sexta-feira, 30 de novembro de 2018

ONZE ERROS COMUNS ENTRE OS PROFESSORES DE GEOGRAFIA

Alguns dos erros comuns entre os professores de Geografia podem ser evitados desde que existam um reconhecimento e uma autocrítica por parte dos docentes.


Todos os profissionais estão sujeitos a erros e, com os professores, não é diferente. Portanto, a grande virtude de um profissional da área da educação não é a infalibilidade, mas a capacidade de procurar e reconhecer os próprios erros e dificuldades de modo a evitá-los e, assim, tornar-se cada dia melhor naquilo que faz.
O objetivo deste texto não é o de apontar erros como se fossem um defeito grave, mas sim o de enumerar os principais problemas dos professores de Geografia para que os educadores dessa importante área do conhecimento possam aperfeiçoar-se.
Confira, a seguir, os onze erros mais comuns cometidos entre os professores de Geografia:
1) Não esclarecer o conceito da Geografia e seus objetivos
Não são poucos os mitos e enganos sobre o que é, especificamente, a Geografia. É claro que essa questão não possui uma definição única e precisa, haja vista que é amplamente debatida pelos principais pensadores da área e, eventualmente, redefinida. No entanto, cabe sempre ao professor de Geografia o esclarecimento sobre o que é a Geografia e o que ela estuda e, por extensão, o que ela não é e o que ela não estuda.
O grande erro dos professores de Geografia é realizar essa tarefa em apenas uma aula, durante um período específico do ano. Sempre que possível e necessário, é preciso lembrar aos alunos que a Geografia é a ciência que estuda o espaço geográfico, que aborda os seus aspectos naturais e humanos e que se baseia em importantes conceitos, como o de paisagem, espaço, lugar, região, território e muitos outros.
Não são raros os estudantes que se perguntam: como pode uma mesma disciplina estudar, por exemplo, as configurações geopolíticas do planeta e, ao mesmo tempo, as dinâmicas das formas de relevo? Para o professor de Geografia, cabe a missão de explicar que esses temas fazem parte de um mesmo conjunto socioespacial que está diretamente relacionado com as práticas humanas.
2) Não contextualizar informações e conceitos
Esse não é um erro exclusivo dos professores de Geografia, mas de várias áreas do conhecimento. É amplamente sabido que um conceito ou tema qualquer, explicado de forma isolada, é muito mais dificilmente compreendido do que se a sua explicação fosse realizada a partir de um contexto.
O aluno consegue assimilar melhor um determinado assunto quando ele vê que aquele conhecimento não foi apresentado em sala de aula de forma aleatória, mas que existem debates e discussões sobre esse tema. Então, antes de introduzir uma determinada matéria ou até um conceito muito específico, é bom apresentar uma contextualização, que pode ser uma matéria de jornal, um artigo de opinião, uma reportagem na TV ou até a fala do próprio professor sobre uma história, uma curiosidade, entre outras inúmeras opções.
3) Colocar os alunos para decorar as capitais dos estados e dos países
É verdade que esse procedimento é realizado cada vez mais raramente, mas ainda ocorre. Um professor não deve colocar os seus alunos para decorar aleatoriamente as capitais de países, o que se relaciona, diretamente, com o item anterior. Afinal, essa metodologia para ensinar um conhecimento, que é até eventualmente útil, apresenta-se de forma mecânica e descontextualizada.
Mais do que decorar quais são as capitais dos países e dos estados brasileiros, é importante ensiná-las de forma transversal, ou seja, ao longo dos diferentes temas. Por exemplo, quando estudamos os aspectos regionais da região Nordeste, apresentamos as capitais dos estados dessa região de maneira interligada com as demais características, o que pode gerar um maior aprendizado.
4) Esvaziar a crítica dos temas ou se limitar a criticar
Embora exista certa polêmica sobre uma possível doutrinação dos professores de Geografia em sala de aula, é errado pensar que os conteúdos devam ser trabalhados sem uma análise crítica dos fatos, o que inclui a abordagem de todas as críticas existentes sobre um determinado aspecto da realidade. Afinal, a própria crítica serve como aprendizado, pois alimenta a contextualização defendida no item 2.
Outro problema, no entanto, estabelece-se quando o professor aborda um determinado assunto somente a partir da sua crítica, privando os alunos de conceitos básicos. Um exemplo clássico: aulas sobre as disputas árabe-israelenses sem o devido aproveitamento das informações sociais e naturais da região, apenas com a opinião do professor ou com as críticas existentes sobre o caso.
Portanto, é preciso encontrar um meio-termo entre a aula não crítica e a aula somente crítica.
5) Realizar críticas e opiniões sem conhecimento ou propriedade sobre os assuntos
Ainda sobre a questão da crítica na Geografia, é importante considerar um fato: o professor não deve opinar ou realizar críticas sobre qualquer coisa se não possuir propriedade para tal. Em alguns casos, cabe mais a humildade do “não saber” do que a arrogância do “achar que sabe” para realizar considerações opinativas perante os estudantes.
