sexta-feira, 31 de agosto de 2018

5 DICAS PARA MELHORAR O RELACIONAMENTO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA

Desenvolvimento humano. Se existe um objetivo que une educadores, é justamente esse. Cada um a seu modo, pais e escola desejam que o aluno inserido na instituição alcance esse ideal e que a expansão plena de suas potencialidades seja promovida. Para isso, o relacionamento entre família e escola é fundamental.
Apesar desse objetivo comum, aparentemente algumas expectativas entre as partes são conflitantes, causando desgastes ou indiferença.
Quais são as razões para isso? Que falhas prejudicam essa relação? Como é possível evitá-las, melhorando o relacionamento entre família e escola?
Se você entende a importância desta relação e quer promovê-la em sua instituição, não perca as dicas que selecionamos para que você possa ter os pais como seus aliados na missão de educar. Pronto para começar?

Falhas que prejudicam a relação entre família e escola

Geralmente, quando ocorre qualquer tipo de desgaste, o mais comum é que ambas as partes tenham algum tipo de responsabilidade na situação.
No entanto, as instituições de ensino se pautam na missão de educar. Por isso, é um gesto de consciência que seus gestores tomem medidas para promover essa interação.
Por este motivo, vamos analisar algumas falhas cometidas no ambiente escolar que interferem nessa relação:

Falta de comunicação

Um dos pontos essenciais para o sucesso de qualquer relacionamento é a comunicação. Com escolas e pais, a situação é a mesma.
Uma instituição de ensino que não se comunica com os responsáveis — seja a respeito de seus objetivos e métodos ou deixando de compartilhar informações simples, como datas — está abrindo caminho para a insegurança.
Portanto, certifique-se de que a família tem acesso fácil a todas as informações: proposta pedagógica, conteúdo programático, calendário escolar e realização de atividades extracurriculares.
Se antes mesmo de perguntarem, os pais já tiverem a resposta, você demonstrará organização e credibilidade, e terá como resposta a confiança de sua clientela.

Falta de interação com a família

As escolas que restringem o contato ao momento em que os responsáveis deixam a criança na porta ou às reuniões de pais e mestres, perdem a oportunidade de conquistar aliados.
Quanto mais a família participar de atividades na escola e for envolvida em suas programações, maiores são as chances de ela se engajar em torno de objetivos educacionais.

Falta de feedback

Mais do que uma seleção de aptos ou não aptos, a avaliação deve promover uma visão do crescimento do aluno.
Muitas vezes a instituição se fixa no aspecto “notas” e esquece de demonstrar aos pais o quanto seu filho se desenvolveu dentro da escola.
Mostrar aos responsáveis o resultado das produções individuais da criança e da turma é uma ótima maneira de fornecer um feedback e mostrar à família que valeu a pena confiar a educação de seu filho àquela instituição.
Corrigindo esses três erros, você pode ter certeza de que a relação entre a família e a escola terá um estreitamento valioso. Porém, mais que corrigir as falhas, é possível estabelecer um contato mais próximo. Que tal ir além?

Como melhorar o relacionamento entre família e escola?

Algumas ações muito simples podem estreitar os laços entre as partes, promovendo confiança e reciprocidade. Conheça-as:

Apresente o plano de ensino

Quando os pais percebem que a escola sabe onde quer chegar e o caminho para atingir o alvo, eles se sentem mais confiantes quanto à escolha que fizeram.
Portanto, apresente a eles as atividades que pretendem desenvolver ao longo do ano, sua importância e os conceitos inovadores que vai implementar.
O que a mente não entende, ela combate. Portanto, se você quer pais engajados, e não desconfiados, certifique-se de que eles entenderam a sua proposta.

Cumpra os planos propostos:

Não adianta fazer uma ótima propaganda e não cumprir o prometido. Se você conseguiu encantar os pais com a sua proposta, cumpri-la vai solidificar a relação de confiança estabelecida.

Divulgue os resultados:

Se antes a comunicação era complexa e dependia da vinda dos pais à escola, essa realidade mudou.
Com toda a tecnologia que existe, os pais podem receber notícias de como vocês estão executando o plano e fazendo isso de forma atraente e inovadora.
Através de páginas nas redes sociais, newsletters, soluções de e-mail marketing e boletins, divulgue seu trabalho e faça os pais entenderem porque sua instituição é o melhor lugar onde seus filhos deveriam estar!

