sábado, 29 de junho de 2019

BNCC - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

ENTENDA A BNCC

CRÉDITOS: TV Fepesp

OS RISCOS DA BNCC

CRÉDITOS: Fliperama14

AVANÇOS E RETROCESSOS DA  TERCEIRA BNCC




SERÁ QUE NOSSAS ESCOLAS SÃO PRISÕES PARA NÓS E NOSSOS ALUNOS?

Precisamos refletir sobre a escola e Educação estamos construindo

Trabalho em duas escolas públicas no interior de São Paulo: uma em Sorocaba e outra em Salto de Pirapora. Me sinto bem nas duas escolas porque nosso grupo de professores é muito unido, temos boas relações, sou apoiada em meu trabalho e tenho o respeito de todos. No entanto, tenho refletido e me incomodado sobre as escolas e a Educação que estamos fazemos.

Fazendo um paralelo, nossas escolas estão parecendo prisões. Pense comigo... onde há câmeras de vigilância, grades e trancas? Onde todos tem que usar uniforme e comer, muitas vezes, o que é servido sem a opção de opinar? Onde existe hora para sair no pátio? Onde são relatadas ocorrências e são expedidas advertências? Onde as pessoas ficam umas atrás das outras em filas? Onde há uma sirene horrorosa avisando sobre os horários? Duas respostas são possíveis: uma escola ou uma prisão. Diante disso, me questiono, será que nossas escolas são prisões para nós e nossos alunos?
Não estou dizendo que não deveríamos ter regras e uma organização. Mas, às vezes, me sinto um pouco sufocada. Muito desse sentimento vem do fato de que a escola também, em seus elementos e formas de agir, pode ser um ambiente de opressão! Estamos sempre fechados em nossos espaços, em nossas salas de aula, correndo, preocupados em cumprir o currículo e as orientações, em atingir os índices estipulados por avaliações externas e tudo mais que o nosso trabalho impõe. Me pego pensando também se eu também não sou influenciada por esse ambiente. Se, pela minha (e nossa) formação que não privilegiava o diálogo e o pensamento crítico, também não há momentos em que estou sendo autoritária com meus alunos, mesmo querendo e acreditando em uma escola democrática e tentando assegurar a autonomia dos meus pequenos. Na alfabetização, com crianças pequenas e que precisam de tantas orientações, é fácil desviar o caminho. Somos mandados e, assim, mandamos e mandamos! 
Inevitavelmente, me pego pensando nas palavras do grande mestre Rubem Alves:

"Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-las para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."
Penso que precisamos sempre encorajar voos! Mas para isso também precisamos também nos libertar de nossas gaiolas! As gaiolas que nos são impostas e as que nós mesmos criamos e que fechamos a porta! Sei que enfrentamos momentos conturbados não só em nossas escolas, como em nosso país como um todo, em que os direitos de cidadãos nem sempre são garantidos. No entanto, não podemos perder o rumo da esperança, do respeito, da força e da união.

A Educação tem que ser libertadora e nós podemos construí-la juntos com nossos alunos! Como dizia Paulo Freire: "a Educação não transforma o mundo. A Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo." E ainda ele, em seu livro Pedagogia do Oprimido fala: "a pedagogia do oprimido, como pedagogia humanista e libertadora, terá dois momentos. Distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão desvelando o mundo da opressão e vão se comprometendo, nas práxis, com a sua transformação; segundo, em que, transformada a realidade opressora, esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação."

Com todos esses questionamentos em minha cabeça, com muita reflexão, penso que assim é o caminho, que ainda estamos no primeiro momento, mas estamos no rumo do processo de libertação, estamos em construção! Nós podemos mudar essa estrutura que nos faz sentir oprimidos dentro de um espaço que deveria ser mais libertador. E vocês, queridos professores? Às vezes, também se sentem oprimidos ou opressores? O que andam fazendo em suas escolas no sentido de construir uma escola democrática? O que acha que pode ser feito para contribuirmos para essa construção? Apesar de todas as barreiras e dificuldades, você consegue ser feliz em sua profissão? Conte aqui nos comentários!

