terça-feira, 22 de março de 2016

O QUE SÃO OBJETIVO, CONTEÚDO E CONCEITO?

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Objetivo é o que se espera que a turma aprenda em determinadas condições de ensino. É ele que orienta quais conteúdos devem ser trabalhados e quais encaminhamentos didáticos são necessários para que isso ocorra.

Conteúdo é o conjunto de valores, conhecimentos, habilidades e atitudes que o professor deve ensinar para garantir o desenvolvimento e a socialização do estudante. Pode ser classificado como conceitual (que envolve a abordagem de conceitos, fatos e princípios), procedimental (saber fazer) e atitudinal (saber ser).

E conceito é a definição de um determinado termo. Um exemplo: se o objetivo é o aluno identificar o que é um inseto no contexto dos demais invertebrados, o professor deve eleger como conteúdo animais invertebrados, apresentar o conceito de inseto e explicar o aspecto que o diferencia dos animais que não possuem ossos. Observe que é preciso definir primeiro os objetivos de ensino e a aprendizagem para depois selecionar e organizar os conteúdos.

Ivaneide da Silva
Revista Nova Escola/nº 2016/dezembro de 2008.

sexta-feira, 18 de março de 2016

MATEMÁTICA - A AVALIAÇÃO DE ACORDO COM OS PCN’S

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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais a avaliação da aprendizagem deve compreender o ensino oferecido, a atuação do professor, o desempenho do aluno, a estrutura da escola, as ferramentas auxiliares promovidas no ensino e a metodologia utilizada.
Não devemos pensar uma avaliação somente voltada para a medição dos conteúdos ensinados, ela deve possuir características contextuais embasadas em temas transversais como: ética, meio ambiente, pluralidade cultural, trabalho e consumo, educação sexual e saúde. A interdisciplinaridade também deve ser abordada, por exemplo: em uma avaliação de Matemática podemos criar situações problemas relacionadas à Física, Química, Biologia, Engenharia, entre outras ciências afins.
Atualmente, a educação tem sofrido uma série de reformulações no intuito de resgatar a individualidade de cada estudante, promovendo de forma contundente sua inserção na presente sociedade. O aluno precisa sentir segurança em relação ao trabalho desenvolvido pela escola e seus colaboradores, para que produza resultados satisfatórios. Através de aulas bem elaboradas e trabalhadas, seguidas de uma avaliação moldada de acordo com os PCN’s esse sucesso será alcançado.
Ao construir uma avaliação sobre determinado conteúdo, tenha certeza de que ela:
 Seja uma ferramenta capaz de permitir com que o aluno saiba analisar os avanços e dificuldades envolvendo o conteúdo;
 Promova a integralização entre o ensino e a aprendizagem;
 Seja uma verificadora do nível de conhecimento que o estudante detém;
 Possua questões que possam ser respondidas através da relação entre os conteúdos estudados e acontecimentos cotidianos;
 Apresente questões discursivas capazes de permitir ao aluno dispor suas ideias em prol do tema apresentado;
 Envolva questões de múltipla escolha, pois permitem ao aluno comparar afirmações na busca pelo acerto.

Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil 
FONTE: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/a-avaliacao-acordo-com-os-pcns.htm

COMO REVISAR AS PALAVRAS APRENDIDAS EM INGLÊS!

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Revisar as palavras-chaves em inglês é essencial ao aprendizado!
Para revisar as palavras que foram aprendidas em inglês o professor pode fazer uso de uma dinâmica que usa sinônimos ou definições das palavras.

Previamente, o educador deve circular no texto a ser estudado os principais termos, as palavras principais. E também procurar os sinônimos dos vocábulos ou sua definição (em inglês ou português, dependerá do nível da turma). Tenha em mãos esse material e em sala de aula, após terem lido o texto e feito os exercícios devidos, o professor deve propor a seguinte dinâmica:

Os alunos deverão circular a palavra correspondente ao sinônimo ou definição que o professor irá fornecer. Por exemplo:

Em inglês:

Used to transport children to or from school.

Em português:

Usado para transportar crianças para ou da escola.

Então, em português ou inglês, os alunos deverão procurar por “school bus”.

Ou ainda pode-se usar os sinônimos:

Em inglês: public transport, passenger vehicle
Em português: transporte público, veículo destinado ao transporte de passageiros.

Essa atividade é muito importante e eficiente, pois além de fixar o conteúdo estudado, trabalha com a associação de significados. Pode inclusive aumentar o vocabulário na língua inglesa, no caso de se usar o inglês em sala.