Traga a família para a escola

Programações culturais e esportivas ou reuniões descontraídas de associações de pais e mestres, criam um ambiente em que os responsáveis se sentem confortáveis e acolhidos.
Embora existam muitas formas de promover essa aproximação, como palestras que atendam às necessidades dos pais, eventos sociais e culturais, entre outros, não é recomendável ficar restrito a essas opções.
Nesse aspecto, muito mais que as fórmulas prontas, é importante que a escola e as famílias encontrem formas peculiares de relacionamento que sejam viáveis de acordo com sua realidade.
Desta forma, no espaço escolar haverá crescimento e real engajamento de todos os envolvidos.

Mantenha as informações sempre disponíveis

Lembre-se: informação gera segurança e confiança. Por isso, é importante que todas as informações estejam sempre disponíveis para os pais, e da maneira menos burocrática possível.
Se o responsável tiver acesso fácil aos boletins da criança, às tarefas que precisa realizar, aos comunicados que a escola envia e às datas importantes, grande parte de suas expectativas já estarão satisfeitas.
Um ponto importantíssimo é que hoje as pessoas têm cada vez menos tempo para buscar as informações. Portanto, a ideia de telefonar para a escola e aguardar enquanto a ligação é passada de um ramal a outro até chegar à pessoa que pode responder é inconcebível.
Além de tomar o tempo do responsável, os recursos humanos são utilizados de forma improdutiva, pois gastam tempo para responder um a um.
Atualmente, existem recursos que permitem a expedição automática de comunicados através de meios tecnológicos e sistemas que utilizam até mesmo aplicativos para interagir com a família.
Dessa forma, o tempo dos funcionários da instituição é otimizado, a agilidade nos procedimentos torna-se possível e o relacionamento entre família e escola melhora consideravelmente.
Sim, a parceria entre os responsáveis pelo aluno e a escola promove um maior engajamento do estudante e um melhor aproveitamento acadêmico. Aproveite para conhecer também outras formas de melhorar o desempenho dos alunos!
FONTE:
EscolaWeb

terça-feira, 28 de agosto de 2018

COMO ORIENTAR OS PAIS A AJUDAREM NO DESEMPENHO ESCOLAR DE SEUS FILHOS?

É fato que quando os pais participam da educação de seus filhos, o desempenho escolar deles melhora consideravelmente. Pais participantes do processo educativo demonstram aos filhos o quanto a educação é importante, e isso se reflete na performance dos alunos. Por outro lado, quando os pais não estão de fato comprometidos com a educação de seus filhos, deixando essa responsabilidade apenas a cargo da escola, isto geralmente se reflete em baixo desempenho por parte dos alunos.
Como a escola pode ajudar os pais e orientá-los para que possam ser parte ativa no processo aprendizagem?

Ter contato direto com os pais é fundamental para aumentar o desempenho escolar

É importante que pais e professores possam estar em contato sempre que necessário. Atualmente, há a facilidade de comunicação por meio das redes sociais, dos e-mails, e de sistemas escolares que possibilitam este tipo de comunicação. Dessa forma, os pais estarão sempre cientes com relação a eventos escolares e também com relação a eventuais problemas que possam afetar o desempenho escolar do aluno.

Orientar os pais para conversarem com os filhos sobre a escola

Os pais devem demonstrar interesse em saber o que o filho está estudando, como são seus colegas de classe, de quais atividades ele gosta ou não, enfim, fazer com que o filho sinta-se a vontade para falar sobre a escola sempre que necessário. Às vezes o filho quer conversar com o pai e ele não o escuta por estar ocupado, ou os pais querem saber sobre a escola em momentos nos quais os filhos estão cansados ou mesmo famintos. A escola deve orientar os pais com relação ao momento certo para abordar o assunto.

Fazer com que o pai incentive o filho a estudar

Os pais devem despertar no filho o desejo pelo estudo, e incentivá-lo a sempre procurar ter o melhor desempenho que ele conseguir, porém não devem forçá-lo a ser o melhor da turma, pois isso causará estresse e produzirá um efeito contrário ao desejado. Os pais devem também elogiar o filho em caso de uma boa ou melhor performance.

