sábado, 6 de janeiro de 2018

O COORDENADOR PEDAGÓGICO

Coordenação pedagógica é um cargo da área da educação que tem como objetivo melhorar as práticas dos professores na formação continuada da escola. No Brasil,na década de 1920 que surgiu a função de coordenador pedagógico. Tal função surgiu com a proposta de equilibrar, hierarquizar propostas e competências pedagógicas.
Um coordenador pedagógico precisa saber das necessidades de sua equipe de trabalho, analisando o planejamento das atividades, as produções dos alunos à partir das aulas dadas pela sua equipe de professores e os resultados das turmas. Para isso o coordenador pedagógico pode observar as aulas acontecendo em salas ou as ações dos professores (dentro e fora da sala de aula).
Dentro da comunidade escolar, o coordenador pedagógico possui uma função articuladora, transformadora, ou seja, age como um elemento mediador entre o currículo e os professores, e os outros atores da educação. O coordenador pedagógico deve ter pleno conhecimento dos professores e alunos com quem trabalha, da realidade sociocultural em que a escola se encontra e os demais aspectos das relações pedagógicas e interpessoais que se desenvolvem na sala de aula e na escola.
O coordenador pedagógico em algumas redes de ensino é também conhecido como orientador, supervisor ou, simplesmente, pedagogo. Em outras, de coordenador pedagógico, que é como um gestor escolar. São os profissionais responsáveis pela formação dos professores nas escolas e é um colaborador direto da direção.
Segundo as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), espera-se que o coordenador possua certa autonomia para organizar o trabalho pedagógico, procurando garantir no interior da escola uma gestão participativa e democrática. Porém, o que se encontra nas instituições educacionais é a dificuldade de se implantar essa gestão.
Pode-se dizer que esse sujeito tem, sobretudo, quatro funções: mediadora, articuladora, formadora e transformadora.
  • Função mediadora, no sentido de revelar/desvelar os significados das propostas curriculares permitindo que os professores elaborem seus próprios sentidos;
  • Função articuladora, a fim de criar condições para que os docentes trabalhem coletivamente as propostas curriculares;
  • Função formadora ao dar condições para o docente aprofundar na sua área;
  • Função transformadora ao se trabalhar com questionamentos, ajudando o docente ser reflexivo e crítico.
Cabe ao Coordenador pedagógico ou professor coordenador supervisionar, acompanhar, assessorar e avaliar as atividades pedagógico-curriculares. Sua atribuição prioritária é prestar assistência pedagógico-didática aos professores em suas respectivas disciplinas, no que diz respeito ao trabalho interativo com os alunos. Outra atribuição que cabe ao coordenador pedagógico é o relacionamento com os pais e a comunidade, especialmente no que se refere ao funcionamento pedagógico-curricular e didático da escola, comunicação , e interpretação da avaliação dos alunos.

10 Conteúdos Necessários à Formação do Coordenador Pedagógico


1. Identidade profissional: o coordenador precisa entender sua função na escola, a troca de experiências entre os pares é uma boa opção para isso.
2. Concepção de formação: o coordenador deve monitorar constantemente as práticas em sala de aulas, não basta somente encaminhar os professores para cursos.
3. Relações interpessoais: para ser um bom articulador e formador, o coordenador deve relacionar bem com todas as pessoas no âmbito escolar, para não parecer um fiscal aos observar aulas.
4. Liderança e condução de grupo: o coordenador tem que ter competência e liderança para conduzir os profissionais de sua equipe durante as reuniões pedagógicas e durante as atividades rotineiras na instituição.
5. Planejamento: o coordenador deve elaborar uma pauta para seus horários, reuniões, orientações aos professores e com estratégias para a melhoria de trabalho.
6. Estratégias de avaliação: o coordenador precisa saber observar os docentes em sala de aula, analisando o conhecimento que os professores possuem dos conteúdos, a forma como são ensinados e as interações com os alunos.
7. Instrumentos metodológicos: o coordenador pode guardar os planejamentos dos docentes, onde fala das necessidades do ensino que precisam ser supridas, assim como os portfólios, com relatos, fotos, produções, registro de notas a avanços que ajudam a detectar a evolução de cada turma durante o ano letivo.
8. Conhecimentos didáticos: o conhecimento do coordenador é crucial para avaliar os métodos utilizados pelos professores em sala de aula, assim como conduzi-los nos processos.
9. Tematização da prática: consiste na reflexão das teorias de uma boa prática em sala de aula, que podem ser gravadas em vídeos, para que o professor aprenda vendo modelos. Assim podem ser apresentadas gravações feitas dentro ou fora da escola.
10. Troca de experiências: o coordenador precisa saber documentar, sistematizar e compartilhar experiências, levando aos docentes, por exemplo, projetos bem sucedidos. Isso pode ser feito na escola, ou pela internet, com redes colaborativas.