Um dos erros mais comuns dos professores de Geografia é não resistir a opiniões fáceis, geralmente vinculadas ao senso comum e amplamente difundidas, mas, muitas vezes, enganosas ou reducionistas. É claro que o professor não precisa ser um “pós-doutor” sobre tudo aquilo que deseja opinar, mas é importante o mínimo de conhecimento para evitar enganos.
Aliás, uma das missões dos professores – principalmente em Ciências Humanas – é combater, entre os alunos, a difusão do senso comum, pois a maioria da população se pauta em informações vinculadas a esse tipo de saber, gerando uma série de problemas para a sociedade. Pode até dar trabalho, mas estar “por dentro dos fatos” é muito importante.
6) Trabalhar a produção e a leitura de mapas sem conteúdos e significados
Os temas de Cartografia, como se sabe, são bastante importantes para a Geografia. No entanto, alguns professores e muitos livros didáticos cometem o erro de trabalhar os mapas e os seus elementos de maneira descontextualizada. Mais do que aprender sobre os mapas, é preciso saber o que eles estão dizendo, pois o conteúdo e o significado, sem dúvidas, auxiliam uma correta leitura.
7) Não direcionar a aplicabilidade prática dos conteúdos
Em muitos casos, mais do que apresentar o contexto ou o significado de determinados assuntos e temas, os professores de Geografia precisam também demonstrar a aplicabilidade prática de alguns acontecimentos ou o porquê devemos apreendê-los. Isso não é, em muitas situações, uma tarefa fácil, mas é altamente necessária, tornando-se, assim, um desafio para quem ensina.
Muitos estudantes perguntam-se, por exemplo: “por que eu preciso estudar placas tectônicas?” Assim, nesse caso, o professor precisa esclarecer que o conhecimento sobre as placas tectônicas ajuda-nos a entender como se formam as cadeias montanhosas, por que acontecem terremotos e vulcanismos, além de explicar algumas diferenciações no relevo que interferem na nossa vivência direta.
8) Não utilizar mapas para espacializar as discussões
Se não apresentar conteúdos e conhecimentos relevantes durante o ensino de Cartografia é um erro, o mesmo pode ser dito em não apresentar mapas para espacializar os temas abordados em sala de aula. Os estudantes, quase sempre, precisam saber e entender corretamente a localização de um acontecimento para compreender melhor o que está sendo explicado.
Por exemplo: o professor afirma que o Oriente Médio é uma região onde existem muitos conflitos territoriais, políticos e também envolvendo recursos naturais, notadamente a água e o petróleo. Ao ouvir essas informações, o aluno pode perguntar-se: “Onde está o Oriente Médio?” Assim, utilizar mapas temáticos para esclarecer os diferentes pontos desse e de outros assuntos pode facilitar o aprendizado no sentido de diminuir o caráter abstrato que os conteúdos podem eventualmente adquirir.
9) Desvincular totalmente a Geografia Física da Geografia Humana
Para fins didáticos, é comum haver a separação entre a Geografia Física e a Geografia Humana no processo de ensino e aprendizagem. Até o currículo escolar, muitas vezes, apresenta essa característica. Mas isso não quer dizer que essas áreas estejam desconectadas ou, mais precisamente, que os saberes abordados por elas não estejam interligados.
A Geografia, afinal de contas, estuda, entre outras coisas, a relação entre sociedade e natureza, de modo que é impensável acreditar que os elementos antrópicos estejam desconexos dos elementos humanos. Assim, sempre que possível, o professor deve enfatizar essa complexa e abrangente relação.
10) Ignorar temas e acontecimentos atuais
O professor de Geografia não deve ignorar, em suas aulas, acontecimentos atuais, pois a realidade social é muito dinâmica. Assim, notícias e fatos – amplamente noticiados ou não – precisam ser abordados durante as aulas, nem que isso aconteça apenas de maneira introdutória. É bom também, por outro lado, que o professor consiga um equilíbrio, pois o excesso de comentários sobre notícias a acontecimentos pode atrapalhar o andamento das aulas e o atendimento do currículo escolar.
Além do mais, ao planejar uma aula sobre qualquer assunto, é bom que se pesquise a respeito de descobertas científicas ou acontecimentos recentes, pois isso pode auxiliar, mais uma vez, na contextualização defendida no item 2.
11) Ignorar fatores históricos e conhecimentos de outras disciplinas
Nos tempos atuais, a busca pela interdisciplinaridade é constante, muito embora a formação de professores e o processo de constituição das ciências apresentem limitações quanto a isso. Assim, é preciso que o professor de Geografia busque, ao máximo, romper com barreiras interdisciplinares existentes.
Nesse sentido, é importante apresentar os contextos e acontecimentos históricos de determinados assuntos, além de, ao menos, relacionar determinados temas e conceitos com conteúdos de outras disciplinas.
Esperamos que, com essa lista dos onze erros mais comuns entre os professores de Geografia, possamos contribuir para o aperfeiçoamento da prática docente dos profissionais dessa área. É claro que, em muitos casos, as falhas não são de responsabilidade exclusiva dos professores, haja vista que a falta de estrutura de algumas escolas, a má gestão ou a excessiva carga horária precarizam o trabalho docente. De toda forma, temos que considerar as nossas limitações – pessoais ou estruturais – como um desafio para melhorar não só o desempenho nas salas de aula, mas a educação em si.