O professor pode fazer essa dinâmica sempre que quiser trabalhar as palavras para que a turma entenda melhor o texto. Faça um teste: leia o texto antes com os alunos e depois da dinâmica. Caso o livro já possua algumas definições de palavras, opte por outras ou trabalhe com os sinônimos destas.

Outra proposta de aula de fixação e revisão de texto é “Ache os pares: palavras e definições”, que está postada neste mesmo canal.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras Português Inglês
Equipe Basil Escola
FONTE: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/como-revisar-as-palavras-aprendidas-ingles.htm

COMO TORNAR A AULA DE INGLÊS MAIS INTERESSANTE?

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O interesse na aula depende também da conduta do professor em sala!
Quem é professor sabe: no geral, quando se fala de aula de educação física, os alunos ficam em alvoroço. Quando é época dos jogos de competição estão em alerta total!

A aula de inglês deveria ser assim: esperada, ansiada, desejada!
Se você, professor, não está preso à política de ensino tradicional e restrita da escola onde leciona, usufrua dessa possibilidade de tornar o inglês mais prazeroso. Esta condição pode ser causada através da geração de expectativa de aprendizagem, veja algumas dicas:

- Tenha sempre um assunto interessante para abordar e discutir com a turma: temas atuais ou que correspondem com o que podem estar passando.

- Considere temas que despertam o interesse em relação à faixa etária da turma. Para alguns, discutir sobre relacionamento entre pais e filhos será muito bom, para outros, saber qual é o animal mais feroz do mundo será empolgante!

- Interaja com os alunos: pergunte a opinião deles, discuta sobre os temas, faça com que reflitam! Pode ser em português mesmo, pois no geral, em escolas regulares, os alunos não são fluentes.

- Leia o texto devagar e em voz alta; depois peça alguns que leiam para a turma e após solicite leitura silenciosa.

- Nesta última etapa, deixe uma atividade para ser realizada: grifar os verbos no presente, os pronomes, as palavras conhecidas.

- Comece o texto a partir das palavras que os alunos conhecem, pois se sentirão mais íntimos da língua.

- Passe uma atividade que trabalhe as habilidades essenciais: fala, escrita, audição.

- Sempre englobe a interação na sala de aula e haja como mediador do ensino e não como modelo e centro das atenções.

Se os alunos se comunicam, se distraem e sentem que aprenderam algo, estarão na expectativa para saber qual é o assunto da próxima aula.

Trabalhe a gramática dentro do texto e sempre após a discussão, reflexão e exposição de pontos de vista, ou seja, do desenvolvimento crítico dos alunos.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras Português/Inglês
Equipe Brasil Escola
FONTE: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/como-tornar-aula-ingles-mais-interessante.htm

A IMPORTÂNCIA DO PLANO DE AULA

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O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na atividade docente.

O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.
De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.

Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores optam por aulas improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o tempo disponível.

Entre os elementos que devem compor um plano de aula estão:

- clareza e objetividade;
- Atualização do plano periodicamente;
- Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
- Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
- Articulação entre a teoria e a prática;
- Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem;
- Sistematização das atividades com o tempo;
- Flexibilidade frente a situações imprevistas;
- Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros;
- Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.

Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
FONTE: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/a-importancia-plano-aula.htm

quinta-feira, 17 de março de 2016

COMO ORGANIZAR SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

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Respondemos a dez perguntas fundamentais para planejar boas sequências didáticas


Um dos grandes desafios dos professores é como fazer um planejamento capaz de levar a turma a um ano de muita aprendizagem. No livro Ler e Escrever na Escola, o Real, o Possível e o Necessário (128 págs., Ed. Penso, tel. 0800-703- 3444, 46 reais), Delia Lerner diz que "o tempo é um fator de peso na instituição escolar: sempre é escasso em relação à quantidade de conteúdos fixados no programa, nunca é suficiente para comunicar às crianças tudo o que desejaríamos ensinar-lhes em cada ano escolar". E a constatação não poderia ser mais realista. 