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O papel do coordenador pedagógico


Função é estratégica para mediação entre as diversas instâncias educacionais

(...) coordenador pedagógico deve oferecer condições ao professor para que se aprofunde em sua área
Cada escola tem características pedagógico-sociais irredutíveis quando se trata de buscar soluções para os problemas que vive. A realidade de cada escola – não buscada por meio de inúteis e pretensiosas tentativas de “diagnóstico” – mas como é sentida e vivenciada por alunos, pais e professores, é o único ponto de partida para um real e adequado esforço de melhoria.
(...)
Como pensar em tempos-espaços iguais para o desenvolvimento de propostas curriculares, se as escolas não são iguais? Como fazê-lo, se não dá mais para pensar em escolas urbanas e rurais, pois já temos urbanas centrais e de periferia, rurais de campo e ribeirinhas, bem como variadas combinações de cada um desses tipos?
Se o instituído pelo currículo tem uma base legal – e precisa tê-la, para garantir a Educação Básica para todos, num Estado que se quer democrático, como atentar para essas tantas diferenças não só regionais, mas dentro de cada região?
Parece-nos, então, mais apropriado pensar os atores da escola singular – gestores, professores, auxiliares de apoio e alunos -, em suas relações com as questões curriculares, sem perder de vista que estas são relações de indivíduos portadores de subjetividades com um instituído que lhes é apresentado, via de regra, como objeto a ser manipulado, que a alguns agrada, a outros desagrada. Nessas relações pedagógicas intersubjetivas direção-professor, professor-professor, professor-aluno, aluno-aluno, e destes com o saber instituído pelos currículos que lhes são apresentados, aparecem os conflitos, as contradições, as perdas de referência dos elementos estruturantes de seu modus vivendi. É certo que aparecem também as aderências ao proposto e as tentativas de fazê-lo o melhor possível.
Para melhor entender essas relações, escolhemos, neste texto, o coordenador pedagógico (ou professor-coordenador ou coordenador pedagógico-educacional ou outro termo que designe esse profissional) como ator privilegiado para nossa discussão.
A escolha se deve ao fato de entendermos que ele tem, na escola, uma função articuladora, formadora e transformadora.
Portanto, é o elemento mediador entre currículo e professores. Assim, esse profissional será, em nosso modo de ver, aquele que poderá auxiliar o professor a fazer as devidas articulações curriculares, considerando suas áreas específicas de conhecimento, os alunos com quem trabalha, a realidade sociocultural em que a escola se situa e os demais aspectos das relações pedagógicas e interpessoais que se desenvolvem na sala de aula e na escola.
Esclarecemos, inicialmente, que não aceitamos o coordenador pedagógico como “tomador de conta dos professores”, nem como “testa-de- ferro” das autoridades de diferentes órgãos do sistema.
Ele tem uma função mediadora, no sentido de revelar/desvelar os significados das propostas curriculares, para que os professores elaborem seus próprios sentidos, deixando de conjugar o verbo cumprir obrigações curriculares e passando a conjugar os verbos aceitar, trabalhar, operacionalizar determinadas propostas, porque estas estão de acordo com suas crenças e compromissos sobre a escola e o aluno – e rejeitar as que lhes parecem inadequadas como proposta de trabalho para aqueles alunos, aquela escola, aquele momento histórico.
O que competiria, então, ao coordenador pedagógico?
– Como articulador, seu papel principal é oferecer condições para que os professores trabalhem coletivamente as propostas curriculares, em função de sua realidade, o que não é fácil, mas possível;
– Como formador, compete-lhe oferecer condições ao professor para que se aprofunde em sua área específica e trabalhe bem com ela;
– Como transformador, cabe-lhe o compromisso com o questionamento, ou seja, ajudar o professor a ser reflexivo e crítico em sua prática.
Como articulador, para instaurar na escola o significado do trabalho coletivo, é fundamental que o coordenador pedagógico possibilite ações de parceria, de modo que, “movidas por necessidades semelhantes, (as pessoas) se implicam no desenvolvimento de ações para atingir objetivos e metas comuns”, de modo a pôr em movimento as metas curriculares propostas, conforme descrito em nosso livro Aprendizagem do adulto professor (Edições Loyola, 2006).
O coordenador pedagógico será, então, aquele que, conhecendo essas propostas, tendo participado de sua elaboração/adaptação às necessidades e objetivos daquela escola, possibilita que “novos significados sejam atribuídos à prática educativa da escola e à prática pedagógica dos professores”, (
O coordenador pedagógico e os desafios da educação

