domingo, 26 de janeiro de 2020

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: ENTENDA ESSA TEORIA E SEU IMPACTO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Você já ouviu falar da chamada teoria das inteligências múltiplas? Ela foi desenvolvida ainda na década de 1980, pelo psicólogo e pesquisador americano Howard Gardner. Segundo ele, existem oito tipos de inteligências (que veremos logo mais) — e todas as pessoas nascem com o potencial para todas elas.
O estudioso americano, no entanto, levantou duas hipóteses para explicar por que algumas pessoas são melhores em um área enquanto outras são melhores em outras.
Na primeira hipótese, Gardner sugeriu que os indivíduos já nascem com uma ou outra inteligência desenvolvida — considerando que as pessoas podem carregar no código genético heranças dos pais ou avós. Já na segunda, o pesquisador falou sobre os estímulos: de acordo com ele, a inteligência pode ser estimulada por meio das diferentes atividades praticadas ao longo da vida. Tais atividades têm influência da localidade onde o indivíduo vive, bem como da sua família, amigos e quem mais o rodeia (como é o caso dos educadores, por exemplo) .
Ainda, mesmo que alguém, por questões genéticas, já nasça com um tipo de inteligência mais desenvolvida, é preciso estimulá-la durante a vida, pois sem esse estímulo é provável que tal inteligência fique “adormecida”.

Mas, quais são as inteligências múltiplas destacadas por Howard Gardner?

As oito inteligências múltiplas elencadas pelo psicólogo e pesquisador americano, são: 
1) Linguística: trata-se da facilidade de comunicação e expressão, através da escrita, do  domínio da linguagem e da compreensão de seus complexos significados;
2) Lógico-matemática: trata-se da inteligência voltada à razão e ao pensamento lógico, e à facilidade para resolver problemas matemáticos; 
3) Espacial-visual: refere-se à capacidade de observação do mundo, bem como de interpretação e reconhecimento do posicionamento e movimentação dos objetos;
4) Sonora ou Musical: trata-se dafacilidade com sons e ritmos, de percebê-los e identificá-los, bem como de produzir e interpretar músicas;
5) Interpessoal: dentre as  inteligências múltiplas, este é o tipo que está relacionado à capacidade que um indivíduo tem de interagir com outros — saber conversar, escutar, bem como interpretar gestos, sinais e expressões são algumas características que se destacam aqui. Trabalhar essa inteligência ajuda a desenvolver, por exemplo, a empatia;
6) Intrapessoal: refere-se à capacidade de compreender a si mesmo — à habilidade de refletir a respeito dos próprios sentimentos e emoções, bem como dos desejos e angústias. Essa é a inteligência que ajuda os indivíduos a manterem o equilíbrio psíquico;
7) Cinestésica-corporal: está ligada às habilidades motoras corporais — ou seja, à capacidade de controlar os movimentos e os músculos do corpo (praticar esportes ou dançar, por exemplo, e também, responder a estímulos), e conseguir expressar emoções e sentimentos por meio dele; bem como à capacidade de manusear os objetos e ferramentas com competência; 
8) Ecológica ou naturalista: refere-se a questões ligadas à natureza. Desenvolver essa inteligência é desenvolver, também, a sensibilidade do indivíduo de compreender, por exemplo, a variedade e a importância da fauna, flora, do meio ambiente e seus demais componentes. 

A presença das inteligências múltiplas nos currículos escolares

Não é incomum as instituições de ensino, hoje, ainda darem ênfase maior — se não exclusiva —  às inteligências linguística e lógico-matemática na hora de planejar o currículo escolar. Entretanto, para uma formação integral dos alunos, que é uma das exigências contidas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é fundamental trabalhar todas elas.
Nas palavras da BNCC, “é preciso proporcionar às crianças e aos jovens condições para que possam desenvolver-se integralmente nas dimensões intelectuais, físicas, afetivas, sociais e culturais”. Faz parte dos papel da escola, portanto, ajudar os estudantes a desenvolverem o máximo possível suas habilidades em todas as esferas.
Vale reforçar que, de acordo com Howard Gardner, todos possuem capacidade para desenvolver qualquer tipo de inteligência múltipla, basta receber os estímulos certos. Cabe às escolas saber trabalhar nesse sentido, e levando em conta que cada aluno aprende de maneira particular e pode ter maior ou menor afinidade com algumas das áreas do saber. 
CRÉDITOS: Supera para Escolas