Fazer com que os pais incentivem os filhos a terem hábitos saudáveis

Dormir pelo menos oito horas por noite, comer alimentos saudáveis, não ficar apenas usando o computador ou o celular são exemplos de hábitos que os pais devem incutir nos filhos. Se os filhos tiverem uma vida regrada com certeza terão disposição para ter um melhor desempenho escolar.

Acompanhar a vida escolar de seus filhos

É necessário que os pais fiquem cientes do que ocorre no ambiente escolar. Acompanhar reuniões, comparecer a eventos, olhar o caderno dos filhos, tudo isso faz com que os pais demonstrem o valor que dão à escola.  Caso os pais não possam comparecer aos eventos e reuniões escolares, é essencial que tenham ao menos algum meio de comunicação com a escola.

Ler para o filho e incentivá-lo a ler

Crianças menores podem usufruir do prazer de ter os pais lendo para elas. Caso os filhos sejam adolescentes, o pai deve procurar saber que temas são do interesse de seu filho e comprar livros para incentivá-lo a ler. Pais que leem demonstram um bom exemplo aos filhos.

Mostrar aos pais a importância de estabelecer uma rotina de estudos

O aluno deve ter um horário específico e um local ideal para estudar. Incentivar o filho a estudar sempre no mesmo horário, em um local especialmente preparado para este momento, onde ele dispõe de todos os recursos que possibilitem que ele estude sem precisar deslocar-se para buscar outros materiais e sem distrações o auxiliará a criar uma rotina de estudos e aumentar o seu desempenho escolar naturalmente.
Por meio de orientação e guia adequados, é possível ensinar aos pais os passos que eles devem tomar para participarem ativamente dos estudos de seus filhos e fazer com que o desempenho escolar deles melhore consideravelmente.
FONTE:
EscolaWeb

sábado, 25 de agosto de 2018

ASSEMBLEIAS ESCOLARES: SAIBA COMO E QUANDO CRIAR

Como você promove a solução de problemas e o debate de ideias em sua instituição? Costuma realizar assembleias escolares para a resolução de conflitos? É sobre essa prática que falaremos no post de hoje.
As assembleias são reuniões cujo objetivo é discutir problemas que afetam a todos, e sua proposta é debater as melhores formas de solucioná-los. O mesmo acontece com as assembleias escolares, mas em um caráter educativo: no contexto escolar, elas visam promover o espírito democrático dentro da instituição, educando a equipe a discutir e a buscar o bem comum.
Como as decisões são coletivas, as assembleias fazem com que professores, gestores, pais e os próprios alunos dialoguem e busquem, em conjunto, alternativas que sejam viáveis e que contemplem sempre a maioria. Tratando-se do ambiente escolar, local em que convergem diversos interesses distintos, é importante que todo o processo seja feito de forma organizada e com a participação ativa dos gestores.
Está pensando em adotar assembleias na resolução de conflitos da sua instituição de ensino? Veja algumas dicas de como proceder:

Quando criar assembleias escolares?

Uma das grandes dúvidas de gestores ao criar as assembleias é saber se é preciso estabelecer uma periodicidade ou se elas devem ser feitas quando necessário. É importante considerar a dinâmica das instituições de ensino e outras questões que possam influenciar as relações dentro da escola. Acompanhe!

Quando há problemas de convívio

As assembleias escolares podem ser convocadas quando há problemas frequentes de convívio entre os alunos e entre os demais grupos.
Por exemplo, se existe algum conflito entre os alunos pelo uso de materiais escolares ou mesmo a importância de estabelecer limites, como a necessidade de levantar a mão para responder a questões dos professores durante as aulas, isso pode ser decidido em assembleia.
Mas para ter conhecimento dessas situações, é preciso estar sempre em contato com a equipe escolar, ou seja, conversar sempre com pais, alunos, professores e demais colaboradores.

Quando há questões que afetam vários grupos

Os professores também podem se reunir com os gestores para definir questões estratégicas de interesse da escola e aspectos que possam melhorar o seu trabalho.
Há necessidade de grupos de estudos entre os professores? Se houver, é importante que os próprios interessados discutam e decidam sobre isso em vez de estabelecer a medida de forma impositiva por parte dos gestores.
É preciso que seja feita a limpeza das salas de aulas em horário diferente do habitual? Então, professores e equipe da limpeza devem conversar a respeito, explicar os pontos de conflito e chegar a uma conclusão que agrade a maioria.