Acredito que ainda estou no positivo. Consigo ser feliz, mas sei que não posso baixar a guarda e que preciso de tempo em tempo, levantar e alimentar essas dúvidas e questionamentos, para manter acesa a chama da esperança, alegria e da construção coletiva de uma educação pública de qualidade!

Um grande abraço a todos! Até a próxima semana,
Mara Mansani
CRÉDITOS: Nova Escola

sexta-feira, 28 de junho de 2019

FÉRIAS: HORA DO PROFESSOR TROCAR O ESTRESSE PELO DESCANSO

Veja dicas para trocar tarefas da rotina da profissão por atividades de lazer

Se eu fosse escolher uma palavra ou frase que resume o final desse semestre, sem dúvidas eu diria: "Estou esgotada!". Fisicamente e mentalmente. Aliás, qual professor não está, neste momento do ano?
O semestre foi difícil e corrido, com situações complicadas como as greves. Muitas escolas tiveram as aulas paralisadas por um tempo, e consequentemente, para garantir o cumprimento dos dias letivos, as férias ou o recesso de muita gente ficaram mais distantes. Professores e alunos cansados, ansiosos pelo merecido descanso.
Para este período, vá você viajar ou não, tenha você um mês ou uma semana de pausa, a minha proposta é fazer boas trocas para recuperar as energias e ter mais qualidade de vida. Veja, a seguir, algumas sugestões de situações que você pode trocar por outras:
  • Troque a correria do dia a dia por uma caminhada
Se você, como eu, anda pela sala de aula o tempo todo, corre de uma escola para a outra e faz muitas tarefas ao mesmo tempo, tanto no trabalho quanto em casa, programe-se para fazer uma caminhada diária. Chame algum amigo para caminhar junto.
Na correria, acabamos não praticando nenhuma atividade física e estamos sempre com alguma dor ou mal jeito pelo corpo. Quem sabe se você iniciar essa rotina nas férias não acaba incorporando na volta às aulas?
  • Troque as reuniões pedagógicas ou de pais e mestres por encontros com seus amigos
Tenho amigos que não encontro há anos por pura falta de tempo. Trocamos mensagens de vez em quando, mas sinto falta de sua presença, seus abraços e carinhos. Pretendo convidá-los, nos próximos dias, para um bate-papo, e sugiro que vocês façam o mesmo! Coloquem a conversa em dia, contem as novidades (não vale só falar de trabalho!). Aproveitem pra matar as saudades e dar boas risadas juntos. 
  • Troque o olhar inquieto em sala de aula por um olhar contemplativo (e faça belas fotografias)
Em nossa rotina, nosso olhar está voltado para as atividades feitas em sala de aula, para os alunos (principalmente os mais levados), para a análise e correção de provas, o relógio, o celular, as mensagens e muitas outras coisas. Quantas vezes, tão sufocados pelo trabalho, não percebemos as belas imagens que nos rodeiam?
Aproveite as férias para observar mais e melhor o mundo. Seja com seu celular ou uma câmera fotográfica, saia registrando coisas que você acha que são bonitas. Pode ser uma paisagem ou pessoas. Pode até ser você mesmo, em selfies. Eu já comecei a tirar as minhas fotos! Veja, abaixo, uma que tirei de uma árvore no interior de São Paulo:
  • Troque lanches e a má alimentação corrida do dia a dia, por boas refeições
Como nós nos alimentamos de forma errada! No início do ano, comecei bem, levando minha própria refeição, leve e balanceada. Depois de alguns meses, já voltei aos lanches rápidos, nem sempre saudáveis. Muitas vezes, não consigo nem arranjar tempo para comer.
A minha proposta é fazer boas refeições. Como gosto muito de cozinhar, pretendo preparar eu mesma almoços e jantares bem gostosos, e reservar algum tempinho para também comer algo diferente, em algum restaurante gostoso.
  • Troque as idas da casa para escola e da escola para casa por um bom passeio
A rotina organiza nossa vida, mas também torna monótona. É todo dia a mesma coisa! Não há tempo para ir ao teatro, ao cinema, para visitar algum lugar turístico. Minha sugestão é: descobrir um passeio novo.
Se você não for viajar, pelo menos explore lugares que não conhece da sua cidade. Um passeio de um dia ou de um final de semana já está valendo. Na minha região, descobri roteiros de passeios para colher frutas no pé, em sítios e fazendas que oferecem até um bom almoço caseiro. Estou ansiosa!
  • Troque a leitura de livros com temas de trabalho ou relatórios pedagógicos pela leitura por prazer
A profissão docente nos obriga a ler muito! Precisamos sempre estudar para estar mais preparados para as novas demandas na educação e para elaborar boas aulas. Justamente por isso, nossas leituras muitas vezes se resumem ao universo profissional, mais por obrigação do que por algum prazer.
Nestas férias, quero fazer uma leitura por prazer: sem a obrigação que a nossa profissão nos impõe. Preciso dar um tempinho nos livros pedagógicos e me reencontrar com a literatura.
Veja que são propostas simples, mas que podem fazer uma grande diferença no nosso bem-estar. Dá até para acrescentar outras coisas, como praticar o ócio, meditar, namorar. O que importa é descobrir o que podemos fazer para voltar às aulas mais calmos e leves, menos estressados e acelerados. Somos professores, mas acima de tudo somos seres humanos! Precisamos aprender priorizar momentos e ações para cuidar de nós mesmos.
E vocês, queridos professores? Quais serão suas prioridades nesse recesso? Conte aqui nos comentários!
Um grande abraço a todos e até a próxima semana,
Mara Mansani
CRÉDITOS:  Nova Escola