, Edições Loyola, 2008).
Outro aspecto importante dessa articulação é a possibilidade de interdisciplinaridade, a fim de que o compromisso com a formação do aluno se traduza na não-fragmentação, na conciliação e confrontação de propostas e ações curriculares.
Visto como formador, dois aspectos devem ser destacados na função do coordenador pedagógico:
a) seu compromisso com a formação tem de representar o projeto escolar-institucional e tem de atender aos objetivos curriculares da escola;
b) o compromisso com o desenvolvimento dos professores tem de levar em conta suas relações interpessoais com os demais atores da escola, alunos, pais, comunidade, sendo estas relações entendidas em sua diversidade e multiplicidade, aceitas como se apresentam, aproveitadas como recurso para o processo formativo, como explicado em O coordenador pedagógico e questões da contemporaneidade.
Finalmente, como transformador, espera-se sua participação no coletivo da escola como aquele que permite e estimula a pergunta, a dúvida, a criatividade, a inovação. Só assim a escola se instituirá não apenas como espaço de concretização do currículo, mas também como espaço de mudanças curriculares necessárias e desejadas pelos professores, para cumprir seus objetivos educacionais.

Laurinda Ramalho de Almeida e Vera Maria Nigro de Souza Placco
FONTE:

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Coordenador pedagógico: o que fazer e o que não fazer

Veja quais atribuições o coordenador pedagógico precisa encarar como prioridade e quais ele não deve
O que fazer 

Garantir a realização semanal do horário de trabalho pedagógico coletivo 78% afirmam reunir-se periodicamente com todos os professores, porém só isso não basta. É preciso ter tempo para planejar e tornar mais produtivos esses momentos. 

Organizar encontros de docentes por área e por série Só 27% declaram reunir os professores por disciplina, para tratar de conteúdos específicos, e 31% por ano, para conversar sobre as turmas. 

Dar atendimento individual aos professores Apenas 19% discutem com cada docente da equipe e sugerem novas estratégias de ensino, após observar as práticas pedagógicas em sala de aula. 

Fornecer base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas Não mais de 31% apontam o preparo dos docentes como um dos principais problemas da coordenação pedagógica. 

Conhecer o desempenho da escola em avaliações externas 47% dos entrevistados citaram um número que está fora da escala do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), embora a maioria afirme saber o resultado da escola. Mais do que ter o número, é essencial usá-lo para guiar o planejamento em equipe.

O que não fazer
Conferir se as classes estão organizadas e limpas antes das aulas 55% dos coordenadores realizam essa tarefa e 90% a avaliam como adequada à sua função, que pode ser delegada a um funcionário de serviços gerais. 

Fiscalizar a entrada e a saída de alunos 72% dos entrevistados têm essa atividade na rotina e 91% a consideram apropriada, mas o controle deve ser responsabilidade de um funcionário treinado para a função. 

Visitar empresas do entorno para fechar parcerias54% gostariam de ter mais tempo para isso, mas o papel de relações-públicas é do diretor. 

Substituir professores que faltam 19% dos entrevistados fazem isso uma ou algumas vezes por semana. Sua função, porém, é ajudar a direção a montar, com os docentes, um banco de atividades e uma lista de substitutos para resolver esse tipo de emergência. 

Cuidar de questões administrativas, financeiras e burocracias em geral 22% acreditam que isso é seu papel, embora os especialistas garantam que a parceria com o diretor deve se restringir aos assuntos pedagógicos.
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(DESAFIOS DO COORDENADOR)

Coordenador pedagógico: tudo que você precisa saber sobre essa profissão

O coordenador pedagógico se afirma progressivamente como formador, orientador de um trabalho coletivo e como conexão entre os indivíduos, o projeto da escola e os conteúdos educativos. Leia neste texto tudo que você precisa saber sobre coordenador pedagógico.