É válido estabelecer uma periodicidade?

Tudo depende da necessidade da escola. No entanto, para que nunca se perca o hábito de fazer reuniões gerais, como gestor, você pode sugerir que sejam feitas ao menos uma reunião por semestre.
Ao longo do ano, verifique a necessidade de que sejam feitas reuniões ordinárias com todo o grupo escolar, incluindo pais e alunos. Sugira aos professores que se reúnam com os discentes caso hajam questões internas que digam respeito ao convívio em sala de aula.

Quais os tipos de assembleias escolares?

De acordo com Ulisses Araújo, professor da Escola de Comunicação e Artes da USP e que desenvolveu um trabalho sobre gestão escolar, há dois tipos de assembleia.
O primeiro tipo é aquele que é feito em sala de aula com alunos e com o professor, no qual se debatem quais problemas de convívio precisam ser solucionados. O segundo se relaciona com os princípios de democracia representativa, isto é, os alunos elegem representantes que devem participar das reuniões com gestores, professores e demais colaboradores, levando a eles os problemas, dúvidas e questionamentos dos demais alunos.
Para que o segundo tipo de assembleia aconteça, porém, é preciso que os alunos se reúnam constantemente para definir os assuntos que serão tratados por seus representantes em reunião.

Como organizar as assembleias?

Como gestor, você pode definir as pautas que vão ser discutidas na reunião. Para isso, solicite aos professores que conversem com os alunos antes de definir as pautas ou então adote outras formas de saber o que pensam. Por exemplo, colocando um cartaz em local visível a todos e solicitando que preencham com assuntos que possam ser tratados em reunião.
Em seguida, verifique quais são os temas mais relevantes, mais frequentes e que mais têm impactado no dia a dia da equipe. Uma vez estabelecidas as pautas, envie convites aos pais com a data da reunião, o horário e os assuntos que serão tratados.

No dia da reunião

Estabeleça a melhor forma de comunicação com os presentes. Sempre explique com detalhes qual o assunto a ser tratado e abra para participação de quem quiser trazer argumentos ou possíveis soluções. Peça para que haja silêncio quando alguém estiver falando.
Se houver votação e a quantidade de pessoas for grande, utilize o recurso de contraste visual para contagem dos votos. Preze pela ordem, pela participação ordenada de todos e pela transparência nas decisões. Lembre-se de que as pessoas devem sair das assembleias com a sensação de que os conflitos serão minimizados e as soluções aplicadas.

Como implantar as decisões das assembleias escolares?

Ao longo da reunião, é importante que as discussões sejam anotadas e registradas em atas, que precisam ser assinadas pelos representantes de cada grupo (professores, pais, alunos e demais integrantes da equipe escolar). Em seguida, você deve realizar os encaminhamentos, isto é, colocar em prática o que ficou definido nas reuniões.
As questões internas precisam ser resolvidas pelos professores, mas você deve confirmar se as soluções têm sido de fato colocadas em prática. Converse sempre com os coordenadores pedagógicos para saber se os conflitos foram atenuados.
Para saber se todos estão satisfeitos, implemente questionários de opinião para toda a equipe, abordando os encaminhamentos feitos e as atitudes tomadas ao longo do ano. Lembre-se que uma equipe satisfeita é saldo positivo para a instituição!
FONTE:
EscolaWeb

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

NOVA LEITURA! SEIS DICAS PARA INCENTIVAR OS ALUNOS

Como fazer? Seis dicas para incentivar os alunos!


Vamos conversar sobre seis dicas para incentivar os alunos em sala de aula? O desejo de conhecer, explorar, é, no final das contas, o que move a humanidade.
Um indivíduo observador, atento ao ambiente, às pessoas, bem como ao seu próprio comportamento em diferentes situações, tem o principal requisito para a aprendizagem.