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 0 QUE É E COMO FAZER O PPP

O projeto político pedagógico, ou PPP, é um documento fundamental para o planejamento e o acompanhamento das atividades de uma instituição de ensino. Entretanto, muitos gestores têm dúvidas sobre o assunto. Às vezes, não fica bem claro o que é o PPP, o que ele deve conter ou como elaborá-lo.
Pensando nisso, elaboramos esse artigo com algumas dúvidas frequentes. Confira!


Quer conferir o conteúdo pelo ponto de vista de um especialista? Clique aqui e veja o vídeo!

O que é o projeto político e pedagógico?

O PPP é um documento que deve ser elaborado por cada instituição de ensino para orientar os trabalhos durante um ano letivo. O projeto político e pedagógico precisa ter o caráter de um documento formal, mas também deve ser acessível a todos os integrantes da comunidade escolar. Ele determina, em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola, que competências ela deve desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso.

É através do PPP que cada escola articula a maneira como os conteúdos serão ensinados, levando em consideração a realidade social, cultural e econômica do local onde está inserida. Desse modo, o projeto deve servir para atender às especificidades de cada escola e deve ser flexível, para atender às demandas de aprendizado específicas de cada aluno.


Minha instituição precisa ter um projeto político e pedagógico?

Toda instituição de ensino no Brasil precisa ter um PPP. Essa obrigatoriedade foi definida pela “Lei de Diretrizes e Bases”, de 1996. Antes mesmo da promulgação dessa lei já se discutia a necessidade de estabelecer uma gestão democrática da educação, para garantir que ela sirva à formação de cidadãos conscientes e autônomos.Assim, a ideia do projeto pedagógico foi incluída na constituição de 1988 e regulamentada alguns anos depois.

A ideia da obrigatoriedade deste documento é garantir a todos os integrantes da comunidade escolar a possibilidade de contribuir no processo educacional.
No futuro, a criação desses documentos e dos currículos de cada escola será orientada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que ainda não está em vigor.


Quem deve elaborar o PPP?

O projeto político pedagógico deve ser elaborado de maneira colaborativa.Assim, cabe a cada escola decidir o modo mais eficiente de incluir toda a comunidade no processo de criação do documento.

Há instituições que optam pela formação de um conselho escolar que delibera sobre o PPP. Outras, entretanto, optam pela realização de plenárias.
Não há uma fórmula exata: apenas é preciso dar voz a todos quando da elaboração do projeto.

Ainda assim, a organização desse trabalho cabe ao diretor escolar, que precisa se preocupar em garantir que tudo ocorra de maneira democrática e eficiente. Além disso, cabe a ele dar forma à versão final do documento, redigi-la e divulgá-la depois.


O que deve conter um projeto político e pedagógico

Um PPP redigido adequadamente deve conter uma visão geral sobre a escola, especificando quais são as particularidades daquela instituição e o que ela pretende ser para seus alunos.

Além disso, o projeto político pedagógico deve explicar como se pretende desenvolver o ensino, além de propor ações objetivas para melhorar a instituição.

Um documento completo deve conter:

Identificação da escola

O documento deve começar, obviamente, identificando a escola ao qual se refere. O cabeçalho deve conter, então, o nome da escola, sua entidade mantenedora e sua localização, bem como os números de CNPJ e registro civil, por exemplo.

Também devem constar o nome do diretor, do coordenador pedagógico e outros membros da equipe responsável.

Missão

Aqui deve-se explicar quais são os princípios da instituição de ensino: o que acredita-se ser correto para educação e como é o aluno que se pretende formar. Vale citar a história da instituição, pois assim é possível criar uma referência para o trabalho que está sendo realizado.