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O QUE FUNCIONA PARA APRENDER

Aprender é expandir limites, desvendar mistérios. O aprendizado traz em si algo de transformador e cheio de possibilidades. Apesar disso, a fixação de conteúdos nem sempre é um processo tranquilo.

Por exemplo, dificilmente encontra-se crianças e adolescentes estudando por conta própria e, mesmo para adultos essa tarefa muitas vezes é complicada.

Algumas técnicas de estudo ajudam a aprender mais rápido, enquanto outras só fazem perder tempo. Um estudo mapeou os melhores caminhos para adquirir conhecimento.

Para enfrentar esse desafio, pesquisadores analisaram cerca de 700 artigos científicos. Estudantes também foram entrevistados a respeito dos métodos usados com maior frequência por eles.

Os pesquisadores identificaram duas técnicas que demonstraram resultados concretos e contínuos.

Confira:


Autoavaliação – geralmente, esses métodos incluem responder perguntas de exemplo no final do capítulo de um livro didático ou treinar a capacidade de recordar por meio de exercícios.

Embora a maioria dos alunos evite se colocar à prova, diversos experimentos comprovam que avaliar a si mesmo ajuda a melhorar o aprendizado e a reter informações por mais tempo.

Para alguns especialistas, os testes práticos desencadeiam reações que ajudam a acessar memórias de longo prazo por meio de múltiplas vias neurais, o que torna o acesso à informação mais simples.
Tempo para assimilar –  estudar com intervalos é muito mais eficaz. Em um experimento clássico, diversos voluntários de língua inglesa aprenderam algumas palavras em espanhol. Os voluntários foram divididos em três grupos e tiveram alguns períodos para revisão de conteúdo: o primeiro deveria cumprir a tarefa no mesmo dia; o segundo grupo após 24 horas; e o terceiro, depois de um mês de aula.