Uma sala de aula, com os seus 20 ou 30 alunos, é um universo em complexidade e encantamento.
Cada criança, em suas particularidades, é peça fundamental da engrenagem daquela turma específica. E o professor um grande intermediador e facilitador.
Em uma escola, os alunos e o seu professor constituem uma turma institucionalizada. É um ponto de partida incrível e cheio de oportunidades para o crescimento e a aprendizagem.
Sabe-se, porém, que qualquer ser humano transita melhor pelo mundo quando recebe bons estímulos. Isso faz com que não só usufrua mais do percurso como tenha propriedade na aplicação prática do conhecimento.
Embora a sociedade moderna seja tão plural, conectada, repleta de informações e independizante, o estímulo humano ainda é a mais forte opção. Até a melhor classe de estudantes precisa ser motivada.
Elencamos seis dicas para ajudar os professores nessa importante missão. Acompanhe.

Conhecendo nossas seis dicas para incentivar os alunos


1  – Cada aluno é um individuo cheio de peculiaridades e características. É importante que o professor  preste bastante atenção e conheça um a um. Isso significa nunca esperar os mesmos resultados de todos.
2 – Quando um assunto interessa a uma pessoaela naturalmente presta mais atenção, fica curiosa, relaciona o tema com situações do seu cotidiano.
Então, o professor precisa conhecer alguns interesses dos seus alunos. Assim, sempre que possível, tem como relacionar esses interesses ao conteúdo que está sendo visto.

Além de chamar mais a atenção, despertará no estudante a sensação de pertencimento e de prestigio. O que ele aprecia está sendo reconhecido como algo importante e é tópico tratado em aula.
3 – Uma maneira significativa de incentivo é o professor apresentar aos alunos, periodicamente, o que eles já conquistaram até ao momento.
Em geral, essa constatação encanta as crianças. Muitas delas até se surpreendem quando percebem o quanto aprenderam.
A visão concreta da apropriação alimenta o ânimo e desperta ainda mais interesse.
4 – Quem não gosta de ser surpreendido com algo bacana, não usual? Eventualmente começar a aula de uma maneira diferente ou contando algo novo, positivo e super interessante, é ponto garantido.
O elemento surpresa diverte, aguça e cria um ambiente mais acolhedor, pois instiga a interação entre os colegas.
5 – Poder dar opinião ou fazer escolhas é libertador, não é mesmo? E uma forma de o professor fazer isso é pedir que os alunos escolham o tema da próxima aula.
E não fique surpreso se alguns deles já chegarem à escola com pesquisas e descobertas sobre o assunto que elegeram.
6 –  As crianças e adolescentes, mais do que nunca, estão em contato com tecnologia. O professor não deve perder a oportunidade de falar essa mesma língua.
Um bom caminho é pensar, juntamente com os alunos, projetos que envolvam as novas mídias. E, por que não, depois apresentar on-line para outras turmasproporcionando interatividade?
Essas dicas, assim como tantas outras que existem, são APENAS estratégias potencializadoras. O estímulo mais profundo que você, professor, pode dar aos seus alunos não é algo palpável.
Ou que possa ser descrito. É o sentimento que está aí, no seu coração.
Se você desejar ler a nossa matéria sobre Sala de Aula Invertida clique aqui.
Por Dóris Fialcoff, jornalista

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

5 METOLOGIAS DE ENSINO QUE VOCÊ DEVERIA CONHECER

Praticamente todas as pessoas conhecem de perto as metodologias de ensino tradicionais. É provável que você esteja acostumado a provas, testes e notas numéricas. A divisão de conteúdos em várias disciplinas e a separação de alunos por séries, por exemplo, também podem te parecer muito naturais.
Entretanto, o ensino não precisa necessariamente ser assim. Há escolas que apostam em outras metodologias e desenvolvem práticas diferentes dessas às quais estamos mais acostumados.
A diversidade de métodos de ensino bastante positiva para pais e responsáveis, pois estes podem escolher uma instituição de ensino mais compatível com seus ideais e mais adequada ao perfil de seus filhos.
Algumas dessas metodologias já são bastante conhecidas e postas em prática por várias instituições. Porém, outros métodos de ensino menos divulgados também apresentam propostas interessantes. Nesse artigo explicamos 5 metodologias educacionais que você precisa conhecer. Confira!

