?

Após a elaboração do planejamento é necessário divulgar para a comunidade escolar o que foi decidido. Para que tudo siga conforme o planejado, você precisa tomar algumas medidas para que todos tenham clareza do que deve ser feito. Além disso, é preciso acompanhar de perto os trabalhos durante todo o período letivo. Veja o que é preciso fazer:
  • Explicação clara dos objetivos;
  • Avaliação das situações em que tais objetivos terão relevância;
  • Aplicação de estratégias que se relacionem com os objetivos;
  • Elaboração de um plano de trabalho relacionando objetivos e estratégias;
  • Avaliação dos resultados.

Como o gestor ou coordenador devem agir durante o processo?

Esses profissionais devem facilitar o trabalho da equipe docente e dos demais funcionários, dando a sua contribuição ao processo do planejamento escolar. Eles devem:
  • Compartilhar com os professores o próprio planejamento para ajudá-los a refletir e amadurecer os planejamentos individuais deles
  • Delegar funções durante todo o processo de criação e de implantação, dando papel ativo aos professores no planejamento escolar
  • Acolher propostas e, quando aceitas em consenso, facilitar a concretização das mesmas
  • Manter vivo a cada dia o planejamento proposto, relembrando os objetivos e fazendo um acompanhamento constante

Veja um exemplo prático de planejamento da escola!

Para que todas essas dicas não pareçam teóricas demais, elaboramos um exemplo na prática de um roteiro semestral do planejamento da escola. É possível ver que esse planejamento está integrado ao cotidiano da escola e, portanto, leva à conquista de bons resultados de ensino quase como uma consequência natural

Baixe também os guias de planejamento escolar!

Mês 1 – Fevereiro:

  • a) Começo do ano letivo;
  • b) Reorganização das fichas escolares;
  • c) Programação das atividades de ensino;
  • d) Entrevistas com os novos professores;
  • e) Elaboração do calendário escolar;
  • f) Readequação das turmas;
  • g) Reunião pedagógica.

Mês 2 – Março:

  • a) Recepção dos planos de curso;
  • b) Reunião de abertura do ano escolar;
  • c) Reorganização das fichas dos docentes;
  • d) Elaboração do boletim de coordenação.

Mês 3 – Abril:

  • a) Reuniões individuais com os professores;
  • b) Visitas a cada uma das salas de aula;
  • c) Escolha do conselho de classe;
  • d) Reunião do gestor com coordenadores;
  • e) Implantação de projetos pedagógicos;
  • f) Elaboração do boletim de coordenação.

Mês 4 – Maio:

  • a) Reunião geral com os professores;
  • b) Visitas programadas às salas de aula
  • c) Seminário de treinamento pedagógico;
  • d) Reunião geral de gestor e coordenadores;
  • e) Programações de datas comemorativas.

Mês 5 – Junho:

Mês 6 – Julho:

  • a) Avaliação das atividades do semestre;
  • b) Avaliação da equipe de professores;
  • c) Semana de reciclagem pedagógica;
  • d) Planejamento para o próximo semestre;
  • e) Fechamento das atividades semestrais.
Por esse roteiro, é possível observar que a atividade do planejamento escolar é um dos fatores essenciais para que tudo transcorra bem no cotidiano escolar. Na verdade, o bom planejamento começa pelo semestre, mas passa pelo mês, até chegar no dia.
Percebeu como o planejamento escolar bem feito sai do nível teórico para se fundamentar nas atividades diárias? A grande diferença é que, a partir dele, essas atividades se tornam coesas e fundamentadas, ou seja, sua organização está de acordo com os objetivos da escola que, por sua vez, se atrelam ao Projeto Político Pedagógico.

FONTE:
WPensar

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

A BNCC NA PRÁTICA

VÍDEO 1

Introdução

VÍDEO 2

Educação Infantil

VÍDEO 3

Educação Infantil

VÍDEO 4

Ciências da Natureza

VÍDEO 5

Geografia

VÍDEO 6

Língua Inglesa

VÍDEO 7

Matemática

VÍDEO 8

Língua Portuguesa

VÍDEO 9


Arte

VÍDEO 10

História

FONTE:

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL

Coordenadora do novo modelo de Escola de Tempo Integral fala sobre fundamentos do programa





segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

A DIFERENÇA ENTRE EDUCAÇÃO INTEGRAL E ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL - Vitor Henrique Paro


FONTE:  

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ASSISTA. EXCELENTE VÍDEO!
PARO DEMONSTRA COM CLAREZA A DIFERENÇA.
CUIDADO AO IMPLANTAR UMA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL.