O papel do coordenador pedagógico

O coordenador pedagógico é de extrema importância no ambiente escolar, tendo em vista que ele promove a integração dos indivíduos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo, de forma saudável, as relações interpessoais entre os envolvidos. É um profissional que atua entre a direção e os educadores. Veja nessa lista algumas atribuições do coordenador pedagógico:
» Avaliar e acompanhar o processo ensino-aprendizagem, além dos resultados de desempenho dos alunos
» Valorizar e garantir a participação ativa dos professores, garantindo um trabalho que seja integrador e produtivo.
» Organizar e escolher os materiais necessários ao processo de ensino-aprendizagem.
» Promover práticas inovadoras de ensino e incentivar a utilização de tecnologias educacionais.
» Fazer com que toda a comunicação entre estes dois públicos flua de maneira funcional;
» Averiguar se a conduta pedagógica dos docentes tem beneficiado o processo de aprendizado dos discentes;
» Formar educadores.

Os maiores desafios da coordenação pedagógica

Mesmo com tantas funções importantes, nas conversas que temos com profissionais de todo o país percebemos que os coordenadores comumente se veem em desvio de função, realizando tarefas que pouco agregam em suas responsabilidades, como a execução de eventos, por exemplo.
Veja a seguir os maiores desafios de um coordenador pedagógico e o que é possível fazer para vencê-los no dia a dia de uma instituição de ensino.

Gerenciar as dificuldades do dia a dia

O coordenador pedagógico é um profissional que muitas vezes atua como um “apagador de incêndios”. Ele resolve problemas pontuais com bastante frequência, o que o impossibilita de desenvolver e aplicar ações de longo prazo que ajudariam bastante a solucionar a raiz de todos os infortúnios vivenciados na escola. Tais profissionais precisam atentar-se à necessidade de agir preventivamente, e não reativamente, para que os níveis educacionais sejam cada vez melhores.
Outro desafio do coordenador pedagógico está na formação de equipes que o apoiem em sala de aula na resolução de situações emergenciais. É preciso desenvolver nos professores competências de gestão de conflitos para que pequenos problemas sejam resolvidos rapidamente, de forma que eles não venham a prejudicar o ambiente de aprendizado.


Ter autonomia para realizar suas funções

Os diretores precisam ver os coordenadores pedagógicos como um importante ponto de apoio na coliderança da instituição de ensino. Juntos, eles têm o papel de desenvolver o projeto pedagógico escolar e de apoiar os professores na aplicação dos parâmetros acordados para sala de aula. Mas mesmo que este trabalho seja feito em conjunto, quem se faz presente durante toda a averiguação, quem ajusta o processo e oferece a todos feedbacks é o coordenador pedagógico. Por isso, este profissional precisa ter autonomia para transitar entre os docentes e a direção, a fim de solucionar questões com agilidade, ser capaz de transmitir mensagens claras e objetivas e, o mais importante, proporcionar um ambiente de aprendizagem que seja funcional e favorável aos alunos.

Contar com o apoio da direção e dos professores para aprimorar os processos pedagógicos

Uma das funções do coordenador pedagógico é a de introduzir no ambiente escolar novas práticas que beneficiem o seu trabalho, os processos de aprendizagem e os de avaliação dos alunos. Mas, por mais que a inserção de novas metodologias e novos processos já seja entendida como necessária para aprimorar os processos de absorção de conteúdos, e para dinamizar as atividades burocráticas de todos os profissionais de uma escola, ainda assim, muitos coordenadores encontram dificuldades para receber o apoio da direção e dos docentes na implementação dessas novas práticas.
É preciso convencer o diretor a direcionar recursos para algo desconhecido até então e fazê-lo acreditar, efetivamente, na funcionalidade e nos benefícios que serão obtidos. Além disso, o coordenador precisa ser capaz de transmitir as vantagens também para quem irá utilizá-las (professores), a fim de conseguir essa crença e a consequente adesão daqueles que terão contato direto com as novas práticas.
Atualmente, é comum observarmos esse dilema na adoção de tecnologias educacionais. Os coordenadores gostam da ideia, mas precisam conseguir investimentos por parte da direção e, posteriormente, a adesão dos professores. Por isso, fizemos alguns materiais interessantes para você alinhar toda a equipe para um mesmo caminho.