Por Me. Rodolfo Alves Pena
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

AULAS EXPOSITIVAS: AINDA ÚTEIS PARA A GEOGRAFIA?

As aulas expositivas, desde que intercaladas com outros métodos e empregadas da forma correta, podem ser úteis nos temas da Geografia.


No contexto da promoção da educação tradicional, em um tempo em que os recursos didáticos eram escassos, as aulas expositivas eram muito comuns, tanto para a Geografia quanto para as demais disciplinas. No entanto, com o advento dos avanços tecnológicos e com a difusão de novas metodologias no processo de ensino-aprendizagem, esse tipo de aula começou a ser tachado como obsoleto e passou a entrar em desuso.
No âmbito da Geografia, essa lógica se acirrou, haja vista que essa disciplina envolve muitas questões que são melhores compreendidas quando visualizadas, vividas ou presenciadas pelos estudantes. Dessa forma, aulas envolvendo cartogramas digitais, trabalhos de campo, consultas em sites e jornais e outras ferramentas tornaram-se mais difundidas e foram responsáveis por dinamizar o ensino dos estudos geográficos em seus vários temas e vertentes.
Mas será que as aulas expositivas deixaram de ser úteis para a Geografia?
A resposta vai depender mais do professor e de seu estilo de aula do que propriamente da disciplina em si, mas a tendência é a de que essa metodologia ainda apresente resultados satisfatórios, desde que executada da forma mais correta possível, evitando alguns problemas e procurando alternar exposições com outros métodos.
A seguir exibiremos algumas dicas de ações a serem evitadas e outras a serem praticadas.

O que é bom evitar:
- Monotonia: não é preciso que o professor “crie um espetáculo” em sala de aula, mas seria muito interessante se ele conseguisse explicar os conteúdos de forma mais dinâmica, sem aquele ritmo lento e sonolento. Um pouco de “paixão” pode ajudar.
- “Mesmice”: evite as repetições. Explicar diferentes assuntos sempre da mesma forma, no começo, pode até ser bom, mas com o tempo gera desgaste e provoca certo desinteresse por parte do aluno. É sempre bom o professor procurar variar, de vez em quando, o seu estilo.
Por exemplo: uma determinada professora gosta de escrever conceitos no quadro e depois explicá-los, mas é bom, às vezes, ela realizar um ditado ou fazer esquemas conceituais junto à explicação.
- Monólogos: é sempre bom que o professor alterne as explicações com as falas e opiniões dos alunos, mesmo que as considerações que eles façam não sejam tão válidas assim. Estimular a participação, em alguns casos, propicia um maior interesse dos estudantes.
- Ritmo linear na voz: determinados assuntos da Geografia são amplamente descritivos. Dessa forma, relatar uma situação ou descrever uma característica pode ser muito chato se o professor nunca oscilar o tom da voz, o que pode aumentar o índice de “sonolência” dos alunos.

