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Atendimento Educacional Especializado: o que é, para quem é e como deve ser feito
É uma parceria entre profissional especializado e educador para checar se existem barreiras para a aprendizagem
Você já se perguntou quem é o público-alvo do Atendimento Educacional Especializado (AEE)? Não são apenas as crianças com deficiências e transtorno do espectro autista, são também as crianças com altas habilidades e superdotação.
Nenhuma criança ou jovem com deficiência deve estar fora da escola. Já matriculado, o estudante precisa se desenvolver em sala de aula e saber que, se necessário, pode contar com o apoio do AEE, que é um serviço de apoio à sala de aula comum.
“Não é um reforço e nem uma sala em separado. O AEE é um serviço desenvolvido por um profissional especializado que, em parceria com o educador da turma, verifica as barreiras para a aprendizagem e escolhe ambientes e formas de trabalho adequadas para cada estudante”, explica Liliane Garcez, Gerente de Projetos do Instituto Rodrigo Mendes
, idealizador do curso a distância Portas Abertas para Inclusão e do Portal DIVERSA, plataforma colaborativa de práticas em Educação inclusiva.
Em uma série de vídeos, Liliane Garcez explica mais detalhes sobre o que é o AEE e qual o público-alvo da Educação especial. Você poderá entender como organizar sua rede e estruturar as salas de recursos multifuncionais. Além disso, os vídeos convidam a fazer uma reflexão sobre a mudança de cultura dos profissionais, que possibilita um modelo de Educação inclusiva – e não apenas de integração – para que o direito à Educação de todos seja cumprido.
O que caracteriza o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e quais estudantes devem ser atendidos?
O AEE foi criado para atender o público-alvo da Educação especial, que são as crianças com deficiências, transtorno do espectro autista, altas habilidades e superdotação. Ele é um serviço de apoio à sala de aula comum, para que se ofereça meios e modos que efetive o real aprendizado dos estudantes.
Qual a formação profissional esperada para os profissionais do AEE e como deve ser organizada sua formação continuada?
É importante que os profissionais tenham especialização em Educação inclusiva, o que é ainda mais completo do que as formações especializadas em determinadas deficiências, como auditiva ou visual.
Como deve ser realizada a troca de informações entre os professores de sala de aula e profissional do AEE? Os estudantes com deficiência devem frequentar uma sala de recursos multifuncionais e isso precisa ocorrer no contraturno das aulas regulares durante todo o ano?
O AEE pode ser realizado em uma sala de recursos multifuncionais (SRM), mas não apenas nessa sala. O professor do AEE trabalha em parceria com o educador de sala de aula comum, quando esse profissional achar necessário e complementar ao trabalho realizado com os demais alunos. “É o profissional da sala de aula comum que vai verificar quais barreiras ocorrem para a aprendizagem e como o profissional especializado pode colaborar para o trabalho na sala, na biblioteca, no pátio ou sala de computação”, diz Liliane.
Como o AEE pode ser organizado na rede e dentro da escola, contemplado no Projeto Político Pedagógico (PPP)? Qual o papel da coordenação e gestão escolar no planejamento do trabalho do profissional do AEE?
O AEE ocorre em períodos específicos por semana, no contraturno. Em outros momentos, o profissional também deve realizar um diálogo constante com professores e estudantes. Esse trabalho deve estar previsto no PPP de cada escola e organizado pelo conjunto de profissionais: gestores escolares, secretaria de Educação e educadores.
Quais os ganhos da turma que convive com as crianças com deficiência?
As mudanças que a Educação inclusiva pode proporcionar são benéficas para todos os estudantes e educadores.
ASSISTA AOS VÍDEO NO LINK ABAIXO:
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