Em comparação aos colegas, os integrantes do último grupo se recordaram de muito mais termos aprendidos.
Interrogatório elaborado – evidências sugerem que incitar alunos a investigar detalhes do quer que seja facilita a aprendizagem. “Qual o sentido disso?” ou “você tem certeza?” são perguntas usadas para esta técnica.

Os benefícios são ainda maiores para crianças da quarta série em diante até alunos de graduação.
 O mais importante é treinar a menteMesmo as instituições e os educadores que enfatizam conteúdo e pensamento crítico tendem a deixar de lado métodos que ajudam a absorvê-los. O treinamento cerebral, por exemplo, contribui para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e socioemocionais.

Com a prática, o aluno aprende a absorver conteúdos de disciplinas escolares com  maior facilidade. É por isso que o treinamento cerebral é indicado para quem precisa melhorar as notas na escola ou o desempenho em seus projetos. A ginástica cerebral fortalece o cérebro, para que ele tenha maior velocidade e capacidade de aprendizado.

terça-feira, 25 de junho de 2019

MITOS E VERDADES SOBRE APRENDIZAGEM

O que realmente funciona para estudar melhor e turbinar a performance na escola, em vestibulares e concursos.
Você é daqueles que passa horas estudando e quando chega ao fim, tem a impressão de que não absorveu nada? Pois é… Você não está sozinho! Estudar para vestibulares e concursos é uma tarefa muito simples e sempre dá certo quando colocamos em prática as técnicas apropriadas.
Segundo o Professor Pier, referência no Brasil em neuroaprendizagem, aprender é criar novos caminhos neurais e é composto por três etapas: entender, aprender e fixar
Mas como fazer com que todas elas sejam efetivas? O que não passa de boato popular acerca de aprendizagem e o que funciona? Confira abaixo:
Preciso copiar tudo o que o professor passa no quadro
MITO
Neste caso, o problema não é escrever, mas sim copiar, pois assim você está transferindo a informação apenas para o seu caderno, não para o seu cérebro. Aprender ativamente significa estar conectado ao seu aprendizado. Caso contrário, você não memoriza o que estuda.
Usar canetas marca-texto é uma boa técnica para assimilar conteúdo
MITO
As canetas podem colorir as suas páginas, mas não são efetivas! Uma das melhores técnicas para aprender é escrever com lápis e papel. Você pode até continuar usando as famosas canetas, mas com uma condição: tudo o que você sublinhar, terá que escrever na margem da folha!  
Fazer resumos ajuda a aprender mais e melhor
VERDADE
Preparando o resumo, você estará ensinando a si mesmo e aprendendo de fato. Para fazê-los, use papel e escreva à mão e/ou desenhe. Depois de prontos, lembre-se de guardar para rápidas consultas antes das provas.
Para aprender, são necessárias muitas horas seguidas
MITO
Quando você estuda, está criando novas ramificações em seus neurônios. Porém, a enzima que estimula essas ramificações se esgota em 40 minutos e só se refaz caso o cérebro descanse 10 minutos. Ou seja… Isso determina o tempo correto para o estudo. Se você estiver se programando para estudar duas horas, em vez disso, estude “quatro meias horas”, sempre intercalando com o descanso.
Dormir bem faz a diferença para memorizar o conteúdo
VERDADE
Esqueça as noites em claro em prol dos estudos! É durante o sono – mais precisamente durante os sonhos que acontecem no REM (Rapid Eye Moviment) – que as redes neurais realizam as reconfigurações, resultando na última etapa da aprendizagem permanente: a fixação.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: QUAL É A SUA?