Dicas para otimização de rotina

Pare e pense só por um minutinho: se fosse possível realizar um desejo instantâneo, qual seria seu pedido? Por mais que sejam muitas as vontades e possibilidades, ao menos um pedido é consenso: obter mais tempo. Isso porque, na complexidade do mundo contemporâneo e com uma demanda cada vez maior de profissionais capacitados, acaba sendo preciso se reinventar constantemente. E atrelado a isso ainda existem as inúmeras obrigações do cotidiano, tanto na esfera pessoal como no âmbito profissional.
E com tantos compromissos diários, 24 horas costumam ser insuficientes para realizar bem todas as atividades, não é mesmo? Pois foi pensando nesse dilema que resolvemos apresentar aqui algumas dicas para ajudar os coordenadores pedagógicos a otimizar o tempo. Imagine que maravilha chegar ao final do dia com as pendências devidamente solucionadas e aquela ótima sensação de dever cumprido! Tudo bem que não realizamos desejos, mas com certeza iremos ajudá-lo nessa missão. Então vamos lá?


Aposte na tecnologia

Não restam dúvidas que os recursos tecnológicos revolucionaram o sistema de ensino, certo? Na prática, porém, muitos profissionais ainda não têm a dimensão exata do quanto esses instrumentos são benéficos quando empregados adequadamente. Mas é provável que, até mesmo os mais desligados em relação às novidades desse universo, já tenham se deparado com plataformas e softwares especializados que foram responsáveis por uma melhoria significativa no âmbito acadêmico.
Nesse contexto, os aplicativos se mostram instrumentos ideais para auxiliar no processo de administração do tempo, otimizando ainda mais a rotina de trabalho do coordenador pedagógico, carreira marcada por momentos de extrema correria. Existem, por exemplo, apps com agendas que organizam as atividades de acordo com os compromissos e com as respectivas datas livres, além de sincronizar os dados com o telefone e o computador. Basta fazer uma pesquisa rápida para encontrar um recurso que seja mais compatível com suas necessidades. Perca o receio de se aventurar por esse universo!
Aplique o método Pomodoro
Tendo recebido esse nome em homenagem ao cronômetro em formato de tomate usado por seu idealizador, o italiano Francesco Cirillo, o método Pomodoro se mostra extremamente eficiente para os profissionais da coordenação pedagógica. Com a técnica, os coordenadores pedagógicos conseguirão agilizar as tarefas ao evitarem as distrações externas. Para tentar entender melhor essa técnica, confira o passo a passo a seguir:
1) Crie uma lista de tarefas a serem realizadas;
2) Programe no seu relógio um cronômetro de 25 minutos;
3) Exerça uma tarefa por vez, sem interrupções, até o tempo se esgotar;
4) Descanse seu corpo e sua mente durante aproximadamente 5 minutos;
5) Faça o mesmo processo 4 vezes, com atividades diferentes;
6) Tire um momento de relaxamento de 30 minutos;
7) Na sequência, dê continuidade ao exercício, repetindo os mesmos passos.

Tente programar sua agenda

É essencial criar o hábito de fazer uma programação, desenvolvendo planejamentos específicos e otimizando demandas do cotidiano. Assim você tem muito mais chances de efetivamente conseguir cumprir os prazos das tarefas, evitando sobrecargas ou rotinas de trabalho dobrado.
Caso não consiga montar uma agenda mental, escreva no papel mesmo seus compromissos diários para não correr o risco de perder o prazo ou de se esquecer de uma atividade importante. E registre todas essas informações em um único local, já que a desorganização é uma poderosa inimiga de quem quer otimizar seus dias.

Compartilhe a execução de tarefas

Acredite: seus colegas, amigos e familiares podem ser tão eficientes quanto você. Então dê a eles um voto de confiança ao começar a delegar tarefas que podem perfeitamente ser realizadas por outras pessoas. Seja na vida pessoal ou no âmbito profissional, solicitar ajuda na execução de atividades do dia a dia é uma ótima alternativa para aliviar o peso, amenizando consideravelmente a sobrecarga de trabalho.
De fato, a coordenação pedagógica é uma profissão repleta de desafios, que exige paciência, dedicação e, claro, tempo para lidar com as obrigações pertencentes ao cargo. É preciso, portanto, contar com ferramentas e estratégias eficientes para auxiliar na complicada tarefa de melhorar a rotina de trabalho. Então não perca tempo: coloque nossas sugestões em prática e otimize seu tempo!
FONTE:
APPPROVA
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