Para fazer uma boa gestão de equipes, todo líder precisa procurar aprimorar certas habilidades que envolvem inteligência emocional. Nesse artigo, resumimos em cinco as competências que você tem de desenvolver (e demonstrar, não esqueça) para ser um gestor modelo. São elas:
1. Autoconsciência
Você diria que tem capacidade de reconhecer e entender como está o seu humor hoje? Sem medo de assumir, você reconhece seus pontos fracos e, sem arrogância, seus pontos fortes? Faça uma reflexão. Como seu estado de espírito pode afetar os outros? Líderes autoconscientes são figuras extremamente interessantes. Primeiro, porque confiam em si mesmos, mas sabem fazer uma autocrítica realista, construtiva. E, segundo, porque têm um senso de humor apurado, no sentido de que sabem zombar de si mesmos sem se sentirem rebaixados. São, em suma, pessoas que inspiram no time a autonomia, o desejo de ser alguém forte.
2. Autocontrole
Sabe esses impulsos de ansiedade, medo, às vezes raiva, que estorvam a cabeça da gente? Pois é. Assim como os colaboradores, líderes são frequentemente passam pelo mesmo problema, muitas vezes em escala ainda maior. Mas, para ser um bom gestor, é preciso redirecionar essas ondas de pessimismo e autossabotagem. É por isso que a gestão de equipes está tão ligada a pensar bem antes de agir. É assim que você saberá lidar tranquilamente com as diferenças entre as pessoas e, com certa serenidade, driblar os obstáculos do percurso. E é assim, também, que você será lembrado como referência de confiança e equilíbrio emocional.
Ter inteligência emocional é crucial não apenas para administrar as próprias emoções, como também as das pessoas ao seu redor. Segundo o autor e jornalista científico Daniel Goleman, “não importa o que os líderes pretendam fazer – seja criar uma estratégia ou mobilizar equipes para a ação -, seu sucesso depende de COMO eles o fazem. Mesmo que façam tudo da maneira certa, se os líderes falharem na tarefa primordial de conduzir as emoções na direção correta, nada do que fizerem funcionará tão bem quanto poderia ou deveria”.
Em outras palavras, os líderes devem canalizar a motivação da equipe para o cumprimento dos objetivos. Como a motivação é uma qualidade emocional, eles precisam tentar conhecer melhor e manejar as expectativas e sentimentos dos colaboradores a fim de garantir que todos permaneçam comprometidos.
3. Motivação
Esta é uma das habilidades mais críticas, porque é o resumo do que o gestor representa: paixão pelo trabalho, vontade de estar ali. Enfim, razões que extrapolam o salário no fim do mês e o status na roda de amigos. O gestor é um otimista, mesmo diante dos erros e é isso que encoraja. Otimista, mas sensato, é claro. Importante lembrar que você será o símbolo do compromisso com a organização – para não dizer organismo, já que são pessoas que a compõem. E o compromisso da equipe começa quando ela se sente inspirada a perseguir objetivos em nome do coletivo, e não da glória particular.
4. Empatia
Empatia significa entender e se relacionar com os sentimentos dos outros e pode ser traduzida pelo eterno bordão: “Coloque-se no lugar do outro”. Quando o líder da equipe entende as emoções que as outras pessoas podem sentir – o que envolve um autoconhecimento profundo –, dá um generoso passo rumo ao respeito da organização. Além disso, lembre-se de que você será responsável por recrutar e reter talentos na empresa e, como já disse: sem sensibilidade para conciliar diferentes culturas de colaboradores e também de clientes, nada feito.
Essa é uma habilidade tão importante que, neste artigo, a consultoria Development Dimensions International chega a ponto de classificar a empatia como a maior habilidade de liderança individual necessária hoje em dia. Afinal, líderes que têm essa capacidade muito bem desenvolvida formam equipes mais leais e engajadas. Por outro lado, a falta de confiança e de apreciação dos superiores geralmente é a principal razão pela qual as empresas não conseguem fazer a retenção de talentos – os melhores colaboradores abandonam o barco quando não são reconhecidos pelo seu trabalho.
5. Vínculos
Finalmente, chegamos ao último dos conselhos: crie vínculos com as pessoas encontrando pontos em comum entre você e seus colaboradores. Mas nada de forçar a barra – seja honesto quanto aos seus valores e você já será convincente. E instigue também os outros a se conhecerem melhor dentro da equipe. E, pense bem, se fosse tão difícil encontrar pontos em comum entre as pessoas, elas não teriam procurado trabalhar na mesma empresa.
Listamos abaixo algumas práticas que você, como gestor(a), pode adotar para criar vínculos dentro da sua equipe e, também, entre equipes:
- Dedique-se a conhecer e analisar as habilidades e as necessidades dos colaboradores;
- Passe conhecimento pra frente treinando os membros da sua equipe;
- Se você ou algum membro do seu time está com alguma dificuldade que você não sabe como resolver, procure dentro da sua empresa quem é o profissional mais habilitado para ajudar,
- Forneça feedbacks personalizados e estimule as pessoas de sua equipe a dizerem o que elas pensam sobre seu trabalho também.
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E se deseja se aprofundar ainda mais a respeito de gestão de equipes, não deixe de conferir este vídeo:
3 dicas rápidas de gestão de equipes
- Valorize a aprendizagem e a criatividadeCrie oportunidades para os membros da equipe experimentaram novas ideias e perspectivas, por exemplo, oferecendo treinamento e palestras.
- Não tenha medo de errarCultive a cultura do erro amigo na empresa, para que a equipe se sinta confiante compartilhando suas ideias brutas, como insights de um projeto .
- Experimente novas ideiasCogite separar uma reserva modesta do orçamento para experimentar as boas ideias novas.
Aprimore suas habilidades de gestão de equipes
A gente sabe que no dia-a-dia corrido de uma empresa muitas vezes não há tempo o bastante para que você se dedique a aprimorar essas habilidades. Afinal, são competências que não se desenvolvem do dia para a noite. Por isso, se você precisa de mais tempo para se conhecer melhor e ficar com a equipe sem toda aquela pressão e urgência, você pode adotar um software de gestão do trabalho como o Runrun.it.
CRÉDITOS: Runrun.it