Atualmente nos deparamos com um cenário de constantes mudanças que
afeta e muda nossos hábitos, nosso modo de trabalhar, de aprender e ensinar, de
nos comunicar e relacionar com as pessoas, sem esquecer que tudo isso nos leva a
desafios e que nos impõe uma nova maneira e necessidade relacionada à utilização
das tecnologias de informação e comunicação.
Portanto, é preciso refletir de que forma podemos usar essas tecnologias em
nossas aulas, e que estas sejam usadas de forma a levar o aluno a ser o construtor
de seu próprio conhecimento e que o professor seja o mediador dessas novas
tecnologias, pois, as mesmas dão possibilidades de mudança em nossa vida
pessoal e profissional.
Trabalhar em uma escola virtualizada é, sem dúvida, um avanço muito grande
para a escola e a comunidade escolar, porém, essa virtualização tem que ser bem
trabalhada com professores e alunos a fim de promover a conscientização digital de
maneira a formar um cidadão crítico e ético, que saiba lidar com as armadilhas do
mundo virtual, como: pesquisar se preocupando em colocar o autor da pesquisa, se
preocupando com seus dados e não divulgando de qualquer forma e em qualquer
site, e outros.
Uma escola virtualizada seria acompanhar o mundo digital de forma a
promover a inclusão digital através de projetos e oficinas, que tenha as tecnologias
de informação e comunicação como ferramentas pedagógicas com metodologias
diferenciadas e significativas para o aluno e conteúdos, que venham por meio de
informações, notícias, socialização, aulas on-line, pesquisas, publicações, através
da interatividade e colaboração com seu professor, no envio de e-mails, pesquisas
na internet, vídeos, e outros. Porém, é importante que estejamos cientes das
possibilidades e dos perigos das novas tecnologias de informação e comunicação e
possamos orientar nossos alunos para que sejam cidadãos críticos e éticos.
Portanto, fazer uso de metodologias diferenciadas utilizando as tecnologias é
muito interessante para o currículo escolar, porém, é importante que a escola se
organize e promova discussão para se planejar quanto ao uso das convergências
midiáticas, de forma que todos os que fazem parte da instituição conheçam a
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utilização dessas tecnologias de forma correta e possam ter segurança na hora de
utilizá-la. Portanto, é importante o debate coletivo sobre o assunto.
Para Costa apud Almeida e Prado (2008, p.183):
A integração entre currículo e tecnologias potencializa mudanças na
aprendizagem, no ensino e na gestão da sala de aula. Porém, essas
mudanças se concretizam quando compreendemos a concepção de
currículo que almejamos desenvolver, identificamos as características
intrínsecas das tecnologias que devem ser exploradas em atividades
pedagógicas com intenções e objetivos claramente especificados, bem
como entendemos que a questão determinante não é a tecnologia, mas a
forma de encarar essa mesma tecnologia.
Com relação aos alunos, acredita-se na participação deles, mas é necessário
que os mesmos sejam orientados quanto ao uso das convergências tecnológicas e
deve ser feito dentro da própria escola, com o apoio do Lied e o professor da
disciplina e, juntos, possam planejar ou fazer parcerias e assim desenvolverem
projetos e trabalhar a integração das mídias e tecnologias ou o próprio Lied oferecer
oficinas aos professores e alunos, quanto ao uso das mídias e tecnologias na
educação, os alunos participam, gostam e ficam a vontade, mas precisam de
orientações quanto ao uso em trabalho escolar.
A escola só terá uma educação inovadora e significativa no uso das
convergências midiáticas quando gestor, professor e aluno buscarem trabalhar em
conjunto, do contrário, será apenas um ensaio.
(PARTE DO ARTIGO)
(PARTE DO ARTIGO)
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