sexta-feira, 28 de abril de 2017

NEUROEDUCAÇÃO



CONCEITO
Neuroeducação é um campo interdisciplinar que combina a neurociênciapsicologia e educação para criar melhores métodos de ensino e currículos [1]
As pesquisas e iniciativas de neuroeducação têm crescido muito no mundo, nos últimos anos, e tenta usar descobertas sobre aprendizagemmemórialinguagem e outras áreas da neurociência cognitiva para informar os educadores sobre as melhores estratégias de ensino e aprendizagem. Cada vez mais, os professores querem e precisam saber sobre como os seus alunos aprendem e memorizam as informações ensinadas. Os neurocientistas, por outro lado, querem saber como essas indagações dos professores podem sugerir novas pesquisas em neurociência [2]
Outra linha de abordagem em neuroeducação é compreender quais e como os distúrbios e doenças nervosas e mentais podem afetar o aprendizado dos alunos. e como os professores podem colaborar com outros profissionais para ajudar a identificar problemas em sala de aula, de modo a enfrentá-los com novos métodos de educação especial para a inclusão social dos seus alunos afetados.

Assim, a neuroeducação engloba o estudo de doenças comuns ou raras, tais como:
·         Dislexia
·         Discalculia
·         Gagueira
·         Disfunção cerebral mínima
·         Retardamento mental
·         Dificuldades de aprendizagem
·         Deficiências da visão e audição
·         Lesão cerebral
·         Dispraxia
·         Doenças mentais como depressãoansiedade, etc
·         Doenças sistêmicas com comprometimento cognitivo, como anemiamixedemadesnutrição e outros

HISTÓRICO
A neuroeducação é um campo muito recente sob esse nome, mas o conceito e as publicações iniciais que tentaram construir uma ponte entre a neurociência e a educação foram feitas por Herbert Henry Donaldson (1857-1938), um neurologista, que escreveu um livro em 1895 intitulado The Growth of the Brain: A Study of the Nervous System in Relation to Education' (O Crescimento da Cérebro: Um Estudo do Sistema Nervoso em Relação à educação, e Reuben Post Halleck (1859-1936), um educador, que escreveu em 1896 um livro intitulado 'The Education of the Central Nervous System: A Study of Foundations, Especially of Sensory and Motor Training' (A Educação do Sistema Nervoso Central: Um Estudo de Fundações, em Especial do Treinamento Sensorial e Motor).

FONTE:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroeduca%C3%A7%C3%A3o

segunda-feira, 24 de abril de 2017

APRENDENDO INTELIGÊNCIA: 7 ENSINAMENTOS DO PROFESSOR PIER



Você conhece o Prof. Pierluigi Piazzi? Se sim você já sabe que ele é uma referência no Brasil em Neurociência da aprendizagem, ou neuroaprendizagem. Com vários livros como aprendendo inteligência e inteligência em concursos.
Nesse artigo eu separei 7 ensinamentos especiais do Prof. Pier, como ele era conhecido, para você desenvolver sua inteligência em provas e concursos.
Logo após cada ensinamento eu vou mostrar para você uma maneira de colocar em prática para você começar hoje mesmo a estimular sua inteligência e conquistar os resultados que deseja.

Em memória do Prof. Pier

Infelizmente o Prof. Pier já não está mais entre nós. Esse artigo foi a maneira que encontrei de homenagear ele que com certeza é uma referência para mim não apenas como Professor, mas como profissional, pois muito do meu trabalho tem influências do estimado Pier.
Agora vamos aos ensinamentos do Prof. Pier para você aprender com inteligência e conquistar resultados.

1° Ensinamento: Não desista de aprender diante das dificuldades.


O pior erro que alguém pode cometer é desistir de aprender o que quer que seja apenas porque encontrou uma dificuldade1
O Prof. Pier alerta para um erro muito comum, quando um estudante ou concurseiro se depara com alguma dificuldade a primeira coisa que ele faz é desistir. Desiste de estudar, de fazer uma prova ou concurso por considerar muito difícil.
O correto é diante da dificuldade se esforçar em aprender e estudar mais ainda para compreender o que se deseja. A melhor maneira para se manter firme diante das dificuldade de aprender é ter objetivos e motivos bem definidos.

Dica prática para não desistir de aprender.