Escolher quais conteúdos abordar e de que maneira são questões fundamentais para o sucesso do trabalho que será realizado ao longo do ano. A tarefa é complexa, mas há algumas orientações essenciais que ajudam nesse processo. "Um bom planejamento é aquele que dialoga com o projeto político-pedagógico (PPP) da escola e está atrelado a uma proposta curricular em que há desafios, de forma que exista uma progressão dos alunos de um estado de menor para um de maior conhecimento", orienta Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá. "Tendo claras as diretrizes anuais, o docente pode desdobrá-las em propostas trimestrais (ou bimestrais) e semanais, organizadas para dar conta do que foi previsto", complementa Ana Lúcia Guedes Pinto, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Faz-se necessário criar situações didáticas variadas, em que seja possível retomar os conteúdos abordados em diversas oportunidades. Isso pressupõe um planejamento que contenha diferentes modalidades organizativas: projetos didáticos, atividades permanentes e sequências didáticas. 

Confira, a seguir, as respostas a dez perguntas imprescindíveis para planejar e implementar boas sequências didáticas.

1 Como definir o tema da sequência didática? 

As sequências sempre são parte de um planejamento didático maior, em que você coloca o que espera dos estudantes ao longo do ano. A escolha dos temas de cada proposta não pode ser aleatória. Se, por exemplo, seu objetivo for desenvolver bons leitores, precisa pensar qual desafo em relação à leitura quer apresentar à classe. Com base nele, procure os melhores gêneros textuais para trabalhar. "É preciso organizar as ações de modo que exista uma continuidade de desafos e uma diversidade de atividades", explica Beatriz. Converse com o coordenador pedagógico e com os outros docentes, apresente suas ideias e ouça o que têm a dizer. Essa troca ajudará a preparar um planejamento eficiente. 

2 O que levar em conta na sondagem inicial? 

A sondagem é fundamental a todo o trabalho por ser o momento em que são levantados os conhecimentos da turma. Muitas vezes, os professores acham que perguntar "o que vocês sabem sobre..." é suficiente para ter respostas, mas não é bem assim. Essa etapa inicial já configura uma situação de aprendizagem e precisa ser bem planejada. Em vez da simples pergunta, o melhor é colocar o aluno em contato com a prática. No caso de uma sequência sobre dinossauros, por exemplo, distribua livros, revistas e imagens sobre o tema aos alunos, proponha uma atividade e passe pelos grupos para observar como se saem. Não se preocupe se precisar de mais de uma aula para realizar a primeira sondagem. 

3 Como estabelecer conteúdos e objetivos? 

Conteúdo é o que você vai ensinar e objetivo o que espera que as crianças aprendam. Se, por exemplo, sua proposta for trabalhar com a leitura de contos de aventura, precisa parar e pensar o que especificamente quer que a turma saiba após terminar a sequência. "Pode ser comportamento leitor do gênero, característica da linguagem", exemplifica Beatriz. De nada adianta defnir um conteúdo e enxertar uma série de objetivos desconexos ou criar uma sequência com muitos conteúdos. Como escreve Myriam Nemirovsky no livro O Ensino da Linguagem Escrita (159 págs., Ed. Artmed, 0800-703-3444, edição esgotada), "abranger uma ampla escala de conteúdos e crer que cada um deles gera aprendizagem significa partir da suposição de que é possível conseguir aprendizagem realizando atividades breves e esporádicas. Porém, isso está longe de ser assim". 

4 De que modo atrelar atividades e objetivos? 

Definido o que você vai ensinar e o que quer que a turma aprenda, é hora de pensar nas estratégias que vai usar para chegar aos resultados. Vale detalhar esse "como fazer" nas atividades da sequência, que nada mais são que orientações didáticas. O melhor, nesse momento, é analisar cada um dos conteúdos que se propôs a trabalhar, relembrar seus objetivos e ir desdobrando-os em ações concretas. "Para que a classe conheça as características de determinado gênero, por exemplo, posso pensar em itens como: leituras temáticas, análises de textos de referência, análise de alguns trechos específicos e verificação do que ficou claro para a turma", sugere Beatriz. Cada atividade tem de ser planejada com intencionalidade, tendo os objetivos e conteúdos muito claros e sabendo exatamente aonde quer chegar. 

5 Que critérios usar para encadear as etapas? 

Quando você pensa nas ações de uma sequência didática, já tem na cabeça uma primeira ideia de ordem lógica para colocá-las. Para que essa organização dê resultado, lembre-se de pensar em quais conhecimentos a classe precisa para passar de uma atividade para a seguinte (considerando sempre que os alunos têm necessidades de aprendizagem diversas). Como escreve Myriam, "a sequência didática será constituída por um amplo conjunto de situações com continuidade e relações recíprocas". Quanto mais você sabe sobre a prática, as condições didáticas necessárias à aprendizagem e como se ensina cada conteúdo, mais fácil é para fazer esse planejamento. Se ainda não tiver muita experiência, não se preocupe. Pode fazer uma primeira proposta e ir vendo quais ações têm de ser antecipadas ou postergadas.
6 Como estimar o tempo que dura a sequência? 