Em linhas gerais, a escola aqui deve mostrar que pretende formar cidadãos conscientes e capacitados para atuar na realidade em que estão inseridos.

Contexto das famílias dos estudantes

É preciso criar um panorama do público atendido pela escola, pois assim é possível orientar adequadamente os trabalhos que serão desenvolvidos. Para isso, os responsáveis pela elaboração do PPP devem levantar informações sobre os alunos através das fichas de matrícula ou através da realização de pesquisas.

Também devem ser acrescentadas as estatísticas socioeconômicas sobre a comunidade onde fica a escola. Esse tipo de informação costuma ser disponibilizada por órgãos públicos, secretarias e prefeituras, por exemplo. Nesse trecho cabe também definir a participação que se espera dessas famílias no processo educacional.

Dados sobre a aprendizagem

Além de um panorama socioeconômico da comunidade escolar, também é necessário explicar como está o ensino na escola. Para isso, devem ser citados dados internos, como número de alunos, taxas de reprovação e médias de notas, por exemplo.

Esses dados também podem ser comparados com estatísticas mais abrangentes, municipais ou regionais, para avaliar o desempenho da escola em comparação a outras no mesmo contexto.

Recursos disponíveis

Nesta seção deve-se descrever os recursos com que a escola conta. Entra aqui uma descrição de toda a estrutura física da instituição, do quadro de funcionários e dos recursos tecnológicos disponíveis, por exemplo.

A clareza nesse trecho é importante para que se tenha noção das potencialidades e limitações da escola, pois só assim é possível sugerir propostas realistas e viáveis.

Diretrizes pedagógicas

Esta é a parte onde deve ser estabelecido o conteúdo e o método de ensino. Nesse trecho, é possível adequar os conteúdos de acordo com a cultura local, além de determinar o uso de tecnologias na educação, por exemplo.

É fundamental nesse processo a participação dos professores de cada disciplina, pois eles possuem conhecimentos específicos que podem ser de grande valia. Esse é um dos trechos mais importantes do projeto político pedagógico: é aqui que a escola exerce sua autonomia para elaborar o currículo.

Plano de ação

Todas as propostas de um projeto político pedagógico devem culminar em um plano de ação. Ou seja: o PPP além de definir estratégias deve definir como implantá-las. Assim, esse trecho deve estabelecer atitudes objetivas a serem tomadas.

É importante que o texto não fique apenas no campo teórico. Vale descrever prazos, profissionais encarregados e recursos necessários. A partir de metas mensuráveis e realistas definidas aqui, é possível fazer um acompanhamento do PPP ao longo do ano.


Como elaborar o PPP da minha escola, então?

Em um primeiro momento, pode parecer difícil reunir tantas informações e deliberações necessárias para a criação de um projeto político pedagógico. Por isso, sugerimos que você pense a elaboração do documento na sua escola através de três etapas:

1ª fase | Diagnóstico

Para chegar a boas propostas é preciso conhecer muito bem a realidade em que uma instituição está inserida. Assim, a elaboração do PPP deve começar por um diagnóstico: devem ser levantadas todas as informações, números e estatísticas relativas àquela escola.

A equipe responsável pelo projeto pode começar, por exemplo, contabilizando as informações das fichas dos alunos, ou pesquisando estatísticas oficiais.

2ª Fase | Que identidade a escola quer construir?

As informações obtidas no diagnóstico devem, então, ser apresentadas à comunidade escolar para que se abra o debate. A partir desse momento, é preciso definir de maneira ampla quais são as estratégias da escola: Como ela pretende superar seus desafios? Como ela pretende formar seus estudantes e transformar o contexto em que se insere?

O debate precisa ser aberto e honesto, as contribuições de todos devem ser registradas para que se chegue a um consenso.

3ª fase | Como executar as ações definidas pelo coletivo?

Depois de deliberar sobre questões amplas, é preciso debater com os profissionais de cada área as melhores maneiras específicas de se atingir os objetivos desejados. Essa é a hora de elaborar propostas objetivas, definir currículos das disciplinas e sugerir metas concretas.