O que é bom fazer:
Usar mapas (espacialização): um dos elementos que não podem faltar em qualquer aula de Geografia (seja ela expositiva ou não) é o uso de mapas ou a espacialização da discussão. Dessa forma, o professor precisa sempre procurar situar o aluno sobre onde e como determinados fenômenos ocorrem. Dessa forma, o mapa-múndi ou outros tipos de mapas mais específicos são quase que imprescindíveis.
- Provocar e estimular o debate ou a curiosidade: muitas vezes o aluno, ao se deparar com uma aula expositiva em Geografia, costuma se perguntar para quê aquele conhecimento lhe será útil. O professor pode iniciar a sua aula fazendo com que o aluno pense sobre a utilidade do tema tratado, fazendo perguntas ou questionamentos no início das aulas que levem o aluno a se sentir curioso e automaticamente interessado sobre o tema. Por exemplo: em uma aula sobre placas tectônicas, pode-se indagar o porquê de os terremotos e vulcões existirem ou como surgem as montanhas.
Utilizar recursos: a funcionalidade oferecida pelos recursos tecnológicos ou até mesmo pelo bom e velho quadro-negro pode ser bem explorada, sempre buscando evitar os exageros.
O uso de projetores com slides pode ser um aliado, porém pode ser uma prática perigosa, isso porque muitos professores colocam textos muito grandes em cada tela, deixando a aula mais monótona. Nesse tipo de recurso, é bom priorizar frases curtas, palavras-chaves ou, sobretudo, imagens e esquemas. Inclusive, os projetores de imagem podem ser bons aliados no uso dos mapas.
Com a lousa, a mesma forma é recomendada, pois às vezes o educador leva mais tempo escrevendo frases ou textos no quadro do que propriamente explicando, fazendo com que os alunos se dispersem ou fiquem mais distraídos.
Objetividade: em certos casos, pode tornar-se muito penoso para o estudante acompanhar aulas em que o professor não consegue ter um foco definido sobre o tema e os objetivos da aula. Às vezes, no esforço de tentar deixar o assunto da aula mais interessante, o professor acaba “rodando” em vários outros temas, o que faz com que os estudantes percam interesse. Procure, antes de cada aula, definir bem claramente quais são os objetivos dela. O professor pode, até mesmo, escrever esses objetivos na lousa para que os alunos percebam o real motivo da exposição a ser realizada.
Adotar palavras-chaves: em alguns casos, o professor possui dificuldade em ser claro ao expressar os seus argumentos ou informações. Para resolver isso, o uso de palavras-chaves para guiar o ritmo da aula pode ser uma ajuda. Anotações realizadas em um papel ou caderno, que pode ser sempre consultado pelo educador durante as aulas, podem ajudar para que ele não esqueça ou não confunda os diferentes fatos de um mesmo assunto.
Organizar a fala: As anotações, que podem ir além das palavras-chaves acima mencionadas, podem ajudar o professor a organizar a sua fala. Lendo este texto, você pôde perceber que ele foi organizado em tópicos de forma ordenada previamente estabelecida, não é mesmo? Procure dar esse mesmo ritmo às suas aulas, evitando embaralhar demais os temas e coordenando o ritmo de cada um, por mais que diferentes temas se inter-relacionem. Uma fala muito caótica mais confunde do que ajuda o estudante a compreender o assunto, seja ele qual for.
É válido considerar que este texto é apenas uma fonte de sugestões para melhorar as suas aulas expositivas, com ênfase nos assuntos referentes à Geografia. Mas não precisam ser necessariamente acatados como verdades absolutas, haja vista que cada professor costuma ter o seu próprio estilo e características de aula. O mais importante é tentar tornar a sua exposição o mais atrativa possível.
Você tem alguma sugestão para contribuir para essa discussão? Compartilhe suas experiências e opiniões nos comentários!

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia
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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

O PAPEL DO PROFESSOR NA ERA CIBERNÉTICA

O papel do professor na era cibernética consiste em saber articular o acesso à tecnologia que os alunos têm com suas competências acadêmicas.


Ao professor do século XXI cabe o papel inconteste de lidar com a tecnologia dentro da sala de aula. Tal tarefa implica dois problemas: 1) saber articular a cultura da era cibernética, na qual boa parte dos alunos está imersa desde a primeira infância, com o conhecimento especializado que o professor obteve em sua formação acadêmica; 2) saber os limites e as possibilidades do uso de artefatos tecnológicos dentro da sala de aula.
Grande parte das crianças e adolescentes atualmente tem acesso à internet por meio de dispositivos variados, seja um computador pessoal (PC), um notebook, um tablet ou um celular. Esse acesso, muitas vezes desregrado e sem a orientação devida por parte dos pais e demais responsáveis, faz com que essas crianças e jovens obtenham uma quantidade muito grande de informações sem, no entanto, conseguirem reter quase nada delas. Além disso, essa interação muito grande com a tecnologia produz também uma fadiga que, por vezes, impede a interação com outros veículos de aprendizagem, como os livros em formato impresso.
Sendo assim, um dos problemas centrais com relação ao uso da tecnologia é o fato de que o acesso às informações via internet não passa por uma filtragem segura. Somente o professor, com seu conhecimento especializado, pode fornecer essa “filtragem” ao aluno. Para tanto, o próprio professor precisa estar inteirado sobre conteúdos escolares – seja no formato textual ou multimídia –, bem como sobre sites que forneçam bons entretenimentos que estimulem a criatividade dos alunos.
As ferramentas pedagógicas tradicionais, como o quadro-negro, o giz (ou pincel) e o livro didático (ou apostila) continuam, em boa parte das escolas, sendo empregados de forma conjunta com novas ferramentas, como televisores, aparelhos de DVD e computador com acesso à internet e com o recurso do data-show – todos operados pelo professor. Em casos mais específicos e menos frequentes, há a disponibilização de notebooks ou tablets para cada um dos alunos na sala de aula. De toda forma, o uso dessas tecnologias só se torna plausível se houver uma capacidade de coordenação por parte do professor. O professor deve saber aliar os seus conhecimentos acadêmicos com o conhecimento que tem do que há de útil na internet e, a partir disso, orientar seus alunos. Um bom exercício que pode ser feito em sala de aula, se houver a disponibilização do acesso à internet, é ensinar os alunos a operarem os sites de busca. Isso pode ser feito a partir do emprego de palavras-chaves que já funcionam como filtro para um tema específico. Após a busca, o professor pode selecionar três ou quatro sites e, de forma criteriosa, explicar por que um é mais confiável que o outro. Nessa explicação, claro, deve-se esmiuçar as noções de fonte (fonte primária ou secundária) e de credibilidade do site (se é um blog apenas, se é a página de um jornal importante, se é um site especializado – de alguma universidade, etc.).
Outro exercício importante seria dar aos alunos a oportunidade de expor suas dúvidas com relação aos entretenimentos virtuais, aos quais dedicam tanto tempo. As redes sociais e os videogames são os exemplos mais notórios. O professor poderia organizar um debate com os alunos e ponderar as opiniões acerca dessas duas formas de entretenimento, ressaltando os seus benefícios e os seus perigos.

