Digital quer dizer existência imaterial das imagens, sons, textos que
podem ser entendidos como palco de possibilidades. E assim por não terem
materialidade fixa, podem ser manuseados imensamente de acordo com as
decisões dos usuários, que lidam com os periféricos de intercâmbio, como
o mouse, a tela, o teclado, etc. O aluno da chamada "geração digital",
aquela que se transporta da tela da televisão para a do computador, faz
com que o professor da sociedade da informação (na sala de aula
presencial e a distância) se conscientize de que está diante de um novo
público.
O professor da geração digital tem que ter noção que o livro de papel
não pode e nem deve ser abolido e nem substituído, mas no ambiente
pedagógico deve articular a leitura com o hipertexto (grande divisor de
águas entre a comunicação massiva e a interativa, que democratiza a
afinidade do usuário com a informação provocando uma atmosfera
conversacional ).
A necessidade da interatividade diz respeito ao acontecimento da
sociedade da informação e manifesta-se nos campos sociais,
mercadológicos e tecnológicos. Na escola com a interatividade, o aluno
não pode mais ser passivo, olhando, ouvindo ou apenas copiando, mas
interagindo, o educando inventa, transforma, constrói, acrescenta,
tornando-se co-autor da situação. A interatividade diz respeito ao
intercâmbio entre o usuário e as tecnologias digitais ou analógicas e às
relações presenciais e virtuais entre os indivíduos humanos. O
professor deve indicar a rota do conhecimento, transformar-se em
problematizador de situações, fomentador de interrogações,
disponibilizador de diversos dados em redes de conexões, mediador de
grupos de trabalho. O colóquio e o conhecimento se estabelecem entre
alunos e professor como co-autoria e não no trabalho individual. O
professor deve mudar sua postura de contador de histórias e diante do
mundo digital mudar o caminho propondo um enredo comunicacional e
dialógico.
Para haver democratização da sociedade do século XXI, a grande maioria
da população deverá ter acesso às tecnologias de informação, em
disposição real de as utilizar, para que não se transformem em fator de
exclusão social. A nova proposta pedagógica sustentada pela
interatividade supõe participação, cooperação, bidirecionalidade e
pluralidade de conexões entre conhecimento, informação e atores
participativos. Mesmo porque a sociedade da informação se relaciona com o
computador no sentido centralizador, pois atualmente tudo passa por
ele, se descentralizando no hipertexto. Devemos tomar conhecimento que
já se fala em “setor quaternário”, com a intensificação dos serviços
advindos da telemática, que inclui desde as televisões aos cartões de
crédito, dos satélites às fibras óticas. (Balsemão).
Ref: Marco Silva , Sala de Aula Interativa.
Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
FONTE:
Brasil Escola
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