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terça-feira, 8 de outubro de 2019

8 SUPERDICAS PARA INCENTIVAR E ENGAJAR OS ALUNOS NA ESCOLA

Há poucos dias, publicamos uma matéria sobre como o engajamento é importante quando se pensa a educação como espaço e momento de aprendizagem. Com o propósito de auxiliar instituições de ensino e professores, Diário Escola apresenta 8 superdicas para engajar alunos na escola e em sala de aula.

Não confunda Engajar com Motivar

Antes das 8 superdicas para engajar alunos na escola, vamos esclarecer uma confusão comum: a diferença entre engajar (pessoal) e motivar (coletivo).
De fato, a motivação vem de dentro. É particular e individual. É o que anima cada estudante a buscar mais conhecimento e estudar cada vez mais.
Portanto, o engajamento envolve coletividade. De tal forma que ele alinha os interesses de alunos e professores na busca de soluções e caminhos que os levem, juntos, ao objetivo comum, que são o ensino e a aprendizagem.
Depois de compreendida essa fundamental diferença, vamos ao que interessa, as dicas para incentivar e engajar o corpo docente.

8 superdicas para engajar alunos na escola


1. Novas metodologias

O mundo muda a passos largos e constantemente. Assim sendo, a Educação precisa refletir essa realidade, e alterar a rotina em sala de aula é sempre uma boa pedida.
Isto é, vídeos, palestras, apresentações, experimentos, debates, games e a utilização de novas tecnologias são ótimos exemplos e sugestões do que pode e deve ser utilizado.
Em síntese, inovar e interagir são formas garantidas de ganhar a atenção, conseguir a participação e evoluir para a colaboração dos estudantes.

2. Conhecimento cotidiano

Para exemplificar, use e abuse da vida real, leve os alunos em uma instigante viagem entre a teoria e a prática. Por exemplo, trabalhe os conteúdos da disciplina como se fosse uma grande experiência.
Sem dúvida, aliar a teoria com a prática é meio caminho andado para conquistar a atenção dessa geração que está nas escolas. Igualmente, qualidade e relevância dos conteúdos associados à dinâmicas e processos modernos de aprendizagem completam a viagem.

3. Alunos protagonistas

Como resultado da mudança da rotina em aula os professores terão alunos mais participativos e colaborativos. Os empodere!
Ao mesmo tempo, esse é o momento da empatia, de escutar o que eles têm a dizer sobre a disciplina, sobre as metodologias e sobre como tornar melhores e mais produtivas as aulas. Fomente essa postura discente. Em seguida, expandir essa atitude e comportamento para mais aspectos da vida escolar, extrapolar a sala de aula e ampliar para toda a escola é o próximo passo.
Os instigue a evoluir da participação, passando pela colaboração até a cooperação. Enfim, os estimule ao protagonismo na comunidade escolar.

4. O poder da cooperação

Em quarto lugar, faça com que os alunos trabalhem juntos, em equipes. Estabeleça, de forma clara, objetivos comuns e bem definidos, de curto e médio prazo. E, garanta que cada um assuma e cumpra com sua parte e responsabilidade no grupo.
Assim, estudantes que passam por processos pedagógicos e aprendizagem em cooperação tendem a apresentar melhores resultados. A colaboração mútua leva à melhor compreensão do conteúdo, ao aumento das habilidades sociais, de comunicação e criativas. Além de fomentar os pensamentos crítico e analítico. O que resultará em educandos mais confiantes e melhor preparados.

5. Autonomia estudantil

Logo depois, em um crescendo, agora, os mantenha em posição de destaque. Os questione, os leve a refletir, não mais apenas sobre ambiente da sala de aula, mas ao contexto da escola e da Educação. Antigos desafios podem ter novas soluções.
Além disso, dê o espaço e as condições para que os educandos pensem e realizem com maior autonomia.
De novo, as novas tecnologias são bem-vindas e podem auxiliar enormemente nesse processo. O mundo moderno e a comunicação digital são espaços e meios que os jovens têm domínio e avaliam como muito relevantes. Aproveite essa condição e possibilidades que auxiliam no pleno desenvolvimento dos estudantes e na à construção de conhecimentos que os levarão à autonomia intelectual.

6. Avaliação diferencial

Junto com a turma, estabeleça novos parâmetros e sistemas de avaliação. Acima de tudo, demonstre que os jovens não são apenas números nas chamadas. Não só aplique testes e provas, mas também os avalie individualmente, em acordo com a evolução de cada um.
Ao mesmo tempo, os faça participantes ativos e responsáveis dessa avaliação. Logo depois, solicite uma autoavaliação sobre a participação em sala de aula e em projetos. Também, sobre o desenvolvimento das habilidades e no sucesso ao atingir objetivos preestabelecidos.

7. Tecnologias relevantes

Foi-se o tempo em que as tecnologias dispersavam a atenção em sala de aula e geravam muita dor de cabeça para a escola, professores, pais e alunos.
Ao contrário, se bem utilizadas, as novas tecnologias trazem muitos benefícios e possibilidades mil em sala de aula. Inegavelmente, quando operadas e/ou acessadas por meio de uma infinidade de gadgets (termo definido pelo dicionário Oxford como “pequeno dispositivo ou ferramenta mecânica ou eletrônica, especialmente engenhosa ou nova”), elas mantêm o interesse, aguçam a criatividade e contribuem para melhores resultados nos processos de aprendizagem e de ensino.

8. Sala de Aula Invertida

Finalmente, com a tecnologia como aliada e com os alunos já engajados, fica facilitada a prática pedagógica da Sala de Aula Invertida. Afinal, o conceito e princípio metodológico da Sala de Aula Invertida pretendem, justamente, a inversão do propósito do espaço escolar compartilhado por alunos e professores. Porque a ideia são aulas menos expositivas e mais participativas, colaborativas e produtivas.
Por fim, os alunos já devem chegar de casa com o conhecimento do conteúdo curricular. Em seguida, em sala de aula, devem expor e compartilhar esses conhecimentos com os demais colegas e com os professores. Como resultado, a inversão: a aula acontece em casa e o tema de casa é feito em aula. Dessa maneira, os educandos deixam a tradicional postura passiva das aulas expositivas e ganham protagonismo e responsabilidade em seu desenvolvimento educacional.
Aos professores, nesse modelo, cabe adicionar o papel de mediador. Então, com a dinâmica invertida, a gestão escolar precisa lembrar que também será exigida, ao propiciar a capacitação adequada aos seus mestres, para que possam dar conta do recado.
CRÉDITOS: DIÁRIO ESCOLA