Por Me. Claúdio Fernandes
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terça-feira, 27 de novembro de 2018

O PROFESSOR NA ERA DA LOUSA DIGITAL

A lousa digital permite aulas mais dinâmicas e interativas, entretanto ainda é vista com receio por grande parte dos professores.


É cada dia mais frequente o uso da lousa digital nas instituições de ensino, tanto em escolas particulares como em escolas públicas de todo o país. Nesse cenário, vemos professores que permanecem céticos diante dessa nova tecnologia, aqueles que não querem e não vão abandonar o velho quadro e giz, além daqueles que acham a lousa uma grande revolução. Mas será que a lousa digital é um recurso que pode mudar completamente a forma de ensinar?
Sabemos que as crianças e adolescentes estão em constante contato com computadores, tablets e supercelulares. Se a escola não acompanha a tecnologia, acaba tornando-se pouco interessante para essa nova geração. Alguns professores afirmam que essa nova forma de dar aula pode causar mais impacto no aluno, que se tornaria mais participativo e atento às aulas. Quando o aluno se vê diante de maior interatividade, fica difícil não querer participar.
As aulas tornam-se mais dinâmicas e também mais rápidas, possibilitando ao professor transmitir um número maior de conteúdo. Entretanto, deixar as aulas mais velozes e com mais informação pode ser um problema e cabe ao professor verificar se os alunos estão de fato aprendendo.
A lousa digital tem se mostrado eficiente para pessoas com deficiências físicas, pois permite, por exemplo, que um aluno consiga brincar, jogar e pintar mesmo com atividade motora comprometida, pois a lousa é sensível ao toque. O aluno que não possui habilidade de escrever pode apenas tocar! Sem dúvidas, é um importante passo para a inclusão desses estudantes.
A lousa traz um mundo de possibilidades, onde o professor pode realizar esquemas, montar modelos, demonstrar processos, apresentar imagens, trechos de filmes e documentários, além de exercícios e jogos interativos. Mas será que o professor está preparado para utilizá-la?
Diante dessa nova tecnologia, muitos professores não sabem o que fazer. Como montar uma aula? Como criar jogos interativos? A maioria não tem a resposta para essas perguntas e acaba utilizando a tão revolucionária lousa como um “simples” data show. Sendo assim, é extremamente importante que, antes de investir nesse recurso, a escola tenha em mente que deverá fornecer aos professores um curso de capacitação, pois só assim eles poderão usá-lo de forma adequada.
Também é importante destacar que os professores devem estar receptivos às novas tecnologias. As lousas não estão no mercado com o intuito de aumentar o trabalho dos professores, e sim para fornecer meios para que a aula se torne mais interativa e os alunos mais participativos.
O professor deve ter em mente que durante toda a vida estamos aprendendo e nosso meio está em constante transformação. Devemos entender também que muitas vezes nossos alunos sabem muito a respeito dessas mudanças tecnológicas e não há mal nenhum em aceitar que eles, muitas vezes, saibam mais que nós, professores. Por que não permitir que eles também nos ensinem?

Por Ma. Vanessa dos Santos
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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

USO DO DATA SHOW EM SALA DE AULA

O uso do data show em sala de aula requer cuidados. Afinal, esse recurso deve ser um aliado, e não um empecilho no processo de ensino-aprendizagem.

data show – ou os projetores de imagem em geral – é uma ferramenta tecnológica cada vez mais utilizada pelos professores como recurso pedagógico. As vantagens são muitas, pois ele permite que se escape do ritmo comum das aulas expositivas em lousas e também facilita a observação de imagens e animações didáticas. Todavia, muitos professores perguntam-se sobre a melhor forma de utilizar o data show em sala de aula. Por esse motivo, elaboramos algumas dicas para facilitar o seu uso pedagógico. Vale lembrar que não se trata de regras fixas, mas apenas algumas orientações básicas que devem se adequar a cada contexto específico em que o professor está inserido.