É a partir dessas determinações que deve ser feito o acompanhamento periódico posteriormente.


E depois, o que deve ser feito com o projeto político e pedagógico?

Depois de pronto, o PPP deve ser disponibilizado para toda a comunidade escolar. É válido imprimi-lo e distribuí-lo, ou deixá-lo em fichário acessível a qualquer pessoa, por exemplo.

É preciso que todos tomem conhecimento do conteúdo do documento: só assim é possível que a comunidade se mantenha engajada com as propostas do projeto político-pedagógico.
Além disso, é necessário um acompanhamento permanente dos trabalhos realizados na escola, para ver se eles estão de acordo com o projeto elaborado e cumprindo as metas propostas. Essa avaliação constante deve ser feita nas reuniões pedagógicas, onde a equipe docente e os gestores discutem o andamento das atividades escolares. Também não há uma fórmula para a realização dessa reunião: o importante é que ela se atenha ao cumprimento do que está proposto no PPP.

Clique e acesse: Guia Roteiro do Planejamento Político e Pedagógico

Elaborar o PPP é o primeiro passo. O próximo passo é planejar muito bem o ano letivo para alcançar as metas estabelecidas. Confira um artigo com dicas de como colocar o PPP em prática!

CRÉDITOS: WPensar

sábado, 11 de janeiro de 2020

ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO DA SEMANA PEDAGÓGICA - Orientações para Secretarias de Educação

Veja orientações de como as secretarias de Educação podem organizar suas reuniões para iniciar o ano letivo

Para que o ano letivo seja o melhor possível, um planejamento que envolve equipe técnica, gestores escolares e professores é essencial. A Semana Pedagógica ou Jornada de Planejamento, como são chamados os dias de reunião com os profissionais da educação que ocorrem antes do início das aulas, tem um grande valor sobre a qualidade do atendimento oferecido aos estudantes.
Nesta reportagem, você encontra orientações indicadas pelos professores Luiz Miguel Martins Garcia, Dirigente Municipal de Educação de Sud Mennucci (SP) e presidente da Undime São Paulo, e Vilmar Lugão de Britto, Dirigente Municipal de Educação de Jerônimo Monteiro (ES), presidente da Undime Espírito Santo e da Undime Região Sudeste.
Abaixo, disponibilizamos novos dados importantes, já considerando o contexto educacional de 2019. Esperamos que gostem e que seja útil!

BNCC, BNCC, BNCC, BNCC, BNCC e BNCCO assunto do momento é, sem dúvida, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os municípios acabaram de criar ou revisar seus currículos (criados recentemente nos estados e, em alguns casos, adaptados para suas realidades) que indicam o que deve ser trabalhado, tomando como referência a BNCC. Mas resta um grande desafio: fazer com que as orientações indicadas nos documentos estejam refletidas nos Projetos Políticos-Pedagógicos (PPP) e alcancem os planos de aula dos professores.
Por isso, apresente o planejamento de 2019 que a secretaria criou relacionado a esse assunto e indique já na Semana Pedagógica tempo suficiente para formação dos educadores. No vídeo abaixo, elaborado pelo Conviva, você vê o passo a passo necessário para a construção do PPP, com o papel da secretaria e das escolas:

No vídeo abaixo, Marcelo Ferreira da Costa comenta, em pouco mais de 1 minuto, sobre a importância desse momento formativo e a necessidade das adequações realizadas com de acordo com a Base Nacional Comum Curricular.