Quem disse que o aluno nota 10 em matemática é mais inteligente que o outro que equilibra uma bola com maestria? Há tempos, a ciência questiona os métodos para se avaliar as capacidades humanas. Para Howard Gardner, psicólogo conhecido como “pai das inteligências múltiplas”, existem oito tipos de brilhantismo – e todos são importantes para a sociedade.
De acordo com o psicólogo, a inteligência é a capacidade de elaborar produtos que sejam valorizados em um ou mais ambientes culturais ou comunitários, um conjunto de habilidades que permitem que se resolva problemas e o potencial de encontrar ou criar soluções para problemas, o que envolve adquirir novos conhecimentos.
Ele descreveu inicialmente sete tipos de inteligência. Posteriormente, foram adicionadas à lista original as inteligências “naturalista” e “existencial”:
Inteligência linguística e verbal: É uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial perceção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir ideias. Como exemplos de pessoas que destacaram nesta inteligência temos Tagore, Pessoa, Jorge Amado, Neruda, Jiménez, Camões, etc.
Inteligência musical: Habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. Destacados músicos como Bach, Mozart, Tagore, Vivaldi ou Verdi tinham muito elevada esta inteligência.
Inteligência lógico-matemática: Sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas, como Einstein, Newton, Bento de Jesus Caraça ou Madame Curie.
Inteligência espacial: Capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das perceções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. Destacaram nesta inteligência o arquiteto António Palácios, o pintor Picasso, Michelangelo, Niemeyer ou o nosso escultor Faílde.
Inteligência cinestésica: Habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em desportos, artes cénicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. Os grandes esportistas (Messi, Nadal, Pelé) destacam neste tipo de inteligência.
Inteligência interpessoal: Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas. Gandhi, Tagore, Luther King e Mandela destacavam neste tipo de inteligência.
Inteligência intrapessoal: Esta inteligência é a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e ideias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. Com este tipo de inteligência destacaram Confúcio, Buda, Jesus ou a Madre Teresa de Calcutá.
Inteligência naturalista: Este e o seguinte modelos de inteligência foram incorporados posteriormente por Gardner. A naturalista tem muito a ver com o desfrute do ser humano de todo aquilo que envolve a natureza. Entre os que destacaram neste tipo de inteligência temos Darwin, Mendel e mesmo Francisco de Assis.
Inteligência existencialista: Podíamos relacioná-la mesmo com a afetiva e emocional. É própria de pessoas que desfrutam ajudando os demais. Tagore, Gandhi, Dalai Lama, João XXIII e o Papa atual Francisco estariam dentro dos que destacam nesta inteligência muito relacionada com os sentimentos positivos e do amor ao próximo.
“Há infinitas nuances. Pablo Picasso, por exemplo, foi um gênio na pintura, porém, um péssimo aluno”, conta Gardner em entrevista para a revista Veja.
Segundo ele, a ciência já reuniu evidências suficientes para concluir que a inteligência é resultado de dois fatores: a genética e a experiência pessoal de cada um. Ainda não se sabe qual dos dois tem maior peso, embora algumas habilidades, como raciocínio lógico e talento para a música, sofram mais influência da genética.
Todas as pessoas nascem com o potencial das oito inteligências, porém em condições ambientais (amigos, família, localidade), elas recebem estímulos para o desenvolvimento de apenas uma ou duas inteligências.
“Ao estudar trinta grandes gênios de áreas distintas, descobri uma característica em comum entre eles: são pessoas que exibem um conjunto de pelo menos dois tipos de inteligência que se sobressaem”, declara o especialista.
Na escola, por exemplo, as crianças são estimuladas a desenvolver, quase que exclusivamente, as inteligências linguística e lógico-matemática, o que traz um debate sobre a necessidade de mudança no paradigma educacional.