1ª dica – Tudo o que é demais faz mal
Já dizia o ditado: “tudo o que é demais faz mal”, e isso vale também para o uso do data show. O professor não pode simplesmente depender do projetor de imagens para todas as suas aulas, pois isso poderá transformá-las em algo monótono, previsível.
Embora seja um recurso pedagógico bastante importante, o data show não é o único instrumento ou ferramenta que o professor possui. Assim, a dica é: procure alternar ou variar o uso dos projetores com outras ferramentas pedagógicas, incluindo o bom e velho quadro negro. Afinal, ser visto como “o professor do data show” não é algo que inspire muita admiração...
Estudos acadêmicos já revelaram que existe uma certa fetichização do data show em sala de aula¹. Portanto, antes de planejar uma aula, questione se o uso desse recurso é realmente necessário ou interessante para o contexto em questão.

2ª dica – Priorize o uso de imagens, palavras-chaves e frases curtas
Ao elaborar os slides e recursos da sua aula, caso ela inclua o uso do data show, procure priorizar o emprego de palavras-chaves e frases curtas, além de imagens, mapas, gráficos e demais elementos que venham a ser necessários.
O grande problema é que muitos professores e até palestrantes desenvolveram o vício de usar textos muito longos em um único slide, o que torna a aula mais cansativa para os estudantes. Para piorar esse quadro, alguns passam a maior parte da aula lendo aquele imenso conteúdo. O ideal é usar palavras, frases curtas, imagens ou afirmações que sirvam de guia ou orientação para a fala do professor, que deve ser mais espontânea e dialogada com os estudantes.
Caso não seja possível sintetizar tudo em poucas palavras ou pequenas frases, ao menos distribua melhor o texto em várias sequências para não ficar muito “pesado” ou cansativo.

3ª dica – Não vire as costas para a turma
Procure uma posição em que você fique, ao mesmo tempo, de frente para a turma e acompanhando as imagens projetadas. Afinal, um expositor que vira de costas para o seu público, além de perder o controle sobre ele, pratica um grande ato de desrespeito. Esse problema, inclusive, está associado à dica anterior, pois slides com textos muito grandes estimulam que o professor se “esqueça” da turma e passe a falar somente para si mesmo ao ler o que está na tela.
4ª dica – Não seja um “passador de slides”
Lembre-se de que o data show é o seu auxiliar e não o protagonista de suas aulas. Em muitos casos, o professor limita-se a passar imagens ou slides e esquece que isso é apenas uma estratégia para desenvolver o aprendizado, não o objetivo final em si. Infelizmente, não são raras as ocasiões em que o educador transforma-se em um refém do projetor de imagens.
Existem duas premissas principais em termos de didática: uma delas, mais conservadora, foca o aprendizado na figura do professor; a outra transfere o foco para o aluno. Perceba que em nenhuma dessas concepções o método utilizado torna-se o elemento preponderante no contexto do processo de ensino-aprendizagem. Por isso, use o projetor como um facilitador de sua aula, e não como algo que possa prejudicar a qualidade dela. Lembre-se: o data show não substitui o professor!

5ª dica – Cuidado com as luzes apagadas por muito tempo
Em aulas mais longas – ou quando o professor possui duas aulas seguidas – é bom tomar cuidado com uma questão: as luzes apagadas por muito tempo, pois, além da monotonia da aula, elas podem provocar sono ou desinteresse por parte dos alunos.
O recomendado é que, se possível, nem todas as luzes da sala de aula sejam desligadas, mas apenas aquelas que iluminam a área onde as imagens estão sendo projetadas. Caso isso não seja possível, o ideal é fazer uma “quebra” na exposição, ligando esporadicamente as luzes e conversando com os alunos com elas acesas ao menos por alguns minutos.
Outro problema relativo à sala de aula escura pelo uso do data show está no diálogo entre professor e estudante. Sem iluminação, essa comunicação é, em partes, quebrada, além de tornar impossível para o educador a observação da reação dos alunos sobre os itens por ele abordados.

6ª dica – Planeje com cuidado e tenha sempre um “plano B”
Parece óbvio, mas o professor deve sempre planejar sua aula com cuidado. É importante deixar a apresentação ou o computador preparados para um rápido início, pois às vezes perde-se muito tempo para montar o equipamento ou “achar” o arquivo no meio de um emaranhado de pastas, subpastas e outros arquivos. Outra dica é, se a apresentação não começou e você ainda está ligando o computador ou procurando os arquivos, feche a tampa do equipamento para evitar a projeção de seus arquivos pessoais em um local com muitas pessoas. Sempre é bom evitar constrangimentos!
Além disso, tenha sempre preparado um “plano B”, pois o professor deve estar preparado para eventuais – e até comuns – defeitos técnicos que possam ocorrer com o equipamento. Existem professores que simplesmente não dão aula se não possuírem o projetor, o que é um erro muito grave na profissão docente.
Por Me. Rodolfo Alves Pena
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domingo, 25 de novembro de 2018