Metodologia de ensino Construtivista

Adotado por um bom número de escolas brasileiras, o construtivismo é uma corrente baseada na obra do biólogo e pensador suíço Jean Piaget. que propôs que o conhecimento é adquirido através da interação da criança com o ambiente em que ela vive.
O construtivismo assume que o aluno é a peça central na aprendizagem. Por essa razão,  ele deve ser estimulado a conquistar independência, resolver problemas e elaborar hipóteses e perguntas.
Nesse método o professor passa a ser um mediador para auxiliar os alunos na absorção de novos conteúdos e criar condições para que o estudante vivencie situações e atividades enriquecedoras.
Considerando que no modelo construtivista o aluno participa ativamente de seu aprendizado, trabalhar em salas de aula com menos alunos é muito positivo. Em turmas menores o professor pode acompanhar de perto os alunos, entendendo as necessidades de cada um deles.
No construtivismo as avaliações são diagnósticas, ou seja, são instrumentos para que o professor entenda os desafios e desenvolva ações para melhorar o aproveitamento dos alunos nas disciplinas. A  sala de aula também é organizada em círculo, pois esse posicionamento igualitário favorece a interação entre os alunos.
Uma linha do construtivismo é o sócio-interacionismo, pedagogia baseada nos conceitos do psicólogo bielorrusso Lev Semenovitch Vygotsky, que considera que a aprendizagem se dá a partir da interação do sujeito e a sociedade ao seu redor. Ou seja: o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. No contexto da educação, o professor assume o papel de mediador para estimular avanços que não ocorreriam espontaneamente.

Metodologia de ensino Montessori

Criado pela educadora italiana Maria Montessori na passagem do século XIX para o século XX, o método Montessori tem como pilares a valorização da autonomia do aluno dentro da escola e o respeito pelo tempo de desenvolvimento de cada criança ou jovem.
Em escolas montessoriana, os materiais didáticos ficam à disposição dos alunos, que podem escolher trabalhar temas que os interessem mais. Além disso, os estudantes também escolhem em que local desejam realizar suas atividades e por quanto tempo desejam se dedicar ao mesmo trabalho.
No método Montessori, o papel do professor é guiar e observar os estudantes, entendendo as necessidades deles e se disponibilizando para auxiliá-los, sem impor um ritmo e interferindo apenas o necessário.
Outra particularidade deste método é que as classes não são divididas da maneira convencional. As turmas são compostas por alunos de diferentes idades para que estes possam trocar experiências e ajudar uns aos outros.
A corrente montessoriana também defende que educar significa muito mais que ensinar conteúdos prontos. Para os adeptos dessa pedagogia, a educação vai desde o desenvolvimento da segurança e da criatividade do aluno até o amadurecimento social, emocional e intelectual dele. Por isso, até mesmo objetos da vida cotidiana devem ser inseridos no ambiente escolar com fins pedagógicos.

Metodologia de ensino Waldorf

Adotada por mais de 1200 escolas pelo mundo, a pedagogia Waldorf é uma abordagem desenvolvida em 1919 pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner. Segundo ele, a educação deve permitir o desenvolvimento harmônico do aluno, estimulando nele a clareza do raciocínio, equilíbrio emocional e a proatividade. O ensino deve, portanto, contemplar aspectos físicos, emocionais e intelectuais do estudante.
Por essas razões, a pedagogia Waldorf dá muito valor ao contato com a natureza, à prática de atividades físicas, à realização de trabalhos manuais (como o tricô, por exemplo)  e ao desenvolvimento das habilidades artísticas dos estudantes.
contação de histórias, as brincadeiras com bonecos e o uso de imagens no ensino também são recursos muito empregados pelas escolas Waldorf, já que estimulam a imaginação e a memória das crianças, evitando o estímulo excessivo ao pensamento abstrato.
O método Waldorf  prevê que o currículo escolar deve ser individualizado para levar em conta apenas as necessidades de aprendizado do aluno em cada fase da sua vida. Cada classe tem um tutor responsável por todas as atividades, que acompanha a mesma turma durante sete anos. Já no período correspondente ao Ensino Médio, as classes ganham professores especialistas, mas continuam com um tutor.
Nesse modelo o ensino é dividido em ciclos de sete anos e não há repetência, para que as etapas de aprendizagem possam estar de acordo com o ritmo biológico próprio de cada idade. Além disso, não há provas, as avaliações são baseadas nas atividades do dia-a-dia e resultam em boletins descritivos sobre o comportamento, a maturidade e o aproveitamento do aluno.