domingo, 23 de junho de 2019

A IMPORTÂNCIA DA NEUROCIÊNCIA APLICADA EM SALA DE AULA


Para educadores, o aprendizado do aluno vale muito mais do que apenas decorar a matéria que vai cair na prova. Eles desejam que os alunos aprendam de verdade o conteúdo ensinado.
Mas é muito comum os estudantes utilizarem o marca-texto e a repetição de palavras como técnicas de memorização, mesmo sabendo que isso não seja o método mais ineficaz.
Pesquisas já comprovaram que a melhor maneira de estudar é prestando atenção, concentrando-se na leitura, exercitando o raciocínio. Isto nada mais é do que aproveitar as habilidades que o cérebro possui e que podem ser estimuladas com a prática da ginástica cerebral.
No Brasil, os educadores ainda não têm acesso a todos os conteúdos científicos relacionados aos princípios de cognição e aprendizagem, fator que dificulta a formação dos alunos.
Mas algumas escolas particulares e cursinhos de pré-vestibulandos já usam a estimulação cognitiva como curso extracurricular, para melhorar o desempenho e o comportamento dos alunos em sala de aula. Com a ginástica cerebral, os alunos recuperam o prazer de aprender, conseguem prestar mais atenção e absorver o conteúdo das disciplinas com mais facilidade.
A ginástica cerebral já tem o reconhecimento de muitos pais, educadores e psicólogos no Brasil e pode ser adotada em escolas particulares e públicas para aumentar o rendimento dos alunos e, consequentemente, as notas das instituições de um modo geral.

sábado, 22 de junho de 2019

INOVAR PARA EDUCAR

Muito se tem falado nos últimos anos sobre inovar o ensino no Brasil. Com a tecnologia cada vez mais presente no cotidiano das crianças, incentivar a criatividade é o caminho para trabalhar a tecnologia em sala de aula.
Se o contato com as mais diversas tecnologias já se tornou natural para quem é adulto, as crianças que se desenvolvem nessa realidade digital usam a tecnologia como extensão do próprio corpo, pois demonstram habilidades que parecem natas.
A escola, como instituição onde essas crianças passam grande parte dos seus dias, não deveria ficar de fora desse movimento de avanço tecnológico.  No entanto, as duas coisas estão dissociadas.
O modelo educacional está construído de uma forma que coloca o estudante, que é o ator principal, em uma posição muito passiva. Os alunos são bombardeados de conhecimento e acabam tendo que digerir isso por conta própria. O que é muito diferente de um modelo em que o aluno seja incentivado a explorar seus interesses, a criar e testar ideias. Esta forma estaria mais adequada às necessidades da sociedade atual.
Sendo assim, separamos algumas dicas para inovar na hora de ensinar:
  • O aprendizado deve ser coerente as matérias e com o dia a dia dos estudantes;
  • As lições de casa devem ser dadas para reforçar o conhecimento que foi passado em sala de aula, e não para aprender;
  • Desafios em excesso pode desmotivar os alunos. Entenda quais são os limites da turma e saiba respeitá-los;
  • As emoções são parte importante do processo de aprendizagem. Por isso, busque trazer alegria para as aulas e os resultados serão positivos;
  • Aprender é uma atividade social. Fazer com que os alunos troquem ideias entre si e formar grupos colaborativos é uma das ferramentas mais eficazes na educação.
Melhorar o ensino no Brasil não é uma tarefa fácil. Mas as instituições de ensino podem se esforçar ao máximo para disseminar experiências alternativas. Como, por exemplo, o incentivo à aprendizagem criativa não depende diretamente do computador. É possível criar através do desenho, recortes, utilização de materiais recicláveis, etc.
Encontrar novas alternativas para ensinar de maneira eficaz e criativa estimula o desenvolvimento cognitivo dos estudantes e, ao mesmo tempo, aumenta o interesse por parte dos alunos em aprender.
Por Bárbara Rocha

sexta-feira, 21 de junho de 2019

HABILIDADES COGNITIVAS: PRÁTICAS QUE SUA ESCOLA DEVE COMEÇAR A USAR O QUANTO ANTES

“Hoje em dia não é mais como antigamente!”. Quantas vezes você já ouviu essa frase? Ela se encaixa em diversas áreas, inclusive, no que se refere à educação. As escolas que querem estar em conformidade com o século XXI precisam ultrapassar as linhas do ensino tradicional.
Não dá mais para se preocupar apenas com o português, a matemática, a história, a geografia…Além dessas disciplinas, também é fundamental que as instituições de ensino se empenhem em desenvolver as habilidades cognitivas, socioemocionais e éticas dos alunos —para contribuir na formação de cidadãos competentes, determinados, criativos, com velocidade de raciocínio e de resolver problemas, além de responsáveis socialmente, seguros e com autonomia sobre as próprias emoções.  
Aqui, em especial, vamos falar sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas — que tal alguns exemplos de práticas para ajudar os alunos da sua escola nesse sentido?