Atenção para as avaliaçõesO Ministério da Educação divulgou os documentos de referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica, o Saeb, cujos resultados compõem o próximo IDEB. Em 2019, estão previstas no calendário as avaliações para o 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, além da 3ª e 4ª séries do Ensino Médio. Trate sobre o assunto na Semana Pedagógica: é fundamental que sua rede tenha clareza sobre a estrutura das avaliações para orientar o trabalho com os estudantes.
No vídeo abaixo, veja uma reflexão sobre o uso dos resultados das avaliações:

Momentos coletivos e em pequenos gruposInclua na programação momentos coletivos para informes e discussões, mas também situações em que os participantes se dividam em grupos conforme a etapa de ensino em que trabalham (educação infantil e ensino fundamental), a ocupação que têm (gestores escolares e professores) ou a dedicação para mesmas áreas do conhecimento (língua portuguesa, matemática, educação física, etc). Organize o horário de trabalho para cada um, os espaços que ocuparão para realizar as discussões e as temáticas abordadas: assim será possível potencializar a troca de experiências entre os pares e abordar questões específicas dos profissionais. Esse formato pode ser adotado ao longo do ano, em outras situações formativas, conforme você assista no vídeo abaixo:

Alinhamento dos calendáriosO Calendário Escolar da sua rede já está aprovado pelo Conselho Municipal ou Estadual de Educação e prevê o cumprimento de dias e horas letivos, como indicado na lei? Diversas outras providências, como ligadas à alimentação, ao transporte e às comemorações de cada escola dependem dessas definições. Essas datas também são referência para a organização da Agenda da secretaria ao longo do ano.
Na Semana Pedagógica, apresente as datas importantes para a equipe de educadores e indique que as escolas usem essa referência e façam adaptações em seus calendários e agendas conforme as datas afixadas.
Discuta sobre o PMERetome o Plano Municipal de Educação (PME) elaborado em 2015 para compartilhar com os educadores seu Monitoramento e Avaliação. Indique o que já foi realizado e quais as perspectivas para o ano.
Atualize os dados no Conviva – e organize os acessos dos Gestores EscolaresManter as informações cadastrais da equipe técnica e do Dirigente Municipal de Educação (DME) em dia no Conviva é essencial para o recebimento de informações corretas e para a permissão de acesso na plataforma. Esses dados são modificados por você e seus colegas sempre que necessário na área Minha Equipe, e é o pontapé para que os profissionais responsáveis por cada setor registrem os dados nas ferramentas correspondentes, impactando o trabalho ao longo dos próximos meses!
A Semana Pedagógica também é o momento da inclusão de novas pessoas na plataforma Conviva. Recentemente, ficou liberado o acesso para uma pessoa por escola, conforme você lê nesta notícia.
Pensando na importância de escolas e secretarias conhecerem os papéis e atribuições de cada instituição, e como uma pode apoiar a outra para promover a garantia da aprendizagem dos estudantes, criamos uma nova área de conteúdos no Conviva, que se chama Relacionamento entre SME e Escolas.
Fale sobre a preparação das escolasAproveite a reunião com os educadores para verificar quais serão as ações para acolhida dos alunos: as escolas estão limpas e enfeitadas para gerar bem-estar aos pequenos e aos jovens? De que forma as boas experiências podem ser trocadas entre os presentes? Preste atenção: esse assunto é contagiante, então fique atento para que ele não domine a pauta e tire espaço de outros temas.

Restrinja as palestras motivacionaisÉ importante que a equipe de educadores note que é bem-vinda, esteja feliz e receba por parte da prefeitura um incentivo para o trabalho no ano. Por isso, muitas secretarias investem em palestras motivacionais, que mudam a rotina e procuram envolver as pessoas. Porém, assim como no item anterior, não deixe que este tema consuma tantos recursos (financeiros ou humanos) da secretaria e nem excessivo tempo da Semana Pedagógica. Outros assuntos têm grande importância!
Se possível, convide o prefeito (ou prefeita) ou seu representante, ou ainda profissionais de outras secretarias para conversar com a equipe sobre temas de interesse do grupo. Outra opção é promover uma apresentação cultural de grupos da cidade ou das escolas, valorizando as manifestações locais.
Relembre sobre o direito de aprendizagemNas suas falas e no momento de eleger quais os temas abordados durante esses dias de planejamento, veja se a importância e o direito de as crianças aprenderem está contemplada. O trabalho dos profissionais precisa ser sempre direcionado para este foco.

*Este texto foi publicado originalmente na plataforma Conviva Educação e adaptado para o site de Gestão Escolar
CRÉDITOS: Gestão Escolar