VÍDEO

domingo, 10 de fevereiro de 2019

sábado, 9 de fevereiro de 2019

4 SINAIS DE QUE UMA CRIANÇA NÃO RECEBENDO CARINHO

4 sinais de que uma criança não está recebendo carinho – A infância é um estágio fundamental e, por isso, é necessário satisfazer as necessidades afetivas.
Desde que a afetividade e as emoções foram postas no centro das discussões científicas, grande parte da psicologia e pedagogia passou a se interessar por estudar como a experiência afetiva repercute na construção da personalidade, especialmente durante as primeiras etapas da infância.
Assim, a dimensão afetiva e sua relação com o desenvolvimento psicológico na infância, está repercutindo de maneira importante na educação. É por isso que apresentaremos aqui alguns sinais de carência de afeto em crianças, seguidos de uma breve discussão sobre o extremo contrário: o excesso de carinho.

A importância do carinho na infância

A dimensão afetiva é considerada atualmente uma das chaves para o desenvolvimento psicológico. Em outras palavras, como se compartilha o afeto tem relação direta como o desenvolvimento da identidade e maturação psicológica a partir da infância.
O afeto, entendido aqui com afinidade, acolhimento, empatia ou carinho; não é algo que se adquire de forma isolada. É um processo que tem lugar enquanto nos relacionamos com os demais, e dado que as primeiras pessoas com as que nos relacionamos são nossos cuidadores ( sejam familiares ou não), são também estes cuidadores quem nos ajudam a consolidar e dar-nos sentidos a nossas experiências afetivas; experiências que ao se integrar, geram marcos de referência e ação.
O entorno próximo da criança é o que representa o mundo; e o tipo de afeto que se recebe lá, é o mesmo que esperaremos receber fora deste entorno próximo. Da mesma forma, o afeto que a criança recebe em seu entorno, é o mesmo que aprenderão a ter como recurso disponível para oferecer em outras relações.
Então, o afeto que a criança recebe de seus cuidadores, é parte importante que ajudará a identificar-se e relacionar-se de uma forma ou de outra mais além de seu primeiro entorno.

4 sinais de que uma criança não está recebendo carinho

O tanto que todas as nossas relações estão mediadas por uma dimensão afetiva, falar de carência de afeto não quer dizer que as respostas afetivas ou as emoções estão desaparecidas por completo. Mas quer dizer que estas respostas emocionais estão sendo produzidas de uma maneira insuficiente ou pouco recíproca.
A falta de afeto durante a infância pode se manifestar de muitas maneiras, pois é a dimensão social aonde fica mais geralmente mais evidente, já que, através das emoções ( entre outros fatores) nos apresentamos diante do mundo e nos relacionamos com ele.
Assim, quatro dos sinais que podem indicar que uma criança se encontra em uma situação de carência afetiva são o pouco controle emocional, as relações conflituosas, a insegurança pessoal e o autoconceito negativo.

1. Pouco controle de suas emoções

Talvez este seja o sinal mais claro de que há uma carência de afeto. Se a criança tem a oportunidade de desenvolver um entorno afetivo equilibrado, o mais provável é que reconhecerá cada emoção e as normas sociais que as acompanham.
Se está ocorrendo o contrário, é provável que a criança tenha dificuldades, por exemplo, para tolerar a frustração ou para saber de maneira é adequado manifestar a vulnerabilidade ou o desgosto pode algo.
Além disso, as carências afetivas podem repercutir de maneira distinta nas crianças. Os meninos geralmente são educados para serem mais intolerantes a amostras de afeto, com o qual, desenvolvem também recursos ruins para enfrentar uma possível carência afetiva. Pela mesma socialização de gênero, geralmente são os meninos quem têm menor controle sobre emoções como a raiva nos espaços públicos.
As meninas, ao contrário, geralmente são educadas para desenvolverem de maneira importante a dimensão afetiva, para serem empáticas e amistosas com os outros e para as necessidades dos outros; por isso, podem ter mais trabalho para assimilar deficiências e acabam canalizando a carência afetiva como se fosse uma culpa delas mesmas.