Exemplos de atividades para desenvolver as habilidades cognitivas dos estudantes 

Trabalhar as habilidades cognitivas é fundamental para que as informações sejam assimiladas e compreendidas da melhor forma possível. É importante trabalhar algumas competências que contribuem significativamente para o processo de aprendizagem — como, por exemplo, a atenção, o raciocínio lógico, a memória, o sequenciamento e o pensamento simbólico. 
Ainda, para que a construção do conhecimento aconteça da melhor forma, é preciso que as funções de várias regiões do cérebro estejam íntegras e, em especial, maduras e de acordo com a idade de cada aluno. Situação que ratifica a necessidade de os educadores investirem em práticas que contribuam para o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos estudantes. 
Dito isso, vamos às sugestões. Algumas atividades que podem ser realizadas na escola, visando o desenvolvimento das habilidades cognitivas, são:

Atividades que envolvem adivinhação 

Jogos baseados em adivinhações contribuem para a melhora da capacidade de abstração e formação de ideias. Além disso, eles instigam a criatividade e a composição do imaginário.

Jogos que envolvem silêncio e imobilidade   

Atividades como a tradicional “Estátua”, por exemplo, são ótimas para exercitar o controle motor e o autodomínio das emoções.

Atividades ao ar livre 

Essa prática contribui, principalmente, para o contato dos alunos com as plantas e os animais. Aqui, é importante frisar a importância da natureza,  a fim de despertar nos estudantes o interesse e amor por ela, bem como o senso de cooperação e a consciência de que o ser humano divide o planeta com outros seres vivos, que merecem atenção, cuidados e respeito.
Para as instituições de ensino que possuem um pátio ou uma horta, o plantio e a jardinagem são boas opções nesse sentido.

Desenho e pintura

Desenhar e pintar são das mais tradicionais e simples atividades para desenvolver as habilidades cognitivas, bem como socioemocionais e éticas. Trata-se de dar espaço para a expressão de sentimentos, da imaginação e da criatividade, dentre outros aspectos.   
A vantagem, aqui, é a praticidade da atividade, que pode ser realizada com diversos materiais e em diferentes espaços.

Atividade e jogos em grupo 

Práticas em grupo, em que os estudantes assumam um papel importante para a execução da atividade, são boas para despertar o senso de responsabilidade, cooperação, construção de vínculos de confiança e, também, o desenvolvimento da autoconfiança, por exemplo. 
Agora que você já está por dentro de algumas práticas voltadas para o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos alunos da sua escola, vamos falar de parcerias?

O que é o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas e como ele trabalha as habilidades cognitivas dos alunos 

Oprograma SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas é voltado para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e das características socioemocionais dos alunos. Ele ajuda no desenvolvimento e estímulo do cérebro, bem como na ampliação da capacidade de pensar e agir dos estudantes.
Vale salientar que a ferramenta pedagógica não interfere no currículo escolar já existente na instituição de ensino — o programa funciona como um complemento, um reforço, no processo de aprendizagem. 
O programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas trabalha com um material didático exclusivo que combina o ábaco japonês Soroban com apostilas desafiadoras que possuem mais de 60 tipos de jogos, dinâmicas de grupo, neuróbicas e vídeos motivacionais. Novidade, variedade e grau de desafio crescente são os três princípios básicos do SUPERA
A diversidade da ferramenta pedagógica atende a todo tipo de público e torna as aulas mais divertidas e contagiantes. 
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