A TECNOLOGIA E A SALA DE AULA

Sala de recursos audiovisuais – o que fazer quando não há na escola?
Ultimamente, há muitos discursos sobre a importância de se utilizar recursos audiovisuais em sala de aula, pois os alunos estão em busca da internet, do vídeo-game, do DVD, dos jogos em rede quando estão de fora da mesma. Logo, as crianças e jovens estão habituados em um contexto em que a tecnologia computadorizada está em voga e o professor que não se adaptar, ficará para trás. A conseqüência disso pode ser uma sala desmotivada e indisciplinada.

Contudo, devemos nos ater à tecnologia digital como uma estratégia pedagógica adicional e, portanto, não é necessário que esteja em todas as aulas.

Mas o que fazer quando a escola não tem recursos tecnológicos para serem utilizados?

Neste caso, o professor não pode desanimar ou acomodar com aulas apenas de giz e quadro, a não ser que a escola exija. Há outras maneiras de introduzir as linguagens da mídia em sala, basta o educador improvisar e ser criativo.

O professor pode mandar pesquisas para casa sobre a linguagem verbal e não-verbal (gestos dos apresentadores ao passar uma notícia) no telejornal e depois trabalhar a persuasão; trabalhar com as propagandas da mídia e linguagem persuasiva e o uso do imperativo através de jornais impressos e revistas; desenvolver um trabalho com o uso de fotografias do passado e futuro nas aulas de História ou para ensinar os tempos verbais; usufruir dos canais de notícias da rádio para trabalhar a linguagem e montar com os alunos sua própria rádio; propor aos alunos desenvolver o jornal da escola ou da sala; orientar uma pesquisa pela internet com sites educativos e direcionados pelo próprio professor, dentre outros. 
O que não pode ocorrer é o professor ignorar o fato de a tecnologia digital fazer parte do dia-a-dia do aluno e cobrar do pupilo interesse pelas aulas. Os recursos tecnológicos são armas fundamentais para tornar as aulas mais instigantes e apreciadas.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

REUNIÃO PEDAGÓGICA - COMO ELABORAR PAUTAS PARA OS PRÓXIMOS ENCONTROS

Você já se perguntou o que fazer para tornar uma reunião pedagógica mais proveitosa? Já pensou quais são, na verdade, os objetivos principais das suas reuniões? Fazer esses questionamentos é importante, afinal, é preciso que cada encontro seja produtivo. Mas como, então, tornar esse momento mais interessante?
O segredo para uma reunião pedagógica bem-sucedida está na elaboração das pautas e na organização: quando o encontro é bem planejado, ele sempre representa um avanço sobre o encontro anterior.
Assim, a reunião pedagógica deve ser pautada por metas sempre atualizadas, que garantem a realização de ações encadeadas para melhorar a escola como um todo. Acompanhe este artigo e veja o que você precisa saber para organizar uma reunião proveitosa com a sua equipe pedagógica!

O que é a reunião pedagógica?

As reuniões pedagógicas são momentos durante o ano letivo em que toda a equipe de professores de uma escola se encontra com o coordenador para discutir e acompanhar o andamento do  processo de ensino.
É nesse momento que os docentes e demais profissionais pedagógicos devem conferir se os planos de aula estão sendo seguidos conforme o planejado. Porém, como sempre podem surgir imprevistos que alterem a dinâmica do ensino, é também na reunião pedagógica que se deve discutir e realizar os ajustes necessários nos planos de aula.
Além disso, a reunião deve servir para orientação e encaminhamento dos passos pré-definidos no projeto político-pedagógico (PPP). O PPP, em geral, é feito antes do começo das aulas, durante a chamada semana pedagógica, e compreende as atividades do ano inteiro.

Planejando uma reunião pedagógica

Para que a reunião pedagógica seja bem-sucedida, é preciso  que ela seja conduzida por uma boa pauta. A pauta nada mais é do que um roteiro do que será discutido na reunião: deve conter itens a serem tratados, objetivos, estratégias propostas, materiais necessários e metas a serem atingidas até o encontro seguinte, cuja data já deve ser previamente definida.
É importante também que o conteúdo proposto esteja adequado ao período do ano letivo em que a reunião for realizada, para que planejamento e ações possam caminhar juntos.
A pauta deve ser um documento formal, que evidencia o planejamento do coordenador pedagógico e a atuação dos professores. Ela pode, inclusive, servir como referência para várias unidades no caso de redes escolares.
Neste post vamos mostrar passo a passo como fazer uma boa organização deste encontro, seguindo um roteiro que você poderá aproveitar no planejamento de todas as suas reuniões pedagógicas. Acompanhe um modelo de pauta para reuniões pedagógicas que preparamos para você

Siga esse modelo reunião pedagógica!