Metodologia de ensino Pikler

Focada na Educação Infantil, a abordagem desenvolvida pela médica húngara Emmi Pikler prevê o desenvolvimento da criança em seu próprio ritmo, sem ser apressada pelos pais ou educadores. Desse modo, a técnica pode ser utilizada no ambiente doméstico e também no âmbito escolar.
A abordagem Pikler prega que não se deve forçar a criança a situações nas quais ela não consegue se colocar sozinha, Assim, segundo essa abordagem, não se deve pôr de pé o bebê que ainda não sabe andar ou pressionar a criança para que ela deixe de usar fraldas, por exemplo.
Segundo Pikler, ao colocar bebês e crianças em situações forçadas, acaba-se por gerar insegurança neles e compromete-se o desenvolvimento saudável. A construção da autonomia por meio do brincar livre também é um dos principais pontos dessa abordagem, que defende que os brinquedos devem ser deixados à disposição da criança e que deve-se intervir o mínimo possível nas atividades delas.
Os momentos de cuidados com o bebê (troca de fraldas, banho e  alimentação, por exemplo) também devem ser aproveitados para conversar com a criança e explicar a ela o que está sendo feito. Assim, ela começa ter uma consciência sobre si própria e aprende a lidar com isso de maneira natural.

Metodologia de ensino Freiriana

Desenvolvida inicialmente para a alfabetização, a metodologia do pedagogo brasileiro Paulo Freire foi testada pela primeira vez no Rio Grande do Norte em 1963. Seu princípio básico é a “pedagogia libertadora”, ou seja, a ideia de que cada indivíduo é agente da própria libertação à medida em  que adquire conhecimento.
Por isso, as escolas que adotam a pedagogia criada por Paulo Freire tem como objetivo educar respeitando as condições socioculturais dos alunos e desenvolver neles um senso crítico.  Para Freire, o grande objetivo da educação é formar um cidadão livre, capaz de fazer questionamentos e agir para transformar o mundo.
Ao contrário da escola tradicional, em que o professor deposita seu conhecimento sobre a classe, o papel do professor nessa metodologia é escutar todos os alunos para entender a realidade em que eles vivem e ajudá-los a criar confiança para produzir o conhecimento.. O método freiriano costuma não prever provas para os estudantes, mas em algumas escolas isso pode acontecer.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

VALE A PENA ADOTAR A AVALIAÇÃO DE PROFESSORES EM MINHA ESCOLA?

Manter a qualidade do ensino deve ser uma preocupação constante de todo gestor escolar. Uma equipe docente bem preparada ajuda a formar jovens também preparados para o mercado de trabalho. E uma boa prática para manter esse controle é a avaliação de professores.
Há quem acredite que, uma vez avaliado na contratação, o professor estará apto para lecionar por quantos anos permanecer na escola. Entretanto, existem vários aspectos que contribuem para que um professor possa ser considerado bom ou ruim.

Qual é a importância da avaliação de professores?

Embora não se possa atribuir o sucesso ou insucesso do aluno exclusivamente ao professor, é inegável que ele é peça fundamental nesse quebra-cabeça. É ele que está com o aluno em sala de aula, transmitindo conhecimentos e tirando dúvidas, sem contar que, além do conteúdo escolar, ele também ajuda na construção da cidadania.
Entretanto, nem sempre uma avaliação ruim da parte dos alunos e/ou pais deve ser “colocada na conta” somente do professor. A avaliação deve ser completa, visto que o ambiente de trabalho também tem influências diretas sobre os resultados.
Profissionais desmotivados tendem a ser menos produtivos, qualquer que seja a área de atuação e, portanto, se os resultados estão abaixo do esperado, além das aptidões técnicas, você deve, também, avaliar o nível de satisfação dos seus funcionários. Muitas vezes, pequenas medidas tomadas pelas lideranças sanam problemas de ensino. Nem sempre é necessário renovar o corpo docente. É por isso que o bom senso nas avaliações é fundamental.
Com esses cuidados, é possível manter uma boa política de ensino que, além de garantir maior satisfação de pais e alunos, ainda influenciará positivamente a vida profissional daqueles que optam por estudar em sua instituição.

Que tipos de avaliação podem ser feitas?