A resposta a essa pergunta não está relacionada à quantidade de tarefas que você vai propor, mas à complexidade dos conteúdos e objetivos que tem em mente. Para saber a duração de uma sequência, leve em conta o que determinou que os alunos aprendam e quanto isso vai demorar. Cada ação pode exigir mais ou menos tempo de sala de aula. "Repertoriar uma criança em um gênero, por exemplo, demanda mais horas do que uma sequência de fluência leitora", diz Beatriz. É importante, também, pensar em como essa sequência se encaixa na grade horária da escola e como se relaciona com as demais ações que estão sendo realizadas com as crianças. Se, por exemplo, você tem duas aulas por semana, as propostas vão demorar mais do que se tivesse três. "Organize o tempo de modo que seja factível realizar todas as atividades previstas", orienta Ana Lúcia. 

7 Qual a melhor forma de organizar a turma? 

"No curso de cada sequência se incluem atividades coletivas, grupais e individuais", escreve Delia. Cada uma funciona melhor para uma intenção específica. "Você propõe uma atividade no coletivo quando quer estabelecer modelos de comportamentos e procedimentos", explica Beatriz. Ao participar de um grupo e trocar com os colegas, a criança tem aprendizados que são úteis quando ela for trabalhar sozinha. Já uma atividade em dupla é interessante quando quiser que o aluno tenha uma interação mais focada, apresentando suas hipóteses e confrontando-as com o outro. As propostas individuais, por sua vez, permitem à criança pôr em xeque os conhecimentos que construiu. Essas organizações são critérios didáticos que precisam ser pensados com base nos objetivos da cada etapa e nas características da classe. 

8 Como flexibilizar as atividades? 

É bem provável que você tenha, na turma, crianças com necessidades educacionais especiais (NEE). E elas não podem ficar de fora do planejamento. Procure antecipar quais ajustes podem ser necessários para que elas participem das propostas. As adaptações não devem ser vistas como um plano paralelo, em que o aluno é segregado ou excluído. A lógica tem que ser o contrário: diferenciar os meios para igualar os direitos, principalmente o direito à participação e ao convívio. O ideal é que a escola conte com um profissional de Atendimento Educacional Especializado (AEE), que ajude você nessa tarefa, orientando-o sobre como atuar em classe e complementando a prática na sala de recursos. A inclusão não é obrigação apenas dos professores, mas de toda a escola. Para mais orientações sobre o tema, acesse aqui

9 Posso mudar os planos no meio do caminho? 

Pode, sim. As sequências são planejadas com base em uma hipótese de trabalho. Quando chega a turma de verdade, é natural que alguns ajustes sejam necessários. Quem sabe precise retomar certos conteúdos que não ficaram claros no ano anterior ou mudar a estratégia de uma etapa que não combina com o perfil da classe. Tome cuidado, no entanto, para não perder de vista os objetivos iniciais. Como explica Ana Lúcia, "o planejamento dá condições para o professor chegar preparado em sala de aula e, se for o caso, abrir mão de uma atividade, postergar, antecipar". Só assim consegue-se alcançar resultados concretos. "Toda proposta didática implica riscos; um deles é que a adote com rigidez, com certa ortodoxia. A flexibilidade é uma característica fundamental, que deve existir sempre no trabalho didático", defende Myriam em seu livro. 

10 Como avaliar o que a turma aprendeu? 

A avaliação pode ser feita de diferentes formas. A pergunta principal que você tem de responder, ao final de uma sequência, é se os alunos avançaram de um estado de menor para um de maior conhecimento sobre o que foi ensinado. Para isso, vale registrar os progressos de cada estudante, observando como ele se sai nas atividades, desde a sondagem inicial - que já é uma situação de aprendizagem - até a etapa final. Ao analisar esses registros, fica fácil entender quais foram os avanços dos alunos. Aliado a isso, pense em atividades avaliativas propriamente ditas, como provas e trabalhos. Essas propostas precisam estar diretamente ligadas ao que você ensinou na sala de aula. Retome os objetivos propostos e prepare uma consigna na qual fiquem claros os saberes que estão sendo pedidos aos estudantes.

Consultoria Priscila Monteiro, consultora pedagógica da NOVA ESCOLA

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/como-organizar-sequencias-didaticas-planejamento-779478.shtml?page=2