Modelo de reunião pedagógica

1. Divulgação da reunião

Divulgue para sua equipe pedagógica a data do encontro, o horário (previsão de início e fim) e o local onde a reunião será realizada. Registre todas essas informações no cabeçalho da pauta, bem como o nome da escola e o nome do coordenador pedagógico. Distribua as cópias da pauta a todos os participantes da reunião.

2. Avaliação das metas da reunião pedagógica anterior

Discuta se as definições das reuniões anteriores estão sendo aplicadas no dia a dia da escola e pergunte qual é a percepção dos professores a respeito desses resultados. Não estipule mais do que duas ou três metas a cada reunião, pois assim você sempre poderá dedicar tempo a cada uma delas e ouvir a todos os participantes.

3. Resultados das demandas da reunião anterior

Relembre as demandas apresentadas pelos professores na reunião anterior. Apresente as providências que foram tomadas tomadas e discuta os resultados delas para se certificar de que os os problemas foram resolvidos. Caso não tenha sido possível atender a alguma solicitação feita pela equipe, explique os motivos disso e tente discutir soluções alternativas.

4. Objetivo da reunião atual

Explique qual é o objetivo principal da reunião que está sendo convocada. Ou seja: deixe claro qual aspecto do ensino será discutido. O objetivo da reunião pode variar entre diversas questões. É possível que, na maioria dos casos, o objetivo da reunião seja acompanhar o andamento do ensino. Entretanto, reuniões pedagógicas também podem ser convocadas com o objetivo de planejar projetos especiais ou apresentar inovações implantadas pela escola.

Exemplo de tema:

5. Discussão do assunto

Esse é o momento do intercâmbio de ideias. O coordenador pedagógico apresenta sua argumentação (que deve ser planejada antes da reunião). Em seguida, os professores e demais profissionais pedagógicos devem apresentar o que já sabem a respeito do assunto e suas dúvidas em relação ao tema discutido. O coordenador deve, então, agregar as ponderações pertinentes dos participantes. Desse resumo, sairão os itens seguintes da pauta.

6. Propostas estratégicas

Como resultado do debate, virão em seguida as propostas do coordenador e dos professores com relação ao tema proposto. Deve-se, então, discutir a viabilidade e a maneira de implantar na prática o que está sendo proposto. É nesse momento que devem ser combinados prazos e tarefas de cada um para alcançar o objetivo almejado.

Exemplo:

  • “definir de que maneira e em que momento os professores vão utilizar os jogos em sala de aula.”

7. Materiais necessários

Estabeleça, junto com toda a equipe, uma listagem dos recursos necessários para concretizar as propostas apresentadas. Esses recursos podem ser, por exemplo, materiais didáticos, equipamentos tecnológicos, materiais esportivos, de arte, entre outros. Defina prazos de entrega para que as metas a serem estabelecidas para a próxima reunião pedagógica possam ser cumpridas. A partir dessas definições, a equipe de gestão da escola poderá pesquisar as opções disponíveis para fazer uma boa compra.

Exemplo:

  • “definir que tipo de jogos comprar e em que quantidade”

8. Metas a serem alcançadas em relação ao objetivo proposto

Defina metas objetivas e mensuráveis para que você possa avaliar na prática o impacto das propostas de uma reunião pedagógica. Assim, é possível acompanhar de maneira mais efetiva o andamento do processo de ensino e aprendizado, de modo a identificar o que está indo bem e o que está gerando problemas.

Exemplo de metas:

  • “Medir percentualmente a aprendizagem do conteúdo trabalhado com o uso do jogo entre os alunos”
  • “Para os alunos que obtiveram percentual de avaliação inferior a 70%, levantar por que razão o recurso didático não funcionou”
  • “Trazer para a próxima reunião uma avaliação geral do uso de jogos em sala de aula”

9. Demandas novas dos professores

Essa é a hora de ouvir as reivindicações e observações dos professores sobre assuntos diversos, que não necessariamente precisam estar relacionados ao tema da reunião. Ouça com atenção. É nesse momento que você conhecerá melhor a sua equipe, perceberá as dificuldades dos professores e conseguirá entender, de maneira mais realista, quais são os desafios da sua instituição de ensino.

10. Data e horário da próxima reunião pedagógica

Já deixe sua  equipe avisada da reunião seguinte, para que todos tenham tempo de desenvolver o trabalho e preparar novas sugestões. Desse modo, é possível tornar os encontros cada vez mais produtivos. Para finalizar, você pode apresentar um vídeo, de no máximo cinco minutos, que fecha a sua reunião.

Exemplo:

  • Procure um vídeo sobre o uso de jogos em outra escola e apresente aos  professores, pode servir de inspiração.

11. Um instante final de relaxamento e de oportunidade de confraternização

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FONTE:

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