Quando o assunto é avaliação de professores, podemos dizer que não contamos com um padrão preestabelecido. Em tese, não existe fórmula correta para fazê-lo. Mas o fato é que ela não é uma exclusividade brasileira, ocorrendo em diversos países do mundo.
Na França, por exemplo, a própria equipe pedagógica da escola em questão faz as avaliações. Na Inglaterra, a avaliação fica por conta da direção da escola e também há os avaliadores externos. Em Portugal, os professores revezam para avaliar uns aos outros. E até hoje não há um consenso sobre qual é o método ideal, aquele que costuma trazer resultados mais precisos.
Em termos gerais, existem dois modelos que costumam ser mais utilizados: a supervisão clínica e a avaliação sumária. No primeiro, parte-se do princípio de que o desempenho sempre pode ser melhorado. É por isso que essa avaliação acontece de forma contínua. Nesse caso, uma reunião é realizada e os avaliadores assistem a uma aula do professor na data preestabelecida. Após o evento, uma nova reunião é realizada e o relatório da avaliação emitido é enviado ao professor e ao empregador.
No segundo, a avaliação não pode ser considerada contínua, já que ocorre por determinado período de tempo. Nesse caso, supervisores e diretores assistem às aulas em dias aleatórios, sem prévio aviso. Mas isso costuma ocorrer somente quando há possibilidade de promoção ou demissão, não se trata de um acompanhamento de rotina.

Que modelo devo adotar, então?

Podemos afirmar que todo modelo de avaliação tem seus pontos positivos e negativos. Entretanto, independentemente de qual seja o modelo escolhido, é necessário haver transparência nos objetivos, para que os professores sintam-se seguros ao serem avaliados.
Independentemente de os avaliadores serem agentes externos ou funcionários da própria escola, eles devem ser bem treinados para desempenhar com êxito a sua função. Antes de pensar em escolher a metodologia aplicada, é importante priorizar uma avaliação justa e funcional do seu quadro docente para que os resultados sejam condizentes com a realidade.
Um outro erro cometido por algumas instituições é avaliar o professor sob um único aspecto. Algumas levam em conta somente o plano de aula. Outras superestimam as habilidades didáticas. É claro que cada administrador tem suas prioridades, mas negligenciar aspectos que fazem parte do conjunto pode ser uma atitude perigosa.
Além disso, a autoavaliação pode ser uma boa pedida, visto que ela proporciona momentos de reflexão aos profissionais. A partir daí, pontos em comum, com suas respectivas propostas de melhoria, podem ser discutidos. Entretanto, é importante lembrar que esse modelo não substitui as avaliações oficiais, feitas por agentes designados.

Como aplicar na prática a avaliação de professores?

Na prática, você deve avaliar seu corpo docente sob alguns aspectos básicos, que fazem toda a diferença em seus resultados em sala de aula. Assiduidade às aulas e reuniões, pontualidade, estratégias didáticas, comprometimento, gestão de sala de aula e habilidades de comunicação interpessoal, seja com alunos, pais ou coordenação, são nuances que não podem ser desconsideradas na hora de avaliar.
Além disso, a eficiência dos professores pode ser medida, em parte, pela avaliação do desempenho dos alunos. Entretanto, caso você utilize também esse tipo de avaliação, é necessário ter cautela, já que nem sempre todos os alunos da instituição possuíam os mesmos níveis de conhecimentos prévios.

O que fazer após a avaliação?

De nada adianta constatar dados relevantes na avaliação se eles serão simplesmente engavetados após o término do processo. Portanto, é importante que se siga um período de aplicação de estratégias e decisões, que vão garantir a solução de situações que não condizem com a realidade esperada pela instituição.
A avaliação de professores deve ser apenas um dos degraus a serem galgados para o aprimoramento do ensino. É necessário ter um plano para colocar em prática após a avaliação. Sendo assim, o feedback para o profissional é fundamental. Ele precisa saber quais aspectos devem ser melhorados em seu desempenho.
Além disso, oferecer palestras, oficinas e treinamentos ajuda a alinhar os objetivos da instituição com a atuação dos profissionais. Muitas vezes, existe um desencontro de informações por falhas na comunicação que poderiam ser facilmente solucionadas com um pouco de empenho de ambas as partes.
Como se pode ver, a avaliação de professores é parte fundamental do processo de conservação da qualidade da instituição de ensino, seja ela pública ou particular.
E você? Já aplica algum tipo de avaliação a seus docentes? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe conosco.
FONTE:
EscolaWeb