Se você estiver diante de um desafio grande, faça uma pergunta a si mesmo:
Qual a ação mais fácil que posso tomar para começar a conquistar esse desafio?
Essa pergunta será muito útil para que você deixe de se concentrar apenas no problema e comece e entrar em ação.
Por exemplo.
Digamos que seu objetivo seja ser Juiz Federal, de início isso pode parecer difícil e você pode querer desistir. Mas então você se faz a pergunta, e logo surge a resposta em sua mente, que pode ser ver o edital do concurso.
Após isso você vai tomando mais ações,1 depois de ver o edital você pode selecionar as matérias mais fáceis, depois escolher os livros, depois estudar as páginas. Com o tempo se você fizer isso todo o dia logo estará construindo as bases do conhecimento para conseguir sua aprovação.
O mesmo vale para outras provas como OAB, ENEM, Inglês ou o que você quiser.

2° Ensinamento: Você aprende aos poucos


“Seu cérebro seu maravilhoso cérebro, é capaz de se tornar cada vez mais inteligente, desenvolvendo cada vez mais habilidades e conhecimentos. Porém, o processo é lento e nada no mundo pode acelerá-l“Estudo não é uma questão de quantidade, mas de qualidade. Você não deve estudar mais, deve estudar melhor.”
Vários estudantes acreditam que para aprender é preciso passar 12 horas dentro de um quarto estudando. Mas não adianta nada você ficar estudando se não for com qualidade.
O que adianta você estudar sem concentração, ou estudar assistindo televisão ou pensando no Jogo de futebol de quarta. É muito melhor você estudar menos, mas concentrado, isso sim é estudar melhor.o”
A maioria dos estudantes e concurseiros cometem esse erro. Vivem procurando fórmulas mágicas que façam com que eles se tornem inteligentes da noite para o dia.
Se você já acompanha o site Estudar e Aprender há certo tempo sabe que sempre menciono que o conhecimento e a inteligência são construídos aos poucos, todos os dias. É preciso tempo para que as informações se consolidem em sua memória.
O que você lê e aprende hoje aos poucos passa da sua memória de curto prazo para a memória de longo prazo e com isso se torna um aprendizado definitivo, para que você use em suas provas ou concursos.

Dica prática para aprender com inteligência todos os dias.

O ideal é que você tenha um plano de estudos, mas não é apenas um plano para você colar no seu mural. É um plano que você realmente coloque em prática e estude todos os dias.
Somente com a prática e a leitura diárias é que você estará construindo a base da sua inteligência. Se você já tem um plano, mas não está seguindo, comece a segui-lo hoje mesmo.
Se você ainda não tem um plano de estudos, leia os dois artigos onde eu ensino passo a passo você construir seu plano de estudos perfeito.

3° Ensinamento: Estude menos e aprenda mais.


“Estudo não é uma questão de quantidade, mas de qualidade. Você não deve estudar mais, deve estudar melhor.”
Vários estudantes acreditam que para aprender é preciso passar 12 horas dentro de um quarto estudando. Mas não adianta nada você ficar estudando se não for com qualidade.
O que adianta você estudar sem concentração, ou estudar assistindo televisão ou pensando no Jogo de futebol de quarta. É muito melhor você estudar menos, mas concentrado, isso sim é estudar melhor.

Dica prática para estudar melhor.

Controle seu tempo de estudo, e verifique sua concentração. Se quiser você pode fazer blocos de estudo de menos tempo. Por exemplo, você pode colocar o despertador por 30 minutos e estudar, assim que terminar avalie sua aprendizagem.
Se você fizer isso constantemente irá descobrir se está aprendendo melhor ou perdendo tempo. Inclusive conseguirá se manter mais concentrado nos seus estudos. Com a prática você passará horas estudando concentrado.

4° Ensinamento: Na aula você não aprende, você entende.


“Na aula você não aprende… Na aula você entende!”
Se você pensa que durante sua aula ou curso você deve aprender você está muito enganado. O seu professor apenas faz com que você entenda a matéria, aprender depende unicamente de você.
Isso porque o que você entende na aula se não for praticado, estudado e revisado, irá se perder e não será memorizado. Por isso que o ato de estudar em casa é muito importante, inclusive para quem faz cursinhos, seja online ou presencial.

Dica prática para aprender com inteligência.

O melhor que você tem que fazer é toda às vezes ao chegar da aula, curso ou faculdade é estudar. Pegue o material da aula e revise, escreva, releia. Dessa maneira você estará não apenas entendendo, mas aprendendo.
Você pode fazer um cronograma à parte para estudar em casa. Separe uma hora do dia específica na qual você irá revisar todo o conteúdo que você aprendeu e também colocar em prática através de atividades e exercícios.

5° Ensinamento: Aprenda a estudar sozinho.


“Por incrível que possa parecer, é mais importante o tempo que você passa estudando sozinho do que aquele que passa assistindo às aulas”
Quando você estuda sozinho, você estimula sua inteligência. É o momento que você começa de fato a armazenar a informação em sua memória e também a exercitar o que aprende.
Muitos estudantes e concurseiros pensam que apenas uma leitura ou prestar atenção na aula é o suficiente para que aprendam algo, você acabou de ler no ensinamento 4 que não funciona assim.
Para o Prof. Pier é muito importante que você desenvolva sua capacidade de estudar sozinho, seu autodidatismo.

Dica prática para desenvolver o autodidatismo inteligente.

Uma ótima maneira de você se acostumar a aprender sozinho e desenvolver seu autodidatismo é através de um hobbie. Por exemplo, talvez você goste de jardinagem, mas nunca procurou estudar a respeito.
Então comece acessando site e blogs, depois comece a aprender mais a respeito. Dê os primeiros passos, compre flores, mudas, adubos, coloque como meta criar um pequeno jardim.
Eu sei você deve estar pensando:
Prof. Piccini, quero passar em uma prova ou concurso não posso perder tempo com jardinagem”.
Vou responder a esse questionamento com dois pontos. Primeiro, um hobbie é algo que te dá energia para realizar as tarefas mais difíceis e rotineiras como trabalhar. Quando você tem um hobbie como desenhar, jardinagem, marcenaria, tocar violão, etc. Você alivia sua mente, se torna mais motivado e desenvolve seu autodidatismo.
Segundo pronto, Você passa um tempo consigo, desenvolve sua inteligência, fortalece seu cérebro e APRENDE MAIS RÁPIDO. Isso mesmo, um hobbie faz com que você crie novas conexões neurais, produza mais mielina e deixe seu cérebro mais preparado para estudar outros materiais.

6° Ensinamento: Desenvolva o aprendizado Ativo.


“Nunca estude sem ter um lápis em atividade sobre um pedaço de papel”
O prof. Pier era um defensor dos lápis e canetas em ação. Para ele o ato de escrever era mais importante que o de digitar. Na verdade o Prof. Pier está falando sobre o aprendizado ativo, ou seja, aquele onde o estudante se envolve com o estudo.
Fazer uma leitura fria de um livro equivale a você assistir uma aula, se você não se envolver, rabiscar, desenhar, recitar, resumir, etc. Você não vai aprender. A aprendizagem ativa facilita a memorização de longo prazo e torna o aprendizado mais rápido.
Quanto mais áreas do cérebro você usa no processo de aprendizagem, mais forte se torna sua memorização. E para usar várias áreas do cérebro é preciso usar todos os sentidos, visão, audição, tato, etc. Quanto mais você se envolver, mais você aprender com inteligência.

Dica prática de como desenvolver o aprendizado ativo

Quando você estiver estudando tente incluir os outros sentidos. Por exemplo, se você está lendo, tente usar o tato para escrever, rabiscar. Use também a audição, recite partes do texto em voz alta ou grave para você escutar depois.
Se você estiver assistindo uma vídeo aula, faça anotações e desenhos rápidos. Depois disso, tente memorizar trechos da aula escreva em um papel e fale em voz alta para si mesmo, o importante é usar sua criatividade para aprender mais.

7° Ensinamento: Desenvolva o gosto pela leitura.


“Só obtém algo interessante da vida, da escola, do trabalho, quem lê muito. E só lê muito quem lê por prazer”
O Prof. Pier era um defensor da leitura, para ele o principal passo para desenvolver a inteligência é através da leitura. A leitura tem um papel essencial no desenvolvimento da cognição, responsável pela aquisição de conhecimento.
Ler ajuda você a compreender melhor o mundo e seus estudos. Ler também te ajudará a se expressar melhor e também raciocinar melhor diante dos problemas que você enfrentar, além de alimentar seu cérebro com cultura e informações de qualidade.
Nós precisamos de alimento para viver, imagine a leitura como o alimento do cérebro. É obvio que seu cérebro não morre se deixar de ler, mas ele se torna mais lento e preguiçoso, a leitura funciona como uma aeróbica cerebral.

Dica prática para desenvolver o gosto pela leitura

Se você ainda não tem o gosto pela leitura é muito simples, escolha um tema que goste e um livro pequeno. Simples assim, comece devagar não tenha pressa o mais importante é você começar.
Mais uma vez, você acha que vai perder tempo lendo algo que não tenha a ver com sua prova ou concurso? Fique tranquilo, o que estamos fazendo aqui é fortalecendo seu cérebro, ler não é a mesma coisa que estudar, e você vai usar somente 10 minutos por dia.
Faça o seguinte, pegue seu livro e tenha uma meta diária que pode ser 10 minutos de leitura ou 10 páginas por dia e simplesmente faça isso todos os dias pela manhã. Pronto, com o tempo você começará a perceber que seu raciocínio e compreensão estão mais rápidos.

Para finalizar, aula dada é aula estudada!

Espero que você tenha tirado muito proveito de todos os ensinamentos do Prof. Pier. Se você seguir todas as dicas aqui apresentadas, em breve terá resultados fantásticos.


FONTE:http://estudareaprender.com/aprendendo-inteligencia-7-ensinamentos-do-prof-pier/

segunda-feira, 10 de abril de 2017

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Denomina-se inteligências múltiplas à teoria desenvolvida a partir da década de 1980 por uma equipe de investigadores da Universidade de Harvard, liderada pelo psicólogoHoward Gardner, buscando analisar e descrever melhor o conceito de inteligência.
Gardner afirmou que o conceito de inteligência, como tradicionalmente definido em psicometria (testes de QI) não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas humanas. Desse modo, a teoria afirma que uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais forte em outro tipo de inteligência. A criança que leva mais tempo para dominar uma multiplicação simples, (a) pode aprender melhor a multiplicar através de uma abordagem diferente; (b) pode ser excelente em um campo fora da matemática; ou (c) pode até estar a olhar e compreender o processo de multiplicação em um nível profundo. Neste último exemplo, uma compreensão mais profunda pode resultar em lentidão que parece (e pode) esconder uma inteligência matemática potencialmente maior do que a de uma criança que rapidamente memoriza a tabuada, apesar de uma compreensão menos detalhada do processo de multiplicação.
A teoria recebe reações mistas da comunidade científica.[1] Muitos psicólogos consideram que existem diferenças entre os conceitos de inteligência, que não são suportados pela prova empírica. É criticada por alguns, como Perry D. Klein, por ser uma teoria não falseável. Já Linda Gottfredson, uma das críticas, afirma que a teoria é bastante atrativa por sugerir que "todos podem ser inteligentes" de alguma forma, o que pode enviesar o estudo do tema.
Critérios
Foram utilizados os seguintes critérios para uma classificação dos fatores constituintes da inteligência ou habilidades humanas:
·         Potencial prejuízo com dano cerebral, a exemplo das capacidades linguísticas no Acidente Vascular Cerebral;
·         Existência de gênios, ou indivíduos eminentes com habilidades especiais onde se pode observar tal capacidade isolada ou prejudicada;
·         Um conjunto de operações identificável. A música, por exemplo, consiste da sensibilidade de uma pessoa para a melodia, a harmonia, o ritmo, o timbre e a estrutura musical;
·         Uma história de desenvolvimento distintiva para cada indivíduo, junto com uma natureza definível de desempenho especialista;
·         Ser possível identificar os passos para atingir tais perícias, uma história evolutiva e plausibilidade evolutiva, a exemplo das formas de inteligência espacial em mamíferos ou inteligência musical em pássaros;
·         Testabilidade, a exemplo dos testes psicológicos, distinções psicométricas susceptíveis de confirmação e re-testagem com múltiplos instrumentos;
·         Suscetibilidade para ser codificada em um sistema de símbolos. Códigos como idiomaaritméticamapas e expressão lógica, entre outros.

As inteligências

Estabelecidos os critérios acima, a pesquisa identificou e descreveu sete tipos de inteligência nos seres humanos, e, no início da década de 1980, obteve grande eco no campo da educação. Posteriormente foram acrescentadas à lista original as inteligências de tipo "naturalista" e "existencial":

Lógico-matemática

A capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. Cientistas possuem esta característica. Caracterizadas pelo gosto e pela competência na interpretação e na categorização dos fatos e da informação, no cálculo, no raciocínio lógico e na busca de explição para tudo. Sentem-se desafiadas perante problemas envolvendo raciocínio, que procuram resolver de forma metódica e persistente. Divertem-se a resolver os “quebra-cabeças” das resvistas e dos jornais, entre outros.

Linguística

Caracteriza-se por um domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em os explorar. É predominante em poetas, escritores, e linguistas, como T. S. Eliot, Noam Chomsky, J. R. R. Tolkien, W. H. Auden, Fernando Pessoa, Machado de Assis, Haruki Murakami.

Musical

Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais em termos de ritmo e timbre, mas também escutando-os e discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências, como a lingüística, espacial ou corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos, críticos de música como por exemplo, Ludwig van Beethoven, Leonard Bernstein, Midori, John Coltrane, Mozart, Maria Callas, Luís Miguel.

Espacial

Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, geógrafos, navegadores e jogadores de xadrez, como por exemplo Alexander von Humboldt, Michelangelo, Frank Lloyd Wright, Garry Kasparov, Louise Nevelson, Helen Frankenthaler, Oscar Niemeyer, Marco Polo.

Corporal-cinestésica

Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes, como por exemplo Ronaldo, Kaká, Marcel Marceau, Martha Graham, Michael Jordan, Eusébio, Messi, Sébastien Loeb.

Intrapessoal

Expressa na capacidade de se conhecer, é a mais rara inteligência sob domínio do ser humano pois está ligada a capacidade de neutralização dos vícios, entendimento de crenças, limites, preocupações, estilo de vida profissional, autocontrole e domínio dos causadores de estresse, entre outros diversos comandos de vida que permite a pessoa identificar hábitos inconscientes e transformá-los em atitudes conscientes.

Interpessoal

Expressada pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida em políticos, religiosos e professores, como por exemplo Mahatma Gandhi, John F. Kennedy e Silvio Santos.

Naturalista

Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio-ambiente e seus componentes. É característica de biólogos, geólogos mateiros, por exemplo. São exemplos deste tipo de inteligência Charles Darwin, Rachel Carson, John James Audubon, Thomas Henry Huxley.

Existencial

Investigada no terreno ainda do "possível", carece de maiores evidências. Abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos como por exemplo Jean-Paul Sartre, Søren A. Kierkegaard, Frida Kahlo, Alvin Ailey, Margaret Mead, Bento XVI e o Dalai Lama.

Trajetória da teoria

Gardner iniciou a formulação da ideia de "inteligências múltiplas" com a publicação da obra "The Shattered Mind" (1975). Mais tarde, conceituou a inteligência como "um potencial biopsicológico para processar informações que pode ser ativado num cenário cultural para solucionar problemas ou criar produtos que sejam valorizados numa cultura".
Em um processo mais recente de revisão de sua teoria, Gardner acrescentou a "Inteligência Naturalista" à lista original. O mesmo não ocorreu com a chamada "Inteligência Existencial" ou "Inteligência Espiritual". Embora o autor se sinta interessado por este nono tipo, conclui que "o fenômeno é suficientemente desconcertante e a distância das outras inteligências suficientemente grande para ditar prudência - pelo menos por ora" – concluiu na sua obra "Inteligência: um conceito reformulado" (2001).
= Gardner sustenta que as inteligências não são objetos que possam ser quantificados, e sim, potenciais que poderão ser ou não ativados, dependendo dos valores de uma cultura específica, das oportunidades disponíveis nessa cultura e das decisões pessoais tomadas por indivíduos e/ou suas famílias, seus professores e outros.

Testando as Inteligências Múltiplas

Embora seja comum no meio acadêmico desejar quantificar a inteligência (os testes de Q.I. são um exemplo), Gardner desaprova tais ideias e não propõe nenhum método para quantificar as inteligências múltiplas. Isto, porém, não impede outros teóricos de formularem testes.
Alguns pesquisadores buscam medir as inteligências múltiplas através de perguntas simples permeando cada conceito de cada inteligência e definindo no que o analisado tem aptidão ou bloqueio. O mais comum é que pessoas tenham uma das inteligências superior às outras, grande parte em nível médio e uma ou duas inteligências fracas.
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Cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atençãoassociaçãomemóriaraciocíniojuízoimaginaçãopensamento e linguagem. A palavra Cognitione tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles.
É o conjunto dos processos mentais usados no pensamento na classificação, reconhecimento e compreensão para o julgamento através do raciocínio para o aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas.
De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos.
Mas a cognição é mais do que simplesmente a aquisição de conhecimento e consequentemente, a nossa melhor adaptação ao meio - é também um mecanismo de conversão do que é captado para o nosso modo de ser interno. Ela é um processo pelo qual o ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua identidade existencial. Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida ocorre a percepção. É, portanto, um processo de conhecimento, que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado na nossa memória.


FONTE: https://pt.wikipedia.org