2. Relações conflitivas com seus pares

No meio das experiências afetivas nos engajamos em certos tipos de relacionamentos. Por exemplo, podemos tender a nos intimidarmos ou sermos extrovertidos, a nos sentirmos cômodos com os abraços ou a salutar… Segundo as emoções que colocamos em jogo em cada contexto e segundo como fomos educados e socializados.
A carência afetiva pode fazer com que a criança desenvolva pouca empatia, assim como o reconhecimento e respeito por emoções alheias pode ser limitado.

3. Forte tendência a insegurança.

Boa parte da comunidade científica concorda que a dimensão afetiva é uma das formas pelas quais meninas e meninos adquirem segurança e constroem um conceito de si mesmos. Assim, a falta de afeto pode causar uma personalidade insegura.
Essa insegurança pode manifestar-se por meio de comportamento defensivo, ou por meio de uma fuga por medo de enfrentar novas situações que geram emoções sobre as quais a criança não sente controle.
Pela mesma razão, uma falta importante de afeto pode causar excessiva submissão às normas e uma personalidade rígida e ansiosa; ou de outra forma, comportamentos desafiadores constantes e falta de respeito, uma vez que esses seriam os meios mais acessíveis para a criança compensar a insegurança sentida e assim manter uma sensação que a alivia.

4. Auto-conceito negativo e culpa recorrente

Relacionada ao ponto anterior, a dimensão afetiva tem um impacto importante na opinião que estamos formando sobre nós mesmos. A falta de afeto transmite uma mensagem de pouco ou nenhum reconhecimento de si.
Ou seja, pode gerar nas crianças que os juízos de valor sobre si mesmos sejam mais negativos do que positivos, ou que elas insistam em se culpar por tudo de ruim que acontecer ao redor.

Carência de afeto versus afeto excessivo

Infelizmente, a privação afetiva pode ter algumas conseqüências indesejáveis ​​para meninos e meninas, tanto no nível individual (psicológico) quanto no nível das relações interpessoais.
Entretanto, é importante buscar alternativas considerando que, em muitas circunstâncias, os cuidadores são incapazes de oferecer uma estrutura afetiva estável por motivos que eles não dominam.
Por exemplo, há grandes deficiências nas práticas de cuidado que surgiram após as recentes transformações socioeconômicas; que forçaram a reorganização de papéis familiares e produtivos e transformaram as responsabilidades daqueles que foram cuidadores tradicionais.
Diante disso, diferentes espaços e práticas compensatórias foram gerados. Por exemplo, a educação formal e o papel dos professores ultimamente são uma fonte de afeto importante.
Por outro lado, uma das práticas compensatórias mais comuns é que os cuidadores tentam compensar as deficiências emocionais através de recompensas materiais, como brinquedos ou dispositivos eletrônicos, em excesso.
A dimensão recreativa é necessária, no entanto, é importante saber que esses elementos não têm o mesmo efeito simbólico e físico de afeto, que não representam um substituto definitivo de longo prazo…
Finalmente, e em contraste com a falta de afeto, muitas crianças estão em uma situação afetiva de cuidado excessivo. É importante reconhecer que o afeto excessivo, ou superproteção, tem o mesmo efeito psicológico que a falta de feto ou negligência: transmitem a mensagem que as crianças são seres incapazes de se relacionarem e responderem ao mundo, criando desamparo e pode gerar sinais que desenvolvemos anteriormente.
ESTE TEXTO É UMA TRADUÇÃO DE 4 SEÑALES DE FALTA DE AFECTO ESCRITO POR GRECIA GUZMÁN NO PSICOLOGÍA Y MENTE

4 sinais de que uma criança não está recebendo carinho – Referência bibliográfica

Maldonado, C. y Carrillo, S. (2006). Educar con afecto: características y determinantes de la calidad de la relación niño-maestro. Revista Infancia Adolescencia y Familia, 01(001): 33-60.
González, E. (2002). Educar en la afectividad. Universidad Complutense de Madrid. Recuperado 8 de mayo de 2018. Disponible en https://guao.org/sites/default/files/biblioteca/Educar%20en%20la%20afectividad.pdf.

FONTE: